Fractais escrita por Prih


Capítulo 12
Separada


Notas iniciais do capítulo

biscoito ou bolacha... hehehe que a guerra comece... (ps. easter Egg)
(para mim, biscoito quando sem recheio, com recheio se chama bolacha.)
Gente como prometido aqui está o cap... e como eu escrevi rapidinho esse cap... gente a minha meta agora é escrever uma história que valha a sua recomendação, ou seja, um cap cada vez melhor que o outro... eu quero muito que todos se divirtão com essa história...



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Polo norte, fábrica de brinquedos. 2016.

O brilho do sol entrava pela janela retangular, alguns raios insistiam quem pousar sobre os olhos da adormecida. Forçando a jovem a abrir-los. Os lençóis macios e o cheiro de leite com biscoito a convidava a dormir novamente, mas as imagens de um dragão e as batalhas voltaram à sua mente. Levantou sua cabeça jogando o peso de seu corpo sobre as pernas que ainda estavam cobertas por pesados cobertores.

“ Foi um sonho?” Pensava enquanto fitava os lenções vermelhos e verdes, com decorações de pinheiros e estrela. Nunca havia visto esse tipo de cobertor em seu castelo, erguendo a cabeça percebeu, para seu espanto, que não estava em seu quarto nem mesmo um dos vários lugares de seu castelo, era um quarto improvisado, pois parecia ser um deposito de peças natalinas, ao lado esquerdo da cama um armário sem portas, mostrando uma variedade de tecidos e frufrus, afrente uma grande porta de pinho silvestre. Elsa continuou a estudar o local que se encontrava, mas seu olhar parou no canto direito do quarto, um garoto que estava sentado na poltrona vermelha, com a cabeça pendida para o lado e nas pernas apoiava um bastão de madeira curvado que mesmo inconsciente insistia em segurar.

Elsa levantou-se bruscamente quase caindo ao chão aproximou-se do garoto que ainda dormia. Seu coração apertou ao ver novamente o cabelo branco, um sinal claro de um coração atingido por gelo, lembrou-se de sua irmã, fria e imóvel, do dia em que quase a perdeu para sempre. Imaginou as pessoas que sentiriam falta do garoto, de seus pais chorando, dos irmãos que necessitavam dele, da namorada que sentiria sua falta e tudo por culpa da magia amaldiçoada de Elsa.

“Um ato de amor verdadeiro para aquecer um coração congelado” Lembrou da frase de sua irmã, quando a descongelou, encontraria a pessoa mais importante para o rapaz para salva-lo, faria de tudo para encontrar.

Precisava o manter aquecido por maior quantidade de tempo possível até quebrar a sua maldição. Puxou os pesados cobertores colorido, só então percebera que a sua mão não estava fortemente enfaixada e não doíana outras mão hávia uma linda pulseira azul com tracejados de cristais de gelo, não usava mais seu vestido esfarrapado, mas um belíssimo Salwar Kameez¹* dourado, de mangas cumpridas com bordados de flores típicas a índia cravejado de pedras e cristais preciosos, seu comprimento ia até seu joelho deixando aparecer a parte inferior de seu conjunto uma calça também dourada, seus pés estavam envolvidos com uma faixa e parecia estar curado. Seus cabelos também estavam soltos e apesar de acabar de acordar, muito bem-comportado, levemente encaracolados. Alguém havia cuidado de seus ferimentos, vestimenta e cabelo Elsa pensou que poderia ser o garoto ou alguém que ele conhecia e que precisaria agradecer, mas deixou essa indagação para outra ora, jogou a pesada coberta colorida no garoto que despertou instantaneamente.

一 Está acordada? – Jack a olhava com uma alegria transbordante, levantando em seguida, desviando do tecido.

一 Por favor. – Elsa falava a mesma língua do garoto, deixando escapar, além de seu doce sotaque, uma preocupação. – Não se mova, precisa ficar aquecido.

一 Aquecido. – Disse enquanto fracassava em tirar o cobertor, pois Elsa era insistente em mantê-lo aquecido. – Por quê?

一 Para que você não morra. Precisamos encontrar a pessoa mais importante para você. Me diga onde ela está!

一 Como? – Jack disse dando um salto do sofá para longe deixando Elsa boquiaberta pela leveza do rapaz, que por mais franzino que ele fosse nunca seria tão leve, ela então lembrou que ele podia voar e manter congelar objetos, mas ela inda sim insistia com sua ideia.

一 Ora, se demorarmos pra encontrar a cura irá morrer. – Jack Soltou uma gargalhada deliciosa deixando Elsa sem entender.

一 Eu não posso morrer. – Jack sorriu de canto, afinal como um morto poderia morrer?

一 Seu cabelos estão completamente brancos... – Manifestou toda sua agonia.

一 Eles são assim, desde o dia em que ganhei esse poderes... - Jack Balançou seu cajado algumas vezes deixando cair alguns flocos de neve.

O alivio tomou conta de Elsa ao saber que ela não havia feito nenhum mal ao garoto, que ele estava seguro, porém acima de tudo, ambos podiam fazer magia de gelo, ambos estavam presos a essa maldição congelada. Elsa encontrou sua pequena oportunidade que sempre procurou sem saber.

一 Qual seu nome? – Elsa iniciou seu pequeno interrogatório, essa pergunta deveria deixar o rapaz infeliz por ela não ser uma crente, mas isso gerou nele um contentamento singular, ele pode apresentar-se a ela.

一 Jack Frost. – Disse fazendo uma longa reverência, fazendo Elsa esboçar um leve sorriso Elsa.

一 Minhas feridas, foi você que as tratou? – A voz dela estava repleta de gratidão.

一 Não. – Jack disse com um certo pesar, ele adoraria ter ajudado ela, mas deveria dar os méritos a quem merecia. – Foi um amigo meu, Bunny ele tinha várias ervas medicinais.

一E... – Elsa corou levemente, tomou coragem e finalizou sua questão. – Minha roupa? – Disse desviando o olhar.

一 Foi minha amiga. – Inocentemente disse, sem compreender o corar da moça. – Ela disse que isso era algo que só ela poderia fazer. – Elsa suspirou aliviada e voltou a fita-lo. – Há! Ela queria se desculpar.... – ele disse enquanto girava seu cajado o deixando reclinado sobre o ombro.

一Desculpas?

一 Sim, por... – Jack Foi interrompido por north que entrava pela porta em bater.

一 Ela Já acordou? – Soltando uma enorme gargalhada ao vê-la de pé. – Que bom! Nossa hospede melhorou. – Alguns duendes, entraram à sala balançando seus guizos fazendo uma enorme algazarra.

Elsa esbugalhou seus olhos, o ver o grandalhão, lembrou que da última vez que o viu, ele a tentou matar, esticou seus dedos criando uma pontuda estaca de gelo.

一 Fique atrás de mim Frost. – Elsa posicionou para uma batalha, com intenção de proteger o garoto.

O grandalhão levantou suas mãos em sinal de rendição, enquanto o gelo o empurrava contra a parede. Em seguida novamente a criatura alada verde que Elsa havia visto no salão adentrou pela porta. Extremamente espantada com a cena, porém dessa vez decidiu ficar imóvel, para não ocorrer o mesmo mal-entendido.

一 Não faça isso. – Jack tocou o braço estendido de Elsa. – Ele não vai fazer mal.

一 Como? – A garota jogou um olhar fulminante para o garoto.

一 Elsa não queremos atacar você, aquilo de antes foi um mal-entendido. – A fada flutuava a centímetros do chão disse apreensiva.

一 Como você, sabe meu nome?

一 O Vovô Pabbie, ele disse seu nome. – Jack disse tentando acalma-la.

Funcionou assim como o Troll tinha avisado, ao ouvir o nome suavizou sua raiva, abaixou seu braço, sua respiração aos poucos ficou compassada. Elsa lembrou-se da primeira vez que o velho Troll a ajudou a sua irmã e quando Kristoff apresentou sua família a ela. Vovô pabbie jamais conversaria com pessoas que fossem más ele, melhor que qualquer um, sabia o que cada um carregava no coração.

一Perdoem-me. – Disse enquanto retomava a sua posição habitual e retirava o gelo que havia criado.

一 Eu que peço perdão. Acabamos criando um terrível desentendimento. – A fala cheia de arrependimentos da fada comoveu a rainha.

一 Tudo bem, Nós duas o fizemos. – Deixou aparece um pouco dos seu dentes em um meio sorriso.

一 Oh! Seu Dentes são extremamente belo... – Em uma rasante aproximou-se de Elsa, assustando a moça. – Por favor posso velos.

一 Como? – Aturdida Elsa não conseguia decifrar e súbita mudança.

一 Elsa, acho que não a conhece. – Jack interveio. – Essa é a Fada dos Dentes, Toothiana. Ela ama dentes brancos.

一 Oi. – A fada disse em um sorriso sem graça, tanto por ser indiscreta quanto por penar que apresentações não seriam necessárias já que, como a fada imaginava, ela era uma humana crente.

一 Aquele grandalhão é North, ou Papai Noel. - Elsa o cumprimentou com uma sutil reverencia, que foi respondida com outra. Jack então cochichou. – Ele pode parecer um fanfarrão mas no fundo é um verdadeiro bonachão. – Essa frase fez com que a rainha perdesse todo o medo do velhote.

Surgindo então buraco no chão, redondo e engolindo areia, por onde saltou a criatura que antes Elsa jugou ser uma quimera, trazendo suas mãos ao peito preparava-se para defender, quando Jack interveio com sua voz marcante.

一 Esse cara chato que parece um canguru, é o coelhão, Bunny Easter ou coelho da pascoa. – Flutuou até o hominídeo, apoiando com seu cotovelo no ombro esquerdo, chacoalhou neve encima do peludo. – Mas quando quer sabe se divertir.

一 Nós somos os guardiões. – North pronunciou, após as apresentações feitas pelo garoto. – Protegemos os sonhos de todas as crianças do mundo.

Elsa poderia pensar que tudo que eles contaram era uma grande mentira, mas, para uma rainha de gelo, que enfrentou um dragão, conversava com Trolls e bonecos de neves vivo, isso seria perfeitamente racional, seres de protetores da infância fossem reais. No fundo do seu coração ela se lembrava das histórias que sua mãe contava para ela e a irmã, sobre esses seres mágicos, mas quando ela se enclausurou todos os sonhos foram trancados atrás da porta.

一 Mas o que você querem comigo e por que eu? – Queria saber o porquê dela ter chamado a atenção de seres mágicos.

一 As crianças, elas estão sendo ameaçadas por Pitch Black o bicho papão. – North dizia convicto em seu forte sotaque russo. – Precisamos do poder do matador de dragão.

一 Eu... o Matei... – Ela disse perplexa.

一 Claro que sim, oras. - O coelhão bufou em seu típico mal humor matinal.

一 Talvez ela nem saiba... – A fada cochichou para o coelhão.

一 Saber o que? – Sussurro não foi baixo o suficiente, Elsa parecia .

一 Você foi amaldiçoada após a morte do dragão. – Jack disse pousando seu corpo sobre o chão, Jack ficou envolvido com essa maldição, mais do que qualquer outro.

一 Maldição. – “As palavras em latim que a fera moribunda deferiu.” - Era uma maldição. A quanto tempo... – Elsa esperava que suas expectativas não viessem à tona.

一 A quase trezendos anos. – North cravou as palavras finais.

Para Elsa o chão abriu, abaixo de seus pés fazendo-a mergulhar em um poço de tristeza e incredulidade. 300 anos que separavam de sua irmã já devia estar morta.


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Notas finais do capítulo

¹*Salwar Kameez : é um conjunto de roupa indiana. link>>>>
http://www.radhasboutique.com/salwar/cotton-salwar-kameez/pink-and-blue-lawn-cotton-salwar-kameez.html
[curiosidade - Fada do dente]
Fada dos dentes, ou Toothiana , não é uma exatamente uma fada. é Elsa não se enganou Tooth é sim uma espécie de harpia, ( aparentemente sua mãe era harpia e seu pai humano, que shipp maravilhoso heheh) no livro ela possui uma grande habilidade de luta, além de espadas..( veyh o porquê de tirarem do filme é um saco, deixala mais fofinha ¬¬) o castelo dela é um dos tesouros que todos os guardiões recebem ao aceitarem o serviço de protetor das crianças.
não é ilgual ao da irtória mas tá valendo >



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