O Sangue Black (REESCREVENDO / HIATUS) escrita por Bonin


Capítulo 19
Pós Ressaca


Notas iniciais do capítulo

*Desvia de maldições* Ooi pessoas!
Eu sei que vocês querem me matar, mas fazer oq né. Juro que tem um motivo pra eu ter demorado muito (quase dois meses). É chato admitir isso, mas eu estava com depressão. Isso me desmotivou completamente a escrever, era praticamente uma tortura pra mim. Olha que eu AMO escrever. Tava *insira palavrão aqui*. Mas eu já deixei vocês na mão por muito tempo, não é justo, não é mesmo?
Aos poucos eu tenho melhorando, mas também tem o fator estudos. Esse ano eu estou sendo uma aluna exemplar, estudando todos os dias, etc. Espero mesmo que me desculpem. Eu amo vocês pra caralho. (desculpa pelo palavrão). Não vou destacar nenhum comentário hj, mas dedico o cap pra todos e qualquer um que estiverem lendo.
Té mais!



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Acordei mais pelo cheiro ruim de vômito que pela dor no pescoço por ter dormido abraçada no vaso. A situação não foi uma das mais agradáveis, realmente. Não lembrava nada da noite passada, e ainda por cima estava num banheiro masculino, que foi comprovado quando eu estava tentando sair dali e dei de cara com um menino de toalha. E nem era um menino bonito, humpft.

Depois disso tive que cambalear até um banheiro feminino e tomar um banho, finalmente me livrando do cheiro de vômito e álcool impregnado em mim. Conjurei roupas confortáveis, aka legging simples e camisa de quadribol do Fred, e sai dali, indo logo pro salão principal, vendo se filava alguma comida.

Algumas pessoas me cumprimentaram, me desejando um feliz aniversário, ao longo do caminho e logo estava sentada à mesa da Grifinória.

– Feliz desaniversário pra vocês, mortais! – Gritei feliz para quem quer que estivesse ouvindo.

– Black, feliz aniversário! – Algum Sonserino passou do meu lado e disse, eu apenas levantei a mão num aceno feliz.

Suspirei e me servi de bacon com porridge, tentando colocar algum nutriente no estômago. Ignorei no máximo a dor de cabeça e observei meu entorno enquanto comia. Ninguém da minha panelinha estava por ali, pelo visto o pessoal teve uma noite boa. Me pergunto como que andou o plano com Scorpius e Rose.

Quando o salão já estava mais cheio os Weasley-Potter chegavam aos poucos. Os mais novos, como Lucy, Louis, Lily e Hugo, estavam sentados comendo e comentando sobre o que viram na noite anterior.

– Você sumiu pouco antes do fim da festa, Lynx. Estava completamente bêbada! Fred até te levou pro banheiro, pra ver se você vomitava e ficava melhor. Depois disso não vi mais os dois. – Disse Lily, com uma cara maliciosa. Tsc tsc, o que ensinam pra essas crianças?

– Eu não lembro disso. – Contrapôs Hugo.

– Claro, estava com a língua na boca de uma lufana ou sei lá o que! – Reclamou a ruivinha.

– A culpa não é minha que elas não resistem ao poder do príncipe aqui!

Lily riu sarcástica.

– Aham, tá.

– Hugo, não siga o exemplo do seu primo, por Merlin e Morgana! Já basta um com ego de elefante. – Eu falei. – E pimentinha, manera ai no ciúme. Tô indo na enfermaria, digam pro pessoal que eu quero saber de tudo depois no Salão Comunal. Falou!

Antes que alguém pudesse retrucar, sai de fora dali. A enfermeira me olhou de um jeito repreensivo quando lhe pedi uma poção de dor de cabeça, acho que ela sabia que teve uma festa, ops.

Com o frasquinho de poção animadora em mãos (sério, eu precisava de um estoque delas urgente), eu finalmente pude ir pro dormitório e descansar um pouco. Meu plano era me jogar na cama e tirar uma soneca, mas acabou que não rolou, pois tinha um enorme embrulho em cima dela.

– PRESENTEEES! – Gritei feliz, já rasgando todo o embrulho. – AH. MEU. MERLIN! ARROW 307! CARA- Parei no meio do palavrão pra agarrar minha novinha vassoura e lhe dar um abraço. Sim, eu abracei minha vassoura, problem?

Em meio aos papéis rasgados, tinha um envelope. Era uma carta dos meus pais, que me viram de olho na belezinha quando fomos ao beco. Isso! Nomeei minha nova vassoura de Tchutchuca e desisti de descansar, me encaminhando pro campo de quabribol. Pre-ci-sa-va dar uma volta nela.

Lá pelo corredor do segundo andar, avistei Fred, que andava apressadamente para o Salão Comunal.

– Ei! – Gritei para ele, que se virou para me olhar. Sorri. – Pra quê tanta pressa? Olha só meu bebê novo! – E levantei a vassoura.

Ele não esboçou nenhuma expressão. Ficou ali, parado, me olhando com um olhar totalmente confuso pra mim. Não entendia nada. Mesmo.

– Fred? Terra pra Fred? – Brinquei com ele, que respirou fundo.

– Não precisamos continuar com isso, ok? Apenas... Siga fazendo o que você faz. – Ele falou, com um tom amargo.

– Você está me confundindo, cara. – Disse. Ele ergueu uma sobrancelha. Queria poder saber fazer isso, na boa. – Porra, tecla sap?

Fred sacudiu a cabeça e continuou a andar apressadamente. Cruzei os braços e bufei.

– Que seja. – E segui pra minha voltinha na Tchutchuca.

~*~

É com felicidade que afirmo que finalmente Rose e Scorpius, o casal mais improvável e provável ao mesmo tempo, está junto, firme e forte. O único problema que isso me causa é que eles ficam nesse nhénhénhé de casal SEMPRE, então sou obrigada a ficar distante deles. E Alvo pode até ser uma boa companhia durante as aulas de poções ou feitiços, mas não é a mesma coisa de uma confidente feminina. Blé, sooei extremamente girly agora.

Fred? Não fala mais comigo. Eu não entendo realmente porra nenhuma, mas se ele parou de falar comigo eu que não vou ir atrás daquele Ronald McDonald. Não cai na Grifinória, casa dos orgulhosos, atoa. Mas o mais confuso é que Fred não estava só não falando comigo, mas ele havia se isolado completamente, nem com James ele falava mais. Com Frank ele trocava uma ou duas palavras, mas não era mesma coisa. Roxanne também não falava mais comigo.

Os marotos haviam se separado, era o que diziam pelos corredores. E dessa vez, eu estava receosa em dizer que sim, eles estavam certos. No entanto, as marotices nunca paravam.

Entre uma aula e outra, ou em qualquer período livre, eu andava pelos corredores e lançava feitiços bobinhos por ai, como chão escorregadio, chuva de suco de abóbora (essa foi bem apreciada pelos alunos, muito obrigada) e botões que quando apertados lhe davam uma mensagem feliz ou espirravam tinta na sua roupa que só saia dias depois. Fazer pegadinhas e treinar quadribol eram as coisas que me motivavam.

Aliás, os treinos da Grifinória eram sempre num climão intenso. James, como capitão, gritava ordens e maneiras de melhorar nosso desempenho. “A temporada será logo no começo do ano que vem” ele gritava, e nada mais. Nem sequer uma piadinha. Eu falava uma besteira ou outra no vestiário e arrancava risos do time, e um sorrisinho dele.

Eu encantava um banco do corredor para gritar de dor toda vez que alguém sentava nele quando fui surpreendida pela Lizzie.

– Droga, Lynx! – Ela riu. – Já suspeitava que era você por trás dessas pegadinhas todas, mas até agora não havia lhe pego, agora não posso mais te livrar de uma detenção.

Sorri amarelo.

– Desculpe... Mas se eu por acaso carregar esses livros até onde quer que você esteja indo, quem sabe você esqueça? – Eu disse.

– Oh, não precisa. Eu posso enfeitiçar eles. - Ela disse sorrindo, colocando os livros no chão. – Ah, Chris, essa é a Lynx.

Chris saiu de trás da Lizzie e assim que olhou pra mim corou.

– Prazer. – Ele falou receosamente, ainda vermelho.

Sorri para ele.

– Oi Chris! Eu sou a Lynx. – Estendi a mão pra ele, que a apertou.

– Lynx, ele é meu irmão. Primeiro ano aqui. – Lizzie também sorria. – Você não precisa se envergonhar, ela é legal.

– Olha, eu sou legal mesmo! – Falei pra ele. – Está indo bem nas matérias?

Chris acenou com a cabeça.

– Lynx, apesar de eu poder enfeitiçar os livros para voarem, seria bom que você viesse conosco. Mais produtivo que ficar fazendo pegadinhas. – Lizzie falou.

– Pegadinhas são incríveis! – Eu reclamei com ela. – Senta só nesse banco.

Ela entregou os livros dos seus braços para o irmão, que parecia que ia derrubar aquilo tudo a qualquer momento. Lizzie olhou ponderadamente pro banco, deu de ombros e se sentou. No mesmo momento, a madeira criou uma cara e exclamou:

– AI! UI! SAIA DE CIMA DE MIM, MENINA! UUUUUUI!

Chris assustou-se com o grito e deixou os livros caírem no chão, e Lizzie logo se levantou do banco, que voltou ao normal. Eu ri.

– Diga que não é engraçado... E veja: inofensivo! – Eu disse.

– Okay, okay. Você tem um ponto. Então vamos deixar o senhor banco aqui e seguir em frente. – Ela sacudiu a varinha para os livros, que automaticamente flutuaram perto dela, já andando.

Eu a segui.


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Notas finais do capítulo

É nesse cap que começa as paradas tensas da fic? É. Wait for it, pq vai ser daora.
Espero não demorar pra postar o prox (desculpa de novo!), vou realmente me empenhar pra isso. Ps.: Agradecimentos especiais à Garota do caderno laranja, leitora nova q comentou muuitos caps. Love u sweethard! Talvez não responda os reviews agr, mas sim ao longo da semana, okay? Aaaaah, lá pro meio da semana eu poste o #OSBRESPONDE no tumblr, fiquem ligados.
Pera, agora q parei pra pensar, Domingo de páscoa Jesus ressuscita, né? Hoje é domingo de páscoa, e eu voltei depois de dois meses. Logo.. EU SOU JESUS! KAOPSKAPOSK Mentira gente, foi piada, tá???
Agora, desculpinha por qualquer erro no cap, eu n revisei, e lembrem-se que eu posso demorar pra postar, mas não abandonarei vocês até o fim da fanfic!
BEIJOOOS E CUIDADO COM A DOR DE BARRIGA PÓS PASCOA!



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