Percy abriu os olhos e olhou para uma garota encostada em seu peito, Kara estava dormindo serenamente, Percy a desvinculou de seu peito, Kara tinha deixado sua espada bem perto dela, Percy estava em pé, olhou para o sol, e devia ser umas duas ou três da tarde, Ele tinha um problema, e um problema imenso, mas naquela hora, ele não estava lingando, Percy cerrou os olhos, e sentiu algo vindo, olhou rapidamente para trás, e desviou de uma flecha, correu para perto de Kara e pegou a assassina*, eram três caras, estavam com uma máscara de leão, dois atiravam flechas, e um com uma espada, parecida com a de Kara.

– Em nome do Grande leão, matamos o aprendiz de Liau Fei.

Eles atiraram, Percy correu em direção a um, e rapidamente sacou uma faca com a mão esquerda e tacou no braço de um arqueiro, pulou e deu um chute rodado no alto, na cara do outro arqueiro, e ficou com o pé direito em cima da cabeça dele, olhando para o ‘’Assassino’’, Percy sorriu de lado, e o Assassino correu para Percy, Percy foi em sua direção, sem hesitar, ele atacou, Percy desviou, e pulou por cima dele, mas Percy sabia que não ia ser tão fácil, quando Percy ia atacar, ele virou e defendeu, Percy sorriu, ele não entendeu porque ele sorriu, Percy jogou sua espada para o alto e acertou a mão de Kara.

– KARA, NÃO! – Percy tentou gritar, mas era tarde demais, ele já estava morto.

– Porque hesita em matá-lo? Ele faria o mesmo com você.

– Matar friamente não e certo. – ele disse um pouco irritado com Kara.

– Olha Percy, era você ou ele, não fique com raiva tá?

– Ok – e deu um selinho – Bem o que vamos fazer?

– Como assim?

– Quanto a seu pai.

– Ata, nossa eu até esqueci, mas acho que vai ficar tudo bem.

– Kara, você está noiva, e eu tirei sua virgindade e...

– Você fala como se não fosse bom.

– Não, foi ótimo - ele disse pegando a mão dela – mas você está noiva de outro homem, e eu desonrei seu pai.

– Percy calma, bem, mas mudando de assunto, ele quer que você faça um teste não é?

– È ele não me disse o que era – ela sorriu – Espera aí, você não ta me contando algo – ela sorriu de orelha a orelha e Percy até estranhou ela estar tão calma, e ele estar quase hisérico.

– Calma, pegue a assassina e vamos.

– Não pode chamá-la de outro jeito?

– Mas é claro que não, e também – ela se virou para Percy e ouviu algo, e viu algo vindo no ar na direção deles, era uma flecha, tentou avisar Percy, mas não deu tempo, uma flecha atravessou seu ombro, ele urrou, mas agüentou, outra em sua perna, em sua barriga estávamos cercados, em sua dor Percy olhou para Kara e disse:

– Corra, agora, saia daqui.

– Não vou te deixar...

– Vai! AGORA! – e ela foi, correu, adentrou no bosque para poder encontrar seu pai, e salvar Percy, a única coisa que Percy ouviu antes de desmaiar:

– O Mestre o quer vivo, sem falhas, ele matou o ‘’Assassino’’. E Percy fechou os olhos prontos para morrer, estava tudo escuro, não sentia nada, era como um pesadelo, de repente, ouvi uma voz dizendo, ‘’Seu destino não termina ainda garoto’’ e então apaguei.

***

Percy estava num lugar escuro, ele não estava com medo, pelo contrario, sabia que Kara o acharia ele deixou uma trilha para ela, mas o problema era quando era viria buscá-lo, a sala era escura, e Percy estava preso com corrente nas mãos, ele observou e as correntes estavam presas em duas pilastras, Percy estava tentando puxar as correntes, mas não era forte o bastante, Entrou alguém na sala, estava de bengala, aparentava ter 90 anos, entrou seis caras com ele, ele chegou perto de Percy, o olhou e disse:

– É ele – disse o velho

– Eu – disse Percy – Bem, acho que não nos conhecemos, sou Percy...

– Não zombe do ancião – disse um homem, e Percy tomou um soco na cara.

– Está tudo bem, ele não gosta de estar preso...

– Quem gosta? – disse Percy ironicamente – é de família, ou era...

Ninguém deu bola para Percy, eles sairão da sala, falando algo de espada sagrada, Percy não deu muita bola para aquilo, estava concentrado em sair dali. Um homem passava pela porta, Percy não o via, ele estava com a ‘’assassina’’ em suas mãos, ele foi até Percy e disse:

– Não perca tempo tentando escapar – ele disse – você não me conhece, mas também não conhece Liau Fei, ele é um homem mal, que apenas pensa em poder, os Fei todos são maus, Kara também é garoto, ela te matará quando tiver chance, eles só buscam algo, Poder e mais Poder, Liau quer controlar tudo e todos, ele acha que você é um soldado poderoso, que pode fazer coisas inimagináveis, e nós sabemos que pode, Percy Jackson, você é muito famoso.

– Você não conhece Kara, não conhece Liau não como...

– Não como você? Há! Garoto tolo, já passou um da sua espécie aqui, há um tempo atrás, Liau achou que podia ter o mesmo poder que ele, Meu mestre disse que era loucura seqüestrar o garoto e fazer experiências com ele, mas Liau não ouviu, e fez isso mesmo, pegou o pobre garoto o matou tentando obter poder, Chang meu mestre não gostou nada, e desde então eles têm uma rixa, Chang fundou uma liga, a Liga.

– Liga? Bem... Ouvi vocês falando sobre uma espada...

– A Espada da Justiça, apenas o digno pode pegá-la, ele tem que ser o guerreiro, mas poderoso de todos, eles acham que é você.

– Eu?

– Sim, Mas... – ele não terminou a frase, estavam ouvindo homens gritando, morrendo, ele correu para a porta e Kara apareceu e apontou a espada para ele, eu estava no canto escuro da sala.

– ONDE ELE ESTÁ? – gritou Kara para o homem – Eu o degolo agora mesmo, se você não me disser onde ele ESTÀ!

– Kara! Aqui! – chamei fracamente, ela ouviu correu até mim.

– Está bem? Machucaram-te? – ela disse mostrando preocupação na frente de seu pai, Percy estava muito mal.

– Não, Estou bem.

– Kara, levante-o – ordenou seu pai, Kara cortou as correntes, e ajudou Percy, chegaram homens nas portas e um estava com armadura e com sua espada na mão.

– Chang – rosnou Liau Fei

– Liau – disse Chang – Finalmente, cara a cara.

Percy percebeu que a veria uma batalha de gigantes, e disse para Kara.

– Traga água para mim, por favor – ela pegou um cantiu, e Percy o derrubou no chão, Kara o ficou olhando como se fosse maluco, mas ele não ligou, pegou a água em sua mão curando as feridas por dentro, se sentiu, mas forte, mas não tanto.

– Só eu e você, deixe minha filha e Percy ir.

– Tudo bem, mas só quando eu derrotar você

– Há! – ele riu – como nos velhos tempos?

– Claro quem derrubar quem primeiro vence.

Percy sabia que seu mestre iria perder, Chang estava com uma armadura preparada, e sua espada com um ferro, mas forte que a de Liau, então Percy fez uma burrice.

– Não – todos o olharam – Mestre – ele disse indo em direção a Liau, pegou sua espada e disse – eu quero lutar contra ele, ele machucou Kara, me seqüestrou e preocupou o senhor, pode deixar não irei decepcioná-lo.

– Você nunca decepciona.

Percy se preparou, Chang estava muito convencido de sua vitória, de repente Percy escutou em sua mente ‘’Acredite e que ganhará poderes que jamais imaginou’’ Percy respondeu ‘’Quem é você?’’ ‘’Saberá na hora certa, apenas acredite’’ Percy apenas aceitou o conselho desconhecido, murmurou um ‘’eu acredito’’

Percy sentiu-se mais forte, como se tivesse mesmo ganhado algo a mais, mais algo dizia que ele não pediu clemência a Poseidon, mas Chang o olhava e já estava pronto para atacar, desferiu um golpe na cabeça de Percy, ele defendeu, tentou atacar a barriga de Percy, ele esquivou e pulou por trás de Chang, quando ele virou para trás, Percy acertou um chute na sua cara, Chang voou na parede e bateu, ele gritou de dor, mexeu a mão e dois homens apontaram para Kara as espadas, a espada de Kara estava no pé de Percy, o homem ia matar Kara, Percy sentiu uma raiva imensa, Percy jogou a espada para cima, chutou o homem para trás e cortou a cabeça dele, sobraram dois, um vinha correndo para Percy, ele tirou uma faca e tacou na garganta dele, morto, Chang pegou a sua espada para tentar matar Kara, Percy pulou por cima do homem e com um golpe, cortou a mão de Chang, ele caiu no chão com sem a mão direita, gritando, Percy sentiu mais um atrás dele, abaixou, e cravou a espada na barriga do homem, a raiva de Percy se dissipou depois do que ele viu o que ele fez, olhou para suas mãos sujas de sangue, e ficou lá olhando para suas mãos.

Kara viu que Percy a salvou e ele ficou lá olhando para as suas mãos, o pai dela chegou e sussurrou para ela:

– Vi homens na guerra com aquele olhar Kara, o olhar que não são mais os mesmo, o olhar que ultrapassou o limite, se alguém não o ajudar ele irá se matar por dentro.

Kara foi até ele.

– Percy vamos nos limpar no lago venha.

Eles ficaram calados até o lago, Percy entrou na água, olhou para suas mãos sujas de sangue inocente.

– Percy você me salvou – disse Kara calmamente.

– É isso que estou me dizendo, mas e se não for, eu sinto que isso, essa jornada, está me mudando.

– Nada pode te mudar.

– Então eu sempre fui um assassino?

– Não! – ela botou a mão na testa. Ela sentou na grama, pegou um galho, chamou Percy – Aqui – ela fez um pequeno ponto – Esse é o ying – fez outro – e esse é o yang. Ying e Yang, o bem no mal, e mal no bem, é como duas partes suas – ela botou a palma da mão em seu rosto – O Herói e o Assassino, você fez aquilo Percy porque não achou outro meio de me salvar. Entendeu? – ele assentiu – Ótimo, agora venha cá, vamos nos limpar.

Percy entendeu o que Kara disse, Mas ele também sabia que nunca mais seria o mesmo.

***

Era aniversário de Percy, o tempo passou muito depressa, já era agosto, e Kara disse que tinha algo para ele, ele estava treinando com Liau, mesmo treino de sempre, quando acabei estava saindo pela porta, quando Liang me chamou.

– Perseu – o chamou – Mestre, ele não está pronto para outro nível? Quero dizer, ele não tem que lutar com mais caras? A espada? E os obstáculos?

– Liang, acho que outro dia Perseu possa fazer isso.

– Com todo respeito Mestre, se ele é digno do teste acho que posso receber uma demonstração – olhou para Percy e sorriu – a não ser que você tenha um compromisso?

– LIANG, PERSEU NÃO...

– Não Mestre tudo bem, se Liang duvidas vou mostrar que sou digno do teste – disse Percy.

– Tudo bem – disse Liau – Percy vem cá – Liau o conduziu até o mesmo lugar – Fique equilibrado, e tome isso – ele entregou uma coisa para Percy, como se fosse um bracelete, mas protegia o antebraço inteiro e tinha algo pontudo nelas.

– O que é isso? – perguntou Percy

– Esporas para defender de espadas e até mesmo de outras armas, e fácil e leve, use, Bem como ia dizendo, fique equilibrado, só que não vão ser mais bastões, vão ser espadas e quando derrotar os cincos sem sofrer dano, eles atiram flechas em você – ele apontou para uns 10 caras, cinco de um lado cinco de outro – desviará, e terá que detê-los, e então aquelas bolas – ele apontou para duas bolas imensas – eles a soltarão, e uma espada será lançada para você e você terá que derrubá-las.

– Como?

– Isso terá que descobrir.

Percy foi, não muito confiante, foi, esquivou várias vezes, mas foi inevitável Percy caiu, por fim consegui se equilibrar olhou para o mestre e ele olhava para Percy, por fim saiu de lá e foi para seu aposento, Percy saindo olhou para Liang e ele estava sorrindo, um sorriso de canto como se já soubesse do fracasso de Percy, Percy não estava nem aí, queria ver Kara, ela o mataria por se atrasar.

Percy enfim chegou ao local que ele queria estar, não foi encontrar Kara, falou para ela depois ir vê-lô estava construindo algo. Percy martelava, pregava, carregava tabuas sozinho, estava fazendo uma cabana perto do lago, para passar um tempo sozinho com Kara. Ele estava terminando de pregar as partes do chão, quando olhou pra cima e viu ela vindo, linda como sempre, andando até ele com um sorriso, ele foi até ela e ela disse:

– Então era isso que queria me mostrar – Percy sorriu e puxou para um beijo, ela retribui, de repente ou vi algo.

– KARA? – olhei e vi Liang, ela empurrou Percy ferozmente, e botou a mão no peito, e se virou para Liang e o abraçou, Percy sentiu um dejavu, claro Luke tinha feito isso com ele, e ele fez isso com Liang.

– Está tudo bem? – disse Liang para Kara – Ele machucou você? – ela fez que não com a cabeça – Ótimo – ele foi até Percy – Pelo código de honra da Liga das Sombras, eu Liang sentencio você ao poço, por beijar a minha noiva.

Liang pegou uma corda e amarrou as mãos de Percy, ele foi sem lutar, Kara olhava para ele tentava explicar, mas não formulava uma frase, ela só viu uma lagrima sair de seu olho direito, e ele abaixou a cabeça, como se merecesse isso.

***

Ele estava em frente ao mestre, ele deu a sentença, prisão por alta desonra ao código da Liga.

Percy foi mandando, para um calabouço como uma cratera, não tinha celas, apenas duas grandes colunas, onde eu estava, acorrentado, quase morto, uma lembrança veio em minha mente. ‘’Vi minha mãe segurando minha mão, Ela disse: Prometa.’’ Abri os olhos, não eu não ia morrer, ainda não, apenas tinha que esperar.

– Porque esta aqui? – disse um homem, ele era do meu tamanho, tinha cicatrizes e seu rosto, estava muito machucado, ele era moreno, e seus olhos castanhos claro.

– O que te interessa?

– Sei que não está aqui pela sua ignorância, Apenas fale.

– Huh! Estava tendo um caso com a noiva de Liang.

Ele riu.

– E você?- perguntei

– Bem se você luta com ele, e perde, e o mestre te salva, ele te joga aqui.

– Bem, sou Perseu Jackson, mas me chame de Percy e você?

– Sou Peter Roth.

FLASHBACK OFF

Acordei suado, minha espada estava em minha mão direita, mas um pesadelo, que droga! Olhei no meu relógio, 7:40 da manhã, os pesadelos eram delas, droga! Levantei, tomei um banho, vesti uma roupa, e fui para meu escritório, fiquei lá por muito tempo, Grover apareceu na porta, me chamando para tomar café, era umas dez horas da manhã, Grover estava vendo tv, ele me chamou, fiquei perto do sofá e vi.

– Amanda, como você abertamente pode aceitar esse comportamento ilegal, e os direitos humanos?

– Teddy, nós vivemos a sombra do crime, resignados a ser vitimas do medo, da violência, da impotência social, um homem surgiu para nos lembrar que o poder está e sempre esteve nas nossas mãos, estamos sitiados há anos, este homem está mostrando que podemos nos impor.

– Bom pelo menos alguém gosta de mim.

Grover ficou ao meu lado, e sorriu.

– Ela não é a única Percy – disse alguém, numa rapidez, Grover apertou seu colar e atirou uma flecha, mas ele apenas desviou a cabeça.

– Olá Caos – eu disse, e ele deu um sorriso.