Jogos de Sedução escrita por Bruhhello


Capítulo 24
3° Fase - Ainda há esperança




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            No último episódio...

            - O que você está fazendo aqui? Edward e eu queremos dormir.

            - Me desculpe. – Minha voz saiu cortada e muito fraca. – Eu vou embora. – Me virei para ir quando Sophie me chamou.

            - Desculpe. Mas ele me escolheu.        

Bella PDV

            Ali estava Sophie, parada na minha frente com um sorriso vitorioso. Uma pessoa que eu apenas achava que precisa de atenção, mas que agora eu via que queria a minha ruína. Ela tinha um olhar superior, como se dissesse: Perdeu, otária. E nesse momento, era isso que eu me sentia. Uma grande otária.

            Link de “Don’t Forger – Demi Lovato” nas Notas Finais

            Dizem que uma imagem vale mais do que mil palavras. E eu estava vendo tudo ao vivo.

            Ele me escolheu. Para ela isso não passava de um jogo. Mas qual era o prêmio? A infelicidade de uma das duas? Edward? Eu só sabia que aquele era um jogo que eu não queria participar.

            - Parabéns Sophie, você venceu. Espero que seja feliz ao lado de Edward. – Minhas palavras exalavam a angústia que eu sentia por mais uma vez ter sido enganada.

            Sai do dormitório a passos normais, com a cabeça baixa, como se nada tivesse acontecido. Minhas mãos ainda tremiam e eu lutava contra as lágrimas, mais uma vez.

            Como eu podia ser tão burra? Edward claramente ainda sentia algo por Sophie, ou apenas a achasse bonita. Não importava, como ela havia dito, ele a escolheu e foi tudo culpa minha. Eu escolhi me separar dele. E agora eu não podia fazer nada, além de aceitar sua escolha. E pensando no Lado-Sophie, eu não era melhor do que ela. Eu também havia o abandonado. Aquele dia no teatro me fez perceber isso. Nessa questão Sophie e eu estávamos no mesmo nível.

            Andei por toda universidade, alguns colegas de classe me cumprimentavam quando me viam. Eu dava um simples aceno e um sorriso sem muita vontade. Não sei quanto tempo passei andando, minutos, horas, não sabia dizer ao certo, mas em certo ponto minhas pernas não agüentaram mais e me sentei em um banco próximo dali.

            Não era a época para frios, mas o vento que soprava fazia meus braços arrepiarem. Eu fiquei apenas encarando o nada, enquanto milhares de alunos passavam na minha frente. Vi Jenifer passando e me deu um pequeno aceno, sorri de volta e ela se sentou ao meu lado.

            - O que aconteceu Bella? Você não está com uma cara boa. – Sua voz estava preocupada.

            - Não foi nada, só uns probleminhas.

            - Edward? – A olhei assustada me perguntando se eu era tão fácil de ler assim. – Bella, posso te conhecer a pouco tempo, mas você não parece ser alguém que se abala por pouco.

            - Acabei de encontrar Sophie no apartamento de Edward, vestindo nada mais do que uma camisa dele. – Confessei olhando para minhas mãos no meu colo.

            - Oh Deus, Bella. – Jenifer tampou a boca com as mãos, claramente assustada pela informação.

            - Quer saber, não importa. Eu terminei com ele, não posso escolher com quem ele fica ou deixa de ficar.

            - Mas Bella...

            - Não se preocupe Jeni, eu estou bem. Só preciso de um tempo sozinha. – Ela me olhou com seus olhos castanhos, mas eu não via a alegria de sempre, só tristeza e preocupação. – Eu vou ficar bem. – Assegurei mais uma vez.

            - Você tem certeza?

            - Sim. – Nesse instante seu celular tocou. Vi seus olhos brilharem enquanto conversava com quem quer que fosse. Ela se despediu falando que já estava indo. – Parece que alguém tem um encontro.

            - É o meu namorado. – Suspirou. – Ele mora na Itália, mas veio passar uns dias aqui, acabou de chegar. – Disse balançando o celular.

            - E o que você está fazendo aqui ainda?

            - Bella, tenho certeza que ele pode pegar um táxi e...

            - E nada. Eu estou bem, não precisa se preocupar comigo. VAI! – Ela riu da minha anciosidade.

            - Ok, mas qualquer coisa me liga. Não pense que vai me atrapalhar, ligue. – Assenti. – Tchau.

Não Se Esqueça

Você se esqueceu

Que eu ainda estava viva?

Você se esqueceu

Tudo o que tínhamos?

Você se esqueceu

Você se esqueceu

De mim?

Você se arrependeu (Você se arrependeu)

De ter estado ao meu lado?

Você se esqueceu (Você se esqueceu)

O que nós sentíamos por dentro?

Agora só me restou

Esquecer

De nós

Mas em algum lugar nós erramos

Nós éramos tão fortes

Nosso amor é como uma canção

Você não pode esquecer isso

Então agora eu acho

Que é aqui que temos de estar

Você se arrependeu

De ter sempre segurado minha mão?

Nunca mais,

Por favor, não esqueça,

Não se esqueça

Tínhamos tudo

Estávamos apenas prestes a nos apaixonar

Ainda mais no amor

Do que já éramos

Eu não vou me esquecer

Eu não vou me esquecer

De nós

Mas em algum lugar nós erramos

Nós éramos tão fortes

Nosso amor é como uma canção

Você não pode esquecer isso

(pausa)

Mas em algum lugar nós erramos

Nós éramos tão fortes

Nosso amor é como uma canção

Você não pode esquecer isso, de jeito nenhum

E, finalmente,

Todas as fotos

Foram queimadas

E todo o passado

É apenas uma lição

Que aprendemos

Não vou esquecê-lo,

Por favor, não esqueça

Nós

Mas em algum lugar nós erramos

Nosso amor é como uma canção

Mas você não a cantará sozinho

Você se esqueceu

De

Nós

            Link de “My Immortal” nas Notas Finais

            Fiquei feliz por Jenifer, ela parecia incrivelmente apaixonada, esperava conhecer um dia quem fez isso com ela. Mas um fato não me escapou. Seu namorado morava na Itália. Isso me fez pensar na doença.

            E assim que me lembrei disso uma vertigem forte me abateu, seguido de um enjôo absurdo. Corri para o banheiro mais próximo e me tranquei dentro de uma das cabines. Fiquei la, mole, por algum tempo. E depois que a sensação passou me levantei e me olhei no espelho. Eu estava mais pálida do que o custome. Se alguém me visse acharia que eu tinha morrido. Meus olhos estavam vermelhos.

            Aproximei-me da pia e lavei meu rosto. Sentindo a água gelada aliviar um pouco da minha tensão. Olhei-me no espelho novamente e não reconhecia aquela mulher parada na minha frente, mas não por causa do físico, eram os olhos. Estavam... cansados. Como se segurasse o mundo nas costas.

            Eu não via mais aquela pessoa que fazia de tudo para ter o que queria. Eu apenas via uma pessoa. Passei a mão pelo cabelo e senti algo estranho. Quando olhei para minha mão os meus cabelos estavam lá. Eu olhei desesperada para aquilo. Passei de novo e mão pelo cabelo e novamente puxei comigos mais fios.

            Minha respiração falhou e as lágrimas arderam querendo ser derramadas. Encostei minha cabeça na pia e tentei respirar. Puxava o ar, mas nada vinha. Minhas pernas não agüentaram meu peso e eu cai sentada no chão. Abracei meus joelhos e fiquei ali, chorando desesperadamente.

            Pela primeira vez, desde que havia recebido a terrível noticia, eu me revoltei.

            - Por que eu? – Chorei baixo. – Se não fosse isso eu estaria feliz. Eu não teria que sair daqui, eu poderia ficar com o Edward. Eu nem teria que ter me separado dele.

            Senti uma vontade imensurável de ter alguém me abraçando naquele momento. Tudo que eu repremi até aquele momento estava voltando à superfície. Sempre tentei parecer forte para as pessoas, fingindo já ter me acostumado com tudo isso, mas era uma grande mentira.

            Eu era nova demais, eu tinha sonhos, metas, amores. Eu não queria ir agora. Eu não queria ter que partir. Mas infelizmente isso estava acontecendo comigo. O destino devia me odiar.

            Eu precisava ir para a Itália o mais rápido o possível, a doença ficava cada vez mais forte e eu cada vez mais fraca. Meu vôo partia em quatro dias e eu ainda nem tinha contado para Edward. 

            Tudo que eu queria era que ele me segurasse e falasse que não me permitiria partir sem ele ao meu lado, mas ele nunca me contrariaria. Só aceitaria o que eu falasse.

            Uma pequena chama de esperança acendeu em meu coração quando lembrei que na Itália eu teria chance. Uma segunda chance de viver a minha vida. Me agarrei a isso e não deixei mais nada me abalar.

            Levantei-me e uma ultima vez olhei para o espelho.

            - O destino não está escrito na pedra, ele está em minhas mãos e eu vou ficar bem. – Me olhei confiante e sai do banheiro de cabeça erguida. Rezava para tudo dar certo.

            Alice PDV

            - JP, você não sabe o quanto eu to me segurando pra não te matar. – Rosalie torcia um guardanapo na mão fingindo ser a cabeça de JP.

            - Ai Loira Venenosa. Vocês tem que admitir que o nível da peça aumentou depois da minha aparição.   

            - A minha reputação foi para o espaço depois da Srta. Loba.

            - Emmett, eu sei que você me quer. – JP piscou.

            Emmett fechou as mãos em punhos e pulou o sofá e caiu em cima de JP. Tentei afasta-los, mas os dois se separaram e começaram a correr pela sala.

            - Você é um viado morto. – Os olhos de Emmett estavam negros de raiva e se não o impedisse mataria certamente JP.

            - Emmett, deixe-o em paz. Agora já foi. – Tentei manter a calma, mas eles estavam bagunçando todo o apartamente que eu demorei horas arrumando.

            - Você não está zangada Alice? – Rosalie perguntou, me limitei a apenas negar com a cabeça. – Nem mesmo ele tendo falado que o figurino era péssimo? – Arregalei meus olhos e dei um grito.

            - VOCÊ O QUÊ????

            - Calma Pequeno Polegar, não tive a intenção de ofender.

            - É, agora né?

            - EU VOU TE MATAR JP.

            Então éramos nos três correndo atrás dele pela sala.

            - Se vocês quebrarem alguma coisa, eu mato vocês. – Ouvi Rosalie gritar, mas nem dei ouvidos, estava na missão de matar aquela bicha fora de moda.

            - Vocês ainda vão estar no meu funeral pensando: O que foi que eu fiz? – JP ofegava.

            - Claro, eu vou ta me perguntando: O que foi que eu fiz pra merecer isso? – Emmett apertou o passo.

            Então a campanhia tocou, parei de correr e vi JP se esconder atrás do sofá.

            - Por favor, fijam que são civilizados. –Rosalie falou enquanto atendia a porta.

            Não demorou muito para ela voltar com Edward e uma pequena menina de cabelos vermelhos. Era Renesmee.

- Olá Renesmee, tudo bem com você?

  - Eu to mais feliz do que nunca, Alice. - Ela estampava um sorrisão que ia de orelha a orelha e seus lindos olhos verdes brilhavam.

            - Nossa, e eu posso saber o motivo de toda essa felicidade? – Sentei no sofá com ela ao meu lado.

            Ela deu um olhar para Edward como se pedisse permissão, ele deu um sorriso e assentiu.

            - Edward vai me adotar.

            Minha respiração parou, meu coração foi às alturas e eu não conseguia nem gritar.

            - Meu Deus, a baixinha entrou em parafuso.

            - Não entrei não Emmett. – Respondi em um sussurro.

            - Mas você ta bem Alice? – Edward ajoelhou na minha frente visivelmente preocupado.

            Assenti e pedi para que ele se aproximasse e assim ele o fez.

            - AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! EU VOU SER TIA!!!!!!!!!!!! Pulei em seu colo e fomos os dois parar no chão.

            - Pequeno Polear, não quero estragar sua alegria, mas você não é irmã do Edward pra ser tia da coisinha ai.

            - CALA A BOCA JP, EU SOU TIA DELA E PONTO FINAL, MAS UM “A” E EU TE EXPULSO. – JP arregalou os olhos e tampou a boca.

            - Edward é mesmo verdade mano? Você vai ser pai?

            Edward olhou para Renesmee enquanto se levantava e vi uma alegria iluminar sua face que não via há muito tempo.

            - É Emmett, eu vou ser pai. – Todos o abraçamos forte e eu não conseguia parar de gritar. JP tentou se juntar ao abraço perto de Emmett, mas esse por sua vez deu um empurrão, fazendo JP cair sentado no sofá.

            - Acho que você devia ligar para Carlisle.

            - É. Posso usar o telefone de vocês?

            - Claro.

            Edward discou rapidamente os números e se afastou até a cozinha. Para minha surpresa Edward começou a gritar no telefone.

            - Você não pode me dizer o que fazer.

            Minutos depois ele voltou a sala com uma expressão nada amigável. Pedi para Rosalie levar Renesmee para o quarto, parecia que vinha bomba por ai.

            - O que aconteceu? – Emmett passou a minha frente.

            - Carlisle não aprova.

            - Como assim? – Perguntei confusa.

            - Ele disse que isso me afetará no futuro. E disse que eu não tenho o apoio dele.

            - Aquele velho pirou de vez? Como ele diz uma coisa dessas? Quer saber, acho que devíamos ir a Forks para eu descer o tamanco naquele cabelo loiro engordurado.

            Olhei espantada pela revolta de JP. Ele estava sendo... solidário? Pela cara de Edward e Emmett, eu não era a única surpresa ali.

            - O que foi repolhada?

            - Nada, é só que não é uma má idéia.

            - O que? Alice, você quer bater em Carlisle também?

            - Não burro. Estou falando de ir para Forks no final de semana. Aposto que se Carlisle ver a pequena Renesmee ele vai se apaixonar por ela e mudará de opnião na hora. – Pulei batendo palminhas por causa do meu plano que com certeza daria certo.

            - É pode ser uma boa. – Edward se animou um pouco.

            - Mas é claro que é uma boa. Agora, eu preciso arrumar as malas.

            - “As malas”, Alice? – Edward perguntou estupefato. – É um final de semana apenas.

            - Um final de semana que pode fazer calor, frio, podemos sair, podemos ir a La Push, são muitas opções. – Sai deixando todos me olhares estranho. O que? Eu tenho que estar preparada para todas as situações.

            Bella PDV

            Conversar com Jeni foi uma coisa boa. Ela é sempre tão calma e passou isso para mim. Claro, o fato de Edward estar com a piranha e meus cabelos estarem caindo era desesperador, mas daqui alguns dias eu partiria para Roma, conseguiria repirar sem sentir um nó gigante na garganta e estaria me tratando.

            Rezava para que tudo desse certo. Ás vezes duvidava que achariam um doador, mas no fundo um pequeno pontinho de esperança ainda estava la.

            Fui arrancada de meus devaneios quando reconheci Jacob andando rápido.

            - Hey, Jacob. – Gritei para que ele parasse e deu certo.

            - Bella! – Ele parecia surpreso, mas não parava de olhar par aos lados, como se quisesse se esconder de alguém.

            - Aconteceu alguma coisa?

            - Não.

            - Certeza? – Assentiu e olhou para trás. – Ok Jacob, de quem está fugindo? – Ele soltou um grande suspiro e se deu por vencido.

            - Tânia.

            - Hum, achei que geralmente se corria para a namorada e não da namorada.

           - Mas desde que ela... – Ele estremeceu. – Desde que ela me contou que estava grávida ela não me larga.

            - C-como assim Tânia está grávida?

            - Você quer realmente que eu te explique como? – Uma expressão de nojo tomou meu rosto.

            - EW, NÃO.

            - Que bom. Mas e você como está?

            - Eu estou... – Fui interrompida por uma voz estridente.

            - JACOB! – Tânia.

            - Bella, foi bom te ver, mas eu preciso ir.

            Quando eu iria me despedir dele, ele já havia ido.

            Eu não conseguia acreditar que Tânia estava grávida. Jacob havia se metido numa enrascada. Justo Tânia.

            Resolvi voltar para o dormitório e me jogar na cama, mas quando abri a porta quase cai para trás. Conversando com Alice estava Edward. E para minha maior surpresa Renesmee apareceu vindo do corredor dos quartos.

            Ela abriu um sorriso gigante e correu em minha direção me abraçando fortemente.

            Eu ainda estava digerindo tudo quando Renesmee falou:

            - Bella, você vai ser a minha mamãe? – Paralisei.

            - C-como assim, Renesmee? – Hoje era o dia das noticias bombásticas?

            - Bom, é que o Edward agora é o meu papai, seria legal se você fosse a minha mamãe.

            Eu intercalava olhares entre Renesmee e Edward que sorria abertamente.

            - Alguém pode me explicar?

            - Eu vou adotar Renesmee, Bella. – Sabe o que se passou na minha cabeça nessa hora? Nada e tudo. Eu sentia vontade de chorar, de gritar, de rir. Mas não esbocei reação nenhuma.

            - Bella, o Edward é muito legal. A gente passou a tarde toda juntos. Só faltou você. – Foi ai que minha ficha caiu. Edward estava com Renesmee.

            Coloquei Renesmee sentada no sofá e corri abraçar Edward. Estava tão feliz que não me segurei. Passei um grande tempo abraçada a ele quando outra coisa me veio a mente. Ela havia me enganado.

            Soltei de Edward e me dirigi ao meu quarto sem dizer uma palavra, peguei meu taco de baseball e me dirigi a saída. Meu sangue borbulhava, mas antes que pudesse por meu plano de quebrar aquele taco na cabeça de Sophie em ação alguém o arrancou de minha mão. Emmett.

            - Tudo bem, eu ainda tenho minhas mãos. – Mas mais uma vez alguém me impediu me segurando por trás. Edward.

            - Não vai sair até contar o que despertou essa assassina dentro de você.

            Notei que JP havia levado Renesmee para um dos quartos. Agora poderia gritar.

            - EU. VOU. MATÁ-LA. ME SOLTA. – Lutava contra os braços de Edward em vão.

            - Matar quem? – Rosalie apareceu na minha frente.

            - Sophie, quem mais? – Senti o abraço de Edward se afrouxando, mas ainda me mantinha presa.

            - E por quê?

            - Quer saber por quê? Simplesmente fui ao seu apartamento para... – Droga, não podia contar o real motivo. – Para... Te contar me primeiro dia de aula e quando a porta se abriu la estava ela, vestindo nada alem de uma blusa sua. Mas quando chego aqui descubro que a vadia estava me enganando. Pronto, contei, posso ir matá-la agora?

            - Não, ficou louca? – Edward me largou e vi ódio em seus olhos. – Eu vou.

            Emmett quase não conseguiu segurá-lo, mas logo todos nos acalmamos. Resolvi que mataria Sophie depois, agora precisava de um descanço e fui para meu quarto. Mas antes que eu pudesse pegar no sono, Edward bateu na porta.

            - Posso falar com você?

            - Claro entre.

            - Só queria me desculpar por Sophie. – Disse se sentando ao meu lado na cama.

            - Edward, a culpa não é sua se ela te quer. E outra, ela com certeza é louca. – Ele suspirou fortemente.

            - Acho que você tem razão. É só que...

            - Edward. – O interrompi. – Não esquenta, ok?

            - Ok. – Ele se levantou, mas logo se virou para mim. – Topa ir para Forks esse fim de semana?

            - No meio das aulas?

            - Bom, precisamos convencer Carlisle de que adotar Nessie é uma boa coisa.

            - Como assim?

            - Digamos que ele não apóia a minha decisão. – Ele parecia triste por isso. Edward tinha orgulho de ser filho de Carlisle, sua aprovação era muito importante para ele.

            - Conta comigo. – Sorri fraco.

            - Obrigado.

            Quando ele ia saindo o chamei de novo.

            - O que foi?

            - Que história é essa de Nessie? – Ele riu.

            - Renesmee é um nome muito grande.

            - Mas tinha que ser algo que lembra justo o Monstro do Lago Ness?

            - Foi ela que escolheu. – Deu de ombros. – Até mais Bella.

            - Até.

            O fim de semana veio rápido e com ele a nossa ida a Forks.

            A viagem poderia ter sido tranqüila se não tivesse ido no mesmo carro que Alice e Jasper. Mais por causa de Alice do que Jasper. A baixinha não parava de falar. Saímos cedo de Ivy League e eu pretendia dormir no carro, mas com Alice isso se tornou impossível.

            Renesmee estava no carro de Emmett com Rosalie e Edward. Aposto que eles conseguiam dormir.

            - Olha chegamos. – Olhei pelo vidro e vi a placa de “Bem-vindos a Forks”.

            Uns cinco minutos depois estávamos estacionando na frente da casa de Carlisle e Esme. Os dois já nos esperavam na varanda e quando Esme nos viu descendo do carro já correu nos abraçar.

            Como eu senti falta dela.

            - Onde está Edward? – Esme olhou ao nosso redor. Também não o vi.

            - Tá dormindo la no carro. – Emmett gargalhou.

            Não resisti e fui acordá-lo. Mas assim que o vi, não tive coragem. Ele dormia tranqüilamente com a cabeça encostada no vidro e Renesmee dormia com a cabeça em seu colo.

            Por um momento me imaginei ali também, como uma família. Senti a revolta mais uma vez crescendo em meu peito, mas tentei afasta-la.

            - Edward. – Chacoalhei seus ombros. – Edward, chegamos. – Ele aos poucos foi abrindo os olhos.

            - Onde estou? – Perguntou com a voz rouca.

            - Em Forks. – Respondi prendendo o riso.

            Ele olhou para seu colo e viu Renesmee aconchegada.

            - Temos que levá-la para um quarto.

            Edward tentou sair do carro com Renesmee no colo. Esme se aproximou de seu filho com os olhos brilhando. Ela parecia ver o homem que seu pequeno menino havia se formado.

            - Oh Edward, ela é linda.

            - Eu sei.

            - Vamos colocá-la num quarto. – Os dois entraram e subiram enquanto descarregávamos as malas.

            Quando acabamos sentamos no sofá a espera de Esme e Edward.

            Eles logo desceram sorrindo e Esme com lágrimas nos olhos. Carlisle se pôs de pé e olhou fixamente para o filho.

            - Acho que precisamos conversar.

            - É, tem razão.

            Os dois foram até a cozinha e nós os seguimos.

            - A sós. – Carlisle olhou para nós. Ele entrou na cozinha e ficamos ali sem fazer nada.

            Mas eu que não ia ficar no escuro. Fui até a porta e comecei a escutar o que se passava lá dentro, todos acabaram me imitando, vencidos pela curiosidade. Até mesmo Esme.

            - Edward, eu sei que é para uma boa causa, mas você é novo demais, não conseguiria tomar conta de uma menina de oito anos.

            - Carlisle, tenha um pouco de fé em mim. Renesmee precisa de alguém para adotá-la ou vai para uma família horrível. E tenho certeza que conseguiria cuidar dela. – Edward parecia calmo e podia imaginar seus olhos firmes.

            - Não! Isso está fora de cogitação. Não apoio. – Nunca tinha visto Carlisle ser tão duro. Aquilo me assustou um pouco.

            - Eu não estou pedindo sua permissão. Estou te informando de uma decisão que já tomei.

            - Você já enviou os papeis, não é? – A cozinha ficou em silencio. – Edward, você não vê que vai atrapalhar todo seu futuro com isso?

            - Eu estou ciente que isso vai ser mais difícil, mas Carlisle é o que eu quero fazer. Renesmee não me dará trabalho e alem do mas, todos já se colocaram a desposição. Não sou eu que estou adotando Renesmee. Somos todos nós.

            Não agüentei ficar apenas escutando aquela conversa e entrei na cozinha.

            - Carlisle o que Edward está dizendo é verdade. Renesmee merece uma vida melhor do que ela terá se não fizermos nada. Tente entender.

            Edward olhou profundamente em meus olhos e sorriu em agradecimento.

            - Então que ele o faça, mas não conte com meu apoio. – Carlisle disse com a voz fria.

            - Resposta final? – Edward olhava para o pai com os mesmos olhos vazios que Carlisle o mandava.

            - Carlisle, pense melhor, ele está fazendo isso de boa vontade. – Esme tentou intervir entrando na cozinha também.

            - Não. – Olhou para a esposa. – Mantenho minha decisão.

            - Então adotar uma criança é uma coisa ruim? – Edward mantinha a compostura, mas seu rosto era sofrido.

            - Sim. – Deixei de olhar para Edward no momento em que escutei a resposta de Carlisle. Como ele podia dizer aquilo?

            - Bom saber que somos um erro na sua vida.    

            Edward balançou a cabeça e saiu da cozinha bufando.

            - Carlisle, o que você estava pensando. Disse que adotá-los foi um erro. – Esme gritava.

            - Eu quis dizer na idade dele. – Carlisle finalmente estava medindo o peso de suas palavras.

            - Carlisle, tente ver o que Edward está tentando fazer. Renesmee encantou a todos nós desde a primeira vez que a vimos. Ela merece ser feliz como todo mundo. E eu apoio Edward nisso.

            - Bella, isso vai atrapalhá-lo. Ele vai se concentrar nela e esquecer os estudos.

            - Isso atrapalhou você?

            - Isso é diferente.

            - Não, não é. Você tem que perceber que Edward é mais inteligente do que isso, e além do mas, não é só ele que vai cuidar dela. – Carlisle apenas sacudiu a cabeça em discórdia.

            - E se eu disse que ele está fazendo isso por mim? – Gritei exaltada por sua indiferença. Ele ergueu seus olhos com duvidas. – Eu pedi para ele fazer isso. – Ok, era mentira, mas Edward não merecia ser tratado daquele jeito.

            - Por que você faria isso?

            - Como já disse, repetitivamente, Renesmee encantou a todos e se não fizéssemos nada ela iria para uma família horrível. Eu não tenho idade suficiente para adotar e Edward se ofereceu.

            - Bella, você tem idéia do que vai fazer com sua vida.

            - Eu não me importo, já amo Renesmee. Eu não estou perdindo sua permissão. Posso não ter idade para adotar, mas para escolher o que eu quero, eu tenho. – Sai o deixando boquiaberto. - Onde está Edward? – Perguntei a Alice.

            - Saiu, não sei aonde foi.

            Droga! Sai correndo e entrei no meu carro. Onde ele poderia ter ido? Provavelmente a se a policia visse a velocidade que eu dirigia me pararia e eu seria presa, mas para minha sorte não havia nenhuma a vista.

            - Vamos Bella, pense. Aonde Edward iria se ele quisesse ficar sozinho? – De repente me lembrei de uma de nossas infinitas conversas no Brasil.

#Flashback on#

            - O céu está tão bonito hoje. – Olhei para o céu escuro com milhares de estrelas brilhando acima de nós.

            - Eu acho injustiça com o céu você estar aqui. – O olhei confusa. – Você rouba toda a minha atenção.

            Abaixei a cabeça enquanto sentia o sangue se aglomerar em minhas bochechas. Edward riu e puxou meu rosto carinhosamente para que eu o olhasse.

            - Não precisa ficar com vergonha da verdade. Nem se o Cometa Halley aparecesse essa noite eu pararia de te olhar. – Não pude conter o sorriso que tomou conta de todo o meu rosto. Dei um simples beijo nele e me deitei em seu colo analisando o céu.

            - Li que Marte apareceria esse mês, mas até agora nada. – Soltei uma risada.

            - Engraçado porque eu li que apareceria em Janeiro.

            - Eu tenho vontade de vê-lo desde pequena. Meu pai me contou da primeira vez que o viu e me contou que apareceria esse mês e jurou que o veríamos juntos. – Suspirei pesadamente. – Infelizmente não vai ser mais possível. – Limpei uma lágrima que escapou dos meus olhos.

            - Bella, ele vai sempre estar aqui com você. No seu coração. – Dei um abraço forte em Edward, agradecendo seu apoio. – Eu tenho uma idéia.

            - E qual é?

            - Vamos olhar para o céu todos os dias durante esse mês, se ele não aparecer nos encontramos no observatório de Forks em Janeiro, sem falta. – Meus olhos brilharam com a idéia.

            - Combinado.

#Flashback off#

            CLARO! O observatório, como não pensei nisso antes. Freei o carro e dei a volta seguindo para Leste de Forks.

            O observatório era conhecido por poucos, na verdade quase ninguém que morava em Forks o conhecia. Edward havia me falado sobre ele uma vez e disse que estava desativado há anos, mas o telescópio ainda funcionava, estava um tanto enferrujado, mas nada para se preocupar.

            O velocímetro marcava 150 km/h quando cheguei perto da entrada do local, parei o carro em qualquer lugar e dei a volta procurando a porta. Quando a achei, nos fundos, vi que ela estava destrancada. Corri porta adentro e estanquei quando vi Edward sentando olhando pelo telescópio.

            - Você não esqueceu. – Ele me olhou assustado, como se não esperasse que eu estivesse ali. Mas logo substituiu aquele olhar espantado por um lindo sorriso.

            - E aparentemente você também não. – Estava tão feliz em saber que ele não havia esquecido tudo o que conversamos que eu corri até onde ele estava sentado e dei um abraço muito apertado.

            Eu ainda estava um pouco chateada com a atitude de Carlisle, sempre achei que ele, acima de todos nós, seria o primeiro a aceitar e oferecer seu total apoio, mas eu tinha me enganado. Eu não entendia o que havia de errado em dar uma vida melhor a uma pequena criança.

            - Você está bem? – Perguntei ao notar uma lagrima descer por seu rosto. Ele apenas assentiu.

            - Edward, o que Carlisle disse, eu... – Ele colocou o dedo indicador nos meus lábios, calando-me.

            - Esqueça eles, só eu e você agora. – Balancei a cabeça em entendimento. – E obrigado. Não devia ter falado que você queria a adotar, mas mesmo assim obrigado.

            - Você ouviu? – Perguntei espantada.

            - Sim. Obrigado.

            - Quando precisar. – Sorri envergonhada.

            - Então, apareceu? – Mudei de assunto rapidamente.

            - Infelizmente, não. – Meu sorriso sumiu no mesmo instante. – Mas o céu não deixa de estar bonito.

            Corri para o telescópio e me surpreendi com o que vi. O céu estava imensamente escuro e as estrelas brilhavam mais forte do que eu jamais vi. Brilhavam tanto que pareciam que dançavam pelo céu. A Lua estava encoberta por nuvens, sendo impossível vê-la. Era uma Lua Nova hoje, mas isso não diminuiu a beleza daquele céu noturno.

            - Edward, é lindo. Parece que o céu resolveu ficar mais bonito hoje.

            - Continuo achando uma injustiça com o céu você estar aqui e roubar toda a minha atenção. – Tive que tomar uma grande respiração para não desmaiar ali na frente dele. Não consegui sustentar seu olhar intenso e voltei meu olhar para o chão.

            Link de “Broken – Evancescence” nas Notas Finais

            - Você ainda se lembra de nossas conversas? – Ele perguntou de repente.

            - Lembro. Eram as melhores. – Sorri lembrando das noites que passamos acordados.

            - Por que não podemos voltar no tempo? – Ele se aproximou de mim, um tanto cautelos, mas ao mesmo tempo ancioso. – Eu queria tanto que pudéssemos ser como antigamente. Só você e eu. – Ele entrelaçou nossos dedos e foi impossível não estremecer.

            - Edward você sabe por que não podemos.

            - Eu sei, mas não quero acreditar. Você já disse que fez aquilo para eu aprender a lição e Bella eu aprendi. Eu estou aqui atado a você, não há mais ninguém que importe, não há mais ninguém que valha a pena me apaixonar. – Ele encostou nossas testas e eu me vi presa em seus olhos profundamente verdes. - Eu te amo e você sabe que também me ama. – Falou como se fosse uma súplica.

            - Não amo. – Não posso amar. Completei em pensamento.

            - Bella, apenas me de uma chance, eu posso te reconquistar.

            Meu coração já não batia mais, ele gritava. Gritava as palavras que eu mais queria falar, mas me condenaria se o fizesse. Prometi a mim mesma que não contaria nada a ele até voltar da Itália, se eu voltasse.

            - Por favor, não chore. Foi algo que eu disse?- Edward estava preocupado.

            - Foi. – Senti o aperto de suas mãos nas minhas se afrouxando, mas não deixei que o largasse. – Você me ama demais e eu não mereço nem um pouco esse amor.

            - Mas é claro que você merece.

            - Não, você tem que seguir em frente, achar alguém que realmente te ama. – Me afastei e me dirigi a porta, mas ele tão logo me segurou.

            - Por que você não me ama? – Não podia olhar para ele. Permaneci olhando para a porta do observatório. Edward com certeza demonstrava a dor que senti através de seus olhos e eu não era forte o suficiente para olhar. Eu me odiava por infringir aquela dor a ele novamente.

            - Porque isso não muda nada.

            - Não muda o que?

            - Eu vou para a Itália Edward. Estarei partindo em três dias. – Finalmente o olhei e merda como me arrependi.

            Pela primeira vez na minha vida eu vi Edward com os olhos cheios de lágrimas. Como o conhecia sabia que lutava para não deixa-las cair. Ele largou o meu braço e se afastou de mim. Voltou a se sentar próximo ao telescópio e lá ficou por alguns minutos. Até que voltou a me encarar.

            - Quando pretendia me contar?

            - Tentei achar a melhor possibilidade. Você estava com tantos problemas que eu não quis te importunar ainda mais.

            - E por nenhum segundo passou pela sua cabeça que você se afastando de mim seria o meu maior problema?

            - Edward eu...

            - Quer saber, esquece Bella. Você me contou e eu agradeço. Agora e me conformar não te ter mais por perto.

            - Por favor, não fique bravo comigo. – Pedi suplicante.

            - Diga que me ama, que eu não fico. – Vi em seus olhos a esperança de eu dizer. Vi Edward me dando o sorriso torto que eu tanto amava. E também ouvi minha boca falando.

            - Edward, eu am... - Mas o telefone dele tocou.

            O ouvi preguejar baixinho e atender ao celular.

            - O que foi Alice? – Ele parecia um pouco bravo. – Mas Nessie está bem? Só uma dor de barriga, tem certeza? – Ele ficou em silêncio por um momento. – Ok, obrigado. Tchau Alice.

            - O que aconteceu com Renesmee?

            - Nada, ele comeu algo estragado e como Alice é um “pouquinho” paranóica ela a levou para o hospital, mas disse que está tudo bem. Não precisamos nos preocupar. – Soltei um grande suspiro de alivio. E um silêncio constrangedor se instalou no local.

            Eu não acredito que estive a ponto de falar que o amo.

            - O que você ia dizer antes do telefone tocar? – O olhei espantada. Eu pedi tanto para que ele não tivesse ouvido. Merda, mil vezes.

            - Nada.

            Ele me olhou desconfiado por um tempo, depois a compreensão surgiu em seu rosto.

            - Você ia dizer que me ama. – Ele afirmou.

            - Não ia não, da onde você tirou uma loucura dessas? – Como eu fui burra.

            Bem feito Isabella, quem mandou ter a boca grande, agora agüenta.

            - Quais as chances de ter outra frase que comece com “Eu am...”! – Ele estava feliz e eu ferrada.

            - Eu am... – Parei para pensar. A criatividade não podia me deixar na mão. – Eu amasso uva. – Ele ergueu uma sobrancelha como se não acreditasse, na verdade, nem eu acreditava no que havia acabado de falar.

            Edward começou a se aproximar de mim. Quando eu vi que ele não pararia de andar comecei a recuar até que senti a parede nas minhas costas. Eu estava presa entre ele e a parede e quase indo à loucura com seu corpo totalmente encostado ao meu. Quando ele ficou mais gostoso?

            - Confesse, não adianta mentir. – Sussurrou no meu ouvido. E antes que eu pudesse revidar ele me deu um beijou.

            Seria mentira dizer que eu tentei me afastar dele, mas eu queria. Só que minha razão não tinha forças sobre o meu coração naquele momento. Eu me permiti apreciar.

            Quando ele finalmente se afastou por falta de ar deu um de seus mais belos sorrisos ainda com os olhos fechados.

            - Ainda nega que me ama? – Afirmei chorando. – Bella, olhe para mim. – Meus olhos custaram a abrir. – Eu tou aqui te suplicando para me dar um motivo pra ser feliz. Primeiro a Sophie, agora Carlisle. – Repirei fundo para não cair da choradeira. – Posso te contar uma coisa.

            - Pode. – Disse com a voz um pouco trêmula.

            - Eu ainda tenho aquela nossa foto da praia. E por mais idiota que isso possa parecer eu a olho toda vez antes de dormir porque só assim eu tenho sonhos bons. Eu desejo tanto que você volte para mim, mas no fundo eu sei que é causa perdida. Às vezes eu acho que você esconde algo de mim, ás vezes eu acho que você apenas se cansou de mim. E pra ser sincero eu gostaria que os dois fossem apenas mentiras. Eu ainda sinto ciúmes de você, eu ainda te chamo de minha quando você não está por perto. E por mais que eu tente te esquecer, você me da um sorriso e acaba com todo o meu esforço. E em pequenos momentos eu vejo em seus olhos que você ainda me ama. Ou eu estou ficando apenas louco. Só queria saber, por que é tão difícil dizer que me ama?

            Eu fiquei estática, eu não sabia o que falar. Ele ainda tinha a nossa foto e ele se mostrava ainda mais apaixonado por mim. Eu senti tanta segurança em suas palavras. Talvez se...

            - Edward, se eu te contar uma coisa você promete que vai me esperar voltar da Itália? – Ele deu um audível suspiro.

            - Por que você não percebe que eu não quero que você vá.

            - Acredite, eu percebi. – Dei um fraco sorriso, mas ele não viu, continuava com os olhos fechados. Ele encostou sua testa na minha novamente. – Mas é algo que eu preciso fazer. Então, promete?

            - Eu prometo que eu vou te esperar.

            - Eu te amo.


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Notas finais do capítulo

LINK DE DON'T FORGET >> http://www.4shared.com/audio/UjgOkFSX/Demi_Lovato_-_Dont_Forget.htm
http://www.youtube.com/watch?v=gLW7EssTtL8


LINK DE MY IMMORTAL >> http://www.youtube.com/watch?v=jGKRXhmFQlw
http://www.4shared.com/audio/-syLRszN/Evanescence_-_My_Immortal.htm


LINK DE BROKEN >> http://www.youtube.com/watch?v=i5JU5NpdBW4
http://www.4shared.com/audio/leQo983n/Evanescence_-_Broken.htm


Oi galera. Bom, acho que se ainda tiver algum leitor ai eu devo sinceras desculpas.

Eu demorei para postar por diversos motivos. Quem viu meu blog ficou sabendo que eu estava com um pequeno problema na mão, nada grave, mas mesmo assim tive que tomar cuidado. Depois acabei indo viajar durante as festas, afinal todo mundo merece férias. Mas o principal motivo de eu ter demorado é que eu passei por umas dificuldades digamos emocionais esses dias. Eu tava bem pra baixo e por mais que eu quisesse escrever eu acabaria matando algum personagem se o fizesse.

Eu espero sinceramente que vocês me perdoem e isso com certeza nunca mais se repitirá.

Mas e ai? O que acharam do capítulo?

Será que isso muda realmente alguma coisa?

Espero reviews, e me desculpem novamente.