Gêiser, 2016.

一 Hey! garota!? ꟷ Jack deixou transpareceu seu desespero em suas palavras. ꟷ O que vocês pensam que festão fazendo?

一 Frrost. ꟷ Com o forte sotaque russo travando a língua, North tentava apaziguar seu colega. ꟷ Ela está só dormindo, Sand não a ferio...

一 Ela estava assustada e vocês, iguais a loucos, atacaram. - Nitidamente alterado, o garoto berrava contra seus amigos. ꟷ E vocês se dizem guardiões, nem conseguem perceber quando alguém está com medo.

一 Mas– A fada tentou-se explicar, afinal deixar alguém sozinho não era de seu fetiche.

一 Ela não estava me atacando, estava com medo e falava coisas estranhas, mas não me atacava.

一 Eu achei que estava. Mas de qualquer maneira o medo é abnegação do raciocínio, Jack. ꟷ Tooth usava seu tom afável como sempre. ꟷ Ela tem poder suficiente para matar um dragão, com o medo dela nós poderíamos já estar mortos.

一 Ela não foi a única a se apavorar. ꟷ O garoto cuspiu as palavras cheias de cinismo.

Bunny saltou para da discussão após pegar seu bumerangue congelado, não conseguiu se conter ao ouvir a última fala de Jack.

一 Moleque ingrato, nós pensamos que você estava em apuros, corremos para ti ajudar e no final ela nem está ferida. Por que nós somos os guardiões e não ferimos humanos.

Antes que Jack continuasse a brigar Sand aproximou mansamente, tocou o ombro do rapaz nevado, isso foi o suficiente para acalma-lo. Depois o homenzinho dourado fez uma cama de areia dourada, indicou com seu braço curto para que o Menino a deitasse. O Alvejado pareceu hesitar por um instante, mas a deitou gentilmente nas fronhas de areia. Ajeitou alguns fios soltos que teimaram em cair na face, antes de deixa-la. Voltando-se aos guardiões que pareciam começar uma pequena reunião indagatória. O Coelhão não demorou muito para começas sua ladainha de negatividade.

一 Eu sabia que isso não daria certo, desde o momento em que tivemos que contar com aquele camundongo nojento já soube que teríamos problema. Sem contar que seguimos um rastro invisível de trecos brilhantes, chegar a um lugar completamente estranho com uma armadilha sem fundamento, salvarmos uma escultura de gelo, para que depois ela tentasse nos matar... – falava enquanto contava com os dedos de sua pata, quantas vezes entrou em problema por um pedido estranho do MIM. - Realmente o Homem na Lua caprichou dessa vez.

一 Acalme-se. Você sabe que MIM consegue visualizar as coisas melhor do que nós. – A fada silênciou por um instante e então soltou a dúvida que prendia em sua garganta. - Você não achou estranho.

一 O quê?

一 O fato dela poder nos ver, mesmo sendo humana?

一 Você tem razão fada, os únicos que nos veem são os que creem em nós e outros seres mágicos. – Corroborou o grandalhão

一 Talvez ela seja uma crente... – Jack quis ser otimista, ele gostaria de acreditar que ela o podia ver por acreditar em Jack Frost, em fada do dentes e coelhos da pascoa

一 Ou talvez, ela não seja humana. – Bunny trouxe essa outra possibilidade.

Essa discussão poderia estender-se madrugada a fora, entretanto foi interrompida por um forte estrondo, uma das pedras despencou do alto do teto. O grande Salão de pedra começou a ruir, rochas envolvidas de musgo, rolaram do teto e paredes, caindo com seu peso maciço ao chão, afofando a terra.

Os cincos guardiões correram novamente para saída para salvar suas vidas. Noel era o mais próximo a porta, por isso foi o primeiro a se aproximar dela; Tooh acompanhada de coelhão estavam empatados, por isso quando Bunny abriu um dos seus túneis a abraçou facilmente, levando-a para fora; Sand era o lanterna por ser o mais lento e carregar um peso extra e Jack voava acima dele cuidando para que as pedras não acertassem a menina. Com o desespero a porta pareceu ter ganhado quilômetros de distância. O coelhão junto com Toothiana foram os primeiros a estar do lado de foram por intermédio de seus túneis, que foi fechado por ele em seguida, North saiu pouco depois e empunhando seu par de espadas, Sand veio pouco depois junto com a menina que ainda dormia e Jack, que por poucos milímetros não foi atingido pelas rochas circulares.

Afastaram-se até sentirem segurança viraram para averiguar se realmente haviam escapado do o túmulo pedras, mas viram, para o espanto de todos que as pedras ainda se moviam e continuaram a se mover, rodopiavam entre os gêiser e saliências, antes que os guardiões dessem conta do que estava ocorrendo, já estavam cercados.

A pedras continuavam imóveis, até que em um rápido movimento sincronizado todas as pedras se transformaram em pequenos trolls, em tamanhos variados, alguns eram muito pequenos os que ainda eram crianças e outros pouco maiores, todos tinham grandes orelhas, narizes avantajados, e enormes olhos, seus corpos eram cobertos por musgos verde e usavam colares brilhantes de várias cores. Todos olhos bem esbugalhados, quase sem piscar, fixavam-se nas quatro criaturas gigantescas e um nem tanto. Os cinco guardiões tomaram prontidão para um ataque, o silêncio seguido era cortante, North planejou uma fuga, deveria deixar as rochas atacarem primeiro, assim conseguiria tempo para seus amigos.

一 Bunny. – North cochichou. – Prepare um de seus túneis, assim que começar a briga fuja com todos, eu ganharei tempo com eles.

一 Você é louco? – O Coelhão sussurrou ríspido. – Não vai conseguir deter todos...

一 Ela está livre! – Uma troll berrou, assustando todos.

Esse foi o estopim para iniciar uma grande festa entre os Trolls. Eles saltavam, gritavam, jogavam pedaços de grama, festejando a liberdade de sua amada rainha. Todos demonstravam uma alegria em seus rostos de pedra, alegravam-se como se fosse a sua última festa. Nenhum dos guardiões conseguiu entender o que se passava, momento antes pareciam que iriam ser devorados pelo olhar e de repente o clima mudou tornando-se leve e divertido. Começaram a cantar uma música alegre e dançar em coreografias, até parecia que haviam ensaiado para esse momento. Cantavam sobre a grande rainha que venceu o dragão, mas foi congelada e depois a letra da música citava dos grande cinco que a libertaram e da magia de gelo, que era poderosa, podendo conter beleza e perigo.

一 Muito obrigado! – Um dos Trolls segurou a mão de Sand, por ser o único que não precisava agachar para trocarem apertos de mão depois a sacolejou com força. - Os grandes e esperados guerreiros.

O pobre Sand acabou ficando tonto pela força que sua mão subia e descia, assim que sua mão estava solta ele deu dos giros, fazendo vários círculos acima de sua cabeça. Todos estavam gargalhando, simples assim e sem perceber, todos se alegravam com as peripécias que os pequenos aprontavam, com exceção do coelhão que achava tudo muito estranho e sem sentido, o único lugar que havia tanta loucura era na casa da Marmota. Jack oscilava sua atenção entre as danças das rochas e a garota que dormia tranquilamente, mas não parava de gargalhar ao ver as acrobacias dos Troll de pedra, que pareciam feitos de pena quando pulavam e giravam no céu.

一 Deixem o Vovô Pabbie passar. – a voz de um pequenino de pedra soou em meio a cantoria fazendo todos pararem.

Os Trolls abriram passagem para seu líder passar, rolando até chegar nos gigantes salvadores. Transformou-se na sua verdadeira forma de Troll com profundas rugas nas marcas de expressões, além de alguns pequenos cogumelos em seu nariz avantajado, uma barba de musgo tão cumprida que varria o chão, dois grandes cogumelos brancos em sua costa e um musgo escuro que usava de capa. Olhava para eles com um olhar fadigado.

一 Obrigado por salvarem nossa rainha. – Pabbie os reverenciou assim que terminou de falar. - A décadas nós usamos nossos poderes para mante ela a salvo, qual de vocês a libertou? – Jack nem precisou manifestar, os olhares e dedos acusadores de seus amigos o indicou. – Venha aqui garoto.

O Rapaz alvo aproximou da pedra idosa, um tanto apreensivo. Pabbie pediu a mão do rapaz para segurar, que apoiando o cajado no ombro abaixou e esticou seu braço.

一 Qual é o seu nome garoto. – A voz do velho troll era nitidamente exauta.

一 J-Jack, Jack Frost. – Acabou gaguejando contra a vontade.

一 Hum...Vejo que você tem grande poder de gelo, mas... – O velho parou um instante para decifrar o que sentia.

一 Mas? – Jack instigou.

一 Não sei bem ao certo, mas parece que tem gelo em seu coração, o gelo de uma magia com traços muito parecidos com os dela... – O velho disse em um tom sério soltando a mão do garoto.

一 Dela?! Mas eu nunca a vi antes. – Com certeza Jack jamais a viu antes, nunca esqueceria tal beleza.

一 Logo descobrirá como isso aconteceu, MIM realmente sabe escolher bem seus guardiões. – Disse enquanto examinava a todos.

一 Você conhece o homem na lua? - North espantou-se com as palavras do velho troll, como o mais velho dos guardiões não conhecia o troll.

一 Nunca o vi, mas eu sei que ele está lá, desde antes de nós estarmos aqui. – Ele parou por alguns segundos respirou fundo. – Protejam ela, nós troll chegamos em nosso limite, hibernaremos o por pouco mais de duzendtos anos. – Dizendo isso alguns trolls se enrolaram e começaram a dormir.

一 Espere. Eu tenho várias perguntas. – O rapaz suplicou.

一 Jovem todas as suas perguntas ela poderá te responder.

一 Ao menos o nome dela. – O menino clamava como um mendigo que suplica por um pão.

一 O nome dela é Elsa. Elsa Rainha de Arendelle, diga que eu o Vovô Pabbie lhe contei, isso a deixara mais confortável. – Dizendo isso começou a se enrolar. – Até uma próxima vez.

“Elsa” esse nome de repente ganhou outro significado para o menino Alvejado, pois pertencia a garota com poderes mágicos como os dele, alguém que possuía uma ligação, alguém que passou a ser mais do que um simples alguém. Elsa. Esse nome não sairia de sua cabeça por dias ou anos.

Jack também se aproximou da garota para atentar quanto a condição dela, sentiu um alivio ao constatar que ela continuava sonhando, deitada em uma cama de areia dourada. Seu rosto de curvas graciosas, lábios extremantes vermelhos e pele branca, não pareciam mais tensos e cheios de dor, somente dormida tranquilamente. Um sorriso incônscio surgiu no lábio do garoto, saber que a dor sumira de sua face aliviava um peso que ficou no peito do nevado. Toothiana achegou a Elsa tambem, suas asas batiam freneticamente afastando os seus pés no chão, desejava que ela acordasse o quanto antes, para resolver o mal-entendido contava com o perdão dela pelo ocorrido. Esfregava as mãos e brincava com os dedos, tentando diminuir se inquietação, gostaria de ser sua amiga conversar com ela e desabafar coisas de mulheres e que só mulheres entendem.

一 Onde ela vai ficar até acordar? – O coelhão rompeu o silencio que começava a instalar, já que todos osTrolls tronaram-se pedras.

一 Em minha fábrica... – North piscou frenético ao pensar no que havia dito. – Oh, der'mo.*1 Precisamos voltar agora. – O velho parrudo, notavelmente ficou vermelho, com tudo que aconteceu esqueceu-se que o natal já batia a porta e que tinha que atualizar a lista de malcriados.

一Estou indo para casa, não vou entrar ‘naquilo’ de novo. - Bunny abriu uma toca pulando para dentro em seguida, o buraco se fechou e no mesmo instante uma flor apareceu.

一 Vamos. - Todos se dirigiram ao treno que ficou estacionado na frente o castelo.

Antes de todos partirem uma troll gritou o para que o Jack Frost, que , apesar de todos os outros estarem dormindo ela e seu esposo ainda estavam acordados .

一 Você viu aquele olhar? – cochichou com seu esposo, que ainda esfregava os olhos fadigados.

一 O Olhar do branquelo?

一 É. – Ela terminou a frase com um suspiro.

一 Oh! Será que...? – Arqueou sua sobrancelha em dúvida.

一 É só pode ser. – Concluiu com um sorriso

一 Ser o que? - Jack percebera que eles cochichavam, algo sobre ele.

一 Ora você não vê rapazinho? – O troll ficou atento a expreção, completamente inocente de Jack.

一 Mas do que Vocês estão falando, tem algo errado comigo? – Ele começou a se preocupar.

一 Mas é tão obvio, Isso é.. – A Trool teve sua boca tampada por seu esposo

一 Silêncio, olhe para ele, é melhor que descubra sozinho, não e como o seu kristoff.

一 Descobrir o que? – Jack era completamente ignorado por eles.

一 Ah... o Kristoff sinto saudades dele... Espero que eles o encontre...

一 Afinal de contas sobre o que estão falando, e quem é esse Cristofer?

一 É Kristoff. – A troll o corrigiu gentilmente.

一 Se preocupe em cuidar da nossa rainha. Prometa que vai protege-la com sua vida.

一 Eu Prometo. – Completou com um de seus sorrisos de canto.

一 Jack, Venha logo. – A fada Gritou já entre as árvores.

一 Só um momento. – O rapaz voltou-se para ver os pequenos. - Então quem é esse Kristoff... – Jack parou de falar e bufou, nem adiantaria mais continuar a falar, eles já estavam enrolados dormindo naquela forma de pedras perfeitamente redondas.