Virgin Suicides escrita por Sachie


Capítulo 13
Capítulo XIII


Notas iniciais do capítulo

Hey mina-san!! Capítulo desenvolvido ao som de Poker Face da Gumi *w*, espero que gostem!!



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Mon Chérie Rosalia era certamente um dos mais prestigiados cafés da capital. Era quase um pecado não visitá-lo quando desse uma passada na velha cidade. Criado pelo imigrante francês Pierre Russeau, o café possuía uma história até que bem interessante. Um amor não correspondente à Rosalia, uma jovem dama de família rica. Clichê? Bem, sim, mas tal história ainda entretinha muitos visitantes.

Naquela manhã o café estava vazio, um fato incomum para um lugar tão requisitado. Somente três silhuetas podiam ser vistas na elegante mesa de castanheira localizada nos fundos do café.

– E então Mayu? Conseguiu realizar o carregamento? – Uma garota de longos cabelos brancos indagou enquanto tomava um gole de seu chá gelado.

– Sim IA. Aluguei um armazém nos fundos do porto, as armas já estão prontas. – Mayu respondeu brincando com seu Crème Brûlée.

– Ótimo, agora é tudo uma questão de tempo. – Respondeu a ladra de bancos.

– Mas IA, o que faremos em relação à Mew? – Uma garota baixinha de cabelos roxos murmurou debruçada sobre a mesa.

– Devo admitir que a falta de Mew causou grandes alterações em nosso plano, mas não acho que ela será um problema.

– Hum, mesmo? – A baixinha murmurou virando seu rosto para encarar a sobremesa de Mayu. – Aquela comandante pareceu demonstrar muito interesse nela. O que acontecerá se ela por as mãos em Mew?

– Com isso não precisa se preocupar Tone Rion. – Uma voz autoritária surgiu por trás das três garotas. – Megurine Luka não tem interesse em Mew, acontece que ela estava somente no lugar errado e na hora errada.

– Yuzuki Yukari. – Mayu proferiu debochada. – Pensei que não viria mais.

– Desculpem a demora. – Yukari disse sentando-se ao lado de IA. – O departamento está um inferno desde o desastre no leilão. Mas como eu dizia, Mew causou muitos problemas a policia nesses últimos meses, talvez o único pensamento que passou pela cabeça de Luka fosse o de prendê-la para acabar logo com isso. Nada mais.

– Mas precisávamos da Mew. – Tone Rion fez bico enquanto apoiava o rosto nas mãos. – O que vamos fazer sem ela?

– Por isso as armas. – Yukari explicou. – Mew era só uma maneira de prosseguirmos mais facilmente com o plano, claro que, sem ela nós iremos fazer um pequeno desvio e as coisas podem se tornar um pouco mais, digamos... Complicadas.

– Complicadas ao ponto de invadirmos uma prisão de segurança máxima? – Mayu provocou com um sorriso na face.

– Não se preocupe Mayu, quando tudo acabar, cada uma de nós irá seguir seu caminho. – Disse a arroxeada. – Claro que, com uma quantia absurda de dinheiro depositada em sua conta.

– Eu já disse Yukari, não é no dinheiro que estou interessada. – Mayu retrucou arrogante.

– Eu sei. – A Yuzuki respondeu com o mesmo tom de arrogância na voz. – Mas então porque você está tão próxima daquela garota? A tal de Miki. Ela não é uma espécie de... Concorrente?

– Miki é ingênua. Ao extremo. – A loira comentou empurrando seu prato para Tone Rion, esta que, devorou com voracidade o doce que tanto desejara. – Ela certamente não me causará problemas.

– Melhor repensar Mayu. – Yukari falou analisando as unhas coloridas e bem cuidadas. – Luka achou uma evidencia que pode levar à segunda vítima. Ou melhor, a nova integrante achou.

– Nova integrante? – Tone Rion indagou com as bochechas cheias.

– Isso mesmo, uma transferida de outro distrito. E se eu fosse você Mayu, eu tomaria muito cuidado. – Yukari alertou. – Seu psicopatazinho parece estar demonstrando um interesse anormal nela.

[...]

– Um pirralho? Meus sistemas foram invadidos por um pirralho?- Nekomura Iroha estava indignada. - Mal posso acreditar!

– Iroha, silêncio, por favor! - Megurine Luka ordenou pela terceira vez.

– Desculpe comandante, mas eu simplesmente não consigo acreditar. Como se sentiria se Gakupo assumisse seu posto? É o mesmo principio.

– Parece que Iroha acaba de desenvolver um complexo de inferioridade. - Comentou Aoki Lapis dando uma risadinha.

– Já chega! - Luka mandou irritada. - Aquele garoto é essencial para nossas investigações, se alguma coisa acontecer a ele... Para o bem de vocês é melhor que nada aconteça.

A sala ficou silenciosa de repente.

– Ótimo. - Luka soou ameaçadora. - Agora, de acordo com o que ele disse-me, foi contratado pelo organizador do leilão, Leon, para monitorar e controlar o sistema de segurança.

– E essa foi a única informação que você arrancou dele, comandante? - Rin indagou.

– Sim, mas não creio que ele esteja mentindo. - Luka explicou jogando os cabelos rosados para trás. - Suas emoções estavam muito afloradas, um comportamento anormal para quem inventa uma história.

– Ou ele simplesmente é um ótimo ator. - Piko Utatane ressaltou.

– Não creio que isso seja possível. - Iroha comentou apoiando o rosto nas mãos.

– Por que não? Ele conseguiu invadir seu sistema. - Aoki Lapis alfinetou novamente.

– Calada! - A Nekomura ordenou ofendida.

– E quanto à pessoa, ou as pessoas que o prenderam comandante? - Rin indagou mais uma vez, ignorando a cena pueril que se desenrolava na sala.

– Ele não se lembra claramente, isto é, não possuiu uma visão nítida de quem fez aquilo. Oliver acredita que quem o amarrou foi uma mulher, mas não deu certeza. Entretanto, eu tenho minhas suspeitas...

– E quais seriam?

– Acho que... Ainda é um pouco cedo para falar. - Luka Megurine murmurou observando com sua visão periférica, o garoto baixinho brincando com suas algemas, grandes demais para seus pulsos.

[...]

A prisão de segurança máxima South River, era um lugar reservado somente para os piores dos piores. Se algum dia, Len Kagamine fosse capturado, esse certamente seria seu novo lar. Isto é, se é que dá para chamá-lo assim.

Com um sistema de segurança invejável, era raro alguém escapar do lugar, isso devido às maravilhas da tecnologia, pequenos drones que patrulhavam juntamente com os guardas. As celas eram especialmente preparadas para seus detentos, baseadas no tipo de crime que eles cometeram. Sendo o único objetivo incapacitá-los, da maneira mais desconfortável possível. O horário para cada atividade era regulado rigorosamente, isso quando havia atividades. A maioria dos detentos ficavam amarrados em suas celas até o fim da condicional, ou quem sabe, até o fim da vida. Monitorados dia e noite, sem intervalos ou interrupções. Era realmente raro alguém fugir dali.

E em uma dessas celas se encontrava ele, Yuma. Foi realmente espantoso quando o guarda que o vigiava anunciou uma visita. Mas não foi algo tão surpreendente quando o garoto descobriu quem estava presente.

– Yukari, que grande surpresa. - Ele revirou os olhos. Gostaria de ter sido mais rude, mas imobilizado do jeito que estava e com uma grande barreira de vidro separando-o da arroxeada, isso foi o máximo que conseguiu. - Eu sabia que cedo ou tarde viria até mim. Estou realmente satisfeito por ter sido mais cedo.

– Pois é. - Yuzuki Yukari falou sem expressar emoções.

– O que foi? Mew não topou participar do seu "planinho maligno"? - O garoto provocou.

– Primeiramente não é um "planinho". - A garota soltou começando a se arrepender por ter vindo. - Segundo, eu não preciso da Mew.

– Não, mas precisa de mim certo?

– Correto. E não quero participar de seus joguinhos, sabe o que quero e sabe o motivo de eu precisar de você. Está dentro ou não?

– Primeiramente não são "joguinhos". - Ele riu, imitando o tom de voz da garota. - Segundo, eu até que te ajudaria. Mas, se não notou, eu estou preso.

– Isso não será problema. - Yukari disse sorrindo pela primeira vez.

– É mesmo? E o que planeja fazer?

– Aguarde, você verá. - Falou orgulhosa a arroxeada direcionando-se à saída.


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Notas finais do capítulo

Bem, eu vou demorar um poquinho para revelar o que está acontecendo, pois se eu jogasse tudo de uma vez, creio que iria desviar muito do foco principal da história. Que é, justamente o Len e seus assassinatos e como eles interferem na realidade à sua volta, então... Enfim, espero que tenham gostado!!