Wrong Love escrita por Mera Mortal


Capítulo 15
Capítulo 15 - Provas irrefutáveis:


Notas iniciais do capítulo

Hey galerinha, esse mês, exatamente dia 23 a fic faz 6 meses! Temos 6911 visualizações, acho que é isso produção. A fic está chegando ao fim. Não decidi ainda quantos capítulos faltam mas uma coisa é certa: vai ter epílogo e muita confusão até o gran finale. Então, esse capítulo não é para esclarecer nada mas quem é fã de Scooby-Doo e adora um mistério pode ir fazendo suas apostas de como será o fim de cada personagem. É isso. Espero que gostem e desculpe a demora. Agradeço também todos os reviews. Beijos com glitter do Magnus, O Magnífico.



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Capítulo 15 – Provas irrefutáveis:

Sebastian Verlac sorria para Clary. Mas não era um sorriso acolhedor, era parecido com o sorriso do Coringa: assustador e maquiavélico.

A ruiva revirou os olhos.

— Se eu estivesse não seria da sua conta, seria?

— Opa! Calma aí, pequena. – ele levantou as mãos em um falso ato de rendição.

Clary recordou quando Jace a chamava assim e estremeceu.

— Não me chame assim.

— Tudo bem, Clary. O que está fazendo aqui? Espiando os garçons?

Ela semicerrou os olhos verdes.

— E o que você está fazendo aqui? Tentando pegar alguma mocinha indefesa? – fingiu procurar atrás dele com o olhar mas Sebastian sorriu, frio.

— Tenho certeza de que você não é uma delas. Não passamos dessa fase? Beijos roubados, quebrar garrafas na minha cabeça...

— Ameaças ao Jace.

— Sim, o bom e adorável Jace que lhe abandonou e depois de um ano voltou com ela, se não me engano. – o loiro apontou para Camille, que permanecia sentada.

— Eu achava que você era fissurado na senhorita Barbie, se não me engano.

— Todos cometemos erros, não é?

— Uns mais do que outros. Adeus, Verlac.

— Espere.

A ruiva se virou.

— O que é?

— Eu queria que soubesse...Jace é um cara arrogante, ridículo, egocêntrico...

— Tudo bem, eu já entendi.

— Mas ele não faria nada que prejudicasse você. Confie nas pessoas certas, Clary.

Ela ficou espantada enquanto observava o loiro sumir pela esquina seguinte.

***

Clary arrumava seu armário quando escutou a campainha tocar. Ela começou a descer as escadas mas seu instinto a fez parar e encarar Luke entrando e conversando com sua mãe.

— Me sobrou 100 dólares. 100 dólares, Luke. Ele deu um jeito de transferir todo meu dinheiro pra uma conta protegida.

— Santo Deus! Aquele canalha te roubou 1 milhão? É isso que estou ouvindo, Jocelyn?

Ela começou a andar pela casa e mexer nervosa no cabelo vermelho.

— Eu não sei como isso aconteceu! Estava tudo perfeito e do dia para a noite: isso! Fui roubada pelo meu... – nesse momento a mãe de Clary, olhou para cima e flagrou a ruiva assustada. Luke seguiu o olhar da mais velha e sorriu.

— Clarissa! Faz tanto tempo que não te vejo!

— Corta essa Luke. Nos vimos na semana passada. – desceu as escadas, apressada enquanto olhava a mãe.

— Não foram os modos que te ensinei, Clary.

— Achei que podia confiar em mim, mãe. Quem roubou seu dinheiro? Foi o Will, seu agente?

Jocelyn abriu a boca mas a campainha tocou novamente.

— Atenda a porta, minha filha.

A menor cruzou os braços e fechou a cara.

— Nem pensar. Não saio daqui enquanto você não me explicar essa história.

Luke se encaminhou para o grande pedaço de madeira e logo a voz aveludada de Isabelle, preencheu o ambiente.

— Clary! Fomos convidadas para uma festa do Kyle. Você não vai perder a oportunidade, não é?

Os olhos da morena brilhavam em expectativa. Clary continuava encarando sua mãe.

— Não ‘tô pra’ festas hoje, Izzy.

— Vai minha filha. Isabelle, cuide dela.

— Sim senhora, Fairchild.

A morena foi arrastando a mais baixa para o andar de cima da casa para se arrumar.

— Você tem que ficar espetacular.

— ‘Tá’ Izzy, ‘tá’.

***

Era uma casa modesta, porém arrumada. O som alto fazia com que os vidros das janelas tremessem. Muitos jovens se encontravam no gramado, conversando e bebendo. Alguns garotos olharam para a ruiva e a morena que chegavam na festa no exato momento. Clary puxou a barra de seu vestido para baixo, insegura.

Izzy agarrou o braço da amiga.

— Você está de matar, Fairchild. Ajeite esses ombros e continue caminhando.

As duas entraram na casa e se misturaram à multidão. Isabelle dispensava todos os garotos que se aproximavam dela.

— Meu noivo é campeão de MMA, se afaste.

Clary só podia rir. Simon poderia ser o melhor em videogame mas em combate corpo a corpo?

Ela procurou alguém que conhecia e se deparou com Maia andando até ela.

— Oi Clary.

— Oi.

— Eu queria pedir desculpas por tudo o que...

— Olha Maia, eu já superei. Não tem problema.

— Tudo bem. Eu te desejo sorte.

A ruiva já tinha se virado quando a outra lhe chamou.

— E Clary?

— Sim?

— Se cuide.

— Você também.

Não era exatamente a primeira pessoa no dia que dava conselhos à Clary.

Ela pensou nas palavras de Sebastian.

’Confie nas pessoas certas.’’

E o ‘’se cuide’’ de Maia não havia sido casual. Como as pessoas fazem com os amigos. O olhar dela parecia transmitir um aviso.

Seus ombros se tencionaram e ela respirou fundo. Olhou para Isabelle dançando e riu.

A morena fez um gesto com os ombros enquanto dançava e mexeu os lábios para a garota de cabelos vermelhos. ‘’Se solta’’ Dizia sua melhor amiga.

Ela começou a dançar enquanto um garoto de cabelos castanhos se aproximou dela.

— E aí?

— Eu ‘tô’ só dançando. Hoje não quero companhia, obrigada. – ela se virou mas o rapaz agarrou sua cintura.

— Vamos nos divertir, ruivinha. – ele beijou o pescoço de Clary mas ela o retesou.

— Já disse que não, me larga.

— Eu não sou recusado por nenhuma vadia de quinta, ‘tá’ me entendendo?

— Oi, posso ajudar? – perguntou uma voz conhecida. Ela bateu na própria testa.

— Não, sai daqui Jace.

— Escutou a piranha? Vai achar a sua, cara.

Clary foi afastada enquanto o loiro dava um soco na barriga do estranho.

— Não é legal tratar damas desse jeito. Agora, cai fora.

Clary nem viu o momento que o outro se afastou. Estava perdida demais nos olhos dourados dele.

— Você ‘tá’ bem?

— Acho melhor eu...ir embora.

Ela se encaminhou em direção à saída quando se deparou nos braços de Jace.

Tantas perguntas rondavam sua mente. ‘’O que você está fazendo? E por que Camille é sua noiva?’’ Mas tudo que Clary balbuciou, foi:

— Por que você me deixou?

O loiro encostou sua testa na dela e acariciou a maçã do rosto da amada.

— Eu...foi tudo tão doloroso. Você não sabe como me partiu em pedaços ter que te deixar daquele jeito...

— Jace, olha ‘pra’ mim. Você não ‘tá’ falando coisa com coisa. – ela levantou o rosto dele, delicadamente.

— Eu...

Um barulho de motor interrompeu a conversa dos dois. Um farol alto os cegava. Ele percebeu a direção que a moto tomava antes dela e a empurrou para o lado. A moto desviou rapidamente e acelerou, desaparecendo tão de repente como surgiu.

Clary ofegava, assustada no asfalto. Um corte acima da sua sobrancelha latejava.

— Jace...o que...

Mas o garoto estava em outro mundo.

Ele andava de um lado para o outro. Transtornado. Remexia nos cabelos loiros o tempo inteiro.

— Ele prometeu. Ele prometeu te deixar em paz. Desde que eu me casasse com a Bellcourt. Ele mentiu. Não consigo entender, eu estava fazendo tudo...

Clary se levantou com dificuldade e encarou o loiro.

— Jace...

— Tudo certo...eu tenho-tenho que convencê-lo. Vou retornar para Londres e...

— Jace! – ela o abraçou – Por favor, se acalma. Me explica, me explica o que ‘tá’ acontecendo.

— Vo-você quer saber porque eu saí de Toronto há um ano atrás?

Clary afirmou com a cabeça, confusa.

— Então eu vou te contar. Vou te contar tudo o que eu sei.


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Notas finais do capítulo

Já sabem quem é o vilão? Quem são os mocinhos? Beijos



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