Percy fora tomar um banho enquanto os cinco melhores Assassinos daquela casa ficaram ali na biblioteca parados. Trocando olhares pensando em como iriam fazer tudo que os três destinos lhe obrigaram a fazer. Logo depois, Alpheu disse:

– Como vamos treinar esse... garoto?

– Eu não sei. Mas vejo algo nele. Ele é especial. Ele tem potencial. – Disse Christopher pensando.

Eles saíram da biblioteca tranquilamente. Percy já começara a tomar banho no banheiro de um quarto no segundo andar, vazio. Christopher lhe disse na biblioteca que havia somente um quarto vazio e lá poderia ficar.

Percy entrou, jogou suas coisas em cima da cama no canto do quarto, e entrou no banheiro. Enquanto isso, Christopher não tirava a mente dos inimigos. E, como ele conseguira ter aquele sexto sentido? O de ter o pressentimento de que, Percy seria especial. A cabeça de todos estava revirada. O resto do monte de Assassinos naquela casa saíra para procurar Templários pela cidade. Eles não sabiam ainda de tudo que iria acontecer.

Percy botara sua roupa e descera até a cozinha. Ele encontrou Chris sentado sozinho na grande mesa no salão de jantar. Desistiu de ir até lá e sentou-se ao lado de Christopher.

– Oi, Chris. Como vai? – Disse calmamente ao sentar.

– Bem. Eu acho tudo isso estranho.

– Como assim?

– Sinto que você, sei lá. É mais do que pensa. E que nós nos enturmamos rápido.

– Eu também. Ei, quando teremos de começar? O treinamento.

– Agora! – Exclamou Chris.

Os dois subiram e entraram no quarto de Chris. Ele abriu o armário, pegou uma daquelas “jaquetonas” de Assassino com capa e tudo. E deu a Percy.

– Vista! Quando Estiver pronto, me encontre na mesa onde estávamos.

Percy foi até o banheiro de seu quarto, logo ao lado do de Chris. Tirou seu casaco, e por cima da roupa que comprara, vestiu a roupa do Credo dos Assassinos. Caiu bem nele. Ele saiu e com um sorriso no rosto desceu as escadas. Encontrou Chris, que disse:

– Nos fundos da casa tem umas coisas para treino. Vem comigo.

Eles foram até o quintal dos fundos. Haviam bonecos de madeira muros altos para escalada e duas paredes que atiravam flechas.

– Corra! Você tem dez segundos!

Percy acelerou como um corredor ou como um filho de Hermes. O primeiro e alto muro foi escalado com facilidade. Os espaços entre as pedras do muro eram fáceis de se pendurar. Chegou lá em cima e teve de cair chutando dois bonecos em baixo.

– Sem armas! Você viu isso? – Gritou Percy ao cair no chão.

– Fecha a boca e corre! – Devolveu Christopher.

Percy correu e teve de derrubar mais dois bonecos. O da direita com um chute no falso estômago, e o da esquerda com um soco de direita, logo após o primeiro.

Ele viu o corredor das paredes que atiravam flechas. Percy estava com o capuz abaixado parecendo um verdadeiro Assassino como Chris. Ele correu e deslizou muito bem. E como estava em alta velocidade, consegui passar por todo o corredor com flechas voando sobre sua cabeça, e levantar acelerando no final.

– Nossa! 7.1! Incrível Percy!

Percy parou ofegante no final do quintal. Depois se ergueu, olhou para trás, nos olhos de Chris, e disse: Você estava certo!