O Sangue Black (REESCREVENDO / HIATUS) escrita por Bonin


Capítulo 11
Primeira marotagem.


Notas iniciais do capítulo

HELLOOOU LEITORES LINDOS!
Eu sei que vocês querem me matar, são três semanas e um dia. Me desculpem, mesmo. Esse cap demorou um pouco pra sair, mas espero que tenha valido a pena. Gente, não sei quem daqui tem fanfic mas é engraçado pq a gente sempre pensa em falar tal coisa nas notas e na hora dá branco, eita. Isso me lembra o grupo do whatsapp. Eita? Eita.
Então, eu fiquei o dia todo escrevendo esse cap por causa principalmente da Lu, que é desesperada por caps novos haha. Temos muuitos leitores e estou pensando em fazer uma surpresa caso o número aumente, então indiquem a fic para amigos! Irei começar a responder os comentários mas talvez nem termine essa semana por motivos de: sei lá. Mas agradeço, cada um é especial e eu A M O vocês. Sério. (eu colocaria muitos corações e paradas bem gays mas não posso, chorei). Comentários favoritos: Athenodora, Ju Samos e Sunny Deep.



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Me disseram no trem que a Grifinória era calorosa. Nessa noite, ao chegar à torre junto a Rose e os primeiranistas (Rose foi nomeada monitora esse ano, portanto sua primeira “missão” foi levar os novatos da Grifinória para o Salão Comunal), calorosa era eufemismo.

Muita gente estava espalhada pelo salão, sempre dividido em grupinhos mas todos conversavam entre si. Parecia que aquilo era uma festa, só que sem bebida e música.

– Pela esquerda fica o dormitório masculino, feminino à direita. – Rose indicou e as crianças subiram suas respectivas escadas,ansiando por suas camas. – Boa noite pra vocês também. – Ela resmungou indo para uma poltrona perto dos Weasleys. Cara, Weasleys não andam sozinhos? Sempre tem algum amigo, famíliar ou garota junto, parece que não desgruda.

Me joguei na poltrona ao seu lado, caindo em cima do Fred.

– Posso deitar em você? – Perguntei bocejando.

– Já deitou. – Ele riu e ajeitou seus braços ao redor de mim, como se eu fosse um bebê. Eu estava morrendo de sono, então nem reclamei. Aham, como se eu fosse reclamar de qualquer jeito. Sério, um garoto gato e legal te abraça, você iria reclamar?

– Alguém está com sonooo. – Cantarolou Dominique.

– E o Fred está só se aproveitando disso, tsc tsc. – Completou Roxanne.

– Estamos chamando um pouco de atenção... – Fred sussurou para mim e eu levantei a cabeça pra observar a minha volta. Okay, umas duas garotas me encaravam como se estivessem com ciúmes e alguns garotos com curiosidade. Um tipo de curiosidade que eu conhcia bem.

Empurrei Fred pro lado e me sentei na poltrona, não quase em seu colo como antes.

– Merda, não quero ser odiada antes mesmo da minha primeira detenção. – Reclamei e eles riram.

– Você é uma garota que não faz parte da família andando com Os Marotos, você vai ser odiada, ao menos um pouco. – Frank falou.

– Vocês são as celebridades por aqui? – Perguntei de brincadeira, mas recebi em troca olhares do tipo “Só falta os papparazis”. – Eita.

– Cadê Hugo? – Rose questionou, preocupada com o irmão.

– No dormitório, ele comeu demais. – Roxanne falou. – Já perceberam que o James deu uma de Diná? A Molly foi pra Lufa-Lufa!

– Ah, mas a Audrey é uma Lufa-Lufa típica e a Molly sendo praticamente a mãe já era de se esperar. Mas meu irmão na Corvinal? Não esperava.

– Mas ele é inteligente, Domi. – Rose disse. – Aliás, James, cê tá bem? Normalmente você é o primeiro a sair comentando tudo sobre como será o ano inteiro.

James parecia ter saido de um transe.

– Ahn? Que? – Ele perguntou, piscando.

– Tava por qual mundo, cara? – Frank perguntou.

– Aposto que no mundo Woodley, ainda não deve ter caido a ficha que o garanhão foi ignorado tão lindamente por uma garota. – Fred brincou, se inclinando para abertar a bochecha de James como se ele fosse uma criancinha fofa.

– Ela não me rejeitou. – James falou emburrado.

– Mas ela ignorou. – Pontuei.

– Que seja. Se eu insistir, ela vai ter que me responder. – Ele falou.

– Talvez. – Falei dando de ombros e bocejei de novo. – Rose, onde é o dormitório?

– Você vai ir domir agora? – Ela perguntou e eu assenti. – Vou com você, vamos?

Me levantei e no caminho baguncei o cabelo de James e mandei lingua pra pessoas.

– Boa noite gente. – Falei e recebi a resposta em um corinho de “boa noite”.

Chegamos à um dormitório circular, que tinha umas cinco camas. Três meninas fofocavam sentadas perto de uma e pararam de falar logo que eu e Rose chegamos. Suspeito. Uma de cabelos cor de chocolate na altura da cintura e hipnotizantes olhos pretos se levantou.

– Oooi, - falou prolongando o “o”. – você deve ser a Lynx! Eu me chamo Louise, Louise Chopra.

– Ahn, prazer. – Falei pra ela ela sorriu, voltando a falar com as outras amigas algo sobre saltos. Eu hein. – Rose, tem alguma divisão de camas?

– Bom, até ano passado só éramos quatro, então sua cama deve ser essa aqui perto da porta, eles colocaram esse ano. – Ela falou e se direcionou até a cama que havia comentado. – Seu malão está aqui.

Agradeci e o abri, pegando a blusa do Fred e a colocando no lugar do uniforme, nem ligando pras meninas olhando. Eu ainda não tinha devolvido a blusa, e sinceramente? Nem sei se iria. É, pode me julgar. Me joguei em cima da cama fofinha e logo fui para debaixo das cobertas, tirando minha calça já que a blusa é grandinha e bate no meio da minha coxa. Dobrei a calça a joguei para cima do meu malão que haviam colocado no pé da cama. Dormi logo que toquei a cabeça no travesseiro.

~*~

– Seu horário, Lynx. – Teddy me entregou um papel. Ele é o diretor da Grifinória, dividindo as aulas de transfiguração com a diretora, segundo Lily me contou.

Aliás, Lily estava quicando na mesa da Grifinória junto ao Hugo e a Lucy, que apesar de ser da Corvinal estava sentada com os dois. Ela estava animada para sua primeira aula de trato de criaturas mágicas, e queria saber logo quando seria.

– Calma ai pipoquinha. – Tedy riu e entregou o horário para Lily, que o pegou apressada.

– Ah não! – Ela falou decepcionada.

– Que foi? – Perguntou Teddy, preocupado com ela. Era tão bonitinho eles dois, parecia que o Teddy era o pai da Lily ou um irmão mais velho babão.

– Aula de adivinhação hoje. – Ela falou com bico e eu ri.

– Rose, posso ver seu horário? – Pedi e logo vi que teríamos todas as aulas juntas.

Eu só não faria adivinhação e aritmancia, de resto eu faria tudo. Estudo dos Trouxas passou a ser uma matéria obrigatória depois da Segunda Guerra Bruxa, como ficou conhecida a “destruição” de Hogwarts.

– Vou chorar, ficarei longe de vocês. – Fingi chorar no ombro de Frank, que riu.

– Se quisar faltar aula... – James sugeriu, mas logo Rose cortou o barato dele.

– Mas nem ferrando que ela vai faltar ao primeiro dia de aula! Vamos, antes que eles te corrompam. – Ela reclamou me arrastando.

– Acho que é difícil levando em conta que ela é já é igual a nós. – Fred gritou, já que Rose e eu já haviamos chegado à porta do Salão Principal.

– Se eu não for pior! – Gritei de volta e ri, Rose me mandou um olhar de desaprovação. – É verdade, você sabe.

– Pior que é. – Rose sacudiu a cabeça e acabou rindo. Ela olhou seu horário e fez uma careta. – Aula de feitiços.

– Pensei que você adorasse as aulas.. – Comentei enfiando o papel do meu horário no bolso. Levando em conta que eu havia acordado em cima da hora eu acabei me arrumando de qualquer jeito, com uma calça skinny invés a de linha escura da escola, a camisa branca para fora da calça, a capa super quentinha da Grifinória e um coturno. A gravata era bem legal, só que eu não queria usar.

– É. – Ela falou meio embaraçada. – Eu gosto de saber das coisas e de ter boas notas. Não que eu goste de estudar, mas é uma consequência que você acaba se acostumando.

– ‘Cause good girls are bad girls that haven’t been caught* – Cantarolei enquanto saltitava.

– Para com isso! E que música é essa? – Rose falou vermelha e eu dei de ombros.

Chegamos a sala e eu queria sentar atrás como sempre, mas Rose queria ficar na frente.

– Atrás é melhor! – Falei convicta.

– Na frente dá pra prestar melhor a atenção na aula.

– Que mentira! E além do mais, pra quê prestar atenção na primeira aula? É revisão! – Reclamei.

– Lynx! – Ela exclamou com um tom de “Anda, seja menos vida loka”.

– Rosemarie! – Falei no mesmo tom.

– Meu nome é só Rose.

– Que seja “só Rose”, vamos sentar atrás! – Falei pra ela que bufou.

– Meio?

– Feito. – Apertamos nossas mãos e nos sentamos em uma cadeira no meio da sala.

A professora Murray era uma chata. Uma senhora de meia idade mal-humorada falando na frente da turma toda sobre como o quinto ano era importante, blábláblá, vocês tem que estudar muito, blablabla, nada de gracinhas nas aulas. E então, quando ela falou que iríamos para uma revisão prática, eu já estava querendo fazer algo para quebrar aquela mesmice que a aula estava.

– Agora eu quero um por um praticando o feitiço Abelharus. – Ela falou com sua voz rígida, só era o que eu esperava.

Quando minha vez chegou eu pronunciei Bufalharus invés do feitiço normal e como em passe de mágica (dur, perdoem a piadinha) cinco búfalos apareceram na sala de aula, foi um pandemônio. As meninas gritaram e acabaram assustando os búfalos, que se espalharam. Dois deles foram em direção à janela e os outros três para a porta de madeira, a atravessando com facilidade e saindo correndo pelo corredor.

– Opa, acho que pronunciei errado. – Sorri amarelo inocentemente.

A srtª Murray pareceu ter saido do seu choque e logo começou a gritar para todos ficarmos no mesmo lugar e saiu correndo para os dois búfalos que estavam na sala, os enfeitiçando para cair no sono.

– Srtª Black me acompanhe por favor. O resto está liberado. – Ela falou, me puxando pelo braço, saindo pelo corredor. –Sabe o caminho para a diretoria? Preciso ir atrás dos outros três.

– Mas professora a culpa não foi minh- Tentei argumentar, mas ela me interrompeu.

– Eu sei. De qualquer modo, a diretora precisa saber. Pode ir sozinha à diretoria? – Ela parecia assustada, então apenas assenti. – Daqui a pouco lhe encontro lá.

Então ela saiu correndo. Sem saber o que fazer, segui o outro lado. Quando já estava meio longe e tinha pegado um caminho que eu não fazia ideia, comecei a rir. Mas a rir alto. A situação tinha sido engraçada DEMAIS. Também havia sido perigosa, mas por sorte eu devo ter conjurado búfalos domésticos que não atacaram ninguém.

Quando parei de rir uma coisa me caiu a ficha: como eu iria chegar à diretoria?

– Lynx? – A voz de Lizzie me chamou.

– Ah, Lizze, por Merlin, você será minha salvação! Preciso ir pra diretoria, me diz por onde eu vou? – Pedi pra ela, que me encarou.

– Okay, o que você aprontou agora?

Logo que ela falou aquilo um som grutural bem estranho seguido de algo que parecia o barulho de pedras caindo no chão ecoaram pelo corredor.

– É complicado, digamos que podemos ter carne de búfalo na janta. – Sorri amarelo. – Vamos?

Então seguimos para a diretoria.


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Notas finais do capítulo

* É referência a uma música do 5 Seconds Of Summer, em que eu sou fã. "Cause good girls are bad girls who haven't be caught" significa "Pois garotas boas são garotas más que não foram pegas". Aliás, o clipe é muito foda, vão lá ver. O nome é Good Girls.
Estou morta de sono, então se tiver algum erro só me avisarem. A primeira marotice da Lynx em Hogwarts, yaaay. Vem treta dai, tuts tuts.
Gente, eu queria taaanto uma recomendação *olhos de gatinhos*. Vou fazer o máximo pra postar mais rápido, okay?
Hoje vou fazer diferente! Invés de eu fazer perguntas para vocês, me perguntem algo sobre qualquer coisa, ou então perguntem para os personagens que eles vão responder os reviews desse capítulo também. Vale tudo, só não prometo responder algumas perguntas lalala, principalmente as de spoiler. Ou as de spoiler grande.
Se você quiser ser meu abiguinho e entrar no grupo do whatsapp, deixe o número.
BJUUUUUUX SABOR BÚFALO (BUFALO BUFALO BUFALO BILL)



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