Minha Doce Maldição. escrita por Nath Di Angelo


Capítulo 23
Certas coisas não mudam... Eu sempre me ferro.


Notas iniciais do capítulo

EU VOLTEI, AGORA PRA FICAR! PORQUE AQUI, AQUI É MEU LUGAR...!
OMG, PESSOAS DO MEU CORAÇÃO! AINDA EXISTE ALGUÉM AI?! HÃ? MDS, I'M SORRY PELA, não demora, PELO ENORME HIATUS QUE EU ENTREI! MAS JURO, NÃO FOI MINHA CULPA!! T^T
~cof cof~ Então gente... parece que os astros conspiraram contra mim, e cá estou, com mais de três meses sem postar. Peço imensas desculpas por tudo isso, galerê. Eu juro que tentei escrever mais a falta de criatividade foi uma morte horrível. Para mim, escrever não é mais tão fácil como era antigamente... As palavras não fluem, eu não consigo mais colocar todos meus sonhos e imaginações no papel; resumindo: Escrever se tornou uma bosta.
Pensei várias vezes em desistir, porém, a cada dia, mais e mais idéias surgiam em minha mente, e um desejo de terminar de escrever MDM foi me consumindo. O problema mesmo era colocar a idéia no papel. Mas ai, depois de muitas luas, eu consegui! E trago um nova capitulo para vocês!
Question: Como você demorou éons para postar, você vai trazer um capítulo super fofo, cheio de romance e tals como desculpas, né nom, Nath?
Resposta: MAS É OBVIO QUE NÃO, BESHAS 'HAHAHAHAHHA
Ta. Chega.
Gente, pedindo desculpas mas uma vez pela demora e por qualquer erro no capítulo, eu os desejo: Boa leitura! E até lá embaixo!
PS: Gentem, as frases em ítalico são as falas dos pégasos e palavras em italiano (do google tradutor rçrç) okay?



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PDV AUTORA.

~Flashback on~

Mamma...- Chamou a pequena Natália Ruggiero, nas pontas dos pés, tentando olhar pela janela de seu quarto.

–Sim?-Questionou Nina, enquanto dobrava algumas roupas em cima da cama.

–Porque não posso ir lá fora?-Questionou a garotinha tristemente, vendo outras crianças brincarem do lado de fora da casa. Nina levantou os olhos, olhando com certa dor para a pequena menina.

–Já conversamos sobre isso, mia ragazza.–Falou Nina.-Precisa ficar aqui dentro para mante-la saudável. A rua é perigosa para alguém com a sua... sua doença.-Natália fungou, sentindo a frustração doer em seu coração ainda infantil.

–Mamma... Eu vou morrer?-Perguntou Natália. Nina foi rápido até a filha, agachando até ficar do tamanha da mesma, segurando em seus pequenos ombros com força.

–No, Jamais... Eu não permitirei!-Exclamou a mulher, abraçando Natália logo depois. A garotinha se aconchegou no colo da mãe, escondendo o rosto no ombro acolhedor. Nina respirou fundo, olhando para o céu azul pela janela, pensando em todas as maldições que podia lançar a Afrodite, sem dizer uma só palavra.-Eu irei te proteger, mia Natália... Para sempre e sempre...

~Flashback off

O dia, com certeza, não poderia ter começado pior... Como se tudo em minha vida já não fosse ruim o suficiente, consegui provas de que tudo pode pior.

Eu estava parada, de frente para o pequeno espelho no banheiro de meu chalé. Havia acabado de acordar de uma noite de sono, como posso dizer... aterrorizante? Não, essa palavra não se encaixa, precisaria de algo pior, algo bem pior.

Desde que cheguei ao Acampamento, quando soube toda a verdade sobre mim, eu nutria uma mágoa intensa pela minha mãe. Algo que eu julgava forte o suficiente para não ter nenhum requisito de saudades ou culpa dentro de mim. Mas algo mudou depois da conversa que tive com Poseidon, na visita ao Olimpo; algo que trouxe sonhos estranhos e lembranças sobre minha mãe para meus sonhos, algo que conseguia me deixar mais desconfortável do que meus sonhos sobre minha maldição.

– Pelos céus...-Grunhi, molhando meu rosto na pia. Suspirando pesadamente. Eu não entendia como alguém poderia ser tão azarada como eu, e ficava triste por esse "eu" estar na frase. E o pior, ninguém pode saber disso, pois você já é estranha o suficiente apenas pelo fato de: Ter pensado a vida inteira ser doente terminal, quando na verdade sua mãe se envolveu com um deus, e outro deus te amaldiçoou por isso, oque fez você se apaixonar por um filho do deus do mundo inferior que por acaso é apaixonado por seu irmão mais velho, e você, nessa longa caminhada, precisa fazer o filho do deus do mundo inferior te amar de alguma maneira, tendo que enfrentar as duas pessoas mais irritante do mundo, um monte de problemas catastróficos e sabendo que se você falhar terá uma morte horrível e provavelmente será levada para o quinto dos infernos onde provavelmente será torturada apenas por causa de uma droga de pedido de desculpas que sua mãe esqueceu de falar a 15 anos atrás, e que no caso, VOCÊ NÃO TEM NADA A VER!

Resumindo; o destino me falava: “Se mate, porque sua vida é uma merda”.

Sai do banheiro com um bufar, oque chamou a atenção de meu irmão, que terminava de se arrumar para mais um dia no Acampamento.

–Tudo bem?-Questionou, colocando contra-corrente no bolço. Dei de ombros.

–Tudo.-Falei simplesmente.-Apenas... tive um pesadelo.

–Outra vez?-Questionou meu irmão. Assenti pesarosamente. -Talvez devesse falar com Quíron.
–Não.-Cortei rápido. -Não precisa. São só sonhos...

–Para semi-deuses sonhos nunca são só sonhos.-Lembrou-me Percy. Fiz uma careta.

–Certo, Percy... está ajudando bastante me deixando com medo.-Falei. Percy deu de ombros, terminando de fechar as fivelas de seu peitoral de couro, estendendo a mão para mim.

–Você vem?-Questionou. Suspirei, indo até ele, saindo do chalé ao lado de meu irmão.

(...)

–Guido, precisamos ir!-Exclamei irritadiça. O pégaso continuou com suas patas firmes no chão.

Não, não mesmo! Eu não quero voar!–O olhei incrédula.

–Como assim? Você é um Pégaso!-Exclamei obvia. Eu estava sentada do dorso de Guido, tentando de alguma maneira convencer o animal a voar comigo. Céus...de todas as habilidades que ser filha do deus dos mares me proporcionava a mais estranha era, com certeza, o dom de falar com cavalos. Okay... de tudo oque eu já havia visto em minha vida essa parte não era a pior, mas ter vozinhas soando em sua mente não era uma das coisas mais agradáveis do mundo.-Por favor, Guido. Voe!

Talvez... por alguns torrões de açúcar podemos dar algumas voltinhas... caso ao contrário, sr. D não gostará de saber que não cumpriu suas tarefas ...–Falou Guido. Semicerrei os olhos, tombando a cabeça para o lado, tentando olhar na cara daquele chantagista.

–Eu não tenho torrões de açúcar!-Protestei.

E maçãs? Maçãs servem!–Sugeriu Guido. Deuses... eu estou discutindo com um cavalo. A que ponto eu cheguei?

–Ei, espera!-Pedi.-Sou filha de Poseidon, você é obrigado a me obedecer!-Exclamei.

Mas isso seria muito feio de sua parte...–Começou o Pégaso, mas eu o cortei.

–Guido, voe!-Ordenei. O pégaso bateu as patas no chão, aborrecido, fazendo-me ter que me segurar para não cair de cima dele.

–Mas... mas...-Guido abriu as majestosas asas, que me fizeram lembrar de Eros. –Ahhh, isso é muito injusto!–Choramingou, antes de subir aos céus comigo.

O pégasos tomou uma certa altura, planando por cima do Acampamento. Meu cabelo esvoaçava, enquanto eu me abraçava ao pescoço de Guido, ignorando todos os protestos do pégaso. Era tão relaxante estar em cima deles, que a altura e o medo de Zeus querer me fritar sumia de minha cabeça.

Ei, chefia, podemos descer?-Questionou a voz do pégasos em minha cabeça. Franzi o cenho, acariciando sua crina.

–Não, acabamos de subir.-Respondi.-Percy disse que você está acima do peso, precisa se exercitar mais.-Falei, oque fez o mesmo bufar... se é que Pégasos conseguem bufar. Penteei a crina de Guido com meus dedos, enquanto o mesmo começava a dar uma volta por todo o perímetro do Acampamento.

Suspirei, perdendo-me em meu mundo de pensamentos que, por incrível que pareça, não eram sobre minha maldição. Eu ainda pensava sobre a conversa que tive com meu pai a dias atrás no Olimpo; quando ele me pediu para visitar minha mãe assim que eu tivesse a oportunidade...

Céus... Porque ele me pediu isso? Eu estava conseguindo muito bem viver minha nova vida sem ela; Sem ter que ouvir suas prováveis desculpas baratas para ter me privado de viver! Mas agora... ela não saia de minha cabeça. Lembranças e mais lembranças do tempo que eu vivia com minha mãe invadiam minha mente como se alguém estivesse forçando o meu cérebro a só pensar nisso, e eu começava a sentir a forte saudade que eu tanto tentei evitar...

Por Poseidon, eu não aguento mais!–Dramatizou Guido, tirando-me de meus pensamentos. Balancei a cabeça, olhando-o censuradora.

–Não exagere, não estamos a tanto tempo aqui. É para seu bem!-Falei. O pégasos resmungou.

Seria para meu bem se ao invés de exercícios você me desse cubos de açúcar. Onde está escrito que pégasos precisam ser sarados? Fêmeas gostam de pégasos gordinhos!–Protestou.

–Oras, Guido, não seja dramático! Ira me agradecer quando conseguir acompanhar os outros pégasos em uma corrida!-Falei.

Ei! eu não estou tão gordo assim!–Rebateu, mas eu quase não ouvi. Meu cérebro deu uma pequena pane quando meus olhos percorreram o acampamento abaixo de mim e bateram em um certo alguém. Sorri para baixo, vendo Nico encostado em uma arvore, descansando sobre a sombra que a mesma fazia. O mesmo parecia relaxado e tranquilo, como eu nunca havia o visto; e isso fez um pingo de alegria surgir em mim.

Depois da vitória de Nico no caça a bandeira, ninguém mais zombou ou encheu o saco do mesmo que parecia estar bem satisfeito por isso.

–Vamos descer, Guido.-Falei convicta, desejando estar perto de Nico, pois sabia que sua presença me animaria.

Graças aos deuses! E onde é nossa pista de pouso? –Indagou o pégaso. Apontei para onde Nico estava.-No filho de Hades? Mas... ele é aterrorizante!

–Não é não.-Falei aborrecida.-Vamos lá, você não queria descer?-Questionei.O pégasos reclamou, mas me obedeceu, começando a descer na direção onde Nico estava. Sorri abertamente, enquanto chegávamos perto do filho de Hades. Nico não percebeu nossa aproximação até estarmos bem perto dele, o garoto arregalou os olhos, grudando suas costas na arvore onde estava encostado, enquanto pousávamos em sua frente.

–Ficou maluca?!-Questionou Nico incrédulo. Eu ri.

Foi tudo culpa dela, tudo culpa dela! Ela me obrigou a descer aqui! Por favor, não conte ao seu pai!–Exclamou Guido, mesmo sabendo que Nico não podia entende-lo.

–Guido mandou dizer que foi ideia minha descer aqui.-Traduzi divertida.

–É claro que foi, você é louca!-Murmurou Nico aborrecido, voltando ao lugar onde estava.-Por Hades, oque estava tentando fazer?!

–Eu estava dando uma volta com Guido, então resolvi descer pra te desejar bom dia.-Nico me olhou.-Bom dia, Nico. -O filho de Hades revirou os olhos, negando com a cabeça.

–Por que eu ainda pergunto? Você é maluca...-Ri mais uma vez, enquanto descia de Guido.

–Eu queria falar com você... É, será que podemos?-Indaguei.

–Estou ouvindo.-Murmurou Nico de contragosto. Eu não sabia oque estava fazendo mas... de todos desse Acampamento oque mais me conhecia era Nico, sem sombra de duvidas. Ele era o único que sabia sobre meus segredos, sobre tudo... Eu precisava falar com alguém, e mesmo ele odiando isso, a única pessoa que eu poderia conversar era com ele. Abaixei-me para sentar-me junto a Nico, quando meus olhos bateram em Michael e Jeff, que nos encaravam de longe. Semicerrei os olhos.-Ignore eles... Eu estou fazendo isso a horas...-Falou Nico. Rachel se juntou aos garotos, acenando para mim, com um sorriso suspeito no rosto.

–Não acha que...

–Não, não acho. Vamos, para que veio aqui?!-Cortou Nico. Suspirei, sentando- me ao seu lado, enquanto Guido afastava-se um pouco, começando a comer a grama.

–Você se lembra quando te contei minha história? Quando descobriu oque minha mãe fez comigo e fizemos um juramento de um segredo por um segredo?-Questionei. Nico sentou-se ereto, virando-se para mim.

–Você não contou, não é?-Indagou, um tanto que raivoso. Balancei a cabeça negativamente.

–Não! Nunca faria isso...-Falei. O segredo que eu havia descoberto sobre Nico era sua paixão por meu irmão, em troca eu contei a ele sobre minha mãe. Não era uma troca justa, mas eu já havia superado.

–Ah...!-Exclamou Nico aliviado.-Então... oque tem?

–Você ficou bravo quando falei que não iria perdoa-la e coisas assim... Acontece é que meu pai, no dia que fomos ao Olimpo, aconselhou-me a ir falar com ela. Eu só não sei oque fazer! Não sei como agir... como perdoa-la! Ando tendo pesadelos, e outras lembranças... céus, é horrível!-Nico me encarou por um momento, antes de suspirar.

–Eu sei como é.-Murmurou.

–Sabe?

–Quase todos meus sonhos são sobre minha mãe... ou minha irmã. Mas ao contrário de você eu não posso ir falar com elas. Não posso reparar as coisas.-Falou o filho de Hades, os olhos perdidos no horizonte. Abaixei os olhos para o chão.

–Já ouvi coisas sobre sua irmã... Bianca não é?-Indaguei. O rosto de Nico se transformou em uma mascará dura e fria. Lembrei de minha conversas com Erós; A história do soldatino... de toda dor que Nico viveu... deuses.-Eu... não deveria ter tocado nesse assunto, desculpe.-Murmurei, levantando-me pronta para ir embora, antes que eu estragasse as coisas ainda mais. Peguei as rédeas de Guido, porém, Nico me parou.

–Espere.-Pediu, antes de eu dar se quer um passo.-Continue. Quero saber porque veio aqui.... não aceito que minha paz tenha sido quebrada por nada.-O garoto virou-se para mim, piscando os olhos negros.

–Eu... Só queria saber se você acha que devo ir visita-la... Se devo fazer as pazes com ela de uma vez por outra...-Murmurei.

–Com sua mãe? Pode dizer o nome dela, não é um pecado, nem sua dor aumentará por isso.-Falou Nico.-E sim, deve ir o mais rápido possível vê-la. Ou poderá se arrepender. Não deixe esse laço se quebrar por causa de seu orgulho, filha de Poseidon.-Nico encostou-se no tronco da arvore novamente, enquanto eu o examinava com fascinação. É, esse garoto é mesmo meu par perfeito.

–Acho que você tem razão.-Falei.-Eu só não me sinto pronta pra isso...

–Leve alguém com você. Talvez o Jackson possa...

–Você.-Cortei. Nico me encarou.-Acha que quando eu resolver que estou pronta para perdoar minha mãe, você pode ir comigo?-Indaguei. Nico franziu o cenho.

–Porque eu...Ah, que droga, tudo bem, garota! Tudo bem!-Eu sorri com um arfar, abrindo os braços para abraça-lo, porém, o mesmo me impediu.-Se quer que eu vá, nem pense nisso!

–Ah, certo!-Eu sorri abertamente.-Obrigada, Nico.-O mesmo dispensou meus agradecimentos com um aceno.

–Ta. Agora volte a fazer oque estava fazendo. Estamos conversados?

–Sim, estamos. Até logo.-Falei, antes de começar a andar com Guido, voltando aos estábulos.

(...)

Apesar de tudo, eu sorria.

Era impressionante o efeito que Nico tinha em mim... céus, isso é mesmo apenas uma maldição? Como um sentimento tão forte pode ter sido fabricado?

–Saco...-Murmurei, enquanto espalhava feno pelos estábulos. Guido me encarava inquisitivo.

Chefa, esta feliz só porque teve uma conversa com o filho de Hades?–Indagou o Pégasos. Me virei para ele.

–Eu... sim, eu gosto de Nico.-Falei, dando de ombros.

Por acaso você vai acasalar com ele?–Eu engasguei, sentindo minhas bochechas corarem.

–Oque?! Não!-Exclamei rápido.

Oras, Pégasos acasalam quando se gostam!-Protestou o animal.

–Guido, eu não sou um Pégaso!-Rebati, voltando a arrumar o feno no chão. Deuses, eu estava mesmo tento essa conversa com um cavalo?!

Poderia ser... Pégasos são demais...

–Aham... com certeza são.-Falei.-Agora, oque acha de...-Não terminei minha frase, sentindo uma briza me atingir. Um cheiro adocicado invadiu minhas narinas, fazendo-me virar para trás confusa. Guido relinchou, levantando as patas dianteiras, assustado.

–Natália!-Fui engolida por um par de asas brancas, levantando a cabeça, dando de cara com Éros. O deus agarrou meus ombros com força, fazendo-me recuar alguns passos.

–Éros?! Oque faz aqui?!-Questionei. O deus olhou-me aflito.

–Natália, Nico está em perigo!-Falou. Arregalei os olhos.

–Oque? Nico está em perigo?!-Indaguei, sem entender.

–Sim, eu estava dando uma olhada em você... Vi quando pediu a Nico para ir com você até a casa de sua mãe, mas quando você se foi Jeff e Michael se aproximaram. Eles estão a mando de Anteros, você precisa correr Natália, ande!

–Mas... porque? Porque não o ajudou?!

–Eu não posso me envolver, isso causaria uma guerra feia contra minha mãe! Vai!-Me soltei de Éros, ainda confusa. Sai correndo, pulando a cerca dos estábulos, indo em direção a arvore onde Nico estava descansando. Senti um gosto amargo invadir minha boca, ignorando-o do mesmo modo que eu ignorava a repentina queimação em meu corpo. Minha maldição estava sentindo, ela estava sentindo que Nico estava em perigo.

Freei no chão assim que cheguei a alguns metros de onde Nico estava. Olhei para os lados não vendo nada demais, apenas o filho de Hades, que havia levantado e estava tirando a grama presa em sua calça. Franzi o cenho, não vendo nenhuma ameaça perto de Nico... bom, até eu olhar para cima.

A arvore que Nico estava deitado era alta; alta o bastante para Jeff e Michael estarem pendurados nos últimos galhos, a metros do chão. Michael tinha um sorriso cruel no rosto e segurava uma enorme pedra na mão.

–Nico!-Exclamei. O filho de Hades olhou para mim, ao mesmo tempo que o filho de Ares. Michael praguejou, apontando a pedra para Nico, soltando-a sem ao menos considerar. -Não...! -Sai correndo como nunca havia corrido em minha vida. Nico olhava-me confuso, enquanto eu me aproximava dele, puxando-o para baixo, e cobrindo-o com meu corpo. Ouvi um barulho quebradiço, sentindo algo começar a molhar minhas roupas.

Soltei Nico devagar, olhando-o com temor.

–Você está bem?-Questionei baixo. Nico me encarou incrédulo por alguns segundos.

–...Oque?... Eu... sim.-Respondeu. O mesmo se virou para trás, onde a pedra que forá lançada pelos garotos estava. Ele se virou de volta para mim, enquanto meus olhos enchiam de lágrimas.-Você... você está bem?-Eu sorri.

–É um alívio... É, realmente, um alívio que não tenha se machucado...-Minha visão dobrou, enquanto Nico me encara confuso.

–Natália?-Continuei sorrindo por alguns instantes, antes de desmaiar, sentindo minha cabeça latejar.

PDV NICO.

–Natália?-A garota vacilou, mas mesmo assim continuou sorrindo. Franzi o cenho incrédulo, antes de arregalar os olhos. Natália caiu para trás, revirando os olhos. Seu corpo bateu contra a grama sem se mexer, soltando-me. -Natália?!-Arrastei-me até a mesma, levantando sua cabeça, colocando-a em meu colo.-Natália?!-A mesma estava desacordada, e sua cor havia diminuído em alguns tons. A olhei desesperado, levantando sua cabeça com as mãos.-Natália...? Mas... que porra aconteceu aqui?!-Senti algo úmido em minhas mãos, tirando-a de trás da cabeça da garota, sentindo o ar sumir de meus pulmões. Sangue... Natália estava sangrando.-Mas que merda!-A tomei em meus braços, pronto para sair correndo.

–Nico?-Percy entrou em meu campo de visão, arregalando os olhos.-Nico, oque aconteceu?!

–Eu não sei!-Falei, olhando para o rosto pálido da filha de Poseidon.


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Notas finais do capítulo

E então delicias? oque acharam? Alguém aqui ainda lê essa jossa? Mandem reviews!