Fractais escrita por Prih


Capítulo 23
Batalha no castelo


Notas iniciais do capítulo

Yee!!! depois de tanta demora finalmente saiu o cap...
desculpa gente tava passando por um bloqueio forte de criatividade(para essa fic)
outra coisa entramos no novo arco da fic, sendo assim os titulos teram 3 palavras eeee!!!

Mas gentemmm!!! quero usar essa notas inciais para divulgar minha fic A minha Lua...
se gostam do meu jeito de



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A Razão não permitiu que Elsa andasse perdida no labirinto sombrios dos sentimentos romântico. A luz se acendeu, mostrando a ela que Jack não era dela, ele era o espirito do inverno, um guardião das crianças, assim como o Papai Noel. Jamais poderiam escrever uma história juntos. Sonhar com um romance era um erro. Como na lenda do mar que se apaixonou pela lua, distante demais para tocar, perto demais para ignorar, um romance que se resumia a olhares. Elsa se contentaria com o papel de espectadora. Não pensou em criar esperanças para esse amor. Igual à sua infância quando só assistia todos os melhores momentos da irmã pela Janela. Torcendo para a alegria da pessoa amada. Somente isso lhe bastava.

Aquele olhar de Elsa lançara para Frost fez o tempo para, ainda com o sorriso nos lábios, Jack sentia que aquele olhar o arrebatava por completo. O que tinha de tão especial naqueles olhos azuis profundos como o mar, ele não sabia dizer, mas mergulhou na imensidão cerúlea.

Anna soltou de Elsa quando viu o homem loiro, um pouco barbado e de ombros largos. Parecia estar mais velho, porém ainda era ele, o seu noivo. Kristoff não esperou um convite, correu para sua pequena erguendo-a facilmente do chão. Anna pareceu ter um peso de uma folha nas grandes mãos do homem. Em seguida ele a beijou, com vivida enérgica. Um beijo que assassinava toda a saudade que os sete anos sem sua amada criou.

Era uma cena vergonhosa, mas o garoto nevado não desviou o olhar, sentia se aliviado por ver e, mesmo sem entender, ficou feliz por aquele beijo não ter sido dado a Elsa. Já a rainha desviou sua visão para fadinha, que se desmanchava em um suspiro. Isso não ajudou muito, usando a visão de canto de olho para cena cheia de amor.

Suas barbas me espetam. – Ria enquanto tocava seu queixo.

O olhar de Anna estagnou na figura de um garoto pálido de cabelos brancos.

O Meu Deus! Elsa olha aquilo! – Visivelmente embasbacada ponta par o rapaz.

Calma Anna, ele não está conge...

É o Jack Frost! – A ruiva saltitou frenética.

Não! Eu não congelei o coração de...Pera ai, o que? – Disse confusa.

— Você também me vê? – Jack flutuo para perto da ruiva.

— Claro! – Falou a mesma língua do guardião, seu sotaque era mais pesado do que de Elsa mas ainda sim compreensível. – Eu achava que você era um elfo de orelhas pontudas montado em um cavalo de gelo, mas... – Anna tombou a cabeça fazendo uma cara de decepção. – Você é só um moleque magricela. – Elsa sem querer deixou uma risada escapar. Não queria dizer mas pensava a mesma coisa.

— Do que está rindo Elsa? Você me acha magricela. – O alvejado zangado flutuou para o lado da rainha. – Mas admite aí, sou um magricela charmoso. – Elsa corou, sorriu e confirmou com a cabeça.

— Ha! Convencido. – Anna cruzou os braços desaprovando a aproximação dos dois.

Esperem! Jack Frost o da lenda? – Kristoff Encarava sua noiva incrédulo.

Kristoff não conseguia acreditar em sua desmiolada, o tempo dormindo fez ela começar a imaginar coisas acordada. Não tinha mais ninguém além dele, Elsa, Anna e Olaf. Anna tentou convencê-lo, mas não tinha muito crédito em quesito racional, dentre as loucuras que já fizera, querer se casar com uma homem que acabara de conhecer, estava entre elas.

É a verdade, você precisa crer. – Elsa disse convicta.

Com Elsa as coisas mudavam de figura. Ao contrário da irmã, ela era centrada e não tinha nada de ingenuidade naquele olhar de raposa. O barbudo acreditou no ato, e a figura de um jovem de cabelos brancos e roupa congeladas materializou em seus olhos. Sobressaltado o homem caiu ao chão. Era mesmo real. Jack Frost existia. O jovem nevado gargalhou ao ver a cara de espanto dele.

— Prazer em conhecer. – Jack esticou a mão em um comprimento e para ajudar a se levantar.

Kirstoff tremendo esticou os braços e tocou os dedos frios como gelo, erguendo-se com sua ajuda.

— O-Ola – Tentou falar a mesma língua, com os sete anos que foi rei, ele aprendeu um pouco dos idiomas com quem Arendelle possuía contato, mas seu inglês era arranhado e cheio de falhas e algumas vezes quase incompreensível pelo seu pesado sotaque.

— Uma reunião em família? Será que eu poderia participar? – Uma voz áspera vinda das trevas consegui acabar com todo a comemoração.

— Breu? – Jack nem precisou olhar em direção para saber quem era. – O que você quer? – Jack e se antepôs ao grupo de humanos empunhando seu cajado, pronto para começar uma batalha.

— Calma, o assunto que eu venho tratar é com a chave. – Ele meneou com a cabeça com um sorriso sem alegria.

— Você não vai encostar em um fio de cabelo da minha irmã. – A temperatura começou a cair, dessa vez Elsa não estava com medo, mas raiva.

— Você ouviu a rainha. – Jack gargalhou.

— Pena que eles não.

Os pesadelos cavalgaram em direção da rainha, mas pelas laterais. Jack estava muito afastado para voltar e atacar os cavalos negros. Antes que pudesse fazer algo, Elsa ergueu os braços e jogou magia, congelando os cavalos instantaneamente. Atenta Elsa moveu-se desviando de um cavalo que sorrateiramente se lançou do alto do teto, rapidamente o congelou antes que atingisse o chão. Quando começou a saber lutar tão bem ela não sabia dizer, talvez as várias batalhas que tivera recentemente a aguçaram seus sentidos.

— Quem é ele? – Anna aproximou de Elsa sem entender.

— O bicho papão. – Elsa disse sem desviar os olhos do sombrio.

— Bicho papão?! – Em uníssono Anna e Kristoff dissera, e como antes, a criatura se materializou frente ao loiro, quase o derrubando de susto.

O guardião sem perder tempo, enfrentou Pitch face a face. Empunhando seu cajado lançou magia de gelo, que foi repelida pela lamina de uma enorme foice que se formou nos pulsos do horrendo. Breu Balançou a foice em direção ao menino, com a intenção de decapitá-lo, quase conseguindo por um segundo, porém Jack esquivou jogando o corpo para traz. A lamina passou rente à pele do pescoço. Voltando a postura de luta Jack jogou magia congelando os pulsos do homem sombrio.

— Elsa fuja com os todos. – Jack ordenou, pela primeira vez, e foi atendido.

— Vamos sair daqui. – Elsa disse para sua irmã, precisavam sair daquele lugar.

Jack daria cobertura, enquanto Elsa corria com os outros, congelando os cavalos pesadelos. Desceram as escadas chegando ao primeiro piso do castelo.

— Querem dificultar as coisas? – Pitch percebeu a fuga. Tentou segui-las mas foi impedido por Jack. O olhar dourado sem humor, sem vida, como um eterno pesadelo, pousou do garotinho. – Está tentando parar as sombras, Jack? – Uma gargalhada tenebrosa ecoou pelas paredes, enquanto Breu se escondia nas sombras.

Jack procurou por todos os lados, esperando que ele atacasse sem aviso.

— Fique longe! – O grito de Elsa chamou atenção de Jack, vinda do salão inferior, como ele não tinha pensado nisso antes? o alvo de Breu era a tal chave.

Empunhando seu cajado tentou voar para o piso inferior, contudo foi impedido por uma tropa de pesadelos que o atacavam, precisaria acabar com eles antes de avançar.

No piso inferior o homem vestido com a capa da meia noite tinha em seu rosto estampado um sorriso desprezível. Se há algo que Pitch Sabia muito, bem esse algo era o medo que as pessoas têm. E os medos de Elsa eram tão visíveis e deliciosos que ele não podia deixar de brincar com eles.

— Olha quem está na minha frente. – Elsa lança um poder tentando afasta-lo e da certo, ele recua alguns passos.

— Oh! Quer mesmo usar essa magia perto das suas pessoas queridas Elsa? Não está preocupada em ferir-las? Como fez com a fada? - Como se arrancasse da escuridão do coração dela os piores pensamentos.

— Fique longe! – Gritou mais lato do que queria e mandou mais poder.

— Elsa?! – Anna observava sua irmã respirar descompassada e a neve que começavam a cair, como naquele dia que por acidente congelou seu coração. – Não de ouvidos a ele, você é incrível!

— Sua magia fede rainha. – Movendo sem os pés ele foi a lateral mais escura do grande salão.

— Como? – Foi inevitável lembrar do rei kappa que berrou isso.

— Elsa querida você quer mesmo saber o porquê da sua irmã precisa de você viva? – Submergiu na escuridão deixando somente um sorriso perverso visível. - Porque ela tem um cheiro delicioso para os monstros e você fede... – Ele gargalhou se escondeu por completo, suas sombras dançaram por todo salão. – ... Seu cheiro apaga o rasto dela. Sabe por quê?

— Cala a boca. – Elsa gritou, tentando tapar os ouvidos, mas era impossível deixar de ouvir, porque a voz dele cortar a alma.

— Porque você e uma de nós, criada para matar. – Gargalhou e aparecendo logo atrás do grupo, duas vezes maior, se alimentando do medo da menina, pronto para atacar.

— Eu disse para se calar. – Simultaneamente ao grito estacas de gelos nasceram do chão, tão rápido que o homem das trevas não teve tempo de esquivar e foi atingido por algumas delas. Anna e Kristoff não foram atingidos, mas por muito pouco. Um sangue avermelhado cor de barro corria pelas feridas.

— Você achou mesmo que deu poderes eram bons? – Ele tentou estancar o sangue, enquanto ria da situação.

— Ca-calado.- As lagrimas começaram a correr pelo rosto de Elsa e a neve a sua volta se intensificava.

Esticando os dedos deformados e sujos de sangue estava prestes a agarrar o pescoço. Anna e Kristoff, mesmo Olaf, berravam, mas Elsa apavorada não se movia. Em um último instante foi salva por um raio azulado. Era Jack que arfando flutuou ao lado dela.

— Não o deixe enganar. Ele quer seu medo. – Jack segurou novamente os ombros dela afazendo encara. - Você não é um monstro.

As palavras de Jack atingiram o coração de Elsa em cheio. O coração batia rápido, e a cada batida, o medo era espantado para fora. Não era um monstro. Se convencia das palavras. A nevasca cessou por completo. Ela secou as lagrimas até um tímido sorriso apareceu em seus lábios.

Uma forte luz bruxuleou atrás do jovem nevado. Elsa fitou e pode perceber era Sven. Com as galhadas imposta contra o homem negro caído, correu na direção dele. A luz cortou a capa negra. Breu soltou um ganido de dor assim que outra ferida foi aberta. Sven continuou a deferir vários golpes e em um movimento rápido Pitch materializou sua foice e atingiu-o. Como a escuridão absorve a luz, a foice negra, absorvia a luz da criatura.

— Nos temos que ajudar o Svem! – Kristoff implorou pelo seu amigo.

— Você tem alguma ideia? – Jack propôs para Elsa.

— Eu não...- O olhar dela acabou caindo para uma poça de sangue do monstro ela percebeu que o mesmo fora do corpo o sangue parecia ter vida e fugia dos raios solares que transpassavam por alguns blocos de gelo. – Mas talvez se...

Uma teoria surgiu na mente de Elsa. Era algo a se tentar. Ela descongelou o teto não precisou se concentrar muito para ter sentimento de amor, estava ao lado de alguém que lhe gerava tal emoções. As luzes solares atingiam todo o local. Pitch ao ser atingido pareceu derreter pelo sol. A sua foice desmanchou entre seus dedos, lançou seu olhar repleto de ira para a garota loira.

— Maldita!

Em um lampejar de olhos Pitch sumiu. Não derreteu ou escondeu-se nas sombras. Mas desapareceu como se evaporasse no ar. Como em um teletransportasse.

— Jack! Elsa! Vocês estão bem? – O pesado sotaque russo se destacou.

North, Bunny e Sandman havia chegado ao local a poucos segundos. Ainda subiam pelas escadas e pela porta aberta era possível vê-los se aproximarem. Elsa não se importaria em render-se como prisioneira, mas Jack não concordava nada com isso e foi logo falando.

— Não vão prender a Elsa!

— Nós não vamos. – Bunny pareceu contrariado ao afirmar isso, mas não mentia.

— O homem da lua entrou em contato conosco novamente, precisamos voltar.


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Notas finais do capítulo

GENTE!!! obrigada pelos lindos comentarios que eu recebi... vc não temideia de como eles me ajudaram... e a vcs caríssimos leitores fantasmas... venho encarecidamente vos pedir que pelo amor dessa fic( se ela estiver mesmo boa para ser acopanhada até aqui) por fafor comente, favorite, diga algo... mesmo que vc não ache que sabe comentar.. eu quero o seu cometário. quanto eu to em crise de criatividade eu releio eles milhares de vezes e me darão um gás é serio comente leitor fantasmas... - modo desesperada off.

[curiosidade Side-Store; Uma cena deletada]
Sabe aquelas cenas deletadas, que são ão legais que da vontade de postar em algum lugar? então esse é a curiosidade de hoje. espero que gostem.
— Dignos de uma Rainha!
— Rainha sem súditos... – Elsa sussurrou baixo entre os dentes, não queria que Jack a escutasse, mas era uma conclusão que chegara, não tinha mais para quem reinar, agora era só uma criatura monstruosa com poderes assassinos.
Apesar do jovem guardião está completamente abobalhado com tudo que via, ele pode ouvir os sussurros tristes de Elsa como se fossem os arcaicos sinos de igreja.
— Eu serei seu súdito. – Disse sem pensar muito.
Elsa encarava o alvejado, ele flutuava perto de uma coluna de gelo, mas a fitava com um sorriso faceiro apoiando seu cajado no ombro esquerdo. Jack era imprevisível e livre, uma liberdade que Elsa desejava. Ela deixou um tímido sorriso escapar em sua face rosada.
— Eu aceito seu pedido. Se ajoelhe.
O menino não entendeu muito bem, mas Elsa sorria tranquila e seus pedidos sempre pareciam ordens, não ordens de meninas mimadas, mas ordens de rainha benevolente. Ele não conseguia desobedecer. Ajoelhou afrente dela apoiando-se em seu cajado.
— Não possuo uma espada, mas... – Ela esticou a mão em direção ao ombro direito do Jovem. – Sir Jack Frost, eu Elsa de Rainha de Arendelle, nomeio-o como meu cavaleiro. – Enquanto dizia movia a mão para o outro ombro. – Você deverá prometer todos os bons e justos, jamais esquecer da liberdade e diversão.
—Eu prometo. – Olhado no fundo dos deliciosos olhos azuis celestes.
— Precisamos encontrar minha irmã. – Elsa ajudou Jack se levantar, a mão ficaram entrelaçadas por mais tempo que o necessário.