O Sangue Black (REESCREVENDO / HIATUS) escrita por Bonin


Capítulo 22
Aleluia.


Notas iniciais do capítulo

TUTURUTUTU Oi eu sou a Peppa, esse é o meu irmãozinho George, essa é a minha mãe e esse é o meu papai. PEEEEEEPA PIG, OONC. Ok, parei.
HELLOY MAH DARLINYS. (Imitação de sotaque britânico via escrita).
Demorei um mês contadinho. Mas vou confessar pra vocês que eu não me arrependo, já que ficar um pouco off das fics significa me dedicar aos estudos e isso me rendeu... NENHUMA RECUPERAÇÃO NESSE SEMESTRE! Ah, muleque!! Haha.
Finalmente estou aqui pra vocês e sinto informar que a frequência desse ano vai ser meio assim, já que todo o raro tempo extra que eu tenho (quanto não estou me entupindo de cursinhos de matemática até o *cof* cês sabem ) eu durmo. É. Whatever. Mas n vou encher vocês, não é mesmo??
Comentários favoritos: Beatrice Chase Singler Potter, Evans Potter e Wallew (aka pessoa que me dá medo e-e).
Enjoy.



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Já estava quase explodindo meu segundo caldeirão na aula de Poções no mesmo dia quando uma alma caridosa também conhecida como Rose resolveu me ajudar.

– A poção era pra estar amarela! – Ela gritou, ao olhar minha poção. – O que, por Merlin, você fez para ela ficar azul?!

Dei de ombros, com um sorriso amarelo. Eu tinha jogado os ingredientes exatamente de acordo com a página 57 do livro, Antídotos Simples, mas aparentemente meu talento para fazer as coisas erradas é superior.

– Pode me dar uma mãozinha?

– No seu caso vai ser o braço inteiro. – Resmungou Rose.

Ela finalmente cedeu e começou a colocar ingredientes furiosamente no líquido azul borbulhante. Depois de tomar controle total da poção, o líquido ficara laranja, bem melhor que azul.

– Obrigada, Roseta!

Rose bufou com o apelido, mas sorriu depois. Deu-me uma piscadinha e voltou para o seu lugar, uma das mesas na frente da sala, ao lado de Scorpius.

Quando eu já estava pronta para assumir o caldeirão, a professora se fez presente.

– Senhorita Lynx Black.

– Não fui eu! – Gritei, enquanto erguia os braços em rendimento.

A profª Cara de Buldogue revirou os olhos.

– Diretoria.

– Mas... Mas...

– A McGonagall que está lhe chamando.

Enquanto eu me levantava da mesa jogando tudo na minha mochila ampliada magicamente, me perguntava do que eu poderia ser acusada. A explosão do banheiro do terceiro andar? A nova decoração Grifinória no salão da Sonserina? A exposição de fotos dos professores em vestidos de gala?

Cheguei às gárgulas que obviamente não me estranharam. Nossa, quantas vezes eu já fui nessa diretoria! Disse-lhe a nova senha, que a Minerva havia mudado faz um tempinho e fez questão de me mandar uma coruja com ela, já que eu sou a estudante que mais aparece por lá, quase entrando no patamar dos professores. Eu sei, muito obrigada.

– Olha Mimi, não sei o que te disseram, mas eu não fiz nada! Ou se fiz, a culpa não é minha! – Eu falei, assim que abri a porta da sala.

Assim que vi meu pai, Harry Potter, o professor Harkiss e a diretora juntos eu estanquei no meu lugar. Minha cara deve ter sido de total terror, por que meu pai logo riu.

– Não ganho um abraço da minha filha? – Ele perguntou e eu sorri, pulando em cima dele.

Cumprimentei o senhor Potter e o professor Harkiss e sorri pra Minerva.

– Então, eu estou meio confusa.

Alec fez aquele barulhinho de quando se está limpando a garganta, tomando a atenção.

– Creio que tenha algo a informar ao seu pai, Lynx. – Olhei pra ele confusa. – O que você andou descobrindo recentemente?

– Ah, claro. – Me virei para meu pai, que estava especialmente gato em seu traje de Auror. – O senhor sabia que uma decoração Grifinória cai extremamente bem nas masmorras? Fez uns milagres! O pessoal até parecia vivo!

O diretor Dippet riu, diretamente do seu quadro na parede. Dumbledore também.

– Acho que não é isso. – Minerva disse, escondendo um sorriso. Há, aposto que ela concorda!

– Então eu não faço a menor ideia. – Eu respondi.

– Lynx, lembra que você não prestou atenção hoje na minha aula? – Perguntou o professor.

Há, claro que eu não prestei, por favor, eu tinha algo mais importante pra resolver como um caso existencial sobre o pai do meu pai. Pera... NÃO!

– Ah. – Eu disse aérea. – No caso, se já chamou todos aqui, alguém já deve ter contado, não é mesmo? Sem querer contar com respeito, o que raios a vida de Harry Potter tem a ver com isso?

Alec suspirou.

– Certo. Todos já sabem mesmo. Vamos confirmar então. Sr Potter, o que eu lhe pedi, por favor. – Ele disse e estendeu a mão pro Harry, que colocou na mão dele um fio de... Pelo de cachorro?

Em cima da mesa da diretora havia um recipiente de poções, com um líquido transparente dentro que parecia água. O professor Harkiss pegou-o e jogou o pelo de cachorro dentro, o líquido ficou dourado. É, parece que não é água.

– Do que estão falando? – Disse Orion, meu pai. Ele parecia perdido. Ué, haviam falado a todos menos ele?

– Posso? – Disse a Minerva, fazendo sinal como se fosse pegar um fio do cabelo do meu pai.

Confuso, ele assentiu. A diretora jogou o fio no mesmo recipiente do líquido dourado, que magicamente voltou a ser transparente.

– Definitivamente, parentes. – Disse Minerva, com uma voz que beirava choro, encarando meu pai.

Já ele, tinha uma expressão de ponto de interrogação. HAHA. Limpei minha garganta, e me voltei para ele. Peguei minha varinha e transfigurei o elástico de cabelo do meu bolso (estou de calça) em uma máscara do Darth Vader.

– Sirius Black é o seu pai. – Eu disse, com a voz entrecortada, imitando o próprio Darth Vader.

– Que porra é essa, Lynx? – Ele respondeu, arrancando a máscara da minha cara. Eu dei de ombros e vi que todo o resto do pessoal estava me encarando com uma cara de “Você é idiota ou só se faz?”.

– Bom, é a verdade.

Ele pareceu surpreso, e claramente sem saber o que falar.

– Hm, bem... Legal...

– Pai, você sabe quem foi Sirius Black, não é? – Eu perguntei.

– Claro! – Ele pareceu ultrajado. – Padrinho de Harry Potter, fugitivo de Azkaban, maroto e aparentemente meu pai.

– Ah é. Você é a Wikipédia ambulante de Harry Potter. – Eu sussurrei. Foi engraçado presenciar um Orion fanboy após descobrir que trabalharia com seu grande ídolo, uns bons cinco meses atrás.

Harry Potter parecia bem desconcertado, no entanto. Ele piscava olhando pro nada, como se fosse virar e dizer “Quê?”.

– Acho que vocês não contaram tão bem assim. – Sussurei pra Minerva e pro Alec.

O senhor Potter finalmente esboçou uma reação, colocando a mão no ombro do Orion e o puxando pra um abraço. Ele se virou pra mim e sorriu, me sacodindo pelo braço.

– Parentes do Sirius! Uau! – Harry disse. – Não aceito um não para o convite de Natal. Vocês precisam passar o natal n’A Toca! Temos até um quarto sobrando, caso vocês queiram ir dormir lá.

– Vamos combinar, que tal? – Orion disse, e foi conversar com o patrão-novo-melhor-amigo.

Ah, droga. Um natal mais parado que a vida sexual do Snape. Tudo que eu queria! Bufei e assim que me virei para sentar na cadeira do canto da diretoria, vi o recipiente em cima da mesa. Ele não estava mais tão transparente. Parecia como se alguém tivesse pingado um pouco de tinta dourada nele.

~*~

Dia 18 de Dezembro, a neve caia silenciosamente fora do castelo e todo mundo estava em seu melhor clima de “UHUUUUL, SEM AULA POR TRÊS SEMANAS E MEIA!”. Já eu me sentia como se estivesse me rastejando para um funeral. Ou qualquer coisa mórbida que pudesse acabar comigo tendo uma ressaca daquelas por tentar afogar as mágoas na minha dócil garrafa de Vodka, que de debaixo do meu travesseiro foi para o fundo da mala que eu carregava.

Suspirei fundo e tentei andar, mesmo com as minhas 4 camadas de roupa. Me sentia bem menos flexível e se alguém tentasse me empurrar eu aposto que ficaria no chão, não conseguindo levantar.

Consegui embarcar no expresso e escolhi uma das muitas cabines vazias, havia acordado e saído do castelo cedo demais. Em algum momento o trem começou a encher, por isso Lily, Hugo, Rose, Scorpius e Alvo já estavam na minha cabine.

Agradeci a Merlin por terem ligado o aquecedor, então pude tirar dois dos meus casacos e ficar um pouco mais a vontade. Lizzie bateu na porta e colocou a cabeça para dentro.

– Oi gente! Está tudo em ordem por aqui?

Nós assentimos.

– Muito bom. Tem espaço pra mais um? Tenho que ir para o vagão dos monitores, mas não queria deixar o Chris sozinho.

– Ah, claro! Alvo e Rose precisam ir pra lá também, não é mesmo? – Perguntou Lily em um jeito prestativo.

– Ai Merlin! – O Potter do meio parecia ter se esquecido disso, pois na hora se levantou para sair.

– Isso mesmo. – Disse Rose e se virou para dar um beijo de despedida em Scorpius.

– Bléé, troca de saliva em público! Que nojoo! – Reclamei fazendo uma voz fininha, imitando uma criança.

– Quem te vê que compre, não é mesmo? – Rose riu ao se separar do Scor-magia. Ela deu um aceno e saiu também.

– Ei Chris, senta ai. – Eu disse pra quebrar o gelo. Era a única que já tinha falado com ele, mesmo que tenha sido poucas palavras. O garoto é meio quietinho.

Assim que todos estavam razoavelmente entretidos, me recostei na janela e dormi. Dormi até metade da viagem, onde Lily me sacudiu por que o carrinho de doces estava prestes a passar. Comprei alguns bolos de caldeirão, alcaçuz, pirulito do humor e uma caixa de feijõezinhos de todos os sabores e dividi com todos.

A viagem transcorreu tranquila entre conversas furadas de matérias, clima e, claro, sobre a ceia de natal. Quando passei pelo corredor com a minha mala conversando com o Scorpius sobre o campeonato de Quadribol para ir para a estação, flagrei uma garota do sexto ano da Corvinal me olhando e comentando com as amigas.

– Ouvi dizer que ela vai passar as férias com os Potter. Provavelmente vai avisar a família do seu novo affair. Quero só ver se o garotão-Potter vai ficar com ela quando todos descobrirem do bebê. – Ela sussurrou em um tom que achava que não seria descoberta, mas eu ouvira.

– Como assim novo affair? – Disse uma das amiguinhas dela, ecoando meus pensamentos.

– James, é claro! Tão dizendo por ai que eles andam se encontrando secretamente e é por isso que eles andam distantes, para acobertar tudo. E eu vi com meus próprios olhos! – Depois desse absurdo, vindo de uma garota que claramente deve cheirar uns pós de flu, continuei andando.

A fofoca do rádio-corredor de Hogwarts é a mais sombria, rápida e eficiente. Fiquei um pouco receosa daquilo se espalhar, por que definitivamente era uma viagem da garota. Estava presa nos meus próprios pensamentos e travando uma luta com a minha bagagem quando a Lily chegou perto de mim, saltitando.

– Ei, vamos poder ficar acordadas até tarde hoje! – Ela disse.

– Ahn?

– É. Você vai lá pra casa, não é? Minha mãe me mandou uma carta falando que você vai ficar conosco até o dia 24, quando iremos pr’A Toca!

– Vou? – Perguntei, confusa. Vi a pequena assentir animadamente. -Calma ai pimentinha! – Disse em tom de brincadeira.

Lily realmente parecia feliz, então soltei um “Yay” pra ela em resposta para o seu próprio. Alguns dias com os Potter e então... Um natal com o pacote completo inteiro dos ruivos-loiros-morenos-e-um-azul. Hm, ok.


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Notas finais do capítulo

Então, eu sei que o cap foi meio chatinho, mas YAY, Natal com os Potter! Isso com certeza será empolgante, não acham??? E esse cap está marcando o meio da fic! Uhules.
Bom, vou abrir as perguntas pra um novo #OSBResponde. Quem quiser participar, já sabe, certo?? Okay. Ah, estou planejando uma coisa bem legal p vocês, folks! Não sei se vai dar certo, por isso melhor n criarem expectativas, mas...
Quick Question: Alguém já chamou vocês de algum personagem? Pode n ser de HP, qualquer saga/série/filme/desenho/jogo/anime/whatever. Me chamam de Weasley o tempo todo. Lupin, que lê a fic e tbm escreve (leiam lá a fic dele!), me chama de Gina kapokspoaks Um amigo meu que o pessoal chama de Harry (e tem um jeito Potter), diz que eu sou uma mistura de Gina com o jeito Luna. Acho mó daora akpsokapokspoaks Enfim. (Se quiserem opinar, saibam que eu sou no meu avatar)
Reviews? Recomendações? *pisca os olhinhos igual um gato*
TITIA AMA VCS!
Um beijo, um queijo e até a próxima! (Cellbit Feelings)