Fractais escrita por Prih


Capítulo 2
Terracota


Notas iniciais do capítulo

Yo!! lindas leitoras noferama e Hayen Moskva, muito obrigada pelos comentarios de vocês isso me impulsiona a escrever mais @...@
ATENÇÂO AS DATAS INICIAIS E LOCALIZAÇÃO!!!



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Arendelle, Palácio real, noite de outono de 1706.

一 Dragão? – Sibilou incrédula.

一 Sim Majestade! O reino do oeste foi destruído por ele. – Tentando tomar alguma linha de raciocínio, que flutuou em sua mente, respirou fundo deu um passo adentrando o enorme salão. – Como vós ordenastes, dirigi-me àquele reino para averiguar o que ocorrera, quando deparei-me com a horrenda criatura, segundo alguns sobrevivente o dragão venceu as tropas do reino sul em uma única noite e depois destruiu toda a cidade. – Ele observava a expressão de incredulidade de sua rainha. – Tentei ajudar alguns sobreviventes mas ao vê-lo levantar vôo em direção à Arendelle, cavalguei de volta o mais rápido que pude.

A Rainha escutava embasbacada, um oficial do alto escalão cuspia asneiras sem tamanho em sua frente. Provavelmente deva ter enlouquecido durante a viagem ou teve algum pesadelo enquanto desancava á estrada. O oficial percebeu a incredulidade no olhar de sua rainha.

一 Minha Senhora! Preciso que acredite em mim, Arendelle está correndo um risco enorme, todos nos iremos morrer – Ajoelhando bateu fortemente no peito e falou em bom som – Por minha honra, Senhora.

Elsa o encarava, ainda não acreditava em tudo que acabar antes ouvir, dragões não existem ou foram todos instintos, o fato era que não se ouvia nem boato de terríveis monstros por isso era difícil acreditar em tais palavras. Um dragão que apareceu do nada e ainda destruiu todo um reino, mas ele estava disposto a perder sua honra, como rainha devia considerar esse ato de bravura.

一 Ora, se...

一 Tem um dragão vindo para cá! – Kristoff interrompeu, um rapaz loiro e forte, com largos ombros de pele branca levemente queimada pelo sol, entrou junto com Olaf, o boneco de neve, berrando feito um louco. – Eu vi!

一 Aham. – Olaf concordava com veracidade, imitando cada ação do jovem marombado.

一 Está perto daqui talvez um ou duas horas de distância. – Correu em direção de sua ruivinha, envolvendo-a em seus braços.

一 Aham. – O boneco correu, tropeçando nos próprios pés, e chegando perto de Elsa e a abraçou.

一 Vamos sair daqui, agora. – Levantou sua namorada como se fosse uma bonequinha de porcelana, que tentou inutilmente se soltar.

一 Olaf, você também o viu? – A rainha perguntou, acariciando a cabeça do boneco.

一 Não. – O boneco mostrou sua face ingênua costumeiro. – Mas eu confio no Kristoff, ele é honesto.

Elsa respirou e analisando os fatos tomou uma decisão. Se todos estavam delirantes ela também ficou, pois ordenou ao oficial que trouxesse todas as pessoas do reino ao castelo e que todos os fogos fossem apagados até as chaminés, nenhum foco de luz ou fumaça deveria ser deixado para traz. O céu já tingido de negro, serviria como uma manta te proteção dos olhos do dragão e quem sabe ele passa-se sem notar a presença da cidade. Assim que recebida a ordem o oficial fiel partiu para cumpri-la.

A loira olhou temerosa para kirstoff e Anna, que a essas alturas já estava livre dos braços de seu amado. Sobre os pés da rainha uma fina camada de gelo começava a surgir. Precisava proteger a irmã, fixou seu olhar na ruiva fitou-a com profunda ternura e preocupação, a única família que restou, a sua única e amiga, seu bem mais precioso, levantou então seu olhar para kristoff, que entendeu no mesmo instante o que ela queria dizer. Ele envolveu sua amada em seus braços novamente.

一 Eu compreendo. – Rapaz disse sério.

Anna, aturdida, sabia que algo acontecia naquela troca de olhares, sua ignorância para questões do coração não permitiu adiantar os fatos que viriam a seguir.

一 Anna. – Elsa tocou as bochechas rosadas. – Uma vez me pediu para abençoar seu casamento, daquela vez neguei, pois sabia o que era melhor para você como agora. – Olhou para kristoff, naquele olhar receoso, implorando pelo bem de sua irmã. – Leve-a agora.

Novamente ergueu a garota, mas dessa vez a colocou nos ombros e a segurou forte, sua força era obviamente maior que a da menina que esperneava com toda a sua força.

一 Elsa! – A ruiva gritou. – Não pretendes enfrentar isso sozinha? – Debatendo com toda força.

一 É para seu bem Anna... – Fitou o Rapaz loiro de largos ombros. – A entrego em suas mãos, proteja com sua vida.

一 Isso você nem precisava pedir. – Mostrou-lhe um sorriso torto e ajeitando apequena garota que continuava a se debater.

Kristoff acelerou para saída, Anna continuava a agitar, quase fazendo-o cair.

一 Solte-me Kristoff! Elsa está preste de fazer uma loucura! – As lágrimas no rosto da menina corriam em demasia.

一 Anna! – A loira falou, reprimindo as lagrimas que queriam sair. – Eu abençôo seu o casamento com Kristoff. – As palavras pareceram uma despedida, o que fez a ruivinha gritar ainda mais pedindo que seu noivo a soltasse e ele, apesar de rubro e esmorecido com as palavras, não afrouxou seu aperto.

Depois de não tê-los mais a vista, reparou que onde estava formara uma fina camada de gelo, cuidou logo em desfazê-la, andava de círculos seu nervosismo era evidente, ela não era nenhuma estrategista de guerra, sua milícia não era tão poderosa a ponto de derrotar um dragão que destruiu a , se ele for tão terrível como contas os livros de fabulas. Quantas pessoas poderiam morrer. A confusão em seus pensamentos começou a gerar uma nevasca em torno da rainha.

一 Elsa? – Olaf vendo o desespero de sua criadora, aproximou segurando a saia de seu vestido linho com seus dedinhos finos de galhos. – Talvez não tenha percebido, mas é mais forte que imagina. – Um sorriso sincero desenhou no rosto do boneco.

一 Olaf!? – Havia se esquecido completamente da presença do boneco, contudo suas palavras acalmaram seu coração e a pequena nevasca.

Pensando com mais clareza em sua mente, finalmente formulou um plano decente.

一 Olaf... – Sorriu. – Ajude a todos os aldeões a se protegerem do frio. – Disse isso movimentou sua mão incrementando mais volume em sua nevasca.

Ela se dirigiu ao pátio do castelo, Olaf a seguiu. Erguendo a barra do vestido bateu o pé no chão criando uma superfície de gelo azul que cobria toda a área entrando até dentro do castelo, girou o corpo e utilizando um pouco de força regeu varias pilastra de gelo reforçado entorno de todo a construção, deslizando os dedos em direção ao chão desenhou linhas, que mais parecida com um floco de neve gigantesco. Essas linhas conduziam energia de sua magia às pilastras reforçando com mais gelo e criando uma união entre elas. Uma enorme muralha de gelo se construiu, ela rodopiou novamente e ainda usando seus condutores de energia criou uma cobertura protetora oval.

Boquiaberto o boneco encarava a criação, reparou que existia uma enorme porta onde era o portão principal. Elsa contou que fizera outra porta para saída de emergência, caso a maior estivesse destruída e que a principal fosse fechada quando todos os cidadãos estivem seguros. Concluiu dizendo;

一 Irei enfrentar esse dragão. – Saiu ao ver as primeiras pessoas chegando. – cuide de todos.

Os primeiros aldeões já chegavam, era um casal com cinco filhos, cheios de pavor, entraram na enorme construção. Ao verem a rainha saindo a saudaram com reverências, mas conseguiram somente um esboço de sorriso em seu rosto apreensivo. Isso os deixaram ainda mais apavorado não sabiam o que acontecia, por sorte o boneco de neve ficou para tentar acalmar todos e explicar o que estava acontecendo, graças a seu jeito engraçado muitas pessoas se acalmara, não pelas explicações malsucedida, mas pelas as tentativas de entregar a todos que chegavam cobertores.

Elsa se afastou o máximo que pode do castelo, pois se o dragão atacasse o castelo levaria sua atenção dele para longe. Alguns cidadãos a viram correndo, e quando a cumprimentavam recebiam o mesmo sorriso sem animo. Chegou ao lugar que julgara ser mais distante, o porto do reino.

Já se passara pouco mais de uma hora após ter recebido a notícia que um dragão estava voando em direção Arendelle. A Lua cheia já surgira no horizonte, emanando sua luz prata sobre o reino, deixando todo o lugar iluminado o suficiente sem a necessidade de uma luz. Elsa beliscava as pontas dos dedos, tentando conter seu nervosismo.

Uma sombra sinistra pairou sobre a cidade, tinha pouco mais de 30 metros de comprimento e 56 metros de envergadura, o que mantinham seu corpo de aproximadamente 2 tonelada no suspenso no ar. Um ser grotesco com variadas escamas no tom terracota, uma cicatriz em seu peito, quatro pesadas patas com garras negras e sedentas de sangue, uma fumaça negra saia de suas narinas, uma boca colossal, que, quando aberta, exibia suas fileiras de dentes afiados e uma língua bifurcada, seus músculos maciços moviam por debaixo das escamas fazendo-as tremeluzir com a luz prata, a calda, de ponta cortante, auxiliava o vôo da criatura horrenda.

A mulher foi toma por tremores por todo o corpo, o medo a consumia, a criatura sobrevoava o reino, Elsa contava com a escuridão para se proteger, esperava que a fera não se repara as pessoas e os prováveis tesouros do castelo. Dragões são criaturas provindas do próprio inferno, cheios de fúria, não possuem outro sentimento que não o ódio e ganância. Infelizmente seu plano falhou, a criatura percebeu a cidade, caindo sobre a maior casa próxima ao porto agarrando-se ao telhado urrou.

A potência de sua voz fez a cidade tremer e avarias as casas próximas. A rainha podia o ver do cais, sua costa enrijeceu, o mostro voltara a arruar e apesar de não emitir fala tangível, Elsa parecia compreender algumas palavras que gritavam em sua mente:

”Clave, da mihi!”


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Notas finais do capítulo

GENTE! geralmente eu gosto de escrever a fic escutando alguma musica legal, bem eu adoro ouvir essa da One Direction: [http://www.youtube.com/watch?v=W-TE_Ys4iwM](ao meu ponto de vista é a cara de jack)
e essa da Owl city: [http://www.youtube.com/watch?v=psuRGfAaju4]

para quem gosta de ler escutando algo recomendo essa duas. >.



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