O Sangue Black (REESCREVENDO / HIATUS) escrita por Bonin


Capítulo 15
Sedução


Notas iniciais do capítulo

OI MARAVILEITORES!
Ai que daora, inventei esse apelido agora. O que o sono não faz, não é mesmo?
Papai noel veio trazer esse capitulo pra vocês, hohoho.
Acontece que pelo que vocês devem ter percebido pela minha demora eu estou totalmente atrasada com minhas histórias. Porém hoje eu sentei e escrevi, escrevi que nem louca. Eu já sabia o que iria acontecer nesse cap, então não foi difícil. Por favor, não me matem! O capítulo vai compensar, sei que vai! Comentários favoritos: Line Malfoy, Lonely Girl e KathWritten (ela foi diva e me mandou uma MP pra conversar comigo, que amorzinho)
Aproveitem e até as finais!



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– Al. – Chamei uma vez o garoto que estava focado no livro. – Al. – Repeti mais alto.

Depois de ter perguntado a alguns quadros, ao Pirraça e finalmente à Madame Pince eu havia encontrado o Alvo, além do literal, Alvo Potter. Como Scorpius havia relatado, ele estava ficando louco com os estudos. Okay, depois daquele sábado ele parou de ficar obssesivo e voltou a estudar o necessário, mas eu precisava chamar ele. E logo na hora que ele estava estudando. Ah, dane-se, ele precisa tanto estudar mesmo?

– ALVO POTTER! – Gritei chamando sua atenção e levando uma bronca da Madame Pince.

– Que é? – Ele resmungou tirando o olho do pergaminho, que presumi ser o dever de transfiguração.

– Vamos comer brigadeiro? – Propus com uma felicidade infantil.

– Você parou meu dever pra isso? – Ele questionou no seu melhor modo irônico.

– Bora. Aposto que você nem sabe o que é Brigadeiro, você precisa provar. – Falei e puxei seu braço, o fazendo cair da mesa.

– Não. – Ele falou se sentando na cadeira de novo.

– Pooor favor, você vai gostar! Vaaaai. – O sacudi pelos ombros.

– Por que você não chama o Fred? Ele iria com você super feliz. – Ele falou tentando ajeitar seu material pra voltar a escrever.

– O sétimo ano da Grifinória está tendo aula de poções, e ele, o James e o Frank vão pra cozinha depois. Roxanne, Lily, Nick, Rose e Hugo já estão indo pra lá. BOOOORA! – Gritei e o sacudi mais abruptamente, levando outra censura da madame Pince.

– Eu preciso terminar esse dever. – Ele contestou e mergulhou a pena no tinteiro.

– Você copia da Rose. Eu fiz isso, mas mudei algumas palavras, claro. – Falei. Ele bufou e escreveu mais uma palavra, eu o chachoalhei levando-o a bater com o braço no tinteiro derrubando todo o conteúdo no pergaminho e na mesa.

– MEU DEVER! –Ele gritou e eu gritei em susto pelo berro dele.

– Desisto! – Madame Pince gritou. - Vocês dois, fora. – Ela apontou pra porta da biblioteca.

Alvo olhou pra mim com raiva e recolheu seu material, tendo recuperado o exercício com o feitiço Evanesco, que absorveu a tinta. Ah, a tinta do dever inteiro, até o que ele havia escrito.

– Podemos ir na cozinha agora? – Perguntei piscando os olhos de um modo falso-inocente.

– Espero que esse “Birgahdeiró” seja bom mesmo.

– É sim! Você vai amar, bora!! – Falei e o arrastei dali, nem me importando em o corrigir.

*

Depois de pedir os ingredientes para os elfos, chamei um que achei super simpático pra me ajudar a cozinhar. Na verdade ele iria me observar fazer pra aprender, ele mesmo que pediu.

– Ai você coloca o leite condensado na panela e mexe até aparecer bolinhas. – Expliquei pro elfo, que havia se apresentado como Dopey.

– Dopey pode mexer, senhorita Lynx Black. – Ele falou já subindo em uma base lá de madeira para alcançar o fogão. Dopey era o menor elfo dali, presumidamente o mais novo também.

– Obrigada Dopey. Qualquer problema me chame, sim? – Falei pra ele que corou, assentindo com uma reverência exagerada. Sorri e voltei pra onde o pessoal todo estava, uma mesa perto da porta.

Os elfos iam e vinham, começando a preparar o jantar. Desviei de uns dois, que pediram desculpa e voltaram a se apressar carregando uma enorme travessa.

– Lynx, tem certeza que você tá fazendo direito? – Perguntou Rose quando cheguei na mesa deles.

– Ei, não é só por quê eu já estorei um caldeirão na aula de poções não signifique que eu não saiba fazer brigadeiro. – Roxanne e Hugo arregalharam os olhos, enquanto Rose e Alvo que haviam presenciado reviravam os olhos - Eu não sei cozinhar, okay, mas é praticamente obrigatório pra um brasileiro que tenha mínimo contato com trouxas saber fazer brigadeiro.

– Eu já ouvi falar e mal feito ou não, quero provar. – Lily falou e deu de ombros.

Ri internamente lembrando do “Mal feito feito”.

– Você disse que também tinha um assunto importante pra tratar aqui. – Dominique disse e eu assenti.

– A menos que você ache que os 15 anos de uma menina devem ser passados em branco... – Comentei levianamente.

– Você vai fazer 15? – Rose perguntou e eu assenti. – Uuh, que dia?

– Dia 21 de novembro.

Lily soltou um gritinho.

– Mesmo dia que o Al!

– Então faremos uma festa dupla de arromba, isso ai! – Levantei a mão e fiz um “hi-five” com ela. – Quem tá dentro?

– Vai ter fogos? – Hugo perguntou.

– BOA IDEIA! – Gritei intusiasmada.

Fogos, um tanque com golfinhos treinados, um bolo feito pelo Cake Boss, open bar, uma jacuzzi, fosso de enguias elétricas pros penetras, pilhas e pilhas de presente, um gogo boy saindo do bolo, participação especial d’As Esquisiton-

– Espera! – Gritou Rose. – Antes que vocês imaginem mil e uma coisas pra essa festa, pensem no possível, por Merlin, e perguntem o que o Alvo acha!

– Por mim tudo bem. – O Potter disse, com um tom indiferente. Discretamente, fiz um sinal de “yeah”, mas acho que não foi tão discretamente assim pois a Nick fez uma palm face.

– Ainda acho que devemos pensar em tudo antes. Dentro do castelo não dá pra fazer fogos, e precisamos acertar tudo como o lugar, se vamos pedir permissão pra Mimi ou fazer clandestinamente... – Rose falou.

– Isso é verdade. – Rox concordou com ela.

– Okay, okay. Vocês duas cuidam dessa parte chata, tá? Eu arranjo os gogo boys. – Falei em tom leviano, fazendo Lily rir.

Nessa hora, a porta da cozinha que na verdade é um quadro se abriu, revelando os três que faltavam: Fred, James e Frank.

– Qual foi a piada? – Perguntou Frank.

– Nenhuma, Lynx só tava falando que tava pensando em contratar o James pra uma festa ai. – Roxanne falou e ai sim, quem já estava lá (inclusive eu, claro) riu mais que bêbados.

– Pagando bem que mal tem? – James falou e deu uma piscadinha, se sentando no banquinho da mesa, Fred e Frank já haviam sentados.

– Até como gogo boy? – Hugo ergueu as sobrancelhas.

James pigarreou e fez um gesto para Fred e Frank se levantarem com ele.

– Música, por favor. – Ele pediu.

– Vai começar... – Alvo reclamou com um tom de “naaaaaaaaaão!”.

– Nós não estamos reclamando. – Nick disse e fez um gesto com a varinha que logo aquela música do “Macho Men” começou a tocar baixinho.

Em sincronia com a música, os três começaram a dançar em uma mistura de gingado e rebolado (nada como os funkeiros, claro) e levantando de leve a barra da camisa. Quando James, que estava no meio, já estava a ponto de desabotoar a camisa do uniforme e exibir o tronco definido por causa do quadribol Hugo interrompeu.

– Cheeega! Já provou seu ponto, James, o emprego é seu. – Ele reclamou e fez um aceno com a sua própria varinha para a música parar.

– Aaaaaah, não! – Reclamei. Aquela vista estava tão legal... Caham, ele têm uma pele bonita, sabe? Uma pele legal, é, isso. Os três se sentaram de volta, Fred jogou um sorrisinho para mim.

– Mas que festa vai ser? – James perguntou.

– Lynx e Alvo. Sabia que eles nasceram no mesmo dia? – Rox falou.

Logo todos estávamos envoltos no assunto, e só paramos de planejar como queríamos a festa quando Dopey apareceu com uma tigela enorme cheia de brigadeiro, afinal eu fiz em quantidade triplicada.

– Obrigada Dopey! Você quer provar? – Perguntei para o elfo, que pareceu ter carbonizado de tanta vermelhice. – Por favor, leve. – Peguei uma das colheres que tinha ali dentro e enchi, entregando para o elfo, que logo foi embora.

– Ô Lynx.. Tem certeza que isso tá direito? A cor é estranha, parece uma coisa estanha viu... – Dominique falou estirando o pescoço para encarar o brigadeiro que havia ficado em cima da mesa, assim que desviei o olhar do elfo pude ver um Hugo com uma colher na boca suja e olhos arregalados.

Ele tirou a colher da boca.

– ISSO. É. O. PARAÍSO! – Ele falou euforicamente e pausadamente. Eu ri.

– Vamos, todos, proveem! – Obriguei-os e logo todos estavam com as colheres na boca, saboreando o doce. – Pois é, gringos perdem o melhor da vida... – Sussurei para mim mesma em português.

– Você deu sua colher pro Dopey. Como você vai comer agora? – Perguntou Lily pra mim.

– Assim. – Falei e tirei a colher do Fred da mão dele, pegando uma enorme colherada pra mim do brigadeiro e colocando na boca.

Fui comendo assim, roubando a colher do Fred periodicamente, que reclamava mas não me impedia. Logo estávamos todos satisfeitos e alguns atrasados pro treino de quadribol.

– MERLIN! O treino! Boooora, James e Fred. – Arrastei eles de lá e dei tchauzinho pro resto da trupe de longe mesmo.

James é uma ótima pessoa. Odiável capitão. Okay, ele sempre queria o melhor pro time, mas Merlin, ele era meio obssesivo. Sai moida do treino, e assim que terminei de tomar uma ducha e colocar uma roupa qualquer embaixo da minha capa da Grifinória eu me deitei no meio do campo, descansando.

Aos poucos o time foi indo embora do vestiário, alguns passando pelo campo ou não.

– Ei, Hank! – Gritei pro nosso batedor. O menino se virou para mim. – Você foi incrível hoje. Continua com essa força que no primeiro jogo o time todo contrário vai estar no chão antes mesmo da goles chegar nos aros. – O elogiei e dei uma piscada.

– Obrigado, Lynx. – Ele agradeceu e foi embora. O menino é realmente bom, pra alguém do segundo ano.

Fechei os olhos por um tempo e inspirei o ar puro do campo, sentindo a grama tocar minhas mãos, era uma sensação ótima, mágica. Os bruxos em especial estão tão acostumados pela magia os cercar que nunca param pra pensar que o fato de existirmos é uma mágica pura.

– Ei. – Falou uma voz conhecida, e eu abri os olhos, vendo o Fred. – Não vai ir jantar?

Neguei.

– Eu comi brigadeiro demais. – Comentei.

– Sei como é, também me esbaldei. – Ele falou e logo se deitou do meu lado.

– Não consigo evitar, Brigadeiro e chocolate são as únicas coisas que me impedem de pirar na tpm.

– Opa, você tá de tpm? – Ele perguntou em um tom temeroso, provavelmente sendo cauteloso pra eu não começar a ter ataques de fúria e etc.

– Nem vem, eu não sou tão horrível assim na tpm. E isso é normal.

Passamos um tempo em silêncio.

– Por que estamos deitados no meio do campo de quabribol? – Fred perguntou.

– Você eu não sei, eu estou celebrando a mágica da existência. – Falei.

– James pegou pesado e você tá descansando?

Eu ri, ele me conhecia bem.

– Também.. Mas você não acha incrível o fato de estarmos aqui? Da magia existir? De tudo isso - estiquei os braços como se tivesse me alongando – estar aqui?

Fred deu de ombros.

– Eu não paro pra reparar nisso.

– Nem eu. – Nós rimos.

De repende ele estendeu a mão para cima, deixando só o polegar levantado.

– Se eu fechar um olho... – Ele sussurou e colocou o polegar na direção do olho aberto.

– O que você está fazendo? – Perguntei sussurando, rapidamente me virei de bruços pra ficar na direção da cabeça dele, olhando por seu dedão.

– Tapando aquela estrela. – Ele comentou. – Ela é o Sirius, da constelação Cão Maior.

– Hmm. – Falei e o imitei.

– Sabia que tem uma constelação com seu nome? Mas eu nem sei se dá pra achar. Só sei essa por que o Sirius é a estrela mais brilhante do céu noturno. – Ele falou, em tom divertido.

Lembrei de um filme trouxa que uma antiga colega de quarto costumava ver toda a noite, Querido John.

– Fred.. Você está flertando comigo? – Perguntei pra ele inocentemente.

– Por quê? Se sente seduzida?

– Bom.. É que você está fazendo errado, se deve tapar a lua. – Eu falei e ri alto.

Ele rolou para cima de mim, me preensando no chão e se erguendo pelos braços que se seguravam no chão em volta de mim.

– Nós não somos pessoas normais, por que deveriamos tapar a lua como todo mundo? Estrelas são mais legais. – Ele falou e eu pude sentir a pressão da sua respiração sob mim.

Sem aviso prévio, ele pressionou a boca dele na minha em um beijo. Nem lento, nem radical, mas um beijo normal, com baba e lábios se movendo, sabe? Antes que você pense, nenhuma faísca voou dentro de mim soltando fogos, pois não é assim que acontece. Mas parecia que ele estava me passando algo por aquilo que me tranquilizava, era bom.

– Por que você fez isso? – O perguntei, por mais curiosidade que nada.

– Eu senti vontade. – Ele me falou me encarando, com medo de ter feito algo errado.

– É uma boa desculpa. E agora que você abriu a curiosidade, aguente.

Coloquei minha mão atrás de sua nuca e o puxei novamente.


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Notas finais do capítulo

UHUEEEEEEEE FRYNX NA VEIA VÉI EU TO LOCONA COM ESSE FINAL HEHEHE
Tá. Dia 17 foi meu aniversário, hoje/amanhã é natal, logo vem o ano novo. Que tal vocês juntarem isso tudo e me dar um presentão em forma de comentário e recomendação? *pisca os olhinhos*
Eai? O que imaginam que acontecerá na fic agr? Lembrem-se que a Lynx é a Lynx, então... Sem spoilers! Mas vou dar uma ideia... Eu me inspirei em uma música do EP Don't do Ed Sheeran. Apenas.
Querem mais #OSangueBlackResponde? Pergunteeeem! Pra qualquer um, viu? Ah, Caio, cê sabe que no final eu vou juntar todas suas perguntas e montar tudo numa imagem só né?
Ih é, quem quiser entrar no grupo do wpp só me mandar o número, nós somos muito legais e temos biscoitos. Okay, mentira, eu comi tudo. Mas se você comentar eu te cozinho um, falou?
Isso. Quem comentar ganha um biscoito imaginário.
Ps.: Estou trabalhando nessa de responder as reviews, mas saibam que eu leio todas assim que chegam e comemoro, vibro e comento os comentários oralmente. É.
FELIZ PÁSCO- opa, NATAAL! Hohoho e ano novo, pq eu vou viajar e não vai dar pra postar de novo até ano que vem, acho.
BJUUUUUUUUX