Annabeth caminhava entre as árvores com Shaw, enquanto todos comiam no novo refeitório. Ele parou e falando baixinho disse:

–Annabeth, tenho de te contar algo e quero que me acompanhe.

– O que seria?

– Sou um Templário!

– O que? – Exclamou. – Você mentiu pra mim. Mentiu para todos! Socorro! Ele...

Shaw a segurou com uma gravata. Mas seu pedido não fora em vão. Percy com sua roupa cinza original, logo estava ali.

– Ora ora ora. Se não é outro filho de Poseidon! – Disse Shaw lançando-a para o lado.

– Parece que sim. Mas vejo que de cavalheirismo e inteligência você não herdou nada.

–Ora seu!

Shaw lançou pequenas ondas para Percy. Que desviou e fez o mesmo para distrai-lo. E logo pode empurra-lo de costas para a lama ao cair no chão.

– Agora! – Gritou.

Repentinamente templários de trás de chalés e árvores surgiram para tacar fogo em tudo e novamente tentar matar semideuses e assassinos. Um segurava no ombro do outro após Shaw levantar com raiva. Que conseguiu empurrar Percy e puxar a espada do cinto. Percy fez o mesmo. Eles tentavam golpes superiores mas todos eram defendidos pela espada do outro. Faíscas saiam em meio a luta. Enquanto todos lutavam lado a lado, Percy ali estava para derrotar aquele jovem que magoou Annabeth e traiu todo o Acampamento Meio-Sangue.

– Agora é seu fim! Pequeno bastardo! – Gritou Shaw, com seus olhos cheios de raiva.

Ele conseguiu derrubar a espada de Percy e lhe perfuraria o estômago. Percy foi para a esquerda e erguendo o braço direito, após liberar sua adaga secreta de pulso, e perfurou o peito do adversário após seu impulso inicial. Shaw caiu de joelhos e falou de costas para Percy:

– Se-seu idiota filho de... Agh! – Caindo duro no chão.

– Annabeth! Você está bem? Gritou Percy enquanto deslizava no chão até ela.

– Um pouco. Mas... Agh! Minha perna! Ele me chutou! – Disse ela caindo.

–Annabeth!

Percy a segurou antes da queda. Segurou-a nos braços e, saindo do bosque, correu pelo meio da batalha carregando ela, para chegar ao refeitório próximo. Ele a botou deitada em cima da mesa e com seu braço ainda embaixo de sua cabeça para apoia-la.

– Annabeth! As botas dele tinham espinhos! Vou ter que limpar o corte e pressionar!

– Obrigado Percy! Faça rápido.

Ele pegou um pano limpo na cozinha e voltou. Novamente apoiou sua cabeça no braço. E, com o pano úmido, apertou sua perna. Ela soltou um baixo grito de dor.

– Já vai passar, já vai passar. – Confortou Percy.

Logo amarrou o pano ao envolta do ferimento e disse:

– Vamos! Tenho que te levar até a enfermaria!

– Percy! Você me salvou!

– Nada mal pra um cabeça de algas né?