Fractais escrita por Prih


Capítulo 11
Lúgrebe


Notas iniciais do capítulo

Ué... mas já? sim... esse é pequeno... mas hj terá dois caps ... bejocas lindus leitores... vocês me inspiram a escrever mais



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Lado escuro da lua, 2016.

A Lua a bela branca e cheia de mistério. Mantinha sua dança milenar de giros e rodopios com sua parceira, a terra. Como essa dança influenciava o planeta as suas marés, seus habitantes, sua natureza . Bela maestria a Lua sempre conseguiu esconder sua metade obscura da visão da terra, manter distante o perigo e aprisionar o mal.

Em um local lúgubre e de densa escuridão, um homenzinho caminhava, tropeçando em seus próprios pés. Vestindo um terno branco, de grandes botões dourados; sapatos de capézio branco e solado preto; calça social branca que circundava seu corpo roliço; usava também uma gravata de borboleta vermelha dando um toque de cor em sua vestimenta; seu rosto redondo e de pequenas pupilas sempre carregava um sorriso cálido, entretanto agora só tinha espaço para um semblante de apreensão e insegurança. Com um pequeno faixo de luz da lua em uma mão iluminava o local que caminhava. Seus passos param frente a uma profunda cratera, o silêncio foi rasgado por uma voz feminina, muito bela e sedutora. O pequeno segurou sua luz com força enquanto ouvia a fúnebre canção:

Oh! Lancinante escuridão;

Fiel amante da solidão.

Quais são os pecados que devemos esconder?

Qual perverso pedidos devo conceder?

O veneno que embraga o homem,

Sua doce juventude consome.

Na terra será derramada em todos cantos

Aquilo que os justos entornarão prantos.

A Voz cessou por instantes intermináveis, os barulhos de pesadas correntes arrastando-se vagarosamente em direção ao homem, poderia gerar calafrios em qualquer pessoa.

一 MIM? – A voz indagou. – É você querido?

O som das correntes aproximando-se foi seguido de uma risada sádica, quando finalmente o pequeno lampejar da luz da lua que o homenzinho segurava exibia os primeiros traços. Primeiramente destacou-se as muitas e grossas correntes pratas depois a criatura de traços femininos; cabelos negros se confundiam com o breu; olhos fino de íris vermelha, as pupilas fendida se adaptavam a nova claridade; seu rosto triangular; uma fina linha demarcava os limites da boca; um nariz estreito; sua pele era da cor de cinzas de guerra; seios fartos enrolados em faixas apertadas, que era quase imperceptível entre as centenas de correntes enroladas em seu corpo prendendo até mesmo seus braços, cruzados afrente do tórax, ficando visível somente suas garras negras.

一 É você mesmo adorável anão. – Um sorriso debochado surgiu no rosto da criatura, que continuo a se aproximar. - A que honra devo sua deslumbrante presença?

O homenzinho a fitava estável, não desejava começar uma conversação, até porque ele não falava e também não deseja ficar muito tempo com aquela criatura.

一 Hum... não me diga que estava com saudades? – Ela tentou tocar seu próprio rosto, mas fracassou.

De perto era possível ver a parte inferior de seu corpo, coberto por fileiras de escamas e encrespadas ao invés de ter pernas humanas, a criatura possuía uma calda de serpente, sua cor era em tons mais escuros que a sua pele dívida em suas colorações onde podia se ver nitidamente a parte em que era arrastada.

一 Ou você veio averiguar se eu ainda estava presa? – Encena um desapontamento. - É por que ela acordou?

O homenzinho esbugalhou seus pequenos olhos negros, não imaginava que ela possuía alguma consciência do que acontecia na terra.

一 Oh! Para que essa cara de espanto? – Soltou um sorriso escarnecedor. – Cada dia falta mesmo, Anão estúpido. – Em um bote tentou abocanhar o pequeno, mas foi impedida por suas correntes que já estavam em seu limite.

MIM recuou apertando sua mão livre, olhou-a imponente, virou-se e voltando às pressas para o seu observatório lunar, precisava concertar sua lanterna o quanto antes, a comunicação por papeis tornou-se exorbitantemente perigoso. A Criatura berrava com todo o pulmão

一 LightNight, Seu guardiãozinho não vive mais, quem vai me deter?. - finalizou com uma gargalhada maléfica.


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Notas finais do capítulo

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