Entre o céu e o inferno escrita por Dama da noite


Capítulo 13
Solidão


Notas iniciais do capítulo

“Os covardes morrem várias vezes antes da sua morte, mas o homem corajoso experimenta a morte apenas uma vez.”
—William Shakespeare



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—O QUÊ QUER COMIGO? –Gritou Sebastian. –

Mas não houve sequer uma resposta. Ele então se virou rapidamente para Clary e começou a chorar como nunca havia chorado antes.

—Clary, por favor, fique comigo.

Então ele pegou-a no colo e saiu correndo.

Jace:

—O quê eles tinham tanto para conversar? Já está anoitecendo. –Falou Isabelle. –

—Eu não faço à mínima ideia, mas eu vou ir atrás deles.

—Eu vou junto então.

Então saímos à procura dos dois.

Isabelle:

—Onde será que eles se meteram? –Perguntei aflita. –

—Vamos onde nos vimos por último.

—Boa ideia.

Ao chegar lá não havia ninguém, andamos por tudo até chegar a um banco cheio de sangue. Aquilo me sufocou, o quê Sebastian havia feito com ela? Não comentei nada com Jace para não deixá-lo apavorado.

—Vamos voltar para casa, já está anoitecendo e não tem como procurá-los de noite. Eles vão voltar, eles estão bem, Jace. –Me senti péssima por mentir desse jeito para Jace, estava claro que eles não estavam bem. –

—Tem razão, amanhã bem cedo se eles não voltarem nós continuamos a procurar.

Abracei-o e então fomos em direção ao apartamento. Ao chegar lá nos deparamos com a porta aberta já. Pensei que eles tinham voltado, mas ao checar todos os cômodos não havia absolutamente nada. Era como se o vento tivesse aberto a porta.

—Izzy, eu vou me deitar, estou muito cansado.

—Eu vou ficar acordada mais um pouco.

—Tudo bem.

Passou exatamente 30 minutos desde que Jace dissera que ia deitar. Abri a porta rapidamente e fui à busca de um telefone público. Disquei o número e fiquei esperando que atendesse.

—Alô? –Aquela voz doce era de Simon, mais uma vez ele estava no instituto. –

—Simon!

—Isabelle! Não posso acreditar você está viva, está bem! Onde você está? Meu D... AI!

—Vejo que ainda não consegue pronunciar Deus.

—ONDE VOCÊ ESTÁ? –Gritou com muita felicidade. –

—Até onde eu sei, estamos no Peru.

—Como é que é? Como você foi parar aí? Estamos? Com que você está?

—Quantas perguntas.

—Responde Isabelle!

—Estou com Jace, Clary e bem... Sebastian.

—O quê? Como assim? Porra! Vou avisar os outros, estamos indo salvar vocês!

—Não, nós mudamos de lugar quase todos os dias.

—Como assim? Todos estão bem?

—Sim, quer dizer, não. Clary e Sebastian desapareceram hoje à tarde.

—O QUÊ?

“Coloque mais 25 centavos para completar a ligação.”

Procurei por tudo, mas a única coisa que achei foi borrachinha de cabelo e chiclete. Voltei para casa desapontada, pois a única coisa que havia feito era colocar pavor neles.

***

—O quê está acontecendo, Simon? –Perguntou Jocelyn. –

—ISABELLE, SEBASTIAN, JACE, CLARY, AH NÃO, CLARY E SEBASTIAN NÃO, ISABELLE, JACE, PERU! –Gritou sem fôlego. –

—Como é que é? Fala devagar, vampirinho. –Falou Magnus. –

Respirou um pouco para recuperar o fôlego e prosseguiu:

—Isabelle ligou!

—O que está acontecendo? –Perguntou Jocelyn aflita. –

—Izzy está com Jace, Sebastian e Clary no Peru.

—Vamos lá agora então! –Exclamou Alec. –

—Não! Não!

—E por que não? –Perguntou Jocelyn mais aflita ainda. –

—Isabelle falou que eles mudam de lugar todos os dias e também falou que Sebastian e Clary desapareceram hoje de tarde.

—COMO É QUE É? EU NÃO ACREDITO, VAMOS LÁ AGORA! –Gritou Jocelyn desesperada. –

—Ainda é 20h00min, tem que dar tempo!

—Não importa se não der, nós vamos do mesmo jeito. Magnus abra um portal. –Exclamou a mãe de Clary. – Simon, chame os outros. Estamos indo para o Peru!

***

Ao chegar em casa, deitei no sofá e fiquei pensando sobre onde eles poderiam estar. Fui à cozinha e me deparei com um bilhete preso com uma cima na geladeira. Peguei rapidamente e comecei a ler:

“Provavelmente quem estiver lendo isso é quem abriu a porta mais cedo para mim enquanto estava à procura de Sebastian, pois é pelo jeito eu achei e achei também sua irmã querida, mas não vou achá-la novamente e nem você. Pode ser que Sebastian não volte para casa tão cedo. Se quiser encontrá-lo antes que seja tarde demais me procure no parque principal no banco com sangue.”

Aquelas palavras me deram calafrios. Se ele sabe sobre o banco com sangue é porque ele voltou ao parque depois de mim e do Jace. E Santo Raziel, Clary está morta, não pode ser, ele está blefando. Sentei em uma cadeira na cozinha e me desabei chorando, não podia ter perdido mais uma pessoa especial. Ouvi barulhos de passos na escada, era Jace.

—Você está chorando? –Perguntou ele. –

Rapidamente escondi o bilhete e respondi:

—Ah, sim, estou só preocupada com eles.

—Eles estão bem, posso sentir.

—Bom pra você. Eu, hm, vou dar uma volta para pegar um ar.

—Vou com você.

—Não, por favor, preciso ficar sozinha um pouco.

—Ta, volte logo.

—Tentarei.

Ele deu um beijo em minha testa e eu fui em direção a porta.

A noite era fria, tinha muito vento que bagunçava meus cabelos e gelava meu rosto. A cada passo que dava eu me lembrava de Clary, aquela dor estava me consumindo.

Cheguei ao meu destino e fiquei parada ao lado do banco em alerta. A qualquer momento algo poderia me atacar ou me matar como fizeram com Clary, mas eu não podia deixar, era a minha missão honrá-la.

Passou um tempo e ninguém apareceu, me encostei-me a uma árvore e sentei chorando.

—Uma moça tão bonita chorando escorada em uma árvore a essa hora da noite? Vejo que está esperando alguém.

Levantei-me rapidamente e me deparei com um homem alto e musculoso.

—Pelo jeito não preciso mais esperar. Onde eles estão?

—A garota está bem longe daqui, nunca mais poderá voltar. E Sebastian, ainda vou encontrá-lo e matá-lo com muita tortura e lentidão.

—Por que está fazendo isso? –Perguntei segurando o choro. –

—Quando seu pai estava vivo, os dois mataram toda a minha família e agora vou matar a todos que ele ama e depois deixá-lo agoniando até a morte.

—Se eles mataram é porque havia um motivo!

—Na verdade, eu fazia parte do ciclo. Quer saber, quando o encontrar, pergunte a história a ele, se eu não matá-lo antes, é claro. –Disse com um sorriso malicioso no rosto. –

Não respondi nada, apenas fiquei encarando-o.

—Mas agora vou continuar o meu trabalho, docinho.

—Trabalho?

—Vou matar a todos que ele ama.

Comecei a me afastar lentamente dele, quando ele chegou perto, segurou meu rosto apertando com força minhas bochechas e continuou:

—Mas é uma pena desperdiçar um monumento desses. –Ele abriu um sorriso pervertido e começou a colocar sua mão grosseira em minhas partes íntimas. –


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Notas finais do capítulo

Oi gente! Bom, vou começar pedindo desculpas pela demora para postar um novo capítulo, tava cheia de coisa da escola, mas EU PASSEIIII! To mt feliz! E com isso eu resolvi fazer um novo capítulo, vou confessar que estou bastante desanimada com a fic, pq qnd eu posto um capítulo novo não tem mt atualização e pretendo terminar ela logo. Então pf, comecem a comenta ou até recomendar para eu me animar novamente! Outra coisa que eu queria contar é que eu comecei a assistir American Horror Story e eu simplesmente viciei e quando eu terminar essa fic a minha próxima será sobre a série. Se alguém não assistiu assita e se alguém assistiu já e gosta tb, espero que gostem da minha nova fic. Eu já comecei a escrever ela, porém só vou postar quando eu realmente terminar essa. E outra coisa eu não to com ideias de finais para esta e gostaria que vocês me dissessem como imaginam o final. Beijos e obrigada a todos que continuaram acompanhando!



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