O Sangue Black (REESCREVENDO / HIATUS) escrita por Bonin


Capítulo 14
Quadribol!


Notas iniciais do capítulo

OOE LEITORES LINDJOS. *desvia das maldições*
Demorei? Demorei. Maaas eu passei direto em todas e não fiquei em nada! YAHEO. Valeu esse afastamento. Ah, sabem história? Fiquei com 9 na média do 4 bimestre. Dig din, sou foda. Mas isso me leva a um outro assunto: sabiam que ano que vem estarei no nono ano? É, o ano de fazer prova pra entrar em escolas federais. Por causa disso eu não terei vida praticamente, uma máquina de estudos. Odeio admitir, mas eu sou uma aluna foda quando estudo. Isso me leva a quase não poder escrever depois que as aulas começarem. Por sorte de vocês e a falta da minha eu não farei quase nada nas férias inteiras, logo irei escrever o máximo que posso, isso significa que provavelmente teremos capítulos com mais frequência! E poxa, só tivemos quatro comentários no último capítulo. Sei que eu não tenho respondido os anteriores, mas estou me esforçando pra isso, por favor comentem! Preciso saber o que vocês acham, pensam e tudo mais. Ah, Srta Black (Lynx curtiu seu nickname) por mais que eu sempre leve as opiniões e sugestões de vocês em consideração, eu não vou poder fazer isso :/ pq Frynx é vida. Eu shippo muito. Enfim, comentários favoritos: Sunny Deep e Srta Black.
Leeeiam e espero que gostem, escrevi com carinho



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Obrigada Merlin, sábado. Não aguentava mais encarar todos os dias o professor de runas naquelas detenções, o cara deve ser um mal amado que ficou pra tiozão. Se bem que tiozões são mais legais, como vendedores de cantina de escolas trouxas no Brasil.

Oh, claro, além de trazer o fim da minha semana de detenção e um leve descanso das aulas, sábado também trouxe o passeio à Hogsmeade e consequentemente meu encontro com o Charles, por isso antes que Rose pudesse me jogar do colchão eu já estava de pé.

– Senhoras e senhores, contemplem o milagre que um passeio à Hogsmeade traz! – James anunciou assim que eu desci pro salão comunal.

Dei de ombros.

– Convenhamos que ficamos motivados a acordar quando sabemos que não teremos que encarar uma aula. – Falei e todos pareceram concordar comigo. Nesse momento, Rose desceu esbaforida.

– O que vocês estão fazendo parados? Estamos atrasados! – Ela exclamou assustada ajeitando o cachecol vermelho e dourado no pescoço.

– Não, não estamos. – Disse Lily.

– Não? – Rose perguntou confusa.

– Eu que acordei cedo. – Esclareci e ela suspirou pesadamente.

– Merlin, então eu me apressei atoa. – Ela reclamou.

– Nah Rosita, agora todos podemos ir comer! – Exclamei feliz.

Quando chegamos ao grande salão, avistamos Alvo e Scorpius comendo na mesa da Grifinória.

– Estão perdidos? – Ironizou Roxanne, que havia nos alcançado nos corredores. Estava no corujal, pelo que falou.

– Estávamos esperando vocês, sua ingrata. – Reclamou Alvo.

Eu me sentei e logo todos se sentaram também. Me servi com linguiça, torradas e o estranho feijão adocicado local, que não é ruim, mas também não é bom. Dei dei uma garfada no feijão e fiz uma careta pelo gosto. Ah, saudades meu pão de queijo! Saudades paçoca!

– Vocês não tão sabendo da novidade. – Scorpius comentou e eu dei um gole no suco de abóbora pra amenizar o sabor da boca. – Alvo enlouqueceu.

– E isso lá é novidade? – Eu perguntei ironicamente.

– Bom, ele enlouquecendo por causa de estudos é algo novo. Ele só fica indo pra biblioteca, e quando não está com um livro na mão tá dormindo. – Scorpius falou e ele realmente parecia preocupado.

Eis um fato muito engraçado: Scorpius Malfoy é extremamente legal. Um pouco irritante, mas ele é preocupado com todos os amigos, ajuda sempre mas não se deixa de lado. Okay, esse não é o fato engraçado. O fato é que perto da Rose em especial e quando ele se dirige à ela é simplesmente.. diferente, sabe? Como se ele aumentasse a sua irritância (?) de propósito pra chamar a atenção e ligar o ódio dela, pra que ela só tenha a cabeça pra ele, mesmo que seja o odiando e mesmo que ele faça isso inconscientemente. E Rose, ela não é tãão irritada. Ela pode ficar irritada fácil, mas se eu fizesse algo parecido com a coisa mais pesada que Scorpius fez ela não teria a mesma reação que ele fazendo algo simples como respirar. Em outras palavras, eles são inteiramente caidinhos um pelo outro mas não percebem.

– Tá pior que a Rose no primeiro ano. – Scorpius completou e Rose logo jogou uma torrada nele, acertando um pouco abaixo da sobrancelha. – AUTCH!

– Pelo visto os infinitos discursos de “bla bla bla isso vai mudar a sua vida bla bla” surgiram o efeito em alguém. – Eu comentei. – Al, não precisa ficar tão paranóico, okay? Além dos exames serem só no fim do ano, você ainda pode explorar a Rose como quiser pra te explicar.

– LYNX! – Rose exclamou indignada.

– Fora os milhares de parentes mais velhos que devem saber alguma coisa, não é mesmo? – Perguntei diretamente pra James, que assentiu.

– Você também tá precisando de uma distração, irmãozinho. Que tal uma rodada de Whisky de Fogo quando chegarmos em Hogsmeade? – James propôs.

– Por sua conta? – Eu perguntei e James assentiu. – Porra, não acredito que vou ter que perder essa!

– Ué. – Exclamou Frank surpreso.

– Tenho um encontro, queridinhos! – Exclamei mandando beijnhos no ar para todos e olhei no meu relógio de prata. Ops. – Aliás, já tá na minha hora, hasta luegos personas!

– Você fala espanhol? Ué, não tinha dito que no Brasil é português que se fala? – Nick disse confusa. Rose revirou os olhos.

– Não, ela não fala espanhol. – Rose respondeu por mim.

– Vai lá menina pegadora. – James disse e eu pisquei pra ele, dando tchauzinho.

Estava frio por Hogsmeade. Suspeito que encantam o vilarejo pra ficar mais frio e termos de entrar nas lojas ou simplesmente Hogwarts que é aquecida. Okay, a segunda opção é mais plausível. Fui direto pro 3 Vassouras, que apesar de ainda estar meio vazio tinha em sua maioria estudantes de Hogwarts.

Charles estava lá.

– Lynx! – Ele gritou acenando e eu logo o avistei sentado numa mesa aos fundos do bar.

– Chaarles! – Falei e lhe dei um abraço seguido de um beijo na bochecha, me sentando ao seu lado. – Você não está usando gravata borboleta!

– Pois é.. – Ele falou sem graça e eu ri levemente.

– E ela combina tanto com seus cachos angelicais. – Comentei mexendo no seu cabelo. De repente, me senti estranha por eles não serem laranja. Cara, andar com tantos ruivos estava mexendo na minha mente!

– Pena que o resto não é tão angelical, não é?

– Pena? – Sorri marota.

O encontro foi legal.

~*~

Domingo de manhã foi feito para dormir até tarde, certo? Errado.

– QUAAAADRIBOL! – Gritei ao chegar no dormitório de Fred, James e Frank.

– Você sabe como acordar um homem, Black. – Resmungou Roger Moore, um dos outros dois moradores daquele dormitório.

– Sem dúvidas. – Disse Fred, já se levantando. A cama dele fica bem perto da porta, por isso ele pode chegar ao meu lado rapidamente.

Fred me abraçou e me beijou na testa.

– Bom dia. – Ele falou. Voz rouca estilo acabei-de-acordar e só usando uma calça de moletom. Socorro, posso pirar?

– Bom dia. – Disse e beijei sua bochecha. – Estou ansiosa pela seleção. Quais vagas estão disponíveis?

– Tem uma de batedor, artilheiro e a de apanhador. – James disse se levantando. Fiz um sinal de “YEAAH”. – Vai tentar qual?

– Apanhadora.

– Mas você é tão boa como batedora! – Fred reclamou. Na Toca eu sempre jogava como batedora fazendo dupla com o Fred, mas eu amo a posição de apanhadora!

Encolhi os ombros em um sinal de “O que posso fazer?”.

– Estejam prontos logo, eu vou logo pro Salão Principal comer.

Arrastei a bolsa vermelha com simbolo da Grifinória do chão e comecei a andar. Naquela bolsa estavam minha vassoura TwiFlyte 21, as proteções de joelho, cotovelo, canela, visor e um boné da Grifinória que eu coloquei assim que alcancei os jardins de Hogwarts. Não estava sol, mas estava claro suficiente e em um clima agradável. Tempo perfeito para jogar.

Como ainda não tinha o uniforme, já que não sou do time (ainda), só coloquei uma roupa de ginástica num estilo bem trouxa, mas com um colete com capuz vermelho por cima. Andei, e andei muito mesmo, até o campo de Quadribol que ficava na direção contrária da cabana do Hagrid, além do jardim. Ao menos Lily estava me acompanhando.

– É engraçado pensar que dos meus pais e meus irmãos eu sou a única que não é tão fanática por quadribol. – Ela falou.

– Você nunca pensou em entrar no time?

– Não. Digo, já pensei, mas nunca quis realmente. Amo quadribol, adoro jogar, mas o pessoal por aqui leva além da diversão, entende? – Lily diz e eu assenti. – Mas sem pressão.

Ela riu e eu tive que rir junto. Coloquei meu boné na cabeça dela e logo fui colocando as proteções que estavam dentro da bolsa quando chegamos ao campo.

– Me sinto um transformer. – Falei fazendo poses. Rose, que já estava por lá, riu junto com Lily. O equipamento me fazia ficar toda “montada”. Era meio estranho. – Vou me aquecer, vejo vocês no fim.

Tinha muita gente por lá, pelo visto o time era disputado. Mas tinham muitas meninas que não pareciam ser da Grifinória, ué. Me alonguei e fiquei deitada na grama do campo, com a minha vassoura do meu lado.

– Bom dia! – James apareceu na frente de toda aquela gente, com seu uniforme do time, uma prancheta na mão e a insígnia do Capitão pregada no peito. Tive que me levantar do chão, por que mesmo sentada toda aquela gente ficava na minha frente. – Primeiramente, quem não é da Grifinória, pode meter o pé. – Muitas garotas sairam e alguns garotos também, e só sobrou umas vinte pessoas contando comigo. – Nós só temos três vagas, vocês são vinte e quatro. Isso significa que vinte e uma pessoas não vão entrar.

– Eu acho que eles sabem fazer conta, James. – Disse uma garota loira que estava ao seu lado, ela deve ser do time. Um outro garoto com incríveis olhos amêndoa deu uma cotovelada nela.

– Continuando – Disse James um pouco vermelho. Merlin, ele parecia nervoso. – Um batedor, um artilheiro e um apanhador. Vocês podem fazer testes para a vaga que quiserem, mas é claro, precisam ser melhores que os jogadores aqui se estiverem certos que querem isso. Vão ser duas etapas: a primeira é individual e a segunda é em um jogo. Prontos?

A primeira foi moleza, ao menos pra mim. Tive que voar pelo campo e agarrar umas bolas de tênis que jogavam em mim. Peguei 8 bolas. Me arremesaram 10. Fui bem, aham. Mas nessa primeira etapa oito pessoas se foram, em sua maioria alunos do primeiro ano. Éramos dezesseis, James montava três times.

– Lynx! – Ele me gritou enquanto todos nós esperávamos.

– EU! – Gritei de volta.

– Tem como você jogar em um time como batedora? Ou vai ficar faltando. Poor favor? – Ele pediu e eu suspirei.

– Okay. Mas eu não estou fazendo teste pra batedora, tá? – Aceitei.

– Obrigado! – Fred gritou e me abraçou subitamente me fazendo rir.

Quadribol é uma linda guerra. Só que no ar. E com bolas. Quatro bolas. Eu joguei no primeiro jogo como batedora, junto das pessoas do time mesmo, que nomearam time A. Ou seja, eu e Fred fizemos o Dopplebeater Defence como já havíamos feito nas férias e um garoto caiu da vassoura. Opa. É que esse movimento consiste nos dois batedores rebatendo um só balaço ao mesmo, e dá uma força incrível pra ele. Depois de divertidas uma hora e meia o garoto que estava como apanhador do time B pegou o pomo. Ou seja, o time rival do meu naquele joguinho. Blé, nosso apanhador horrível, mas o time A venceu por que tinha mais gols. Foi um jogo 200 x 170. Esmagador, eu sei.

Agora eu jogaria no time C como apanhadora contra o time A, que havia pego Hank Blake, um segundanista que estava tentando batedor no meu lugar. O time A também mudou de apanhador, para o que foi do time B.

Assim que James apitou eu fui voando para cima do campo, tentando respirar e ficar meio longe do balaço. Avistei o pomo lá em baixo, mas como o jogo havia acabado de começar e nem tinha nenhum gol era sem graça o agarrar de cara. Quando cinco gols já haviam rolado, uns quarenta minutos depois do jogo começar, eu desci na altura dos aros do gol e fiquei rodeando o campo, sendo mira de uns balaços ocasionalmente. Um balaço atingiu meu braço e eu senti uma dor aguda, a maioria dos jogadores pararam pra me encarar quando eu soltei um palavrão bem alto, mas por sorte foi em português e ninguém entendeu nada.

– CONTINUEM A JOGAR, PORRA! – Gritei pra eles reclamando, que logo voltaram a sim e o time A pôde fazer um gol. Que droga, preciso virar esse bagaço. Me equilibrando sem as mãos na vassoura eu puxei o capuz do meu colete pra frente, colocando o colete ao contrário e encaixei meu braço quebrado ali.

Respirei fundo e agarrei o cabo da vassoura indo voar atrás do rastro dourado que eu avistei perto de uma arquibancada que estava vazia. Peguei o pomo. Meu time perdeu pelos gols. Merda.

– Muito bem! – Gritou James assim que todos pousamos no chão. – Vocês foram incríveis, todos. O jogo foi ótimo. Como não tive sossego durante o jogo para fazer anotações vou precisar de vinte minutos para decidir, podem ficar aqui que irei discutir com o time no vestiário. – Ele falou e recolheu sua prancheta que havia largado no chão. – Alguém acompanhou o Grandpe até a Ala Hospitalar? - James perguntou pelo garoto que caiu da vassoura.

– Zabine levou ele. – Disse Lily, que estava por perto.

– Certo. Black, vá dar um jeito no seu braço nesses minutos. – E sem mais, o time foi até o vestiário.

– Alguém sabe realizar feitiço pra braço quebrado? – Perguntei pras pessoas presentes e logo Rose se ofereceu. Ela é ótima nesses feitiços, provavelmente vai ser Medibruxa. – Obrigada.

– Se você não entrar no time eu me jogo no Lago Negro. – Disse um garoto se dirigindo à mim.

– Isso é uma promessa? – Falei rindo.

– Se você quiser. Tenho certeza que entrará. – Ele falou e estendeu a mão. - Ethan Streeter.

– Lynx Black. – O cumprimentei. – Você também foi incrível como artilheiro. Aposto que entrará também.

– Um mergulho no Lago Negro?

– Nah, nem tanto. Se estou mal me acostumando com o frio daqui...

Ele sorriu gentil e isso foi tempo pro time voltar a anunciar a nova escalação.

– O goleiro continuará sendo Stephen Wood. Os batedores serão Fred Weasley e Hank Blake, parabéns Hank! – James falou e sorriu para o garoto, que era pequeno mas forte pra caramba e sabia rebater como ninguém. De artilheiros continuaremos a me ter, a ter a Alyssa Layher e agora teremos também o Ethan Streeter, parabéns Ethan. – James falou e eu sorri pro Ethan, eu já sabia dessa viu. – E como apanhador, ou seria apanhadora? – James questionou e eu sorri, já sabendo que eu seria a nova apanhadora. – Lynx Black, parabéns marota fêmea!

Todos ali riram, menos os dois garotos que não haviam entrado na vaga. Ai que mau humor!

– Todos foram ótimos, que tal tentar ano que vem de novo? Só não vão tem a honra de ter o papai aqui como capitão. Pras pessoas do time, já reservei o campo para o primeiro treino na quinta, mais informações só me procurarem. Não vou me demorar mais aqui, estou louco por um banho! Estão liberados.

Estou no time, yay. Fiz uma lista mental do que preciso fazer agora: tomar um banho, escrever pro meu pai, comemorar com os Weasley-Potter-Associados e enfim cama.

Estou realmente esses domingos fora do Brasil e sem tédio embutido com minhas companheiras de quarto assistindo Domingão do Faustão. Oh, Hogwarts!


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Notas finais do capítulo

EAAAAE! Já fizeram sua pergunta pro #OSangueBlackResponde? Só mandar pelo review pra QUALQUER personagem, não precisa ser da fic, ou pra mim. Se quiser pode abreviar pra #OSBResponde. Quando tivermos no mínimo 4 perguntas/pessoas perguntando diferentes (temos 2) eu farei a segunda edição!!
Espero sinceramente que tenham gostado do capítulo. Hmm, acho que esse Alvo não é só pelos estudos, viu. Okay. O que acharam? Jogariam quadribol em qual posição? Passaram direto (se não, quais matérias ficaram)? Também precisam arrumar o quarto? Vai assistir Faustão?
Eu não vou, agora vou terminar a segunda temporada de Teen Wolf o/ YAY. E também preciso organizar a matéria pra eu ajudar minha amiga e um amigo meu pra prova de recuperação.
BJUUUUUUUUUUUUUUUX!