(PDVE)

Com um chute abri a porta do quarto de Bella. Ela continuava a me beijar, afinal, não precisamos respirar. Suas pequenas mãos passeavam em minha nuca, puxando o meu cabelo e passeando pelo meu peito. O desejo se tornava maior cada vez mais. Eu a deitei na cama, beijando seu pescoço, enquanto ela tirava a minha camisa social, puxando-a e arrancando todos os seus botões. Eu senti ela sorrindo e depois me puxando mais uma vez de encontro aos seus lábios. Ela tirou os seus sapatos, os chutando contra a parede mais próxima. Eu fui novamente em direção ao seu pescoço, sua pele tinha cheiro de morango, assim como seus cabelos. Eu a ouvia gemer, me enchendo cada vez mais de luxúria. Eu passei as mãos por suas pernas, chegando até a sua cintura e puxando a sua meia-calça. Bella gemeu quando sentiu o contato de nossas peles. Ela me puxou novamente, beijando da base de meu queixo até a minha orelha.

- Vai continuar me torturando, Sr. Cullen?

Gemi inconsciente com a voz dela emanando paixão e desejo, ela abriu o meu cinto e puxou, jogando-o em direção a algum canto do canto. Minha ereção já evidente sob minha calça. Bella abriu o otão e o zípe de minha calça, enquanto eu beijava seu colo. Eu me levantei, ficando ajoelhado entre suas pernas, que estavam firmementes presas em minha cintura, rasquei o vestido dela, enquanto ela puxava a minha calça. Estávamos apenas separados por mínimas peças íntimas. Arfei quando vi Bella tão exposta perto de mim. Ela é absolutamente linda, tanto de corpo, quanto em alma.

- Edward... – ela gemia meu nome.

Voltei a direcionar os meus beijos por seu pescoço, passando para seu colo, seguindo por sua barriga e descendo por sua perna.

- Ed-Edward. – ela mal conseguia falar tamanha a sua excitação.

- Fale. – a minha voz saiu abafada por minha própria luxúria.

- Eu. Quero. Você. Agora! – ela disse pausadamente.

Eu não aguentei quando ela disse isso. Rasgando nossa roupas íntimas, e me deliciando com a visão que preenchia a minha mente de seu belo corpo, totalmente entregue ao nosso prazer, dei a ela o que me pediu. Penetrando-a, começamos a nossa dança de sensualidade e prazer, onde nos completávamos de muitas maneiras. Nossa bolha de amor, até então nunca havia ficado tão forte, enquanto nos amávamos tão profundamente e tão conectados um ao outro, eu sentia toda a nossa paixão de anos, sendo emanada por nossos corpos em contato.

Nós chegamos ao ápice juntos, onde ela e eu, olhando firmemente um para o outro, gememos de puro prazer e paixão. Nunca em toda a minha vida havia sentido algo tão poderoso e significativo como nessa noite. Sai de dentro dela e deitei-me ao seu lado, abraçando-a e puxando-a para o meu peito, onde eu acariciava seu cabelo e ela me abraçava fortemente.

- Obrigado, Bella.

- Pelo quê?

- Por ter me perdoado e ter me dado a honra de ter sido a minha primeira e única mulher.

Senti ela se mexer e virar o rosto para mim.

- Sério? Eu fui a primeira?

- Você sempre foi a única que despertou o amor e o desejo dentro do meu resto humano.

- Você também foi o meu primeiro, e espero que para sempre o meu único. – ela confessou envergonhada.

- Se depender de mim, para sempre o único em sua vida.

Ela sorriu aberta e esplendorosamente, beijou-me novamente e pela segunda vez nos completamos em um só corpo e quem sabe, alma.

Já havia amanhecido, tinha acabado de voltar para casa de Bella, depois de ter ido me trocar, quando Bella me chamou para irmos até o meu jardim, ela ama as flores de Esme. Fomos caminhando tranquilamente. Ela estava com um vestido leve preto e uma sapatilha preta. Eu ainda não me conformava com a sua opção de cor de roupa, afinal, o azul sempre teve um belíssimo contraste com sua alva pele.

Sentamo-nos na grama, ela estava no meio de minha pernas, com a cabeça apoiada em meu peito. Conversávamos de amenidades, envoltos em carinho e pequenas declarações. Depois de um tempo, ouvimos um barulho de carro se aproximando. O rosto de Bella iluminou-se e ela saiu de perto de mim, indo em direção à luxuosa mercedes preta que estacionava em frente à casa dela.

A porta de trás se abriu, saindo de lá, um sorridente Aro Volturi. Ele correu em direção a ela, pegando em um abraço e rodando-a no ar.

“Finalmente estou perto de minha pequena!” – ele pensava nisso, lembrando-se de alguns momentos junto a ela em Volterra.

Bella deu-lhe um cálido e terno beijo na mão. E logo depois, ele deu um beijo da mesma maneira em sua testa.

- Esperava você à tarde. – ela disse.

- Resolvi vir mais cedo. Marcus e Caius estão estranhos, como se escondessem algo de mim.

Bella desviou o olhar rapidamente, mas logo se recompôs, praticamente imperceptível.

- Com certeza é paranóia sua Aro! Vamos, eu quero te apresentar uma pessoa muito importante.

Ela veio caminhando de mãos dadas com Aro, em minha direção. Levantei-me da grama, limpando a sujeira de minha roupa. Aro me olhava com desprezo e com ódio. Eu já sabia que ele seria mais um que não me aceitaria muito bem.

- Aro, esse é Edward Cullen. Edward, esse é Aro Volturi.

- Foi ele, Bella. Como tem coragem de se deixar enganar novamente?

- Aro...

Ele avançou para perto de mim, parando na minha frente, me olhando ameaçadoramente.

- Não ouse brincar com a minha pequena novamente, porque senão, eu mesmo te matarei.

- Aro, não faça isso. Edward já me explicou o porque de ter me abandonado no passado.

- Não interessa! Eu estou te avisando, garoto! Não a machuque novamente.

- Eu nunca mais cometerei o mesmo erro estúpido de setenta anos atrás. – eu falei.

A porta da minha casa abriu-se em um rompante, mostrando-nos Carlisle e Esme, saindo da casa de mãos dadas e vindo em direção à Aro.

- Querido Aro, há quanto tempo!

- Como é bom te rever, meu bom amigo, Carlisle.

Os dois se abraçaram e Carlisle voltou a atenção a Esme.

- Essa é a minha esposa, Esme Cullen.

Aro pegou a mão de Esme e a beijou.

- Piacere di Conoscerti (n/a: Prazer em te conhecer).

Esme sorriu e o convidou a entrar em casa, enquanto Bella e eu os seguíamos.