Minha Doce Maldição. escrita por Nath Di Angelo


Capítulo 17
Eu sem você.


Notas iniciais do capítulo

HEEEEEY AMORES MIOS!
Como estão?!
Estou amando/sendo os reviews de vocês, duçuras. Obrigada por eles < 3
Beeeeeeem venho aqui com um capítulo bem água com açúcar pra vocês! E juntamente com ele venho desejar a vocês um feliz natal! FELIZ NATAL O/ Muitos presentes, comidas e engordem muito, Okay? Pois é isso que eu vou fazer 'uehueheuheu
Bom, gente, é isso. Amo vocês e obrigada por lerem essas baboseiras que eu escrevo-q! Desculpem os erros e boa leitura!
PS: Lembram do Trailer da fanfic? Pois bem, lembrando que a fic é baseada na musica que nele existe, que é Soldatino da Paola Bennet. Escutem, jevam o trailer e sejam felizes! BEIJOS DE LUZ!
https://www.youtube.com/watch?v=ec_m7IkseFI



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Estranhamente o Acampamento estava completamente vazio e totalmente em silêncio. O sol estava se pondo, deixando o céu com uma cor arroxeada. Eu estava sozinha, caminhando sem rumo em direção aos chalés. Eu caminhava devagar, arrastando-me pela grama verde como se meu corpo pesasse 100 kgs. Algo naquela calmaria toda estava muito estranho, mas mesmo assim eu continuava, continuava sem exitar. Minha mente estava nublada e eu me sentia cansada, forçando meu próprio corpo a andar, como se o mesmo pesasse 100 kgs. Foi quando, ao passar pelo chalé 13, meu corpo paralisou e eu esqueci momentaneamente como andar.

–Não pode ser...-Sussurrei, arregalando os olhos. Diferente de todos os outros chalés, o de Hades não estava inteiramente vazio. Em sua varanda, parado com uma expressão serena no rosto, estava Nico. O garoto sorriu ao meu ver, acenando amistosamente.

–Hey, filha de Poseidon.-Cumprimentou. Pisquei os olhos transtornada, abrindo a boca varias vezes antes de conseguir falar.

–Nico...? Você...você...Você está mesmo aqui?!-Indaguei. Nico riu.

–É obvio que estou aqui! Ou acha que eu sou um holograma, garota?-Eu sorri, sentindo meu coração palpitar fortemente, bombeando de volta ao meu corpo a vida que eu não exibia a poucos segundos atrás. Corri para Nico, pronta para abraça-lo quando senti algo arder em minha barriga. Não consegui mais andar, sentindo um bolo formar-se em minha garganta.

–Oque...?-Questionei olhando para baixo. Arregalei os olhos, vendo uma espada fincada em minha barriga. Levantei os olhos devagar, olhando para Nico em busca de ajuda, porém, ele não estava mais ali e em seu lugar Afrodite sorria deliciada. Caí de joelhos no chão enquanto Afrodite gargalhava.

–Eu venci.-Concluiu a deusa. Senti mãos tocando meu ombro, virando a cabeça com dificuldade para trás. Michael, Rachel, Anteros e Peitó sorriam como Afrodite sorria, tão cruelmente que fez-me conhecer verdadeiro significado de medo. Tentei gritar mais as palavras não saiam de minha boca, minha visão embaçou e aos poucos meu mundo escureceu.

3 meses depois...

PDV NATÁLIA.

–Shhh, calma...foi só um pesadelo!-Murmurou Éros, esfregando minhas costas com as mãos. Arquejei, sentindo um suor frio descer por minha testa.

–N-não consigo respirar.-Gaguejei desesperada, agarrando meu pescoço com força.

–Consegue sim, Natália. Essa é só a sua maldição brincando com a sua mente e querendo que você pereça! -Exclamou Éros.-Vamos, respire devagar...-O obedeci, tentando me acalmar. Eu havia acordado aos gritos, depois de ter tido um pesadelo que , ultimamente, já havia virado uma rotina. Felizmente Éros estava aqui, e me impediu de entrar em colapso.

–Que horas são?-Murmurei, deixando meus ombros caírem, enquanto eu sentia o ar frio adentrar meus pulmões, fazendo um espasmo bom percorrer meu corpo. Éros suspirou pesadamente.

–Já está de manhã.- Falou, saindo de trás de mim e sentando-se no espaço vago em minha cama.

–Desculpe por isso é só...-Deixei minha frase morrer, massageando a nuca.-Você sabe...- Grunhi. Hoje fazem exatamente três meses que Nico saiu em missão com Percy e a cada dia que se passava eu sentia um pouco da minha vida desaparecer. Por mais que eu tentasse não pensar nele, ou me distrair com outra coisa, Nico sempre estava lá. Sempre.-Droga...-Murmurei.

–Droga é uma boa palavra para começar o dia...Na verdade, essa foi a primeira palavra que pensei quando cheguei aqui e te vi tendo um ataque.-Falou Éros. Pisquei os olhos para o deus do amor.

–Oque quer aqui?-Questionei.

–Como?-Indagou Éros.

–Não devia estar aqui...Estou de pijama, isso é inapropriado.-Resmunguei. Éros riu.

–Como se uma coisa magrela como você fosse me chamar a atenção.-Falou. A sombra de um sorriso passou pelos meus lábios.-E respondendo sua pergunta, eu vim para uma chamada oral. Sabe... Você precisa estar sabendo tudo sobre Nico quando ele voltar.-Respondeu o deus. Olhei para baixo, sentindo meu estômago dar uma volta. Nesse tempo que Nico estava fora eu passei muito tempo com Éros. O deus havia se tornado meu professor m esforçando-se ao máximo para me transformar em uma wikipédia ambulante sobre Nico di Angelo. Éros me contou tudo sobre a história do filho do Hades; me contou sobre como sua mãe morreu, como Hades deixou ele e a irmã, Bianca, presos em um cassino durante anos, e como, logo depois de conseguir sua liberdade, Bianca também morrerá, em uma missão com meu irmão. Toda essa história serviu para me mostrar o quanto eu e Nico éramos parecidos, nós dois éramos filhos de Italianas, e fomos presos injustamente, contra nossa vontade, por anos valiosos de nossas vidas. Saber de tudo isso só me fez pensar se , talvez minha mãe não tivesse feito tudo oque fez, eu poderia ter me apaixonado por Nico mais cedo e talvez ser correspondida mais rapidamente. Porém, a droga do destino resolveu mudar, e Nico acabou apaixonado pela criança de Poseidon errada.

–Ele não vai voltar, Éros.-Resmunguei.

–Veja só...Seu otimismo me toca profundamente, Natália. Continue assim!-Incentivou-me Éros com um tom sarcástico. Levantei a cabeça, olhando fixamente para o deus do amor.

–Só estou sendo verdadeira. Se passaram três dos seis meses totais que eu tenho para conquistar Nico...Ou seja, já se passou a metade! Na primeira vez que nos vimos você disse que eu iria morrer por amor, e eu sinto isso! Sinto a maldição dentro de mim corroendo-me como ácido! Desejando ter o Nico perto de mim como se ele fosse uma droga e eu uma dependente psicótica!-Passei a mão pelos cabelos, enquanto Éros bufava.

–Sim, eu disse tudo isso. Você vai morrer de amor, vai sofrer, sentir dor e todo o resto, se, é claro, você não se levantar dai, parar de choramingar e lutar por sua vida! Vamos, olhe para você...Nem parece tão ruim!-Protestou o deus. O encarei por alguns segundos pensando em uma boa resposta, porém, nada veio em minha cabeça. Eu queria brigar com Éros, olha pra cara dele e questionar se ele queria trocar de lugar comigo, mas eu apenas suspirei, tirando as cobertas de cima de mim e saindo da cama.

–Certo, obrigada por me ajudar, você me incentiva todos os dias a sair dessa cama.

–Sério?-Indagou o deus.

–Claro, para não ter que te ouvir eu poderia ressuscitar dos mortos.-Falei. Éros encarou-me entediado.

–Engraçada.-Respondeu.-Mas não está liberada ainda...Vim aqui para uma chamada oral, lembra?

–Hoje não. Tenho que fazer minhas tarefas logo, tenho um compromisso hoje.-Resmunguei.

–Bom, então...Só uma pergunta: Qual era o apelido de Nico em sua infância? -Fiz uma careta.

Mio soldatino –Resmunguei- Meu soldadinho... Isso não tem nada a ver com Nico.

–Não agora, mais tinha. Acredite ou não Nico já foi feliz, quando criança ninguém podia deixa-lo parado...Era um bom garoto.-Falou Éros.-E você está certa.

–Não gosto desse apelido, não tenho que chama-lo assim.

–Sim, você tem. Chamar o Nico pelo mesmo nome que sua mãe e sua irmã o chamavam deve criar um afeto especial dele por você. Bem, pelo menos é isso que eu espero.

–Mas mesmo assim... Eu não sou a mãe ou a irmã dele, preciso que ele se apaixone por mim não que ele me adote como sua nova irmã.

–Uma coisa de cada vez, praga. Tenha paciência.-Respondeu Éros. Bufei.

–Ótimo. Agora você pode ir embora.-Falei. Éros ergueu uma sobrancelha.-Tenho que sair logo, ou vou me atrasar.

–Está me expulsando?-Pisquei os olhos, não me dando o trabalho de responde-lo.-E que compromisso é esse?!

–Estamos a duas semanas do solstício de verão, Éros. A semana de Olimpíadas começa hoje. -Falei.-Clarisse pediu minha ajuda, então tenho que terminar minhas tarefas rápido por causa disso.

–Hm...legal.-Murmurou Éros sem interesse algum.-Então, acho que essa é minha deixa.-O deus levantou-se de minha cama.-E lembre-se: Fight!-Éros sumiu em uma névoa avermelhada, deixando-me totalmente sozinha... Mais uma vez.

(...)

–Guido, por favor...Pode levantar a pata?-Questionei sarcástica, o pégasos me encarou entediado, levantando apenas uma de suas patas. Bati a pá no chão indignada, enquanto Clarisse se aproximava risonha. Nesses três meses eu tinha me aproximado bem da filha de Ares. A garota foi minha única salvação nesses últimos meses, pois a dor que seus treinos me proporcionavam encobria um pouco a dor que minha maldição causava, além disso ela tinha se mostrado uma boa amiga, mesmo não sabendo meu real problema; me ensinara a usar minha espada e até fez algumas mudanças em meu visual, uma das poucas coisas que me deixaram felizes nesses dias.

–Vejo que está indo bem em limpar os estábulos.-Falou Clarisse empoleirando-se na cerca. Ignorei as vozes dos pégasos em minha cabeça, cruzando os braços indignada.

–Eles não me obedecem! -Protestei.-E falam demais!-Os pégasos reclamaram em minha cabeça.-Argh, calados!

–Relaxe, eles só devem estar com saudades do Jackson...Não é bola de pelos?-Indagou Clarisse tentando acariciar Guido, que apenas virou de costas para a garota. Clarisse deu de ombros, esticando um papel para mim.-Veja isso.-Peguei o papel de sua mão, passando os olhos por ele. As palavras em grego, rapidamente formaram frases diante de meus olhos, fazendo-me franzir o cenho.

–É a lista de atividades dos jogos de hoje, não?-Perguntei., passando os olhos pela folha.-Ei, porque Poseidon está em todas as competições?

–Porque eu te escrevi em todas!-Exclamou Clarisse como se fosse a melhor coisa desse mundo. A olhei incrédula.

–Porque fez isso?!

–Veja aqui.-Clarisse debruçou-se sobre a cerca mais uma vez apontando para uma das linhas do papel.-Poseidon e Ares são adversários hoje. E como você é a única representante do deus dos mares, vou duelar com você em quase todos os jogos. Nosso primeiro combate é na escalada daqui a 15 minutos.

–Como é?!-Clarisse sorriu animada.

–É isso ai, eu contra você,filha de Poseidon! Acho bom se preparar pois...-Clarisse foi cortada por uma voz que me fez sentir enjoos, mas que completou a frase da filha de Ares.

–...Hoje você está completamente ferrada.-Sorriu Michael, fazendo eu e Clarisse fulmina-lo. Ah, céus...O dia hoje vai render...Oh se vai!

PDV NICO

Ofeguei, caindo de joelhos na grama. Percy sorriu para mim, jogando-se ao meu lado com o mesmo nível de cansaço que eu.

–Conseguimos...-Murmurou o filho de Poseidon, olhei o colar de Afrodite em minhas mãos, desejando estraçalha-lo bem ali, porém, me contive. Nunca pensei que minha vida pudesse piorar mais me surpreendi ao saber que sim, quando eu sai em missão com Percy. Esses 90 dias foram, definitivamente, a amostra real do meu inferno pessoal. Ficar tão perto de Percy por tanto tempo e não poder toca-lo, senti-lo sabendo que ele se quer sabia sobre meus sentimentos me proporcionou um sentimento que eu não desejava para meu pior inimigo.

–Saco...-Falei, apertando o colar na mão. Senti as mãos de Percy darem tapinhas em meu ombro, fechando os olhos apertado. Deuses, por favor...Faça-o parar de me tocar, ou eu vou explodir!

–Não desista agora, Nico. Vamos para casa.-Sorriu o filho de Poseidon. Nós dois nos viramos ao mesmo tempo, vendo, ao longe, a colina meio-sangue aparecer.

–Nunca pensei que ficaria tão feliz em ver esse lugar.-Murmurei. Percy sorriu, levantando-se e estendendo a mão para mim. Trinquei o maxilar a pegando de mal gosto, sendo levantado pelo filho de Poseidon.

–Pois eu acredito...Vamos filho de Hades, chegou a hora de voltarmos.


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Notas finais do capítulo

Eai? Oque acharam? Ganho reviews de Natal?