Minha Doce Maldição. escrita por Nath Di Angelo


Capítulo 21
Mais amargo que os nossos prêmios.


Notas iniciais do capítulo

GENTE, VENHO COMUNICAR UM MILAGRE! EU POSTEI ~Gritos de alegria, mds, isso é uma coisa inédita para a história do Nyah~
Oin pessoas! Como estão? (É bom perguntar né, porque depois de tanto tempo sem postar vocês já podem ter casado, tido filhos e pá) Então, gatos. Desculpem a demora ENORME que eu tive. Porém, (lá vem desculpa, senta) a autora esta entulhada na escola. Nunca pensei que o ensino médio pudesse ser tão FDP , ainda mais em ano que eu faço o Enem ~chora.
Mas cá está o capítulo que demorei uns 39847983274924 anos para fazer, pois, além de tudo ainda tive que fazer um pacto para conseguir inspiração-soqn ou soqs, ngm sabe.
Beeeem, mas vamos lá! Agradeço seus LEANDOS comentários que me deixam alegres e me fazem ver que mesmo sendo uma péssima autora vocês gostam de mim, obrigada gente linda



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PDV AUTORA.

Assim que a imagem de Nico sumiu do salão dos mortos, Hades se encostou em seu trono, soltando um forte suspiro.

–Eu espero, Afrodite, que tenha um bom motivo para me impedir de trazer meu filho para casa.-Falou o deus dos mortos, enquanto a deusa do amor sorria, balançando a mão em um "tanto faz".

–Hades, querido... Quantas vezes já te botei em alguma enrascada? Pode confiar em mim.-Falou Afrodite com a voz calma.-Apenas quero a ajuda de Nico em uma...pendencia que tenho com um semideus.

–Ajuda? Como quer a ajuda de Nico se ao menos me contou sobre oque essa "pendencia" se trata e acredito que nem meu filho saiba oque é.-Rebateu Hades, olhando desconfiado para Afrodite.

–Marido...Pense bem. Nico não pareceu ter aprendido nada no castigo que demos a ele. Talvez ficar mais um tempo no Acampamento faça bem a ele.-Argumentou Perséfone. Afrodite assentiu.

–Não fale isso, Perséfone. Sabe que o castigo de Nico não passou de uma farsa. Não pretendia deixa-lo tanto tempo lá, tudo foi apenas para tentar faze-lo parar de gostar do filho de Poseidon! Só esta aceitando isso pois não gosta de meu filho!

–Ouça sua esposa, Hades, e acredite que quanto menos souberem de meus assuntos, melhor para vocês. Te garanto que Nico não saíra machucado disso tudo... pelo menos não fisicamente.

–Afrodite...-Avisou Hades, mas a deusa do amor o cortou antes que pudesse terminar.

–Já disse para confiar em mim, Hades. Sei oque estou fazendo! Você tem uma divida comigo e está pagando isso agora.

–Pagando uma divida com meu único filho? Desculpe mas acho que prefiro continuar devendo.-Retrucou o deus dos mortos, fazendo Perséfone bufar.

–Não fale como se eu fosse matar sua criança. Apenas estou usando-o como uma peça de meu jogo.-Falou Afrodite.-E fique tranquilo, meu querido, pois eu te garanto que dentre os três grandes não será você que perderá um filho.

–Como?!-Indagou Hades.

–Um semideus morrera?-Perguntou Perséfone.

–Ah, céus...Olhe a hora, eu preciso ir!-Exclamou Afrodite.-Foi bom contar com a ajuda de vocês e se lembrem, é um segredo.-Hades encarou Afrodite incrédulo, enquanto a deusa acenava com os dedos, sumindo em uma névoa rosada, deixando o mundo inferior com um sorriso provocador nos lábios.

PDV NICO.

Eu não havia pregado os olhos a noite toda e, mesmo me sentindo exausto, me arrastava pelo acampamento, ainda recebendo saudações de todos pela proeza de capturar a bandeira ontem. Realmente tudo aquilo era muito estranho; estranho o suficiente para me fazer questionar-me se aquele comportamento era verídico; se toda essa gentileza e gratidão não fosse passageira e que amanhã e encheção de saco voltaria a acontecer.

–Bom dia, Nico!-Exclamou uma garota do time azul, assim que passei por ela. Acenei com a cabeça, fazendo-a rir, arrumando a coroa em seu cabeça. Não havia mais ninguém com roupas de guerra, apenas as habituais roupas do Acampamento. Oque diferenciava os times vermelho e azul era apenas a coroa de louros de vencedores, que o time azul fazia questão de exibir em suas cabeças. Olhei desgostoso para a minha em minha mão, tendo certeza que eu não colocaria aquilo nem morto.

Suspirei pesadamente, adentrando o pavilhão, paralisando assim que eu vi oque acontecia ali.

O pavilhão estava inteiramente decorado por tochas apagadas, que foram usadas na comemoração em volta da fogueira feita pelo time azul após nossa vitória, porém, parecia que ninguém havia saído dali desde ontem. Senti uma ombrada nas costas controlando-me para não entrar nas sombras e sumir dali. Eu estava no meio da multidão de campistas eufóricos, que gritavam e aplaudiam cada vez que Quiron tentava falar.

–Mas oque...?!-Indaguei incrédulo, sendo empurrado.

–Argh, eu irei mata-la!-Rosnou alguém ao meu lado. Olhei para a voz vendo Clarisse fulminando a multidão. Segui seu olhar vendo que quem ela encarava com tanta raiva era Natália. A filha de Poseidon parecia feliz, rindo como uma idiota junto com todos os outros-Veja, ela está me provocando!-Protestou Clarisse.-Eu que a fiz essa guerreira, eu a ensinei a lutar, e é assim que essa ingrata me agradece?!-Encarei a filha de Ares, balançando a cabeça, tentando abrir caminho até Natália.

–Ei...-Comecei, mas fui calado quando alguém me empurrou, quase fazendo-me cair. Xinguei baixo, olhando irritado para a filha de Poseidon, porém, a garota estava tão eufórica que mal prestava atenção em mim. -Louca...-Cuspi, massageando meu pescoço com a lembrança de ontem.

O abraço que Natália me dera quase quebrara minha coluna, e juntamente com ela minha ordem da mesma não ficar me tocando. Na verdade, nada parecia sagrado para aquela garota, muito menos eu.

Sem perceber um sorriso se formou em meu rosto apenas de vê-la pular ali, tentando enxergar Quiron e ao mesmo tempo provocar Clarisse, que continuava a fulmina-la. Mio soldatino... Um arrepio subiu por meu corpo, apenas para lembrar-me daquela cena; Natália grudada em meu pescoço, chamando-me pelo apelido que minha mãe e minha irmã me chamavam quando eu era pequeno, rindo tão deliciosamente que eu por um momento senti vontade de gargalhar junto com ela. Deuses...Oque essa garota está fazendo comigo?

–Atenção, por favor...Crianças!-Gritou Quiron, sorrindo, enquanto todos aplaudiam.-Primeiramente desejo parabenizar o grupo azul que foi o vencedor das Olimpíadas desse ano.E junto com isso, eu e sr. D decidimos dar alguns prêmios aos ganhadores.-Mas uma onda de gritos soaram, deixando-me quase surdo.- Em primeiro, declaro que todos os semideuses integrantes do time azul ficaram isento de qualquer obrigações dentro do Acampamento por um mês.

–Um mês?!-Questionou Natália.

–Ah, pare de gritar!-Mandei. Natália virou-se para mim, de olhos arregalados.

–Nico?!-Indagou. A virei pelos ombros de volta para Quiron.

–Finja que eu não estou aqui. Talvez isso me faça sentir melhor.-Falei. Natália abriu a boca para protestar, porém, Quiron a cortou, pedindo a calma de todos os campistas ganhadores, que continuavam a comemorar .

–Calma, pessoal, calma! Não é só isso... Dessa vez o prêmio é para todos; Nós recebemos um convite dos deuses e amanhã vamos fazer uma excursão para o Olimpo!

–Wow!-Exclamou o Stoll alto.-Vamos ver o pai!-Natália se virou para mim novamente.

–Nico, vamos para o Olimpo!-Exclamou feliz, mas parou logo depois, franzindo a testa.-Vamos para o Olimpo...-Repetiu, dessa vez nem tão alegre.

–É.-Concordei, sendo o único naquele acampamento a não esboçar animação nenhuma, afinal, eu não tinha.-Vai conhecer seu pai.-Falei. Natália arregalou os olhos.

–Eu vou conhecer meu pai...-Repetiu mais uma vez.

–Oque é? virou um papagaio?-Indaguei. Natália sorriu, olhando para baixo. A mesma tomou a coroa de louros de minha mão, esticando-se para colocar em minha cabeça.-E está sendo irritante de novo...Droga, oque está fazendo?!

–Não seja chato. Todos precisam saber que você é do time azul. -Falou. Semicerrei os olhos olhando-a desafiativo, enquanto a mesma continuava a sorrir, como se não tivesse feito nada de errado. Continuei a encara-la, enquanto a mesma virava-se para Quíron novamente, balançando a cabeça negativamente. Deuses, essa garota...Ainda me mata!

PDV NATÁLIA.

Apesar de estar me sentindo tão feliz que nada podia me atrapalhar, a noticia da excursão ao Olimpo estava me preocupando. Ta, seria legal. Eu iria, enfim, conhecer meu pai e, talvez, poder dizer algumas verdades para ele, ou apenas abraça-lo mas... não era isso que estava em minha cabeça no momento. Oque realmente me deixava pilhada era saber que eu estaria no mesmo lugar que Afrodite, Anteros e Peitó. Eu não sabia oque podia acontecer, ou oque eles podiam fazer comigo ou com Nico.

–Ei...Ruggiero!-Chamou Nico ao meu lado, me virei para ele, enquanto o mesmo me examinava como se eu tivesse algum tipo de problema. Nós dois já havíamos saído da multidão de campistas, estando agora sentados em uma parte livre do pavilhão que ainda estava cheio pelos jovens que estavam estirados na grama conversando entre si e tomando sol. Não tínhamos conversado muito desde que Quiron anunciara nossos prêmios, mas apenas o fato de estar ali com ele era bom. -Em que mundo você está?

–Nenhum...Só estava pensando sobre amanhã.-Falei, observando-o. Nico estava bonito hoje, a coroa de louros em sua cabeça me fazia lembrar dos imperadores de antigamente; lindos e imponentes.

–Essa excursão vai ser um saco.-Reclamou Nico.-Depois do fora que meu pai me deu tudo oque eu menos queria era vê-lo.

–Pense pelo lado positivo. Você ficou aqui e agora tem a nobre chance se estar aqui, fritando no sol, com uma filha de Poseidon.-Falei com um sorriso. Nico arqueou uma sobrancelha para mim.

–Você é, realmente, uma est...-Começou, mas foi cortado pela última voz que eu queria ouvir hoje.

–Ora...ora...ora!-Vi Michael entrar em meu campo de visão, fazendo Nico fechar os olhos.

–Não, diga...Eu adivinho.-Murmurou o filho de Hades para mim.

–Michael...-Suspirei. O filho de Ares sorriu amargamente para mim.

–Quem diria, não? Vocês... dois inúteis, vencedores das Olimpíadas.-Exclamou, fingindo admiração. Nico trincou o maxilar, enquanto eu o encarava, avisando-o para manter-se calmo. -Sabe, até ontem eu me questionava se você era mesmo filha dos três grandes, Natália querida, mas ontem...Você foi incrível, sabia?-Indagou Michael, dando batidinhas em meus ombros. Afastei sua mão com um tapa.

–Não quero saber oque você acha, Michael.-Falei cansada. O menino sorriu para mim.-Por favor, saia.

–...Rachel me contou sobre o incidente entre vocês tambpem.-Continuou Michael, como se eu não tivesse falado nada-Eu vim aqui justamente para me desculpar por minha priminha. Quando Rachel fica nervosa ela costuma falar sem pensar. Soube que ela quase contou sobre sua maldição para o Di Angelo e...-Arregalei os olhos, sentindo meu perto se apertar. Me levantei, colocando-me na frente de Michael antes que ele pudesse falar mais alguma coisa.

–Pelos deuses, garoto, vai embora!-Rosnei. Michael riu, como se assistisse um cachorrinho fazendo gracinhas para ele.-Está assim só porque ganhamos de você nas Olimpíadas? Quer ser o ganhador? Pois bem, tome.-Arranquei a coroa de louros de minha cabeça, jogando-as no pé de Michael. O garoto a encarou, pisando na mesma logo depois, voltando a me encarar. Nico se levantou, olhando Michael como se pudesse voar no filho de Ares a qualquer minuto.

–Sabe que não estou assim por causa daquela Olimpíada idiota, garota.-Falou Michael.-Sabe que se trata de outras coisas...

–Seja oque for nós não queremos saber.-Cortou Nico.-Vá embora, Michael.

–Vá embora, vá embora...Ah, vocês são tão chatos!-Reclamou Michael.-Se quer tanto que eu vá porque não me obriga, Di Angelo?-Questionou Michael. Nico engoliu e seco, e por um momento pensei que ele fosse cair na provocação de Michael, mas o filho de Hades apenas sorriu irônico.

–Não descerei ao seu nível. Se não quer sair, bom, nós saímos.-Nico pegou em meu pulso, puxando-me para longe de Michael. O deixei me levar, realmente disposta a sair dali, mas fui impedida pelo filho de Ares. O garoto agarrou me braço, puxando-me de volta, fazendo a mão de Nico soltar-se de meu pulso. Tentei me desvincilhar dele, que sorriu cruelmente, colando seus lábios nos meus logo depois. Arregalei os olhos, sentindo algo quente e amargo se agitar dentro de mim. Soltei um som de repulsa, empurrando Michael para longe.

–Seu...-Me calei quando senti meu estômago embrulhar. Arqueei meu tronco para frente, arfando. Era como se minha maldição soubesse que aquele não era o toque de Nico, como se soubesse que aquela não era a pessoa na qual eu estava predestinada e, infelizmente, estava reagindo quanto a isso...

–Não exagere, não foi tão ruim.-Zombou Michael entre risadas.

–Natália, Natália?-Chamou Nico.-Oque fez com ela, seu bastardo?!

–Ah, qual é! Foi só um beijo!-Argumentou Michael.-Mas parece que a filha de Poseidon não gostou muito, não é?

–Seu...Eu vou te matar!-Nico avançou para Michael, agarrando a gola da camiseta do garoto; mas eu o segurei antes que pudesse fazer algo. O filho de Hades me encarou incrédulo.

–Não...Não faça isso, Nico.-Pedi.- Não vale a pena.

–Natália...

–Eu estou bem. Vamos sair daqui, por favor.-Pedi, pegando em sua mão, tentando ignorar o enjoo que subia por minha garganta. Nico me avaliou, soltando a camiseta de Michael. Me afastei com Nico, ainda encarando Michael. O garoto sorriu cinicamente, acenando amigavelmente para mim.

–Até amanhã, docinho. Pode esperar...O dia ira render.


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Notas finais do capítulo

Eai? Oque acharam doces? HOHOHO
Até o próximo!
Mandem reviews!