Virgin Suicides escrita por Sachie


Capítulo 11
Capítulo XI


Notas iniciais do capítulo

Eu aqui de novo :3
"Atualizações": Ah, esqueci de comentar, mas quero agradecer à maravilhosa Jessy chan , por mostrar interesse em outra histórias minhas, obrigada sua linda ♥♥ E obrigada a todos que continuam me acompanhando!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/515360/chapter/11

Um silêncio inoportuno pairou por agonizantes segundos no salão subterrâneo, a cena que se desenrolava no palco era inacreditável e por alguns momentos, todos os presentes acreditaram que o que se desenrolava em sua frente era uma típica tragédia de Shakespeare. A realidade e gravidade da situação foi trazida à tona por um grito, escandaloso e estridente. E com este, dezenas de outros gritos e expressões desesperadas.

Os quatro membros da elite estavam estáticos, nem mesmo a comandante conseguiu manter-se fria perante a situação. E quando a multidão começou a se mover desgovernadamente, como formigas que tentavam inutilmente fugir do calor mortal provocado pela passagem da luz solar em uma reles lupa, a rosada voltou a si.

– Droga! – A comandante praguejou. – Gumi, Yukari, iniciem a invasão. Não deixem ninguém sair, isso é uma ordem!

– Entendido. – Gumi respondeu obediente. Em geral, tal frase soaria clara e objetiva, mas a comandante teve de se esforçar para ouvir a voz da esverdeada em meio aos gritos que ecoavam por todos os lugares.

– Detetive Rin. – Luka chamou-a. – Dê um jeito nesse caos enquanto eu sigo Mew, tem permissão de usar sua pistola.

– Finalmente. – Rin disse felicíssima enquanto rasgava parte do vestido, revelando a Beretta 92 no coldre acoplado em sua perna.

Rin apontou a arma para cima e deu um tiro de aviso, o que não deve ter sido uma boa ideia, pois o caos só aumentou, ela bem que tentou anunciar a chegada da policia, mais sem sucesso. Por sorte, segundos mais tarde as equipes de apoio conseguiram controlar a situação. “Controlar” é um termo um tanto quanto ameno para o que aconteceu em seguida, haviam pessoas paralisadas pelos policiais no chão e praticamente todos no salão iriam ser interrogados e possivelmente presos.

[...]

– Len, o que está fazendo? – Miki indagou confusa enquanto o garoto a arrastava rapidamente para fora do salão.

– Miki, fica quieta um pouco. – O garoto respondeu irritado, aquela noite se tornara um pé no saco. – Você entende a gravidade da situação? Leon foi ferido e a policia invadiu, temos que sair daqui o mais rápido possível.

Embora achasse uma grande ousadia ele ditar às regras, de alguma maneira aquele comentário confortou Miki. Não o fato da situação não ser das melhores, mas a forma como Len demonstrava preocupação com ela. Sim, ele era grosso às vezes, tão rude que poderia fazer uma criança chorar sem muito esforço, mas naquele momento Len demonstrou atenção para com o bem estar da ruiva. Ou pelo menos fingiu. Afinal, Psicopatas não podem sentir, certo?

Miki fora liberta de seus pensamentos por um puxão nada delicado em seu braço e por um segundo pensou que seus tecidos se romperiam e seu braço voaria a metros de distância e embora todas essas reflexões e pensamentos passassem por sua mente, ela só conseguiu soltar um medíocre e fraco “Aí”.

– Desculpe. – Len sussurrou sem prestar muita atenção.

Ambos se escoravam em uma das paredes dos túneis que acarretavam no elevador, enquanto dois policiais perseguiam um dos criminosos que conseguira fugir do salão. Len esperou até que os três retornassem ao salão e sem mais delongas correu o máximo que pode até a porta do elevador, puxando a pobre garota que mais parecia uma boneca de pano, sendo carregada por uma criança descuidada.

– Vamos, vamos. – O loiro soltou intencionalmente apertando os botões da máquina ascensora.

– Len, não importa quantas vezes você aperte esses botões, nem por isso o elevador irá se apressar. – Miki comentou, arrependendo-se amargamente segundos depois ao notar o olhar ameaçador de Len sobre si.

– Ei, vocês, parados! – Disse uma voz autoritária atrás dos dois.

Kagamine Len fechou os olhos por exatos dois segundos enquanto praguejava e amaldiçoava mentalmente sua má sorte, seus dedos tamborilaram sobre o bolso interno do paletó. Sim, ali mesmo, onde repousava sua USP Tactical.

Em um movimento rápido o loiro empurrou Miki para trás de si enquanto retirou rapidamente a pistola do coldre e apontou para o policial pronto para atirar, mas não o fez. A pessoa que se encontrava ali fez o sangue do garoto gelar.

– Você... – Len sussurrou observando a garota loira à sua frente. Então ela era uma policial. Ele devia saber.

[...]

Kagamine Rin lutava para acompanhar Gumi e a outra policial, Yowane Haku na corrida, ela tinha certeza que mais tarde Gumi acharia um modo de gozá-la pelo fato de estar ficando para trás, mas a esverdeada devia entender que correr com botas militares é muito mais fácil do que correr de salto alto.

Uma parte da equipe fora selecionada para pegar os fugitivos, e por mais que o plano de Luka tivesse sido quase perfeito, sempre teriam alguns fujões. E as três garotas perseguiam justamente um deles, Hiyama Kiyoteru. Criminoso de segunda classe e amigo de infância do organizador do leilão, que agora jazia inconsciente em uma maca improvisada, Leon.

– Hey, acho que essa é a deixa para as “meninas super poderosas”. – Gumi comentou meio que distraída quando notou que Hiyama caminhava para um beco sem saída.

– Gumi, acho que você anda assistindo desenhos de mais. – Haku retrucou arqueando uma sobrancelha.

E enquanto as duas discutiam sobre qual das três meninas era a mais carismática, Rin Kagamine jurou ter visto um vulto se esgueirando através de sua visão periférica, voltou os olhos às suas colegas, mas parecia que nenhuma havia notado, então guardou tal informação para mais tarde.

Yowane Haku era certamente uma expert quando se tratava de combates físicos, a garota tímida e quieta não parecia ser do tipo que se saía bem em uma luta, foi realmente uma surpresa quando Megurine Luka descobriu que ela fora a primeira em seu treinamento corporal. E tal treinamento foi muito útil em várias ocasiões de sua vida, então hoje não poderia ser diferente.

Sem esforço algum, a platinada levou Kiyoteru ao chão, envolvendo seus pulsos em algemas com nenhuma delicadeza, o que fez o garoto soltar um longo e doloroso gemido.

– Okey, vamos levar esse aqui de volta para o salão. – Gumi soltou sorridente puxando um dos braços do moreno e levando todo o crédito pela captura de Haku.

– Podem ir na frente. – Comentou Rin voltando os olhos para o canto aonde vira o tal vulto. – Preciso checar uma coisa.

– Rin, Rin. – Gumi repetiu desaprovando. – Por favor, só não se meta em problemas.

– Não se preocupe, vai dar tudo certo. – Rin retrucou sorrindo.

– Porque eu tenho a sensação de que nada dará certo? – Haku comentou à Gumi.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ja nee, depois posto mais!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Virgin Suicides" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.