Rose soltou um gritinho mesclado com uma risada no momento em que as primeiras gotas grossas de chuva começaram a cair. Scorpius imaginou que ela iria correr imediatamente em direção ao castelo, mas ao invés disso a viu se aproximar, pegar suas mãos e começar a girar com ele pelos jardins agora lamacentos da escola.

Ela girava e tudo que ele conseguia ver era o rosto sorridente dela.

Ela girava e o resto era um borrão.

Mais tarde ele ficaria enjoado - ou , talvez, tivesse uma dor de cabeça daquelas.

Mas, agora, ele não ligava.

Agora, tudo o que importava era ela.

“Por que você parou?!” Gritou Rose no meio do som das gotas caindo. Seu rosto estava um tanto embaçado, riscado com os milhares de gotículas que pulavam das nuvens cinza lá de cima.

Ela estava linda.

Scorpius sorriu e abanou a cabeça, aproximando-se mais de Rose, notando o leve rubor que tomou conta de suas faces quando a pegou pelo rosto e, lentamente, a beijou.

A felicidade que sentia nos momentos em que estava com ela era tanta que, de vez em quando, ele realmente acreditava ser capaz de explodir com tanta emoção.

Scorpius a amava e, embora nunca tivesse pronunciado essas palavras em voz alta, ele sabia que ela sabia. E ele também sabia que era recíproco.

E isso era tudo que importava para ele.