O Sangue Black (REESCREVENDO / HIATUS) escrita por Bonin


Capítulo 2
Afinal, não fui expulsa.


Notas iniciais do capítulo

HEY GALERA. Agora eu não tô com sono haiuhau apesar de ter que ir dormir depois de postar. Vida cruel...
Meus planos eram só postar na quarta, mas quis postar esse hoje para vocês terem o gostinho da fanfic. Eu acho super divertido escreve-la :D Se conseguisse fazer capítulos com mais frequência postaria com mais frequência, mas acontece que também tenho uma fic do 1D no Animespirit e tal. Enfim, enjoyyy :P
E vejo vocês lá em bai-



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– Então a sala em que você faria a prova levou um bombardeio de bombas de bosta do nada? – O diretor ergueu as sombrancelhas.

– Longe disso, Sr. Diretor. – Não ousaria falar seu nome, pois só pensar nele já me dava vontade de rir. – Estou querendo dizer que, óbviamente, alguém planejou aquilo. Tsc tsc, nem para o senhor perceber e evitar..

Okay, eu estava claramente irritando-o, mas aquele cara realmente não fazia o tipo de pessoa que eu escolhesse respeitar por vontade própria.

– E VOCÊ PLANEJOU ISSO TUDO! – O Diretor gritou esbravejando os braços e tentando parecer, de alguma forma, intimidador. – VOCÊ, MOCINHA, ESGOTOU MINHA COTA DE PACIÊNCIA. ESTÁ EXPUL-

– Ow, ow. – Antes que ele pudesse completar a frase o parei, fazendo um gesto de “stop” com as mãos. – Não foi provado que eu fiz aquilo. Você não possui provas. E, como dizia o ditado, “inocente até que se prove o contrário”.

O diretor parecia, no mínimo, com muita raiva. Muita mesmo. Sua cara estava toda vermelha e ele parecia a um passo de voltar a explodir. E então ele abriu a boca lentamente:

– Seus pais foram chamados. – Ele falou com uma calma que me assustou.

– Certo. – Falei confiante, apesar de estar tremendo toda por dentro. Meu pai iria achar legal, mas minha mãe iria na melhor das hipóteses me colocar num saco de dormir, me amarrar sem ar, me queimar numa fogueira atravessada no espeto e me dar para os lobos. Isso por que era a décima primeira vez que ela era chamada na escola nesse mês de junho. E, bem, ainda estávamos no dia 17. Oh droga.

Esperamos por alguns minutos naquela sala enquanto eu fazia um barulho meio irritante para o diretor – percebi isso quando vi uma veia do pescoço dele saltar um pouco mais vermelha – estalando a lingua nos dentes e encarando o teto. Ouvi a porta abrir e logo me sentei corretamente na cadeira.

– Bom dia diretor, me chamaram aqui? – Perguntou uma voz muito máscula atrás de mim. Me virei e me deparei com um cara que parecia ter saido de capa de revista. Cabelos pretos na altura das orelhas arrumados para trás, olhos muito azuis, barba por fazer e vestes pretas.

– Pai! – Exclamei feliz, por que A) ele é de fato meu pai (dãr) e B) ele não me daria um castigo tão duro quanto minha mãe.

– Filha! Tudo bem? – Perguntou ele e conjurou uma cadeira ao lado da minha para logo se sentar. Assenti com a cabeça e logo o diretor pigarreou. – Então senhor, qual é o motivo da minha vinda aqui?

– A senhorita Lynx Vega Black andou jogando bombas de bosta na sala de aula em que seria aplicada a prova de história da magia. – O diretor foi direto e eu pude ouvir, mesmo que bem baixinho, o cochicho dos três quadros dos últimos diretores atrás dele. Portinacci não é uma escola muito antiga, por isso só havia tido eles de diretores antes.

– Hey, ainda não foi provado que fui eu. – Falei indignada. ‘Qualé, havíamos discutido isso pouco antes do meu pai chegar.

– Do mesmo modo, é a décima quinta vez que vem parar na diretoria nesse mês. – O diretor fala olhando diretamente para mim.

– Décima primeira.. – Falo baixinho enquanto cruzo meus braços. Aquilo estava me entediando.

– A punição já está decidida? – Perguntou meu pai levianamente, dava para perceber que ele não estava irritado nem nada comigo.

– Como não há provas de ter sido ela, uma detenção para os próximos dois meses. – Respondeu o diretor depois de olhar em uns papéis.

– Creio que não será possível. – Meu pai respondeu pegando um papel em um bolso interno da capa preta que usava e entregando ao diretor. Tentei espiar o que estava escrito, mas não conseguia enxergar de onde estava.

– Transferência para Hogwarts?

– HOGWARTS? – Fiz eco assustada.

– Hogwarts, Lynx. Vamos nos mudar para Londres amanhã de manhã. – Meu pai falou para mim e eu senti como se uma bomba houvesse explodido no meu colo.

– Pai, não que eu não goste da ideia de estudar em Hogwarts, mas eu tenho uma vida aqui.. – Tentei argumentar. – Por favoor.

– Princesa, se você conseguiu moldar ela aqui, consiguirá lá. – Ele falou olhando diretamente nos meus olhos. Se virou para o diretor. – Quando os documentos estarão prontos?

– Em dez minutos. – Respondeu com desgosto, sei que a vontade dele era na verdade era me fogo celestial e me ver queimando para sempre. O diretor me ama muito, pois é. BFF’s forever. – A senhorita pode ir pegar suas coisas, partirá junto com seu pai.

Assenti e sai andando da sala do diretor, parando para cumprimentar a gárgula que guardava a entrada. Ela sim era legal. Fui para o bloco dos dormitórios e enquanto passava perto do bloco das salas pude sentir o cheiro do bombardeio de mais cedo. As pessoas olhavam para mim e apontavam, mas apenas mexi no meu cabelo e saí andando like a diva. Quando cheguei no meu dormitório haviam umas meninas fofocando na cama ao lado da minha mas eu simplesmente as ignorei e reuni minhas coisas com um floreiro de varinha. Encolhi as coisas que havia pego e as coloquei no bolso da calça.

– Foi expulsa, Black? – Caçoou uma menina do grupinho.

Sorri sínicamente para ela e lamentei mentalmente pelas meninas que eu sabia serem legais que andavam com ela.

– A gente se vê nas redes sociais, querida.

Saltitei de volta à sala do diretor e o encontrei conversando com meu pai. Eles apertavam as mãos e pelo que percei tudo já estava pronto para irmos embora.

– Não sou mais uma aluna daqui então? – Perguntei e meu pai assentiu para mim.

O diretor nos acompanhou até a porta e então quando eu já estáva para virar de corredor gritei:

– TERCEIRO ANO, A GUERRA DE COMIDA FOI POR MINHA CULPA E O BOMBARDEIO HOJE TAMBÉM! – Assumi gritando e puxei meu pai para fora do colégio.

Ele olhou para mim e riu, esfregando minha cabeça com a mão fechada enquanto eu tentava fugir dele.

– Essa é minha filha! – Ele falou feliz e eu ri. Me mudar para Londres não seria tão mal.


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Notas finais do capítulo

-xo! Epa, já cheguei? o_O
Whatever, se vocês puderem comentar eu os amaria para sempre, seus lindos!
Atéé, BJUUX