Minha Doce Maldição. escrita por Nath Di Angelo


Capítulo 11
Afrodite me manda um presente.


Notas iniciais do capítulo

Oi meu povo! Como estão?! :D :D
Beeeeeem, venho aqui apresentar a vocês mais um capítulo vindo diretamente do Hades para vocês ~~Autora sinistra MUAHAHAHAHA.-qn
Espero que gostem e desculpes os errinhos, Okay?
Boa leitura!
PS: Desculpem o capítulo pequeno :(



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Alguns dias depois...

PDV NATÁLIA.

Eu me contorcia em minha cama sentindo cada partícula de meu corpo queimar, como se eu estivesse em combustão. Minha cabeça latejava fortemente enquanto as mesma cenas eram rebobinadas em minha mente milhares e milhares de vezes. A mesma imagem de Nico caindo em cima de Percy voltava a minha cabeça trazendo consigo uma dor insuportável. E do mesmo modo, quando a cena mudava para a de Nico aparecendo para me ajudar quando eu estava sozinha limpando as mesas, a dor era substituída por felicidade.

A um pouco mais de uma semana eu não saia do chalé dando a desculpa de estar doente. Mas, depois de tanto fingimento eu , realmente, estava mal. Dentro de mim uma batalha parecia acontecer. Milhões de sentimentos, todos em conflito um com o outro. Um misto desesperador de alegria e angustia, assim, tudo junto, transformando meu coração em uma locomotiva acelerada e sufocante, que fazia calafrios arrepiantes passearem livremente por meu corpo, transformando minha vida em uma grande tortura. Eu não sabia mais oque pensar e muito menos oque fazer. Era desesperador o jeito que as frases que Erós me falou, no nosso primeiro encontro, começavam a fazer sentido para mim. O fato que eu iria morrer caso não conseguisse o amor de Nico parecia bem mais claro para mim agora que o filho de Hades estava ,mais que nunca, longe de mim.

Nico parecia estar desconfiado de algo, ainda mais desconfiado depois de eu ter socado a cara de Jeff. Eu via que o garoto tentava se aproximar de mim mas era estranho o jeito que eu conseguia ver a mentira estampada no rosto dele. Nico não gostava de mim e eu estava fazendo tudo errado.

–Droga...-Gemi cobrindo-me até a cabeça. Meus olhos pesaram como se cada um pesasse um quilo e assim fui puxada para meus sonhos...Ou melhor, para meus pesadelos.

~~Sonho on~~

Assim como nos sonhos com Erós, eu cai do teto, porém, não gritei por já saber que não iria me machucar mas então tudo deu errado. A queda doeu.

–Merda!-Gritei sentindo meus ossos estralarem assim que bateram com o chão frio. Uma dor aguda se espalhou por meu corpo e demorei alguns minutos para ter certeza que nenhum osso meu havia se quebrado.

–Ora, ora, ora...Que grande surpresa.-Exclamou uma voz grave. Virei-me em direção a ela vendo um par de asas enormes abertas.

–Erós!-Exclamei, porém, a risada do homem fez-me franzir a testa, aquele não era o Erós. Arregalei os olhos quando o dono da voz se aproximou mais de mim, deixando-me ver suas grandes e majestosas asas com clareza.

–Quem...?-Comecei não contendo um espasmo. O homem em minha frente sorria de orelha a orelha como se estivesse vendo diante de si uma grande amiga. Não acreditei no quanto ele se parecia com Erós, tendo a única diferença justamente suas asas. Fiquei chocada ao ver suas penas negras fremindo por causa do vento gelado que entrava pelas laterais do templo onde estávamos.

–Ola, garota. Muito prazer.-O homem esticou a mão, fazendo-me encara-lo receosa. Depois de alguns segundos sem nenhuma reação da minha parte ele recolheu sue braço, sorrindo abertamente mais uma vez.-Gostei de você...É desconfiada.

–Quem é você?-Questionei. O mesmo abriu os braços apontando para si próprio.

–Oque acha? Tente adivinhar!

–Você se parece com Erós, mas nem de longe é o Erós.-Falei. O mesmo fez um biquinho.

–Somos tão parecidos assim?-Perguntou parecendo decepcionado.-Bom, não a nada oque se fazer não é? Enfim...Sou Anteros, docinho. Muito prazer.

–Anteros?-Questionei.

–Deuses, em que mundo você vive para não conhecer o irmão malvado do cupidinho maluco? Céus...Anteros, garota! Deus da repulsa entre as criaturas, a divindade do amor não correspondido, a antipatia, a aversão. A muitas atribuições a mim, queridinha, mas meu favorito é: O anti-Erós.

–Como?-Perguntei incrédula.

–Retiro oque eu disse, eu não gostei de você.-O deus sorriu fazendo-me franzir o cenho.

–Eu não estou entendendo. Você é irmão de Erós?

–Exatamente...

–E oque quer comigo?

–Uma boa pergunta...Oque eu quero com você? Bem...Estou aqui a pedido de minha mãe, Afrodite. Conhece?-Trinquei o maxilar encolhendo-me mais em meu lugar.

–Oque Afrodite quer?-Perguntei irritadiça.

–Oque mais seria? Impedi-la de ficar com Nico di Angelo.-Arregalei os olhos, ignorando a dor de meu corpo e levantando-me rapidamente.

–Como é?! Espera...Não! Isso é errado! Erós disse que Afrodite é justa...Quer dizer...Ela não pode fazer isso!-Exclamei incrédula.

–Que reação rápida e desesperada...Já esperava por isso não é? Garotinha, não seja tão inocente. Está lidando com deuses! Afrodite está com seu ego machucado, ela nem quer saber sobre justiça. Erós é um idiota por acreditar nisso. Por isso, a partir de agora, quem dita as regras sou eu.

–Mas que você ganha com isso?!-Questionei.-Por favor, Anteros...Mal me conhece, não podem tirar minhas tentativas de salvar minha própria vida!-Exclamei não acreditando no que estava acontecendo. Deuses...Onde está a minha sorte?!

–Qual parte de "eu sou um deus" você não entendeu?

–Você não pode!

–Cale logo a boca, antes que eu fulmine você!-Gritou.-Acho que ainda não entendeu quem está aqui, não é mesmo? Acha que pode brigar comigo? Você não tem nem metade da força de seu irmão, você não é ninguém naquele Acampamento! Nem mesmo seu pai, o grande Poseidon, veio lhe dizer um oi, não é? Você não passa de um nada, um nada que precisa ser contido.-Engoli em seco enquanto Anteros sorria cruelmente. Apertei os punhos, sentindo-me inquieta. Eu não sabia oque fazer, não sabia como sair dali. Eu estava a merce daquele deus maluco da separação e não havia ninguém para me ajudar... Eu estava perdida.

–Por favor, me deixe ir...-Implorei. Anteros riu mas ,antes de conseguir me responder, foi cortado por uma nova voz.

–Hello, baby's, desculpem o atraso.-Uma mulher adentrou o tempo sorrindo como se estivesse em um show. Mesmo não estando com um pingo de felicidade dentro de mim, sem motivo algum, eu sorri também.

–Ah! Peitó, querida!-Exclamou Anteros, enquanto a mulher saltitava para perto do deus. Recuei alguns passos conseguindo desfazer o careta feliz impregnada em meu rosto.

–Quem...?

–Hm...Essa é nossa presa?-Cortou-me a tal Peitó, avaliando-me com o olhar. Engoli em seco.-Ah, santa Afrodite, onde está minha educação? Olá presa, sou Peitó. A maravilhosa deusa da persuasão.

–Oque vai fazer?-Perguntei.

–Ela é apressadinha não é? Bem, creio que Anteros já tenha te explicado tudo. Estou aqui apenas para executar nossa missão.

–Não...Você não pode...-Murmurei com os dentes cerrados.

–Tente me impedir então...-Sorriu Peitó. Comprimi os lábios olhando de soslaio para a parte a parte aberta do templo onde estávamos disfarçadamente. Pisquei os olhos algumas vezes antes de sair correndo em direção a saída.-Pare!-Ordenou Peitó. Eu grunhi, arfando inconformada, quando minhas pernas pararam de responder. Tentei andar novamente mas era como se eu estivesse pregada no chão. Ouvi a risada deliciada de Peitó e logo depois a deusa apareceu em minha frente.

–Persuasão, lembra?

–Droga, me solte!-Gritei.

–Ande logo com isso, Peitó. Essa menina já me encheu.-Peitó bufou enquanto eu me debatia, tentando me soltar.

–OK, então...-Murmurou. A deusa encarou-me, olhando no fundo de meus olhos. Senti um bolo se formar em minha garganta enquanto Peitó colocava seus dedos indicadores um em cada lado de minha cabeça.-Natália Ruggiero, escute-me com atenção. Você vai parar de tentar conquistar Nico di Angelo...Melhor, vai faze-lo se afastar mais de você, até o momento em que você morrer, está me ouvindo?

–Eu...Estou ouvindo.-Murmurei contra minha vontade. Peitó sorriu.

–E também me obedecerá, estarei em sua cabeça sempre...Essa é sua ordem. Agora, acorde!

~~Sonho off~~

(...)

Sai do meu chalé, parando na porta como um robô. "Vá até a floresta" ordenou a voz melancólica da deusa da persuasão em minha mente. Sem exitar caminhei devagar para dentro do mato ouvindo alguns passos ao longe. Eu queria gritar, contar a alguém oque estava a acontecendo, porém, não conseguia. Eu não mandava mais em meu corpo e por mais que eu tentava expulsar Peitó de minha cabeça eu não conseguia.

–Veja só...Quem caiu nos encantos do lado do mal.-Me virei, dando de cara com Rakel e Michael. O filho de Ares se dobrava de rir enquanto Rachel apenas me encarava com superioridade. A filha de Afrodite avaliou-me com a raiva brilhando nos olhos, deixando uma de suas pulseiras cair no chão.

–Pegue.-Ordenou. A encarei com ódio. "Obedeça" sussurrou Peitó .

–Nã...-Antes de conseguir responder eu já estava ajoelhada perto de Rachel. Senti meu corpo queimar por dentro, querendo muito arrancar os olhos daquela garota.

–Está bem, está bem...Sem torturas Rachel.-Sorriu Michael contendo sua crise de riso. O filho de Ares ajoelhou-se perto de mim.

–É isso ai, Natália. Estamos com Afrodite. Pronta para acabar de vez com a sua vida?


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Notas finais do capítulo

E então? Ganho reviews?