O Sangue Black (REESCREVENDO / HIATUS) escrita por Bonin


Capítulo 8
Primeira geração.


Notas iniciais do capítulo

OOOOE LEITORES LINDOS!
Demorei duas semanas certinho wow :v na verdade eu nem realmente ia postar hoje, mas tavam me pressionando tanto né. To toda atolada essa semana, segunda é prova de recuperação de matemática e domingo tem um evento de sagas que eu quero ir e ainda estou pensando se vou tentar fazer um cosplay de última hora da Gina (versão Reliquias da Morte parte 2) ou da Hit Girl e-e eu quero muito tentar Gina, mas uma amiga minha pensou em ir primeiro e n quero cortar o barato dela com minha divassidade. Comentários favoritooos: Pandora, Queen Of Disaster e Lírio Malfoy. Obrigada pelos favoritos meus amorzinhos :3 Ah, já falei que fiz o "resumão" do enredo? Tem tanta treta para acontecer... KAPOKSOPKPOAK #má.
Okay, leia logo o capítulo u-u



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– JAMES SIRIUS WEASLEY POTTER E FREDERICO WEASLEY II! – Gritaram as meninas furiosamente, com varinhas em punhos.

– Frederico? – Sussurei para os dois ao meu lado, estávamos escondidos no quintal para fugir da culpa, apesar delas não terem me acusado. – Que nome estranho!

– Pode falar muito, não é Lynx? – Fred falou aquilo como se aquilo o desse prazer.

– Tradição de família – Joguei os braços pro alto, me redendo.

– Nome do meu tio que morreu na guerra – Ele falou também se rendendo.

Minha expressão se esvaiu e eu me senti culpada.

–Desculpa. – Sussurei ainda mais baixo.

E ficamos nós três em silêncio atrás da moita no jardim d’A Toca, o clima tão denso que dava para cortar com uma faca.

Eu sou um bolinho de arroz... – Comecei a cantar, em português. Será que existe uma versão dessa música em inglês? – de arroz! Meus bracinhos vieram bem depois, bem depois!

– O que em nome das cuecas de vassoura de Merlin você tá falando? – James perguntou atordoado.

– É uma música sobre um bolinho de arroz, em português, a lingua do Brasil. Tão legal quanto a do mamute.

Eles se entreolharam e ergueram as sobrancelhas.

– Vocês tem uma música sobre um mamute? – Perguntou Fred.

– Yepe – Respondi e comecei a traduzir a música mentalmente. – O mamute pequenino queria voar, tentava e tentava e não podia voar..

– Merlin, que bizarro! – Exclamou James.

– Ei, ouçam o resto, não estou traduzindo atoa! – Reclamei e voltei a cantar. – A pombinha sua amiga resolver ajudar, e do quinto andar fez ele pular. Ihh, o que aconteceu? Merdaa, o mamute virou meerda.

Os dois começaram a rir escandalosamente de até perder o equilíbrio.

E quando Weasleys fêmeas assasinas sujas de tinta verde estão furiosas atrás de você, chamar atenção não é boa coisa, por que logo elas nos viram.

Nos levantamos da grama correndo pelo campo perto d’A Toca enquanto elas corriam atrás de nós, um amorzinho de meninas, tão delicadas.

~*~

Minhas costas doíam pelos tapas que recebi das meninas, mas elas haviam pego leve comigo. James e Fred tinham o olho roxo, arranhões pelo corpo e várias manchas vermelhas.

Agora o clima é calmo e estamos nós três e Hugo, Rose, Lily, Alvo, Dominique e Roxanne sentados pela sala conversando sobre algumas fofocas de Hogwarts.

– A Degas é uma vadia, mentira, não quero ofender as vadias, por que Degas é outro nível, abaixo. – Dominique falou para mim que acenei de resposta.

– James já pegou. – Fred falou dando uma risadinha.

James bateu no ombro dele, que reclamou.

– Roxanne, minha amada irmã, já me bateu todo, não faz isso não cara. – Ele pediu.

Roxanne sorriu de um jeito que me lembrou demais o sorriso do irmão e logo todos voltaram a fofocar. Cutuquei Fred chamando apenas a atenção dele, que virou para mim com curiosidade. Eu estava sentada ao seu lado.

–Tá doendo muito? – Perguntei preocupada.

– Tudo está ardendo como se eu tivesse beijado de língua um dragão e ele cuspido dentro de mim, mas já estive pior. – Ele sorri e eu arqueio as sombrancelhas.

– Você é masoquista? – Ele ri e nega com a cabeça. – Onde está doendo mais?

Fred aponta para seu olho esquerdo, roxo.

– Rose tem uma boa esquersa, pobre Scorpius, deve sofrer direto. – Comento e rimos. – Feche os olhos.

Relutante, ele uniu as pálpebras e eu me aproximei calmamente, depositando um beijo no seu olho roxo. Quando me afastei, ele sorria ainda de olhos fechados.

Fred abriu os olhos.

– Um beijo para melhorar. – Falei e sorrio também.

– Se o machucado fosse em outro lugar você daria um beijo mesmo assim?

Bufei alto, indignada.

– Você acabou legal com a fofura do momento, me recuso a responder. – Reclamei e cruzei os braços, mas sorri mentalmente, esse é o Fred.

Logo nos misturamos no assunto da maioria, eles pareciam querer saber sobre mim.

– Onde você estudava antes, Lynx? – Rose perguntou-me.

– Na Escola de Magia e Bruxaria do Brasil, Portinacci. – Respondi, me lembrando de lá.

– Não é aquela que fica na amazônia? – Dominique pergunta.

– Não, na amazônia fica o treinamento de aurores. Portinacci fica em uma ilha dentre a costa do Rio de Janeiro e São Paulo, lá também tem um povoado bruxo.

– Legal! – Hugo exclamou.

– Sim, mas é uma escola exigente. Só para entrar é preciso fazer uma prova com conteúdo trouxa, sendo obrigatório ter frequentado escola trouxa antes, nós damos continuidade a algumas matérias. Por isso sei falar inglês o bastante para vir morar por aqui. – Sorri.

– Rose seria a única aqui a poder entrar então. – Falou Alvo admirado. – Mas por que estudar matérias trouxas? Digo, outras línguas é útil, mas o resto?

– Bom, a maioria da população do país é de trouxas, e os bruxos se espalham demais pelo país, então precisamos saber ser um trouxa. Pelo país inteiro apenas sete povoados são só bruxos, e são muito isolados.

Todos ficaram bastante interessados em saber mais, mas o sono já mostrava indícios nas meninas. Quando Lily bocejou todos decidimos subir para os nossos quartos, e eu fui para o que eu dividia com Rose e Dominique. Já havia colocado uma calça de flanela, de um conjunto de pijama. Mas a blusa estava suja com a substância verde que eu e a dupla marota havíamos explodido nas meninas. Podería pedir uma blusa emprestada para Rose mas então preferi sair do quarto e ir malocar uma blusa de James, a ideia da pegadinha havia sido dele.

Bati na porta do quarto que James dividia com Alvo e Fred, esperando que eles não estejam dormindo ainda. Alvo atende a porta, sem camisa.

– Minha máquina de lavar quebrou, posso usar seu tanquinho? – Falei fingindo cara de triste e apontando para o seu tórax.

Alvo cora.

–Lynx, o que você tá fazendo aqui? – Ele pergunta normalmente apesar de estar vermelho, estava se acostumando com minhas brincadeiras.

– Você tá vermelhinho, que fofo! – Apertei suas bochechas e então entrei no quarto, sem sinal de Fred ou James. –Cadê minhas fofoletes preferidas?

James saiu de uma porta que não tinha percebido antes mas presumi ser o banheiro, com uma calça de moletom preta e regata azul bebê. Seus cabelos estavam molhados, o que reforçava minha teoria de ali ser o banheiro.

– Lynx? – Ele falou, surpreso.

– Oi, vim roubar uma blusa sua. – Falei logo e ele parece confuso.

– Pra quê?

– Dormir.

– Por quê?

– É confortável – Dei de ombros e então ele também.

James pegou a primeira camisa limpa que viu e a atirou para mim. Me encaminhei para o banheiro e logo troquei minha camisa, segurando a que usava antes nas mãos. Assim que coloquei a camisa senti um cheiro diferente do de James.

– Essa camisa é sua James? – Perguntei saindo do banheiro, mas me deparei com o Fred no quarto também, em pé perto da porta enquanto James estava deitado em sua cama despojadamente e Alvo estava sentado em um colchão folheando um álbum.

– Ei, por que ela está usando minha camisa? – Fred perguntou.

– É confortável para dormir. –James repetiu, imitando minha voz.

Ajeitei a camisa em meu corpo e sorri, sabia que havia reconhecido um perfume amadeirado, o que Fred usa.

– Não posso? – Perguntei.

– Pode sim. – Ele afirmou, indo para o colchão ao lado do de Alvo e indo tirar seu all star.

– Onde você tava, cara? – Questionou Alvo, virando página.

– No jardim. – Fred se aproximou do álbum. – Quem são esses?

– Meus avôs e seus amigos. – Alvo falou e levantou o álbum, eu me sentei na beirada de seu colchão. James se levanta da sua cama e se senta perto também.

–Papai deixou o álbum dos marotos com você? – James pergunta intrigado e eu me entreolho com Fred, não havíamos entendido.

– Na verdade, ele não sabe que eu peguei. – Alvo diz baixindo ficando vermelho de novo. James sorri.

– Esse é o meu irmão! – Diz orgulhoso.

– Desculpe, mas quem são os marotos? – Pergunto e James finge-se de ofendido.

– Lynx Black, a primeira marota fêmea e não sabe a história de seu próprio povo? Tsc tsc! – James fala, desdenhando. – A história vai ser meio longa. – Acenei com a cabeça, como uma permissão para ele continuar. – James Potter, o original, Sirius Black, Remus Lupin e Pedro Pettigrew, apesar de não gostarmos muito desse último, foram os primeiros marotos conhecidos, apesar de boatos que meu bisavô, Charlus Potter, já aprontava bastante. Eram populares, influentes, inteligentes e charmosos, regularmente confundido com arrogância e um grande ego. Eles criaram um mapa de todo o território de Hogwarts e localização de cada pessoa por lá, que abre com senha. O mapa do maroto foi repreendido por um cara muito chato que provavelmente morreu virgem, Filch, mas por sorte foi encontrado anos depois por Fred e George Weasley.

– O pai do Fred e seu irmão gêmeo. – Afirmei, reconhecendo os nomes.

– Yepe. E agora é nossa vez. – James sorriu confiante, passando a mão nos cabelos. – Precisamos honrar nossos parentes e nossos nomes. James Potter, Fred Weasley.

– Me senti excluida, não sou parente de nenhum maroto e nem tenho nome em homenagem à alguém. – Falei e ganhei tapinhas nas costas.

– Você ainda não entendeu? Você agora faz parte da família. – Fred falou e eu sorri, sem saber o que responder. Peguei o álbum de Alvo, o colocando no meu colo.

As faces pareciam famíliares, e uma me chamou a atenção em especial. O cara de rosto angular, cabelos pretos ondulados e grandes para um homem, pele branca, sorriso de lado e olhos cinzas. O cara era igual ao meu pai.

– Precisamos ser os marotos que Hogwarts merece. E seremos. – Falei, como uma promessa.


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Notas finais do capítulo

Tenho perguntas que precisam ser respondidas: Quais são suas espectativas com a fic? Shippa quais casais daqui? Comeu o que no almoço? Okay, não precisa responder essa última, mas se quiser, será interessante saber auishuiahsuahs
Afim de entrar no GRUPO DO WHATSAPP e receber uns spoiler? Mentira, eu não dou spoiler, mas sou muito legal u-u então deixa seu número ae e venha ser feliz comigo o/
Atéé pessoas! Talvez eu volte semana que vem, mas o MÁXIMO de demora entre um capítulo e outro é um mês.
BEIJOOOX E AMEM O FRED II