O Sangue Black (REESCREVENDO / HIATUS) escrita por Bonin


Capítulo 4
Uma família grande.


Notas iniciais do capítulo

OE LEITORES LINDOS :D
To muito P da vida pq tinha escrito notas super lindjas agradecendo vocês e falando que queria roubar vocês e apertar até fazer patê mas a burra aqui acabou fechando a guia sem querer. Claps. Reviews favoritos: Nikki, Sorvete com Calda e Amanda Jacbsen. LEIAAAM o/



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Me sentei na grama não tão perto deles, mas próxima a árvore. Contei mentalmente onze pessoas ali, me incluindo. Três loiros, três morenos e sete ruivos.

– Pensei que só 3% da população mundial fosse ruiva. – Comentei meio pasma.

– Desses 3%, 2% são Weasleys, acredite. – A garota ao meu lado falou rindo. Seus olhos eram castanhos amêndoa e o cabelo era um laranja escuro, meio mel. E volumosos, apesar de estarem presos em uma trança espinha de peixe. Inclinei minha cabeça de modo a me deitar no meu pescoço, cerrando os olhos tentando adivinhar quem era ela.

– Perdoe nossos modos bela dama, esquecemos de nos introduzir. – Falou um ruivo que estava sentado em um galho não tão alto da árvore. Um fato legal sobre ruivos: não só o cabelo deles são laranja, mas as sombrancelhas e cílios, sem contar pelos pubianos e etc. Isso deve ser irritante para as pessoas ruivas, mas para nós, reles mortais, é uma coisa curiosa de ver. O garoto se jogou do galho, caindo perfeitamente no chão. – Weasleys, Potters, Malfoy e Scamanders, apresentar por idade.

Uma menina de estatura pequena bufou. Ela era muito fofinha, com os cabelos-fogo-alaranjado como uma cortina de fogo no meio das costas e um vestido rodado rosa claro.

– Lily Potter, irmã desses idiotas que você conheceu. - Ela falou como se estivesse obrigada, mas mesmo assim sorriu.

– Hugo Weasley. – Um menino do lado dela falou. Ele parecia um ursinho ruivo de olhos azuis em um terno.

– Rose Weasley – A menina que havia falado comigo antes se apresentou.

– Alvo Potter, e bem, você já sabia meu nome. – Disse Alvo afirmando com a cabeça, acenei de volta.

– Scorpius Malfoy, o cuco no ninho. – Disse o loiro, irônico. – Você é uma Black, não? Deve ser alguma parente distante minha. – Todos pareceram subitamente interessados.

– Bom, vim do Brasil. – Falei pensando na possibilidade dele estar certo. Nunca havia conhecido algum parente por parte de pai.

– É possível.. – Ele falou dando de ombros e eu concordei com a cabeça. Seria interessante.

– Somos Lysander e Lorcan. – Um loiro com cabelos não tão claros quando os de Scorpius, mas na altura dos ombros falou e acenou para o garoto ao seu lado. O outro ao seu lado tinha um topetinho, com o cabelo não longo. Os dois usavam peculiares trajes amarelo canário com branco.

– Por que seu nome veio primeiro? – Lorcan, acho, perguntou.

– Eu sou mais velho..

– Por três minutos! – Lorcan bufou cruzou os braços, e então pude ver um bracelete do que parecia ser ervilhas empalhadas. Se virou para mim. – Aliás, sua cabeça está cheia de zonzóbulos.

– Desculpe? – O que, por nome do meu santo Pernil, é um zonzóbulo?

– Zonzóbulos, eles entram na sua cabeça e embaralham seu cérebro. – Exclareceu.

– Acho que entraram quando nasci então.. – Pensei alto, confessando que talvez aquilo explicasse muitas coisas da minha vida.

– Se quiser, posso lhe dar um amuleto que os afas-

– Desculpa, mas posso me apresentar? – Uma menina com cabelo ruivo também, mas uma ruivo beem escuro e quase moreno falou. Lamentei pela interrupção de Lorcan, mas entendi, afinal ainda havia gente a se apresentar e me pareceu que se pudesse o menino passaria a vida inteira falando daquilo. Assenti para a menina que usava um vestido bege. – Roxanne Weasley, irmã daquele trasgo. – E apontou para o menino que havia pulado da árvore. Eles eram bem diferentes, sério. Não se pareciam quase nada. Talvez só os olhos profundamente pretos. – Difícil de acreditar, mas depois irá perceber semelhanças temperamentais. – Roxanne piscou.

– Ó, meu orgulho maroto. – Fred abraçou Roxanne dramáticamente que fez cara de desgosto e afastou os braços dele.

– James Potter, mas você já sabe. – James piscou galanteador para mim, mas eu só ri. Conhecia o tipo dele, e vou confessar que até curtia garotos assim, mas não iria estragar a oportunidade de fazer amigos nesse lugar totalmente novo.

– E por último e mais importante, Fred Weasley II. – O irmão da Roxanne falou de um modo também galanteador.

– Apresentação ensaiada? – Perguntei divertida.

– É mais divertido quando toda família e turma está reunida. – Hugo comenta e todos concordam, até mesmo eu que não nunca havia conhecido o resto. – Pena que Dominique e Louis estão na frança e Frank numa viagem para visitar espécies de plantas.

A partir dai minha noite foi épica. A conversa era sempre cheia de bobagem e apesar das alfinetadas se percebia que o clima era totalmente amigável. Lorcan soltava algumas frases aletórias do nada, mas era totalmente divertido. Lily aos poucos demonstrou seu temperamento esquentado e Rose parecia estar bem entretida com um livro que tirou de não-sei-onde. Fred II e James planejavam algo grandioso, aos sussuros. Alvo conversava com Lysander sobre o campeonato de Quadribol, Roxanne brincava de pedra-papel-e-tesoura com Hugo, Scorpius se entretia em tentar fazer Rose não conseguir ler. Mas as vezes do nada todos começavam a conversar sobre alguma aletóriedade como “quem vai ser o primeiro adulto a ficar bêbado” ou assuntos de Hogwarts. Uma hora Scorpius conseguiu não só fazer Rose parar de ler mas pegar o livro dela e sair correndo como um louco, com a menina atrás dele furiosa com a velociade e força de mil hipogrifos famintos.

– Ele gosta dela, não é? – Soltei ao ar para todos que continuaram na rodinha, apenas observando eles correrem. Scorpius também era rápido.

– Yepe. – James afirmou sem desgrudar os olhos da perseguição.

– E ela gosta dele também, não?

– Aaham. – Concordou Fred dessa vez. – Eles vivem nessa relação ódio-amigos-mais-ódio-amor-reprimido. – E deu de ombros.

– Ah sim.

Como estávamos ao ar livre e já começava a ficar tarde, o ar esfriava mais ainda e meu vestido não ajudava nada.

– Acho que daqui a pouco vou ter uma hipotermia. – Reclamei me abraçando. Fred II que ainda me observava prontamente tirou o blaser e me entregou, que aceitei um pouco com vergonha. – Obrigada. – Sorri para ele de um modo normal, não maroto como usual. Um tipo de sorriso que nunca havia reparado ter.

De repente, foi ouvido um grito agudo que parecia ser feminino. Achando que Rose havia tropeçado e caido, logo a procurei com o olhar e o que achei realmente me surpreendeu. Scorpius estava jogado na grama, com as mãos cobrindo o rosto enquanto Rose ajoelhada ao seu lado estapeava seu tórax furiosamente com o livro ao seu lado. O menino que havia gritado.

Eu ria tanto que minha barriga inteira doia. Mas então chegou a hora de ir embora. Todos nos levantamos e voltamos pelo que parecia ser o caminho em que Alvo e eu fizemos mais cedo para chegar ao lugar. Scorpius, Lorcan e Lysander foram por direções diferentes, não estavam na mesa Weasley-Potter. Quando chegamos à mesa, ela claramente não estava como antes.

Ri baixinho e fui na altura do lugar no meu pai, que se despedia do senhor Potter e de um senhor ruivo.

– Já está na hora de irmos, pai? – Perguntei a ele.

– Está, mocinha. Teremos que acertar algumas coisas da mudança amanhã à tarde. – Assenti para ele.

– Vou me despedir, então.

Andei até os jovens de volta e me despedi de cada um com um abraço. De Fred também lhe dei um beijo na bochecha agradecendo pelo blaser dele, mas quando fui tirar para devolver-lo, ele me impediu.

– Sabe, você deveria levar. Está frio lá fora e você não está acostumada. – Ele falou fazendo pose de bom moço.

Arqueei as sombrancelhas.

– Agora, o real motivo?

– Bom, se você ficar com ele teremos que nos ver de novo para me devolver. – Ele falou com um sorriso malicioso. – Ri deles e então me virei para todos.

– Espero cartas de vocês. – Falei para eles. – Até de você, pimentinha. – Pisquei para Lily que corou.

Voltei para o hotel por aparato acompanhado do meu pai, indo logo tomar um banho e colocando meu pijama quentinho. Antes de irmos todos dormir, comemos uma pizza pelo serviço de quarto e enquanto meu pai estava distraído, minha mãe se virou para mim.

– De quem é o blaser que você estava usando? – Perguntou direta, mas sem tom de repreensão. Ela me conhecia. Arregalei os olhos e pisquei confusa. – É daquele ruivo que você deu um beijo na bochecha? O que, pensa que não vi?

Ri baixinho e sacudi a cabeça.

– Eles são amigáveis.

– Posso apostar que sim. – Ela me respondeu e eu me encaminhei para minha cama de solteiro no canto do quarto, uma noite de sono cairia bem.


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Notas finais do capítulo

Preciso da ajuda de vocês lindos leitores. Criar a Lynx não é fácil, por que ela é igual ao Sirius mas é mulher. Então, uma pergunta meio sem sentido: como vocês imaginam ela? Tipo, personalidade e modo de se vestir. Nem precisa ser algo muito detalhado, só pra me ajudar um pouco, tenho um parâmetro mas não quero desapontar vocês também.
Nesse capítulo já deu pra ver que o lance da Lynx não é com o James. Mas não se preocupem, ele terá a "Lily" dele como o karma de todo primogênito Potter. Hm, pelas minhas contas são dois ou três capítulos a partir desse pra eles irem pra Hogwarts, a menos que o enredo mude.
Continuem a comentar e eu continuarei motivada e não irei demorar a postar de novo :)
Beijos sabor sorvete de pistache :*