O Sangue Black (REESCREVENDO / HIATUS) escrita por Bonin


Capítulo 6
Saara?


Notas iniciais do capítulo

HEY LEITORES LINDOS :3
Sim, chamarei vocês assim pra sempre muahaha
Desculpem a demora :/ entrei em semana de provas e em férias em seguida, só que não havia conseguido parar pra escrever por enquanto. Queria muito postar dia 18 por ter sido quando a fic fez um mês, mas não deu. Pois é T-T
Nas notas finais tenho coisas importantes a falar com vocês gatitos, okay?
Obrigada às três pessoas que adicionaram a fic aos favoritos :3 Comentários favoritos: Fanta Laranja, JuSamos e Sorvete com Calda.
AH, PROCUREM POR ANDRE KLITZKE, achei ele e fiquei tipo: OH MEU MERLIN FRED! Pq é assim que eu imagino-o. PS.: O VI PRIMEIRO, É MEU.
Ai ai, até as notas fi-



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Eu precisava com certeza ir comprar minha lista de materiais. A carta havia chegado à uns dois dias, durante o jantar que meu pai havia preparado e faltavam uns 11 dias para Hogwarts. Pular de uma escola no Brasil para uma Britânica estava de fato me dando vontade de me jogar de cima da London Bridge. Que, me desculpem o termo usado, merda sair do que faltavam dias para férias direto para um ano letivo inteirinho.

Como ficar em casa definhando definitivamente não era minha praia, acordei no meu horário usual, umas dez da manhã e já sai me arrumando. Oh, não me entenda como uma menina que demora horas para tomar um banho, escolher roupa e passar a maquiagem. Digo, eu demoro no banho por que água quente é realmente uma coisa dos Deuses, mas eu normalmente pego qualquer coisa do meu guarda roupa e geralmente não passo maquiagem. E, como dessa vez iria para um lugar bruxo, puxei uma das minhas capas preferidas, uma cinza com capuz pontudo.

Desci as escadas de dois em dois degraus, com a capa pendurada no meu ombro. Meu pai estava sentado à mesa, comendo seu café da manhã. Me sentei na cadeira da frente à ele e logo me servi com bacon e omelete.

– Sex Pistols? – Ele questionou apontando para minha camisa, que tinha a estampa da capa de uma música.

God save the queen, dad. – Levantei minha caneca de café para ele e sorri.

– Ih, já tá sendo hereje ao Brasil. – Ele riu e mordeu sua torrada. – Tá sabendo que sua mãe vai com a gente hoje?

–Que? Porque? – Perguntei confusa nem ligando pro fato de estar com a boca cheia.

Meu pai deu de ombros.

– Quem lá entende ela? – Ele respondeu ao mesmo tempo que eu ouvia as escadas rangindo. Minha mãe apareceu na porta, radiante.

– Estão falando de que? – Perguntou se servindo de torradas e algumas frutas.

– Nada. – Meu pai e eu respondemos em uníssono. Claro, dava para perceber que não era nada, mas nos encrencaríamos se revelássemos que estávamos falando dela, e não bem.

Minha mãe ergueu as sombrancelhas em desconfiança.

– Ceerto.. – Ela falou e colocou a comida na boca. – Vou fingir que não é nenhuma Lynquizinhice.

– Sabe, eu sempre acho muito injusto quando por exemplo dois grandes atores fazem um filme e só um é reconhecido. – Falei gesticulando e comendo, ao mesmo tempo.

– Que isso tem a ver? – Minha mãe perguntou.

– Papai tem grande participação nas minhas coisas. – Acusei e cruzei os braços.

– Então, prontos para aparatar? – Ele pergutou desviando do assunto.

Mamãe respirou fundo e soltou uma risada, éramos sempre assim quando eu estava em casa. Já que eu passava quase o ano inteiro em um colégio, ela relevava praticamente tudo quando eu estava por perto. Logo aparatamos direto no Beco Diagonal, ah como deve ser bom ter 17 anos.. Ou nem tanto, por que ai já vou poder ser presa.

Meus pais me levaram à loja de livros, tudo que eu precisaria comprar já que o resto como caldeirão, luvas de couro de dragão e etc eu já tinha do meu ano em Portinacci. Comprar os livros foi chato. Mesmo. Mas eu não reclamei um segundo sequer, tinha um objetivo em mente.

– Paaai. – Falei manhosa, uma coisa rara. Orion arqueou as sombrancelhas para mim, estranhando. – o que acha da sua filha linda ganhar um cachorrinho?

Ele pareceu surpreso.

– Mesmo que eu concordasse, - Começou. – você não poderia levar-lo para Hogwarts e então sua mãe também não cuidaria dele. Não rola.

Suspirei e virei para um outro lado da livraria. Não estava muito cheio, mas tinha bastante gente. Minha mãe vinha mais a frente com pilhas e mais pilhas de livros flutuando atrás. Alguma pilha deveria ser meu material escolar.

– Que mais falta para terminarmos? – Perguntei a ela e a desanimação era perceptível na minha voz.

– As vestes e sua varinha nova, srta desastre ambulante. – Ela respondeu e eu fiz uma careta logo seguida por uma cara de desculpas. Quando viemos para Londres numa chave de portal diretamente em uma sala específica do ministério eu não caí nada bem, e acabou que minha varinha caiu no chão comigo por cima.

Meu pai apontou para os livros e sacodiu sua varinha no ar, feitiço não-verbal, exibido. A grande maioria foi até ele enquanto encolhia e cada um ficava pouco menor que meu polegar, ele os colocou em uma grande sacola verde. Logo alguns outros se encolheram também, mas ele os guardou separadamente, em um saquinho preto parecido com o de dinheiro. Aqueles deveriam ser meus livros. Saímos da calmaria do Floreiros e Borrões para voltar às ruas do Beco Diagonal.

– Acho que isso tudo me lembra um pouco o Saara. – Minha mãe falou rindo.

– Hein? – Questionei confusa.

– Aquele lugar cheio de lojas lá no Rio, não o deserto. – Ela me respondeu mas não prestei atenção mesmo assim, meus olhos, atenções e todo meu corpo estavam vidrados na vitrine em minha frente. ARROW 307.

Era uma coisa tão linda que não podia ser simplesmente ignorada. Ah, o design, a velocidade e a té mesmo o brilho do polimento da vassoura eram completamente chamativos. Minha mãe pareceu não entender e já foi me arrastando para a Madame Malkin. Fui furada várias vezes para acertar a roupa e minha mãe me fez experimentar várias saias, apesar de todas serem iguais. Acabou que só levei uma saia por sua insistência e várias calças, que aí sim eu usaria.

A loja de varinhas era interessante. Logo quando entramos percebemos que as caixas cobriam desde o chão ao teto, sempre com alguma pendendo nos lugares mais improváveis. Além de meus pais e eu, havia um jovem bem bonitão atrás da mesa principal e um velho aparentemente acabado sentado em uma cadeira em um canto da loja.

– Bom dia, posso ajudar-los? – O jovem bonitão perguntou e achei incrível o fato dele estar usando uma gravata borboleta. Gravatas borboleta são tão legais! – Fazemos varinhas de qualidade desde 382 a.C.

– Você não parece tão velho assim... – Falei virando a cabeça, apoiando-a sobre meu ombro meio confusa. Aquele garoto era gato e novo demais!

Meu pai já estava pronto para me repreender quando o garoto nos surpreendeu, rindo.

– E não sou. Só comecei a trabalhar aqui esse ano quando me formei e ainda estou em treinamento. – Me esclareceu e eu acenei positivamente com a cabeça, mostrando que havia entendido.

– Certo, precisamos de uma varinha para a minha filha mesmo. – Meu pai impôs autoritário, tentando parecer ameaçador, o que funcionou. Ele assusta mesmo. O garoto recuou assustado, fazendo várias fitas e régua começarem a me medir enquanto ia procurar varinhas e eu revirei os olhos.

O velhinho estava quieto demais, mas não liguei muito para aquilo, até ele resolver falar.

– Qual é o seu nome,senhorita?

– Hm, Lynx Black, senhor Olivaras. – Respondi ao velhinho que sorriu como se acabasse de ouvir uma velha piada.

O garoto voltou com várias caixas a tira-colo, mas a cada varinha que eu experimentava as coisas voavam, quebravam e.. digamos que não foi divertido ver tinta verde cair em cima de você, por mais que minha mãe tenha nos limpado mágicamente logo depois. Toda vez que voltava, o vendedor me dava uma encarada e eu sorria de um jeito nada inocente de volta, ao menos essa parte era boa.

Uma hora, já entediada, fui rodar pela loja quando uma caixinha me chamou a atenção. Ela era de veludo e logo que abri uma varinha castanho-avermelhada estava dentro. Parecia um hashi com desenhos, mas me chamava muito a atenção. Peguei a varinha e logo que a segurei direito pude sentir a magia correr por minhas veias como nunca. Olhei para os meus pais e mostrei a varinha para eles, que acenaram sorindo.

O jovem estendeu a mão e eu logo o entreguei a varinha.

– Madeira de Abeto Vermelho e fibra de couro de dragão, não flexivel, 24 cm. – Ele falou examinando a varinha. – Uma combinação curiosa. Normalmente varinhas de Abeto Vermelho tendem a ser mais temperamentais e não saem tanto. São 4 galeões.

Meu pai o entregou as moedinhas brilhantes e logo o menino me devolveu a varinha. Guardei ela no bolso da minha calça,e quando já estava para cruzar a porta loja, o garoto que nos atendeu me alcançou e colocou sua mão em meu ombro, me fazendo virar.

– Vai para Hogwarts, não?

– Sem você – Fiz um bico e cara triste, minha frase saiu com triplos sentidos, e havia sido itencional. Ele sorriu maliciosamente. – Mas você pode me mandar cartas, não ligaria...

– Irei mandá-las, prometo.

– Ainda não sei seu nome..

– Charles.

– Certo Charles, nos vemos por aí. – Antes de ir, lhe dei um beijo no canto da boca e saí em busca dos meus pais, que já estavam distantes e não haviam visto nada.

Fui para casa contente comigo mesma, em contagem regressiva mentalmente para Hogwarts. Ao aparatar em casa, havia uma carta me esperando logo em cima da mesa. Sorri e falei pros meus pais que ira descançar no meu quarto e fui ler a carta enquanto jogava os sapatos para um canto qualquer e me jogava na cama.

Lynx,

Como vão as coisas? Faz pouco tempo desde a festa mas levando em conta que todos não param de se perguntar por notícias suas resolvi lhe escrever. Tá, tá, chega de enrolação Rose! Sai da minha carta, demônio. Desculpe por isso, os Potters estão aqui e não param de encher. EI! Você sabe que é verdade, James.

E então, como vão suas férias? Sinta-se convidada a vir passar algum dia aqui em casa (ou na minha cama), se quiser vir dia 23 par’A Toca pro almoço, nós iremos ficar lá até a volta de Hogwarts, e já falamos com nossa avó e ela adoraria lhe ver lá! Seus pais poderiam vir também.

Mande notícias, sim? Sabe usar telefone trouxa? Todos temos telefone em casa, e celulares. Tem uma folhinha anexada com todos os telefones. Caso não saiba, nos responda com uma carta e nos conte TUDO sobre seu tempo por aqui. Já conheceu varios lugares, não é?

Beijinhos,

R. W. E J. S. P.

Ri com as interrupções de James e assim que Rose mencionou os telefones procurei o papel, mas logo deixei a carta e os pergaminhos de lado, ligaria depois. Agora precisava de uma soneca.


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Notas finais do capítulo

-nais. Epa.
É Lynx, eu também preciso de uma soneca. Mas tem essa fic que é tão legal e né... HIUAHUAH enfim.
Assuntos por tópicos:
1. Criei um tumblr para minhas histórias, e vai ter muuito material extra de OSB por lá! Aliás, já tem. Deem uma passada: bonin-fanfics.tumblr.com (não liguem pro theme, n tive muito tempo)
2. Pro prox capitulo é possivel que eu ainda não venha na mesma frequência de antes ainda, já que tô querendo adiantar o máximo pra minha outra fic que está pela meta final.
3. O que acham de eu criar um grupo no whatsapp? Deixem seus números nos reviews ou se preferir, por MP.
Ah, vou deixar uma coisa aqui clara pra vocês que talvez possam ficar chateadas por eu não responder o review: eu sempre respondo, ok? Só que eu espero postar um capítulo pra responder tudo depois, acho mais fácil :D
Ps.: CHAAAARLES OLIVARAS VEM NIMIM