You Will Never Break Me Down escrita por juhricardo


Capítulo 8
…And Then Everything Went Black.


Notas iniciais do capítulo

Heeeeey everybody! Tudo bem com vocês? *Desviando de tijolos* Ok, sei que ando merecendo uns tapas, tijoladas e etc. Demorei né? Pois é, eu peço desculpas, estava em um período maravilhoso chamado de "Vestibular", então imaginam. Além claro, dos costumeiros surtos de preguiça e falta de criatividade que vocês já conhecem. Mas agora que estou de férias, vou dar uma agilizada. Só quero agradecer a dona Mariana (Minha pequena e chata irmã que eu amo) por ter me cobrado essa fic e me dado um empurrão pra terminar esse capítulo (Que diga-se de passagem é o maior da fic até agora). Bom, sem mais delongas, vamos ao capítulo! Aproveitem e boa leitura!



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Jemma estava quebrada. Física e mentalmente. Ela tentou se concentrar em algo, como em descobrir qual parte do seu corpo não doía. Constatou que não havia ao menos um centímetro que não estivesse ou sangrando, ou dolorido, ou roxo. Ela precisava ocupar a mente, tentar fugir da dor. A música dos elementos químicos da tabela. Como era mesmo?

“...Antimônio, Arsênio, pontada no estomago, alumínio, selênio e hidrogênio, e dor na coxa e oxigênio e nitrogênio e rênio e dor de cabeça infernal...” Isso definitivamente não estava funcionando. Quando mais ela tentava escapar, mais dor ela sentia. Fazia um bom tempo que estava com os braços esticados e, somado aos cortes que Anthony tivera a bondade (Talvez bondade não fosse bem a definição) de fazer, o incômodo era absurdo. Ela tinha que manter a calma. Seu time estava vindo resgatá-la. Exatamente como quando elas haviam resgatado Ward and Fitz de sua missão suicida. Fitz. Uma solitária lágrima correu pelo rosto da jovem.

Ela fechou os olhos, desejando que eles se fechassem para sempre. Pelo menos assim a dor cessaria de vez. Mas, ao invés disso, uma imagem, clara como a água, surgiu em sua mente. Leopold Fitz. O engenheiro que fazia toda a racionalidade de Jemma se perder em segundos. Não, ela não podia desistir. Tinha que ser forte. Por Fitz e por usa equipe. Jemma se agarrou à imagem de Fitz em sua cabeça e tentou descansar um pouco. A porta se abriu abruptamente. Ela levantou a cabeça assustada, perguntando-se se teria ao menos um pouco de descanso. Repreendeu-se mentalmente por um pensamento tão inocente. Enquanto não saísse de lá, não a haveria descanso, ou paz. Anthony entrou na sala acompanhado de uma mulher. Ela sorria. Jemma não gostou nem um pouco daquilo.

– Jemma Simmons, a gênia da divisão de Pesquisas da S.H.I.E.L.D. . Filha de Joanne e Robert Simmons. Formou-se três anos antes na academia da S.H.I.E.L.D. junto com seu fiel escudeiro e capacho Leopold Fitz. Desenvolveu um estabilizador do Extremis em poucas horas e criou um antissoro para um vírus alienígena em uma corrida contra o tempo, enquanto definhava lentamente. - Jemma olhou – o assustada. Esperou que em seguida ele dissesse o número da sua identidade. – Eu sei tudo sobre você Jemma. Sobre todos do seu time. Eu estive observando vocês por um bom tempo. Seguindo vocês sempre que possível. Eu estudei vocês.

Jemma não respondeu.

– Eu esperei muito tempo por esse momento. Passei anos imaginando e planejando esse dia. Cada pequena perspectiva de fazer sua amiga May sofrer e pagar por tudo me fazia tremer de ansiedade e excitação. Você nem pode imaginar como estou feliz.

– Me desculpe, mas realmente não posso. – Ela respondeu séria.

Anthony riu sarcasticamente.

– Bom, gostaria de lhe apresentar uma amiga. – Ele indicou a mulher que entrara na sala com ele. – Esta é Sophie Mompson.

Sophie era alta, seus cabelos de um loiro platinado que chegava a fazer doer os olhos e carregava uma expressão de excitação no semblante.

– Será um prazer trabalhar com a senhorita Simmons. – Ela disse. Sua voz era aveludada, mas terrivelmente perturbadora. Um arrepio trespassou o corpo da bioquímica.

– T-trabalhar...?

–Ah sim, a senhorita Mompson tem um trabalho bem específico. Foi por causa disso que a chamei aqui. – Anthony disse, olhando para Sophie, como se pedisse que ela continuasse.

Jemma não tinha certeza se gostaria de saber o que Sophie fazia.

– Eu sou especializada em causar dor, minha cara. – Se o mal tivesse um rosto, provavelmente seria o rosto de Sophie nesse momento.

Dor. Um segundo tremor trespassou o corpo da bioquímica e ela se perguntou se alguém ligara algum ar condicionado escondido na sala ou se era seu corpo que congelara de pânico.

– Escute agente Simmons, eu não gosto de fazer isso com você. Acredite. Não é você que eu quero. Mas infelizmente, para atingir meu objetivo, nós realmente precisamos passar por essas experiências... Digamos... Não tão agradáveis. Sacrifícios necessários para um objetivo maior. Sophie só vai garantir que eles não desistam da troca. Mas chega de papo. Vou deixar as moças se divertirem. Você tem 20 minutos, Soph. Só deixe-a acordada para a vídeo chamada, por favor. – Ele sorriu, antes de sair e fechar a porta, deixando Jemma com a mulher.

Sophie foi até a maleta e a abriu. Ela passou os olhos pelos lustrados metais dos bisturis, alicates e outras ferramentas que ali estavam e sorriu, pegando o menor bisturi, seu preferido.

– Sabe agente Simmons, algumas pessoas acham esse trabalho desprezível. Dizem que só psicopatas fazem essas coisas. Que só loucos concordariam em causar dor a outros seres humanos dessa maneira – Sophie dizia calmamente, enquanto aproximava-se de Jemma. – Eu discordo. Só pessoas em sua plena qualidade mental são aptas para esse trabalho. Por exemplo...

Ela passou a ponta afiada do bistura pela extensão do antebraço esquerdo de Jemma. A garota gemeu de dor assim que a lâmina fria fez encontro com sua pele. As lágrimas teimavam em escorrer novamente pelo rosto de Jemma.

– Precisa estar muito consciente para saber por qual caminho passar essa lâmina e com qual força fazê-lo sem que atinja uma artéria e cause uma hemorragia irreversível.

Jemma nunca fora inclinada à religião, apesar de seus pais a levarem à igreja todo domingo. Era insuportável a ideia de ter que acreditar em algo que nunca foi visto ou comprovado e não poder ter o “controle” das coisas. Talvez por isso a ciência sempre lhe parecera algo mais lógico e agradável. Dentro da ciência, ela estava no controle da situação. Mas se aquilo que todos costumam chamar de inferno realmente existisse, todo esse momento era o mais perto desse tal de inferno que a garota encontrara em 26 anos de vida. E pela cara de Sophie, esse inferno de 20 minutos duraria uma eternidade.

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Tão pontualmente como se poderia cobrar, exatamente uma hora após o fim da primeira vídeo chamada, Anthony apareceu novamente na tela. Tudo estava igual à primeira vez. A mesma pequena sala, os mesmos capangas postados mais atrás, o mesmo sorriso sádico estampado no rosto do homem. A única coisa que divergia do cenário era Jemma Simmons ainda presa a corrente, mais debilitada do que se poderia imaginar. A quantidade de cortes e hematomas em seu corpo aumentara absurdamente, assim como a quantidade de sangue que escorria por sua pele e roupas. Uma queimadura se destacava em seu ombro esquerdo. Não era possível dizer se a garota estava acordada, pois sua cabeça pendia para frente, com as madeixas castanhas escondendo seu rosto, provavelmente tão machucado quanto o resto. Anthony abriu ainda mais o sorriso quando viu o efeito que o estado da bioquímica causara nos agentes.

Ele não saberia dizer se algum deles ainda estava respirando. Não saberia dizer qual estava mais chocado (Apesar de apostar no engenheiro, que parecia prestes a desmanchar em lágrimas ou, ainda, desmaiar). Coulson e Ward estavam quietos, parados, com os olhos fixos em Anthony, provavelmente imaginando a melhor de maneira de fazê-lo pagar por tudo aquilo. Ele riu. Skye estava com os olhos marejados, seu corpo tremia de raiva. May por outro lado, parecia uma estátua. Seu semblante estava calmo, e sério. Mas por dentro Anthony sabia que ela estava em ruínas.

– Olá de novos, meus amigos! – Ele disse após alguns segundos, dando a chance da equipe desfrutar a visão que ele os proporcionara.

– O que você fez com ela? – Coulson perguntou, rangendo os dentes. Não era fácil deixar Phil fora de controle, mas Anthony estava conseguindo o improvável.

– Eu?! Eu não fiz nada! Que injustiça me acusar desse jeito! Na verdade, quem fez foi uma antiga amiga. Mas isso não vem ao caso... – Anthony falava de uma maneira exageradamente dramática, gesticulando com as mãos como se fosse uma vítima na história toda.

– Isso vem ao caso sim. Nós estávamos seguindo suas ordens. Por que machucá-la mais? – Phil revidou.

Coulson já havia visto muita coisa em seus anos de S.H.I.E.L.D.. Coisas que quase o fizeram perder a fé na humanidade. Coisas que ele não acreditava serem possíveis de serem feitas pelo homem. Por muito tempo ele se perguntou como seres humanos podiam chegar aos extremos da maldade. Foi com toda essa situação que ele compreendeu que pessoas como Anthony não podiam seres humanos. Indivíduos que eram capazes de causar sofrimento em pessoas como Jemma sem algum remorso ou culpa, não podiam ser seres humanos. A única classificação que ele achava para esse tipo de gente era a de “monstro”.

– Eu só queria me assegurar de que entendessem a gravidade da situação. Que entendessem que isso aqui não é uma brincadeira. – A pose debochada de Anthony mudou, seu corpo ficou rígido.

– Acho que isso já ficou bem claro antes, Sr. Robbins.

– Semântica não é o meu forte. Então, Anthony, eu aceito sua proposta. Quando e onde? – May já estava cansada daquilo. Quanto mais tempo desperdiçavam, mais Jemma estava em perigo. E mais Anthony demoraria a pagar por tudo.

Coulson olhou Melinda de relance. A dor era visível nos olhos da morena. Ele se lembrava desse olhar a nove anos, na missão de Bahrein, logo antes dela entrar no prédio onde tudo acontecera. Só que dessa vez, ele quase podia ver o fantasma de Mônica atrás da agente, vindo assombrá-la e lembrá-la de que as coisas teriam que ser diferente das que aconteceram naquele dia em Bahrein, senão May estaria prestes a perder mais uma das pessoas com quem ela se importava.

Anthony olhou-a e sorriu.

– Ok, Ok, vejo que também está ansiosa pelo nosso encontro. Vou passar as coordenadas. Esteja nesse ponto em trinta minutos. E só você. Desarmada e sem qualquer comunicação ou equipamento eletrônico. Se eu ver seus amiguinhos a menos de 1 Km de distância, eu juro que arranco o fígado dessa garota, enquanto ela assiste. E não duvidem, eu tenho recurso para saber onde estão, mesmo com essa camuflagem do avião. Então não arrisquem.

– E como vamos ter a Agente Simmons de volta? – Coulson perguntou.

– Não se preocupe Agente Coulson. Assim que May estiver aqui comigo. Eu me encarregarei de pedir que alguém a transporte para o mesmo lugar em que May estava.

– Eu não acredito em você. Como vamos saber que não é um truque?

– Por favor, agente Coulson, eu já disse, eu não quero essa garota! Ela não me interessa nem um pouco. Assim que eu conseguir o que quero, ela será de vocês novamente. Eu só peço que cumpram com as regras e ninguém sairá ferido. Ah sim, E antes de eu ir, querem dar um oizinho para a “garota Inglaterra”? Não sei se ela está acordada, mas podemos tentar.

Ele foi até Jemma e puxou os cabelos da garota sem cuidado algum, trazendo sua cabeça para trás e deixando visível o rosto da bioquímica, que fazia o par perfeito com seu corpo. Mais cortes e hematomas podiam ser vistos em toda a extensão do rosto e pescoço da garota, além do olho esquerdo roxo e do sangue escorrendo pelo nariz. As pálpebras de Jemma estava semiabertas, mas ela não se mexia, nem respondia a qualquer incentivo. Estava apagada.

– Ah, é realmente uma pena. Eu pedi a Sophie que tomasse cuidado para deixá-la consciente, mas ela acabou exagerando na dose. De qualquer maneira, ela está viva. Isso não é ótimo?! E não se preocupem, não vou mais atrapalhar vocês. Nos vemos em trinta minutos. Até mais!

E a tela ficou escura novamente.

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Trinta minutos depois e May estava parada em uma estrada no meio do nada, bem próximo a lugar nenhum. Ok, talvez isso fosse um pouco exagerado. A troca havia sido marcada para o centro de uma pequena cidade ao sul de Londres que, apesar de tudo, tinha pessoas suficientes para atrapalhas tanto a visão da equipe quando dos homens de Anthony. Ainda era dia em Londres, o que fazia sentido, pois o movimento nas ruas era maior, facilitando fugas ou qualquer outra eventualidade. A dor em seu braço esquerdo era incômoda. Fitz havia colocado um pequeno rastreador um pouco abaixo do seu ombro esquerdo, que não seria notado em um detector de metais. Assim, mesmo com May sendo pega e levada para outro lugar, eles teriam o controle para onde Anthony a estava transportando.

Uma leve brisa soou para o sul. May fechou os olhos por alguns segundos, permitindo-se sentir o frescor passar por seu rosto, levando seus cabelos para trás delicadamente. Ela não usava armas, e nem mesmo sua habitual roupa de agente. Vestia uma calça jeans, com uma camisa branca de manga curta e um casaco preto, que escondia os pontos que havia levado no braço por causa do rastreador. Usar essas roupas comuns a fazia lembrar-se de antes, de como as coisas eram antes da S.H.I.E.L.D., antes dela virar uma agente dedicada totalmente ao trabalho. Antes de toda essa loucura de agente, ela era apenas uma garota normal, com um grande talento para artes marciais, mas que almejava entrar em uma boa universidade de medicina. Se ela sentia falta de ter uma vida normal e um emprego que não a ameaçasse de morte duas vezes ao dia? A verdade é que a única coisa de que May sentia falta era de Monica. A S.H.I.E.L.D. dera a May tudo que ela procurava: Estabilidade financeira, um trabalho que ela tinha prazer em cumprir, e a possibilidade de fazer o que ela mais queria: cuidar das pessoas. Bom, talvez a única coisa que ela não conseguira fora a chance de passar uma borracha no passado, pois ele voltara para assombrar sua vida e destruir o que ela mais amava.

Subitamente ela ouviu passos se aproximando. Ela virou a cabeça ligeiramente para a esquerda e viu dois homens a encarando, os mesmo que estavam com Anthony na vídeo chamada. Ambos usavam casacões abertos, em uma altura acima do joelho. Podia-se ver que cada um portava uma pistola automática em um coldre escondido pelo casaco. May entendeu que havia chegado a hora de encontrar o passado.

Um dos homens fez um sinal com a cabeça, indicando um carro que estava estacionado perto dos três. Ela não hesitou em obedecer, entrando no carro. Eles a seguiram. Assim que Melinda entrou no carro, suas mãos foram algemadas, sua boca amordaça e um saco preto foi colocado em sua cabeça. Impedindo-a de ver o caminho que iriam fazer. A viagem foi curta, não tendo durado nem dez minutos. Quando o carro finalmente parou, ela ouviu o barulho de uma porta de garagem se abrindo. O carro adentrou a tal garagem de “Só Deus sabe que lugar” e assim que parou novamente, a porta ao lado de May abriu-se, e alguém agarrou seu braço, puxando-a para fora do veículo. Eles caminharam alguns metros, até pararem. O chão sob ela começou a se mexer. “Estamos em um elevador. E se estamos em um elevador, estamos em um prédio”. Melinda tentava a todo o tempo ser o mais calma e racional possível, tentando recolher qualquer informação que pudesse ser útil posteriormente. Quando o elevador parou e eles deram alguns passos, o caso e a mordaça de May foram retirados. Eles estavam em um corredor, com uma boa iluminação, mas quase implorando por uma reforma.

Os dois homens sacaram suas armas e ordenaram que ela seguisse até a porta no final do corredor. Ela obedeceu. Ela caminhava a passos calmos, e controlados, mas todo seu interior estava em alerta. Simmons provavelmente estava atrás daquela porta. Em alguns minutos a garota estaria bem. May só não tinha tanta certeza quanta a ela própria. Ao chegarem na porta, um dos homens abriu-a e May adentrou a sala seguida pelos dois capangas com os canos das pistolas apontados para suas costas. Anthony estava em pé no centro da sala, sorrindo. Jemma estava ao lado dele, com seu corpo sendo sustentado por terceiro homem, que a segurava. May duvidava que a garota estivesse totalmente consciente.

– Melinda, minha querida! Há quanto tempo!

– Eu estou aqui, como você pediu. Agora deixe-a ir.

– Se acalme. Até agora seus amigos se comportaram bem. Mas falta um teste final.

Anthony colocou a mão no bolso e retirou um pequeno P.E.M., um aparelho usado antigamente pela S.H.I.E.L.D., para emitir um pulso eletromagnético que danifica todos os componentes eletrônicos à sua volta (N/A: Esse aparelho foi usado pelo Fitz no episódio 21 da primeira temporada de Agents of SHIELD). May engoliu o seco. Se ela não estivesse enganada, aquilo acabaria com o rastreador em seu braço, e com o choque que receberia, denunciaria a existência do dispositivo. E se isso acontecesse, ela e Jemma estariam muito encrencadas. Assim que Anthony ativou o P.E.M., May sentiu um choque em seu braço e, por mais que tentasse, não conseguiu esconder a dor, deixando um alto gemido de agonia.

– VOCÊS NÃO SABEM JOGAR LIMPO, NÃO É?! EU DEI A MALDITA CHANCE DE TUDO CORRER BEM, MAS NÃO, VOCÊS NÃO CONSEGUEM SEGUIR UMA MALDITA REGRA!

Anthony se descontrolara. Ele se aproximou de May e estapeou sua cara. A ardência no rosto da mulher foi instantânea. Ela só não sabia o que doía mais. Se seu rosto ou braço. Ele andou de um lado para outro da pequena sala. Quando parou, ele olhou para May e sorriu. Aquele sorriso demoníaco deu calafrios na agente.

– Bom, já que quer que seja dessa maneira... Mas antes, gostaria de se despedir da cientista? Há uma grande possibilidade de esse ser o último contato de vocês.

Silêncio.

–Pois bem, que assim seja. – Anthony sorriu, puxando algo que estava nas suas costas. Algo reluziu na mão do homem.

Um punhal.

E foi nesse momento que May entrou em pânico.

Anthony virou-se rapidamente para ao bioquímica, esfaqueando o estômago de Jemma, que soltou um fraco grito. Ela foi largada imediatamente, com o sangue já escorrendo por onde a faca havia penetrado. Antes que May pudesse reagir um pano foi colocado em sua boca e nariz. O cheiro forte de clorofórmio adentrava suas narinas, fazendo sua visão ficar turva. Ela ainda teve o leve relance de Simmons caída no chão, com o líquido vermelho manchando sua camisa preferida, que ela ganhara de Skye no seu último aniversário. E então tudo ficou preto.

CONTINUA...


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Notas finais do capítulo

E aí,gente bonita, curtiram?
Não esqueçam de deixar seu comentário!