Fractais escrita por Prih


Capítulo 9
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Notas iniciais do capítulo

gente!! talvez não tenha ficado muito claro alguns requisitos da minha historias... ja que uma leitoa ficou em duvida decidi esclarecer aqui nesse top.
1ºElsa lutou e foi congelda pela fera a pouco mais de 250 anos.
2ºgente.. fiz mudanças recomendo que todos releiam a história, principalmente esse cap.... ta muito diferente do original
Não vou ficar intupindo essa nota com desculpas, mesmo que isso seja essencial, preferirei ultilisar o espaço para infomar que aquele projeto "merricup" ja esta em publicação... o nome é "How to be Brave" por favor acompanhem lá tbm, terá somente 20 caps e menos de 1500 palavras por cap.



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Um par de mãos frias amparou o corpo dela, forçando sua cabeça queria olhar para a pessoa que a salvou. Erguendo o olhar enxergou um par de orbes Garnet Azuis, o clima envolvente que emanava deles, não permitia que ela desatasse aquele olhar.

一 Você pode me ver? – O tom grave da voz a despertou.

Era um estrangeiro, Elsa como Rainha compreendia não só línguas mortas, mas também as com quem tinha contato comercial. Ao que tudo indicava que vinha da inglaterra. A pergunta era estranha, por que não o veria? Apoiada nos braços dele firmava-se no chão. Livre da prisão do olhar começou a estudado-lo, além dos fios brancos, que se destacavam no alto de sua cabeça a pele era pálida, mais do que a de um humano saudável. O olhar, cansado da rainha, descia pelo pescoço do garoto até parar em algo que lhe chamou atenção.

一 Jeg gjorde det ¹* ...- Sobressaltada afastou dele.

A roupa tinha sinais evidentes de congelamento, a culpa golpeou a segurança da rainha. Ela o congelou, a voz de sua consciência a martelava, provavelmente sua pele pálida eram sinais da hipotermia. Ela então reparou o cabelo branco, não loiro platinado, mas branco como o de um velho, isso só poderia ser um sinal de um coração congelado. Em estágio avançado, ele logo viraria uma pedra de gelo.

一 Unnskyld.2 – Suas mãos tocaram o moletom azulado, seus olhos se encheram de lagrimas. - Tilgi meg.3– Sua voz fraca era mais um murmúrio.

O sorriso que o Jovem tinha se desfez assim que presenciou a dor que derramava de seus olhos, mesmo sem entender o que ela dizia deveria ser algo grave para gerar aquela expressão.

一 Está tudo bem? – Perguntou, porém não obteve resposta.

Ela cruzou os braços encobrindo as mãos com o corpo e afastou-se dele. "não perca o controle." Em pensamento ordenava seu corpo. As lágrimas não paravam de correr, Elsa tentou lembrar-se quando o congelou, o que aconteceu antes de estar naquele lugar e o que era aquele lugar. A falta do dialogo deixou o garoto apreensivo sentia-se invisível.

Jack notara a sua súbita mudança os braços cruzados, corpo encolhido e tremendo, logo pensou que ela devesse estar com frio. Afinal o salão estava entupido de neve. O garoto aproximou dela e antes de tocar seu ombro um floco de neve chamou a sua atenção.

一 Está nevando? – Sussurrou tentando lembrar quando ele liberou a magia de neve.

一 Desculpa. – Seu sotaque norueguês era quase imperceptível.

一 Então realmente pode me ver?! – Essa pergunta intrigou Elsa, quem não o veria? E ademais seu cabelo branco fazia o coração da moça doer.

一 Eu fiz isso com você... Perde-me – Ela lançou um olhar repleto de ressentimento para o menino.

一 Fez o que... - O olhar dela retirou todas as suas palavras de seu pensamento.

Ela forçou-se a lembrar quando congelou o coração do rapaz, foi quando uma pontada aguda em sua cabeça trouxe um novo desequilíbrio, as recordações da batalha a tingiram igual a um soco. O dragão pousado sobre as residências, o urro amedrontador, a perseguição e Anna aparecendo em meio à luta. Quem era ele, o que ela estava fazendo naquele lugar? Onde estava o dragão? A confusão em sua mente só fazia a nevasca ficar mais espessa. Estalagmites afiadas, inconscientemente foram criadas, e cresceriam envolta dela.

一 Fique longe de mim. – Ela dizia para o garoto que talvez estava ali por não entendeu os avisos dos generais por ser estrangeiro ficando para trás e que em meio a batalha ela tivesse intencionalmente colocado gelo em seu coração, como fizera com sua irmã.

O rapaz precisou de alguns segundos para processar o que acabava de ver, ela estava criando a nevasca e o gelo. A garota os surpreendia a cada segundo, como o oceano que esconde uma imensidão de maravilhas.

一 Você magia gelo? – foi o que seu, já escasso, neurônios conseguiram ordena em fala. ­Seu olhar oscilava entre a menina e as estacas de gelo, até raciocinar a última pergunta feita.

Elsa não conseguia para de criar estacas de gelos, que se aproximava do rapaz, que permanecia como que encantado, no mesmo lugar, segurando seu galho. Realmente era um estrangeiro para não saber que era uma rainha do gelo. O dragão poderia ainda estar vivo, mas Elsa priorizou tentar controlar as estacas de gelo, sem nenhum sucesso.

一 Se acalme, está tudo...

­一 Jack! – Uma voz feminina vinda da entrada do enorme salão interrompeu o garoto. O alvo virou para ver quem o chamava, Elsa fez o mesmo inclinou–­se para ver. Seus olhos quase saltaram de sua orbita ao fitar a criatura alada, meio mulher meio pássaro idêntica as harpias de sua imaginação. Penas cintilavam como esmeralda cobria seu corpo, que era seguida outra criatura, que Elsa julgou ser uma quimera, um hominídeo de porte muscular forte e de grandes orelhas pontudas, pele cinza com rajados escuros tracejando seu corpo, distante deles um terceiro personagem pitoresco um homem grandalhão com os braços borrados de tatuagens, longa barba branca e com quase de 2 metros de altura sacava suas de espadas.

A mulher harpia não pensou duas vezes pegou o bumerangue da quimera e arremessou contra Elsa que quase foi atingida, desviou no último instante.

A jovem fadas, como todos os outros guardiões interpretaram as estacas afiada indo em direção de Jack como uma ameaça, o plano não dera certo, deveriam intervir para salvar seu amigo.

一 Hey! – O garoto gritou ao notar a investida ofensiva.

A alada disparou em direção a rainha preparando os punhos para uma luta direta. Elsa percebendo a aproximação, deixou de lado sua tentativa de para o poder de gelo, precisava se proteger, conjurou sua magia, jogando várias nevascas, fazendo com que a fada voasse rente ao chão, nesse momento materializou uma gaiola gélida que prendeu a fada em pleno vôo. Já presa Elsa juntou as mãos fazendo o espaço na gaiola diminuir. Lembrando do bumerangue, voltaria procurou­–o no ar e jogando uma rajada de gelo o congelou. Elsa ofegava seu corpo que ainda sofria os efeitos da recente batalha com um dragão era obrigado a entrar em outra com criaturas deveras estranhas.

O coelhão batia o seu outro bumerangue contra as barras de gelo tentando libertar sua amiga. North não deixaria que sua amiga em apuros, empunhando suas espadas correu em direção à fada. Amedrontada Elsa usou as neves, estocadas em todo o salão oval, para soterrar o velho parrudo. Porém o velho rebelde não seria pego facilmente, para desespero de Elsa, ele debatia se livrando das montanhas de neves. Novamente a rainha moveu as montanhas de neve soterrando­–o, porém dessa vez selou seu entorno com gelo, como uma tigela de sopa, deixando somente a cabeça para fora. Elsa ainda criou pernas na enorme bacia de neve e ordenou que elas o levassem para longe.

A jovem estava apavorada, fadigada e no ápice da sanidade, quando gargalhadas vindas de alguém atrás dela trouxe sua atenção.

一 Por que eu não ando com uma câmera? – Era o garoto que mantinha­–se incompreensivelmente equilibrado sobre seu cajado na vertical. Cogitou a ideia de que ele, o garoto deveria ser comparsa dos monstros. Por medo, decidiu então prendê-lo ao chão, antes que ele também a ferisse, bateu o pé no chão formando uma fina camada de gelo que correu rápido até a base do cajado. Assim que percebeu a intenção o garoto agarrou–­se a seu cajado e flutuou.

Elsa pasmada observava a anomalia da física, quebrando a lei da gravidade como se fosse uma grande brincadeira.

一 Você voa?­– As palavras saíram em um tom perplexo.

一 Sim! ­– Disse com um sorriso tênue. E não só isso. Balançou o cedro de madeira no ar gerando alguns flocos de neve a deixando cair sobre a moça, esperou acalma-la dessa maneira. Sem ação ela observava a neve cair, sabia o que aquilo significava, ela não era a única que usava magia de neve não era a única no mundo que sofria dessa maldição, pela primeira vez na eternidade não estava só.

O estalo de gelo partindo chamou a atenção de Elsa a rainha da neve. O coelho gigante finalmente libertou a garota harpia da gaiola e a ajudava a levantar, mais a frente entrando pelo portal o grandalhão parrudo com suas espadas afiadas e ao seu lado um homenzinho dourado, como o próprio sol, mesmo em seu tamanho reduzido ele possuía uma aura de imensidão como o nascer do sol após uma noite de tempestade. Ela parou de admirá-lo quando ouviu o grandalhão ordenar que ele a acertasse com algum poder mágico. O anão arremessou uma bola dourada de areia que Elsa congelou no ar, depois lançou outra e outra, mas todas foram congeladas antes que as bolas chegassem a menos de meio metro. O homenzinho então abriu os braços e uma onda de areia engolindo tudo que tocava, deixando fora da maré de areias seus colegas. Quando avançava maior se tornava. Esticando os esguios braços trêmulos, sua magia de gelo que começava a falhar, o desejo de abraçar a inconsciência tornava­–se mais forte a cada instante, a onda de areia dourada foi congelada, porém as partes não congeladas continuavam avançar. A menos de centímetros da enxurrada, uma rajada branca passou ao lado da garota acertando a onda e a congelando instantaneamente. Elsa virou­–se para averiguar, era o jovem de cabelos brancos e olhos azuis, que acabara de salvá-la. Empunhando seu cajado de madeira contra-atacou com poderes de gelo. O alivio tomou conta da rainha que por pouco não deixou o peso de seu corpo alcançar o chão.

一 O que pensa que está fazendo seu pirralho? – O hominídeo com orelhas de coelho gritou.

一 O que vocês pensão que estão fazendo? – Ele gritou mais alto. – Não vêm que ela está com medo? – Ele percebera o que ela estava sentindo sem necessidade das palavras.

一 Acerte ela Sand. – O grandalhão com jeito de pirata ignorou.

O pequeno preparou uma sua magia moldando o como um aviãozinho de papel, nenhum dos dois conseguiu acertar o avião, por que além da velocidade estupenda ele manobrava com facilidade desvencilhando das rajadas gélidas. Ela tentou se defender com as mãos, mas foi em vão, a magia bateu em seu pulso e esboroou na face e as areias pruriram suas vistas.

Elsa simplesmente perdera toda a vontade de continuar e se lançou à inconsciência aos sonhos de tranquilidade. O seu corpo caiu, mas não encontrou o piso duro e áspero de pedra velha, seu corpo embalou em seu ninar em areias quentes, iguais as da praia de seu reinos em dias de verão.


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Notas finais do capítulo

1 Eu fiz isso?

2 Desculpe.

3 Perdoa-me
( são sim palavras em norueguês)
Sim Elsa é Norueguesa...

DESSA VEZ UMA CURIOSIDADE DA FINC:
Em nessa historia Elsa foi coroada aos 17 anos, mas a idade correta para isso seria 19.
Arendelle era um reino de grande porte para época, além de ser bem estruturada era ponto de comercio favorecido, todos que desejavam viajar ao exterior deviam passar por aquele reino. Não seira de se estranhas que esse lugar atraisse, alem de falsos pretendentes a matrimonio, gananciosos e corrupto. por nunca abrirem os portões os ganaciosos começaram a soltar boatos de que o reino não mas descendentes de sangue azul ou que as princesas estavam trancafiadas no calabouço. nenhum desse boatos afetaram o rei ou mesmo Elsa, pois ela trabalhava arduamente para aprender tudo que podia e ditava o que deveria acontecer para que e mesmo o comercio continuasse no altos niveis. Entretanto com a morte de seus pais descobriu que os mesmo gananciosos queria usurpar o trono, só por esse motivo elsa decidiu que seria coroada antes da hora e abriria os portões e uma grande festa para que todos soubessem que o reinado de seus pais estava estendido nela...
>< e ai gostaram?
comentem amados leitores,seus comentarios me dão força.
(proximo cap para daqui duas semanas, tenho que estudar e apresentar um trabalho que os professores exigiram que seja"tipo tcc"... me desejem sorte)