O Sangue Black (REESCREVENDO / HIATUS) escrita por Bonin


Capítulo 3
Party Hard.


Notas iniciais do capítulo

OE!
Agradeço a Nikki e a Grazielly por comentarem o último capítulo :3 Gente, nem precisa ser comentário grande, um "continua" já estimula um pouco!
Enfim, não consegui me aguentar haha esse capitulo eu escrevi junto ao próximo, por isso um meio que conecta o outro. Espero que vocês gostem :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/514506/chapter/3

Londres é agradável. Uma vista maravilhosa, pessoas maravilhosas.. Menos o frio. Merlin, aquele lugar me fazia pensar que estava trancada dentro de um enorme freezer.

Havíamos chegado na cidade há dois dias e enquanto nossa casa não fica pronta estamos hospedados no hotel Radisson Blu Portman. Super caro, mas super chique. O ministério estava bancando. Essa noite teríamos um baile, uma espécie de comemoração anual do Ministério e, bem, eu não estava realmente afim de ir.

Mas ao ver meu pai radiante naquela roupa que o fazia parecer um pinguim me fez dar o braço à torcer. Por isso eu estava lá, com o vestido vinho que minha mãe me havia feito usar. Havia colocado uma meia calça do tom da minha pele por baixo, uma sapatilha preta bem bonitinha e brincos de pomo de ouro. Não combinava muito com a roupa, mas eu adorava aqueles brincos e também amava quadribol, mistura perfeita.

– Não vai arrumar seu cabelo, querida? – Perguntou minha mãe que saia do banheiro do quarto.

Kiane Black já tinha uma beleza estonteante normalmente, estava de tirar o fôlego. Sua pele bronzeada naturalmente contrastava com o vestido branco de pregas que usava e tinha um salto bege nos pés que fazia dúvida à gravidade. Os olhos tinham uma sombra bronze destacando um pouco seus olhos castanhos e o cabelo loiro estava preso em um coque. O vermelho de sua boca parecia pulsar e o brilho do colar que ela usava emanava uma acolhedora luz vermelha das pedras incrustadas.

– Não tenho ideia do que poderia fazer nele... Gosto dele solto. – Sorri mexendo no meu cabelo.

– Posso tentar uma coisa? – Minha mãe perguntou e eu assenti, ela tinha uma enorme criatividade para moda e afins. Percebi que ela puxava alguns fios meus manualmente, e logo acenou para que eu visse o resultado no espelho.

Sorri. Estava com alguns fios presos para atrás como duas linhas finas cortavam desde minha orelha ao meio da cabeça, onde eram presas com uma presilha prata de flor. Chequei minha maquiagem, com o olho exageradamente preto e o brilho labial. Estávamos todos prontos para ir.

– Estão lindas, mulheres da minha vida. – Meu pai sorriu para nós radiante. – Lynx, fique por perto de mim. Não quero nenhum suicida para cima da minha garotinha.

– Só podemos aparatar logo? – Perguntei enquanto minhas bochechas ficavam vermelhas de vergonha. Ás vezes meu pai age como seu eu nunca tivesse visto um garoto ou como se nunca ouvesse beijado um deles. Okay que esse último item ele realmente não sabe.

Ele estendeu o braço e eu senti a fisgada no umbigo. Olha, vou falar uma coisa: aparatar é tão confortável quanto uma cólica. AHÁ que os bruxos conhecem um pingo da nossa dor mensal. Enfim.

Onde chegamos era um corredor bem ornamentado e com uma porta de vidro toda enlaçada por madeira rústica clara no final, mas não antes do que parecia ser um segurança bem mal encarado. Falamos nossos nomes e ele conferiu numa lista, nos liberando a entrar em seguida.

O salão era enorme, cheio de elevações, escadas e portais. Algumas velas dentro do que parecia ser copos de vidro adornados flutuava acima de nossas cabeças e bandejas flutuavam de lá para cá, sem nunca acertar ninguém. Uma bandeja com alguns canapés parou ao meu lado.

– Canapé de patê de porco triturado e aspargos. – Li a plaquinha na bandeja e ao olhar para a comida meu estômago embrulhou. A culinária britânica é totalmente excêntrica e fissurada em porco e carne. – Podemos comer uma pizza quando chegarmos no hotel? – Perguntei esperançosa.

– Tente fazer um esforço para comer, Lynx. – Minha mãe falou contendo uma careta, estava óbvio que ela também não estava confortável com as novas comidas.

– Mãe, se eu comer isso é capaz de eu morrer envenenada! – Falei um pouco, ou muito, dramática enquanto andávamos para a mesa em que ficaríamos.

– Olhe o drama, hein. – Meu pai brincou rindo. Como se ele fosse aguentar comer aquilo todos os dias, puuuft.

– Drama? Meu organismo não possui as enzimas necessárias para ingerir essas comidas! – Resmunguei indignada, mas havíamos chego perto do novo chefe do meu pai e eu com certeza não queria estragar tudo.

Cabelos pretos bagunçados, olhos incrivelmente verdes e óculos. A única coisa que me surpreendia era que ele era incrivelmente bem novo, parecia ter minha idade.

– Pensei que ele fosse mais velho...-Acabei comentando em voz alta bem debilmente.

Minha mãe, meu pai e o garoto me encararam.

– Esse é o filho dele... – Minha mãe falou franzindo o cenho, claramente não entendendo.

– Aah sim – Murmurei parecendo muito inteligente, mas não.

Eles riram e eu logo perdi meu foco sob as pessoas no salão. Meu olhar se prendeu em um bruxo miudinho com um peculiar chápeu côco verde esmeralda. Ouvi meu pai me chamar e me virei.

–Oi?

– Sr. Potter, essa é minha filha Lynx. – Olhei para o chefe do meu pai e meu queixo caiu. Não pelo fato dele ser Harry Potter e estar bem na minha frente, mas sim porque ele parecia um clone daquele outro garoto só que com barba, uma cicatriz de raio na testa e anos a mais.

– Uau. – Murmurei. – Você parece muito com seu filho. Ou ele se parece com você, sei lá.

– Qual deles? – Perguntou e eu olhei em volta, vendo uma enorme mesa. Dali só se via um mar laranja com eventuais pontinhos pretos, uns loiros e aquilo era... um cara de cabelo azul?!

– Eu, pai. – O mesmo garoto de antes de pôs ao lado do pai. – Alvo. – Ele acenou com a cabeça para nós informalmente e se curvou para um pouco atrás do pai, sussurando algo.

Harry Potter assentiu com a cabeça e olhou para mim.

– Al, por que não leva a Lynx? – Ele sugeriu e minha mãe pareceu entrar em topor.

– Claro, quer vir Lynx? – Al, ou Alvo, me perguntou.

Eu hesitei, mas o segui mesmo assim. Enquanto andávamos pelo salão, ele todo encolhido para provavelmente não chamar a atenção eu andava normalmente, ocasionando, óbviamente, uma grande comoção. Mentira, só umas viradas de cabeça dignas de filme de terror e possivelmente um tapa ardente da acompanhante. Ao passarmos pela grande mesa, percebi que ela não estava tão cheia quanto antes, os mais jovens haviam saido.

– Pra onde estamos indo, Alvo? – Sussurei sem jeito, imitando algum tipo de espião, esgueirando o pescoço para olhar o entorno.

– Área jovem, ou quase. – Ele respondeu falando normalmente, mas num tom baixo. Os portais e corredores que passávamos não tinham mais tanta gente.

– Hm, certo.

A “Área jovem” era na verdade uma espécie de espaço ao ar livre, um quadrado verde naquele labirinto-casa-de-festas. Era iluminado por lustres aparentemente muito antigos e tinha o tamanho de mais ou menos um campo de futebol, com uma árvore de folhas amarelas em um canto. As pessoas pareciam ser de pré-adolescentes a jovem-adultos.

– Ora, mas quem é essa jovem dama a se apresentar nos aposentos reais dos Potter e Weasley’s? – Um menino de óculos se levantou e falou fazendo uma exagerada reverência. Ele parecia com o Alvo, apesar de algumas pequenas diferenças. Esse garoto tinha um rosto mais angular com um maxilar mais quadrado, um cabelo que era bagunçado de um jeito tão maluco que ficava até bonito, um tom de pele mais escuro, corpo mais definido e um ar muito... maroto. Um garoto loiro-quase-branco pigarreou. – E Malfoy. – Completou revirando os olhos. – Apesar desse Malfoy não fazer quase nenhuma diferença além de trazer a discórdia e ser claramente um intruso.

– Eu estou aqui, você sabe. – Disse o garoto loiro.

– Mas não perto suficiente. – Disse o primeiro garoto, com um beicinho. E apesar daquela situação toda, a fala e o beicinho, ter sido extretamente gay, o menino não deixava de ser sexy. Uau. Ele se voltou a mim e ergueu as sombrancelhas. – Então?

– Eu, caro senhor, sou Lynx Black. Obrigada a me mudar para esses condados por conta do trabalho do meu pai, que creio irá trabalhar com o do senhor. – Falei com uma pose pomposa, entrando na dança. Fiz uma reverência segurando a barra do meu vestido, mas logo voltando a minha pose com o costumeiro sorriso maroto.

O garoto bateu uma única palma parecendo extremamente feliz e logo deu um sorriso tão maroto quanto ele próprio.

– Gosto dela. – Deu seu decreto olhando para as pessoas sentadas a beira da árvore e eu sei que elas provavelmente esperavam que eu me juntasse a elas me sentando no chão. – Sou James.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então?
Digno do tempo que perderão das suas vidas ao comentarem?
Estou com sono, pra variar :P mas preciso de proteínas antes, fora que tá rolando um baile funk boladão aqui na esquina, já tô lá -qq
Para esclarecer um fato: ELA NÃO FICARÁ COM O JAMES, grata. Tipo, eles vão ser amigos meio coloridos mas sem lance de romance e etc.
Atééé!
Beijooos sabor bombom de morango :P



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Sangue Black (REESCREVENDO / HIATUS)" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.