Percy Jackson e a Dimensão dos Assassinos escrita por The Plasma Alchemist, Fernanda Morgenstern


Capítulo 44
Presságio...


Notas iniciais do capítulo

Eagle: Oi gente!
Fê: Ontem não deu pra postar o cap. Por isso hoje faremos dois!
Eagle: Tô ajudando o meu pai com um monte de trabalho aqui em casa...
Fê: Então, até lá em baixo!



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POV Annabeth

Estava indo para a arena e quando cheguei me surpreendi. Alice estava decapitando todos os bonecos com uma habilidade que os filhos de Ares sentiriam inveja. Ela girou e decapitou o ultimo boneco. Não tinha derramado uma gota de suor e nem parecia cansada ao contrario, estava procurando mais bonecos ate que me viu.

– Annabeth! O que faz aqui?- falou Alice.

– Bom eu ia treinar mas você decapitou todos os bonecos...

– Desculpe, estava inspirada - respondeu com a cabeça baixa

– Mas quer dar uma caminhada por ai e conversar? Nunca conversamos.

– Claro, vamos.

Alice veio até mim e saímos da arena juntas.

– Então, você é uma Assassina de Caos, e gosta disso? - Falei

– Bom, eu já era uma Assassina quando Caos apareceu, então eu gosto apesar de ser muito pesado e cansativo as vezes - falou com a maior naturalidade do mundo - E você? Quando descobriu que era uma filha de Atena?

– Quando cheguei no acampamento com 7 anos, na noite da fogueira. Foi um choque no inicio, mas me acostumei. - falei e não pude deixar de pensar em Luke que demorou 1 ano para ser reclamado - Então, quantos anos tem?

– Hm... Uns 650 anos mais ou menos. Já que nasci no século XV.- disse com um sorriso sarcástico. - E você?

– Tenho 20, fiz em junho. - falei envergonhada – Alice...

– O quê?

– Na verdade, você tem 635 anos.

– Eu falei que sou assassina! Não filha de Atena. – Riu ela.

Também ri um pouco e continuamos a andar ela contou sobre missões de quando era do século XV. Eu tentava prestar atenção mas algo me veio a cabeça. Já que não podia treinar...

– Corrida de escalada!

A parede de escalada estava há uns cem metros da onde estávamos. Corremos muito e chegamos lá rapidamente. Eu saltei no ar e já estava na metade do caminho. Quando fui olhar para baixo, não vi ninguém.

– Me procurando? – Disse ela.

Olhei para cima e Alice estava no topo. Estava prestes a perguntar como, quando uma flecha passou voando perto de nós. Ela veio da floresta. Descemos dali e fomos ver a flecha. Era dos lacaios das ameaças, com certeza. Ela pegava fogo e entendi logo o que significava: Um aviso. Mais flechas vieram e corremos para desviar. No caminho, Percy caminhava e quando viu correu conosco.

– O que é isso!!! – Gritou ele

– Um aviso! – Respondi.

– Não pode ser...

– O quê!?

– Eu escutei algo em minha mente. “ Um pequeno aviso... será o presságio do que está por vir...”. Eu estava indo falar com vocês!

Corremos para longe e as flechas pararam. Olhei para Percy e o abracei. Horas depois, quando era de noite, uma alta e aconchegante fogueira foi feita na frente da arena de luta. Quíron havia conversado com Percy e estava pronto para se pronunciar. Todos estavam conversando preocupados e já conscientes do que tínhamos visto.

– Campistas! – Começou ele. – Vocês já sabem o que aconteceu nessa manhã. Eu os convoquei para tudo explicar e dizer o que temos de fazer. Eu irei dizer, porém devem escutar até o fim e não sair de seus lugares, e muito menos, me interromper. Bem... as flechas... foram um aviso. As ameaças estão a declarar que uma enorme batalha está por vir. A maior de suas vidas. Tudo indica, que as ameaças e suas melhores tropas serão enviadas para invadir os portões do Olimpo. E elas têm poder para isso. E a outra parte de seu exército de monstros e lacaios demoníacos estará aqui. Invadindo o acampamento. Faremos...

Ele foi interrompido por todos nas arquibancadas montadas em torno da fogueira. Percy finalmente apareceu e sentou ao meu lado. Nos beijamos e continuamos a assistir.

– Silêncio! – Gritou Quíron. Todos pararam e ele então prosseguiu. – Vamos fazer barreiras e reuniremos todos os meios sangues que conseguirmos. Ciclopes, semideuses, ninfas, náiades, centauros, sátiros e outros. Até lá, o treinamento será rigoroso e a partir de amanhã faremos uma organização para contatar seus parentes. Tentarei convencer Íris a deixa-los falar de graça. Essas são as informações. O jantar de hoje será javali assado aqui nessa fogueira, ou seja, fiquem por aqui.

Aquilo foi estranho. Ele acabara de dar a notícia da batalha de nossas vidas, e como se não fosse nada, começa a falar do jantar.

– Annabeth. – Dizia Percy segurando minha mão. – Você viu Chris hoje?

Ficamos preocupados em não ter notícias dele o dia todo. Saímos dali feito loucos e fomos até o chalé de Zeus. Ao abrir a porta, Percy gaguejou ao meu lado. Chris estava enrolado no cobertor. A cara pálida, com um termômetro na boca.

– Você está doente? – Disse Percy.

– Não é nada... Atchin! – Ele espirou.

– Como assim, não é nada? Você vai para a enfermaria agora! O que aconteceu?

– Eu sei que eu devia estar na enfermaria. Mas... ninguém havia visto o que aconteceu. Eu rastejei até aqui! Algumas flechas, eram com veneno!

– O quê!!! – Gritou Percy. Eu percebi então, que ele estava sujo e cansado.

POV Percy

Carreguei ele para a enfermaria enquanto Annabeth disparou na frente para avisar a Quíron. Quando alcancei a enfermaria, várias velas estavam acesas e tudo pronto para cuidar de Chris.

Eu quis ficar ali para ver se ele ia ficar bem. Annabeth quis ficar comigo também e fiquei muito mais aliviado quando Quíron nos disse que ele ficaria bem.


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Notas finais do capítulo

Fê: Voltamos!
Ealge: Gostaram? Por favor comentem!
Fê: Depois tem mais um cap! Tchau
Eagle: Tchau!

Alguém quer chocolate meio amargo de nutella e chocolate quente pra esse friozinho?