O Sangue Black (REESCREVENDO / HIATUS) escrita por Bonin


Capítulo 10
Bem Vindos à Hogwarts.


Notas iniciais do capítulo

HEY YA LEITOORES LINDOS!
Primeiramente, desculpem a demora. Quase três semanas, mas é que eu estive muito mal e depressiva esses dias, a ponto de fazer altas besteiras, e se eu escrevesse (também dificil, estava sem inspiração) sairia depressivo e nada a ver com a fic, fora que estragaria tudo. Desculpas a parte, estou aqui. Uma novidade é que descobri o que possivelmente cortava minhas notas, que seria o uso de emoticons aka carinhas. Para que tudo entre certinho eu parei de usar elas, triste já que assim não sei como expressar minhas emoções e fangirls attack. Sad. (É, eu ia usar um emoticon agora, se segure Rafaela.) Amanhã tenho prova de história e fiquei escrevendo pra vocês, é, me amem. Ou não, sei lá haha. Comentários favoritos: MrsAquarius ( A M O os comentários dela, tão diva), Queen Of Disaster e Pandora.



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Frank era engraçado e simpático. Quando entramos na cabine ele me cumprimentou animadamente e fez várias piadas para quebrar o gelo, por mais que eu não entedesse a maiora. Ele nos falou da viagem que havia feito para um lugar exótico a procura de plantas por causa do seu pai que seria nosso professor de Herbologia e sobre os animais incríveis que também tinha visto.

– E o que vocês fizeram? – Ele perguntou, finalizando sobre como havia visto um bruxo congelando um ovo de Cinzácaro, uma espécie de cobra que nasce do fogo ou coisa do tipo, perigosa.

– Eu praticamente fui expulsa da minha antiga escola, vim para Londres por causa do meu pai, conheci esses energúmenos, – apontei para James e Fred, os únicos além de Frank e eu na cabine – passei um pelo pel’A Toca e agora cá estou eu.

– Wow. – Frank soltou e riu, me fazendo rir junto por que a risada dele é engraçada.

– Nem imagina o que aprontamos pel’A Toca, dude. – James falou e logo eu e Fred começamos a narrar nossas aventuras também.

Frank se divertia com o que falávamos para ele, continuamos falando histórias e principalmente sobre marotagens deles em Hogwarts e as minhas em Portinacci. Só paramos de falar quando uma moça gordinha chegou num carrinho vendendo doces, e é claro que compramos de tudo para comermos enquanto não chegassemos em Hogwarts.

– Você definitivamente é Grifinória. – Frank falou.

– É claro, ela é das nossas. – James se animou, sacudindo-me pelos ombros.

– O que é Grifinória? – Perguntei, estava perdidinha nessas coisas que eles falavam. Os três me olharam como se eu tivesse brincando, e tive de esclarecer. – Se for algo da escola como acho que é, meu primeiro ano aqui, falou?

– Ah! Verdade, desculpe. – Fred se desculpou e logo eles me explicaram um esquema sobre a escola ser dividida em casas e etc.

Não sei por que mas aquilo tudo me lembra aquelas gincanas que professores fazem pros alunos competitivos se comportarem melhor. No meu caso, nunca dava certo.

– Mas no final o que a casa vencedora ganha? – Perguntei, colocando um alcaçuz roxo na boca.

– Uns pontos no ano seguinte, a decoração do salão principal no último jantar e, é claro, a chance de esfregar nas outras casas. – James enumerou pra mim.

– Me parece justo. – Falei fazendo cara de not bad. – Eu que escolho para que casa vou? Tem algum tipo de teste?

– Tem um teste que é na frente de toda escola, umas das piores coisas do primeiro ano. – Fred falou com uma careta.

– Ninguém me avisou disso! – Exclamei, indignada. – Não tem como vocês me falarem o que é?

– Você tem que lutar contra um trasgo. – Disse James. Oh não. Não, não podia ser, cara. PQP. Já estava começando a pirar quando vi a confusão na cara do Frank.

Duh, é práticamente impossível para crianças do primeiro ano lutarem contra trasgos. Menos pro trio de ouro, mas eles são outro caso (é, eu sei praticamente a biografia completa dele por causa do meu pai).

– Só se o trasgo for você, né cabeça oca? – Bufei para James, que ficou desapontado. – Tentar me pregar uma pegadinha é uma coisa, ter sucesso nisso é outra. - Dei lingua pra ele, que deu lingua de volta, então dei lingua pra Fred que havia o ajudado e ele mandou para Frank que deu fim naquilo tudo.

– Nossa, somos tão maduros, uau. – Ele riu e eu mandei lingua pra ele novamente, que dessa vez mandou de volta.

~*~

A viagem foi cansativa. Ficamos o dia todo dentro daquele trem, e quando havia escurecido eu sai para colocar o uniforme. Na verdade eu só troquei de blusa por uma branca de botões, troquei minha capa por uma totalmente preta e pendurei uma gravata preta com o brasão de Hogwarts na ponta no meu pescoço. Os meninos estavam bonitinhos com a capa de linhas vermelhas e douradas e aquele leão no brasão. É, neles vermelho fica bom.

Já estava meio tarde quando chegamos à estação de Hogsmeade e James já havia sumido com alguma garota. Fred havia se encontrado com uma menina mais cedo mas já havia voltado e o único que não me deixou sozinha momento algum foi Frank. Ele me falou que era tímido para ir atrás da garota que gosta, e se não fosse ela pra que mais alguém? Fofo, mas ilusão demais. Sim, eu sou do tipo que não acredita no amor. Pegação é pegação, amor é outra coisa.

Enquanto saia do trem com Fred e Frank (quanto F) Lizzie me parou.

– Lynx, a diretora McGonagall me pediu para te acompar numa carruagem especial até a sala dela. – Ela falou arfando, parecia que havia corrido bastante.

– Okay. Vejo vocês depois, garotos! – Falei e me despedi dos dois com um aceno. Já havia começado a andar quando senti um puxão no meu braço.

Me virei para ver quem era e vi Fred, apontando para sua bochecha.

– Cadê meu beijo? – Ele questionou.

Revirei os olhos e beijei o lugar indicado por ele.

– Okay, está liberada. Boa sorte com a Mimi, baixinha. – Fred me soltou e Lizzei começou a andar, me fazendo a seguir, sem nem ter chance de retrucar o que Fred disse.

A carruagem que ela entrou era como as muitas que tinham por ali, mas estava fechada e só ela pode a abrir. Me sentei perto da janela e magicamente as carruagens começaram a andar.

– Você sabe por que a diretora me chamou? – Perguntei para ela, que checava um tipo de agenda em seu colo.

– Você não está em encrenca ainda não. – Lizzie riu, mostrando as covinhas. – Seu caso é diferente dos alunos do primeiro ano, então ela vai te explicar tudo e te encaminhar pro salão principal, não deve demorar muito.

– Ah. – Soltei aliviada.

Lizzie sorriu largamente para a janela, que ficava atrás de mim. Com um aceno ela me incentivou a olhar também, então logo me virei e comtemplei a vista que se erguia diante dos meus olhos: um enorme castelo cheio de torrinhas, luzes e bandeiras. Vi minha boca se abrir e não podia desgrudar os olhos daquilo.

– É idiota, mas não tem melhor definição para isso que mágico. – Lizzie sussurou e eu concordei com ela, encantada pelo castelo. Deixava os blocos e prédios de Portinacci no chinelinho, e duvido que algum dia chegarei a ver coisa tão incrível como esse castelo.

A medida que a carruagem se aproximou podia ver cada vez mais detalhes. Vagamente me lembrei de Castelo Rá Ti Bum, ri desse pensamento.

– Vamos. – Lizzie pulou para o chão de pedras e logo a segui. Ela parecia conhecer muito bem os corredores e pelo visto haviamos chegado antes que a maioria da escola, pois ainda não ouvia o falatório. Andamos por muitos corredores que tinham quadros variados pendurados e pude sentir os olhares em mim e eles questionavam uns para outros quem eu era.

Nós paramos na frente de uma gárgula bem trabalhada em pedra.

– Wulfrico. – Lizzie falou e a gárgula se movimentou, abrindo a passagem.

A escada que dava para a sala era estreita e tortuosa, então tive que prestar atenção em cada degrau para não tropeçar e cair do meio dela pro andar de baixo. Eu tenho uma facilidade enorme em cair em escadas, então isso seria molezinha. A sala da diretora era enorme e até que com bastante espaço livre, com tapetes antigos e estantes com mais variados livros e objetos, fora a grande parede com quadros de ex-diretores. Na frente dessa mesa tinha uma mesa, e entre a mesa e a parede uma senhora com cabelos brancos presos em um rígido coque, vestido verde escuro e um chápeu pontudo estava sentada.

– Boa noite srta Black. – Ao ouvir meu nome os quadros atrás dela se inquietaram, me observando e fazendo comentários, menos um senhor de barbas longas e oclinhos meia lua que me encarava com um brilho nos olhos e um cara com cabelo preto liso e um grande nariz, que me encarava com curiosidade e um misto de avaliação. – Sou a diretora Minerva McGonagall e te chamei aqui para lhe explicar como você será selecionada. Não irá demorar, mas se quiser se sentar, fique à vontade.

– Certo Mimi. – Me sentei em uma das cadeiras dispostas e percebi o velhinho dos oclinhos meia lua sorrir.

– Srta Woodley, se quiser pode ir que eu acompanharei a srta Black ao salão principal. – Minerva falou e Lizzie assentiu, indo embora.

– Quanta formalidade. Olha diretora, se não for falta de respeito a senhora pode me chamar de Lynx mesmo, ok? Nem que seja só quando estivermos a sós. – Falei para ela, que riu de leve.

– Compreendo, Lynx. – Minerva sorriu e logo mudou seu tom, para me explicar. – Creio que por ter ficado em companhia dos Weasleys e Potters já saiba do esquema de casas, não? – Eu assenti. – Certo. Normalmente os alunos do primeiro ano são selecionados antes do meu discurso, no salão principal. Então por você estar sendo transferida será selecionada logo depois deles, e enquanto ocorre a seleção deles você aguardará junto aos alunos não selecionados, e assim que for selecionada poderá ir se sentar na mesa de sua nova casa. Alguma dúvida?

– Quando é o jantar? – Perguntei já com indícios de fome.

– Logo após meu discusso.

Assenti e nos direcionamos ao salão principal, onde vários olhares se direcionaram para mim e a seleção já estava em andamento. Me surpreendi ao ver um Chápeu que era posto na cabeça das pessoas falando. A criança parecia surpresa e travar uma briga interna, como se ele estivesse falando com ela dentro de sua cabeça. Enquanto uma menina gordinha era selecionada me deixei observar o salão, que apesar de ser enorme estava cheio. O teto era incrível, como se não tivesse tijolos à cima de mim. Não sabia como aquilo devia ser feito, mas duvidei que não houvesse teto de fato.

– Woodley, Christopher – Um cara bem parecido com Frank, que eu deduzi ser Neville, o pai dele e nosso professor de Herbologia, chamou me atraindo a atenção por ter o mesmo sobrenome que Lizzie. O menino parecia muito com ela, até com a covinha aparente de seu sorriso de nervoso.

Levou cerca de alguns segundos para o chápeu anunciar sua casa.

– CORVINAL. – Ele gritou e a casa estorou em palmas. Christopher correu até Lizzie que está em pé aplaudindo a abraçou, que apenas riu e fez carinho em sua cabeça. Com certeza eles tem algum laço parental.

Vegetei por uns segundos enquanto trocava caretas com Dominique, que estava sentada na mesa da Grifinória. Molly e Louis haviam sido selecionados para Lufa-Lufa e Corvinal, respectivamete. Quando a última criança havia sido selecionada para a Sonserina Minerva se levantou.

– Esse ano temos um caso especial. A senhorita Lynx Black foi transferida da Escola de Magias e Bruxarias do Brasil, a Portinacci, para cá e será selecionada agora. Srta Black, por favor.

Me aproximei do banquinho enquanto o professor Longbottom segurava o Chápeu. Me sentei e fechei os olhos, pronta para ser selecionada.

Nossa, nunca vi mente tão bagunçada.” Uma voz falou dentro da cabeça e de inicio não pude entender o que estava acontecendo. “Lynx Black.. O que isso tudo esconde?”

– Ótimo, um chápeu velho está me chamando de maluca. – Resmunguei com raiva, o que fez o professor soltar uma risadinha por ter ouvido.

“Seu sangue, sua linhagem... Sonserina de certo. Você tem ambições e fará de tudo para as alcançar. Mas seus pensamentos, seu coração é puro Grifinória. Tão, tão parecida com ele...”

Que porra? – Exclamei em sussuro, em português. Não entedia bulufas do que aquele monte de pano falava, e a minha mente que era a bagunçada. Se bem que chápeus não tem mentes.

Ele continuou na mesma por um bom tempo, parecia que tudo estava congelado. O Chápeu Seletor não falava nada nem voz alta ou na minha mente. Todos me encaravam intrigados e eu só queria que aquela tensão acabasse.

“É mais parecida que o que poderia ser bom para você. Se prepare Lynx Vega Black,a herdeira do sangue Black, nada será fácil e você precisará das pessoas do seu lado, nunca se esqueça disso. E não há outro lugar em que poderá ter isso se não..”

– GRIFINÓRIA! – o Chápeu gritou, ecoando por todo salão em silêncio que logo se encheu de aplausos. Suspirei aliviada, tirei aquele monte de tecido da minha cabeça e fui me sentar junto ao Fred, James e Frank enquanto percebi minha capa e gravata ainda pendurada ao meu pescoço tonalizarem vermelho e dourado.


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Notas finais do capítulo

Nhonho, o que acharam? Okaaay, perguntas do capitulo:
Qual é a sua casa em Hogwarts? Carruagem ou barco? Frynx (Fred+Lynx) ou Filchorra (Filch+Madame Nor-ra)? Alemão ou russo? Eu passarei em história nesse bimestre? qq respondam.
Se você tem whatsapp, sugiro que me mande seu número pra entrar no grupo, nós somos legais e temos sorvete. Mentira, nós temos é pizza mesmo.
Enfim, quero comentários com a opinião do que acharam do capítulo e se quiserem deixar a tia Fafá feliz, recomendem a fic. Ah, os comentários não respondidos ainda serão com o tempo, mas eu leio todos, ok? E piro a cada elogio. Sério.
Uma última coisa, a MrsAquarius viu um erro no último capitulo muito tosco (que loko que tinha ficado, véi) e me avisou pelo review e já foi concertado. A questão é que eu não exatamente reviso, só dou uma lida rápida, então coisas podem passar, qualquer coisa que virem só me avisar, okay? Obrigaadaaaa pelo toque MrsAquarius (aqui entraria uma carinha feliz mas não posso colocar emoticon, Rafaela chora).
Beijoos sabor Christopher Woodley, o fofo que você quer apertar.



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