You Will Never Break Me Down escrita por juhricardo


Capítulo 4
Direct from the Past.


Notas iniciais do capítulo

E aí pessoas! Tudo bem com vocês?! Então, depois de um atraso básico (Preguiça bateu, então atrasei pra revisar) aí está o capítulo 4. Quero agradecer os comentários fofos de vocês! *----* Isso me incentiva demaaais a continuar melhorando. Sem mais enrolação, boa leitura!



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– Como diabos alguém conseguiu invadir o sistema do Bus sem que percebêssemos!? – Coulson exasperava ao lado de Skye, enquanto a hacker tentava descobrir como alguém havia invadido o sistema do avião sem um alerta ter sido emitido.

– Eu não sei Coulson! Talvez se você não gritar em meu ouvido, eu possa descobrir!

– Skye, se esse desgraçado entrar no sistema de novo, eu quero saber de qual porão imundo ele está falando. - Coulson falou. Skye olhou – o séria. O seu silêncio era melhor mensagem para: “Eu vou fazer meu melhor, Coulson. Só pare de surtar.”.

Os cinco agentes se encontravam em frente à tela da pequena sala de reuniões. Tensão era visível na sala. Ward e May mantinham – se calados, cada qual mais absorto em seus pensamentos. Coulson , de trinta em trinta segundos, perguntava a Skye sobre algum progresso, às vezes olhando de relance para Fitz. Esse, por sua vez, era o mais atordoado. Ele não sabia bem por que. Ele havia ligado para Jemma há poucos minutos e ela dissera que não poderia falar no momento e que estava bem e que voltaria assim que possível. Mas havia algo errado. Algo em sua voz que o deixava preocupado. Ou poderia ser imaginação dele? Talvez a tensão de uma invasão repentina do sistema o teria deixado sem controle de seus pensamentos. O fato era que, de um jeito ou de outro, Jemma significava muito para ele.

Todos viraram – se na direção da tela quando ela ligou – se repentinamente, exibindo a mesma estática vista por Coulson anteriormente e logo em seguida, mostrando Anthony, o mesmo homem que conversara com Phill. Podia – se vê – lo da cintura pra cima e usava uma jaqueta preta fechada. Estava em uma sala mais iluminada, com dois homens às suas costas, parecendo seguranças. Uma corrente descia do teto, mas não era possível ver o que havia em seu final.

– Olá novamente Agente Coulson. Fico feliz em ver que fez a escolha certa.

– Isso não foi exatamente uma escolha, Sr. Robbins. – Coulson falou ironicamente.

O rosto de May perdeu a cor, assim como sua voz parecia ter desistido de se manifestar. “Não é possível! O que raios ele está fazendo aqui?” May pensou. Ela não conseguia acreditar no que seus olhos estavam vendo. Um arrepio transpassou por todo seu corpo. Depois de tão tempo lutando para enterrar o que aconteceu, evitando as lembranças daquele dia, o passado de repente viera como um punho em sua face. Olhar para aquele rosto conhecido lhe dava násuseas e, se ele estava ali, coisa boa não podia vir junto. Skye notou a reação um tanto estranha de May, e se perguntou quem seria o homem capaz de deixar A Cavalaria naquele estado.

–Por favor, Agente Coulson, não dificulte as coisas, que, diga-se de passagem, já não estão muito boas pra vocês. Ah, e antes de irmos aos negócios, devo dizer que não pude deixar de notar que equipe inusitada você tem aí! – Sua falsa expressão de surpresa causava uma sensação de nojo em May e Coulson.

Anthony passou o olhar por todos os cinco agentes. Parando em Ward e sorrindo.

– Vejamos, Agente Grant Ward! O especialista prodígio da S.H.I.E.L.D. Um rapaz misterioso, sedutor, arrogante e com um belo soco de direita. Aposto que a alguma moça de sua equipe não resistiu aos seus encantos, não é? – Ele sorriu malicioso.

Ward cerrou os dentes. Quem era esse idiota e quem ele pensava que era para falar dele?! O especialista ficou ainda mais alerta quando o homem virou – se para Skye, que apesar de teclar avidamente no computador, prestava atenção à conversa.

–Skye, a hacker órfã. Tão bonita, inteligente e ainda aguenta dois tiros no estômago! Juro que se eu não tivesse uma vida voltada ao trabalho, eu provavelmente já teria te sequestrado e te pegado para esposa.

Skye teve vontade de vomitar. Só seu nome sendo pronunciado por aquele homem lhe causava náuseas. Ward quase socou a tela. Só a menção de Skye com outro homem o deixava enfurecido. Anthony notou que Skye olhava – o séria.

– Eu não o conheço. Não sei o que quer. Mas acredite, eu prefiro cortar meus pulsos a ficar com você. - Ela deu um sorriso sarcástico e voltou sua atenção para o computador. Ele riu.

– Querida, deixe-me poupar seu trabalho. Eu estou usando um Proxy anônimo, então você não pode me rastrear. E acredite, se eu te pegasse de jeito sua vadia...

– Já chega!! Você não tem autoridade para falar assim da minha equipe. Você queria me mostrar algo. Então mostre! - Coulson cansou – se daquela ladainha sem sentido. Ele não podia permitir que falassem de seu time.

– Por favor, Agente Coulson, é feio interromper os outros. Faça isso de novo, e eu juro que você vai desejar nunca ter aberto essa maldita boca. Agora continuando... Melinda May! – Os olhos de Anthony arregalaram – se e ele abriu um enorme sorriso. - Se juntou à equipe das aberrações, então? Faz um tempo que não nos vemos! Bem intenso nosso ultimo encontro, não acha?

Só agora Coulson lembrava-se do homem que fazia gato e sapato de sua equipe. Olhou de relance para May, que não havia movido um musculo sequer. Seu lábio tremia. De medo? De raiva? Ele não sabia. Agora entendia porque ela não se defendia, ou protestava, ou simplesmente mandava o homem para o inferno. Aquele era um dos homens que havia mudado Melinda. Que havia feito da vida dela um inferno. Teve vontade de tomá-la nos braços e dizer que ela deveria ser forte e que tudo ficaria bem. Anthony parecia ter ficado mais do que satisfeito com o efeito que vinha exercendo em May, mas continuou com seu “ataque” à equipe.

– Leopold Fitz, um gênio da engenharia de armas e um idiota se tratando das mulheres. O capacho e fiel escudeiro da bioquímica! – O homem falava num tom quase teatral. - Espere um minuto. Falando nisso, onde está Jemma Simmons, a bioquímica de vocês? Eu tenho que dizer que sou apaixonado por aquele sotaque britânico. E sou obrigado a dizer, você tem garotas quentes em seu avião Agente Coulson, porq...

– NÃO FALE ASSIM DA SIMMONS SEU IDIOTA! VOCÊ NÃO TEM O DIRETO DE DESRESPEITÁ – LA! – Fitz gritou. Todos olharam – no assustado. Uma solitária lágrima teimava em escorrer do rosto do jovem. A equipe assistiu ao surto de Fitz com um misto de surpresa e pena.

–EU FALEI! FALEI PARA NÃO ME INTERROMPEREM MAIS! É uma pena que logo você, Agente Fitz, será o responsável pelo que vem a seguir! – A postura calma e debochada de Anthony terminou no segundo que Fitz abriu a boca para interrompê – lo.

Fitz estremeceu.

–Agente Coulson, você queria saber o que eu tinha para lhe mostrar. Pois aqui está. - Anthony saiu de frente da câmera. Pode-se finalmente ver o recinto em que ela estava. A equipe toda parecia ter desaprendido a respirar. A sensação de pânico e medo encheu a sala. Mas não eram nem as paredes descascadas, nem a mesa cheia de ferramentas metálicas, nem os dois homens que mais pareciam ter engolido um armário que causaram tamanho surpresa e medo, e sim a garota de joelhos no meio da sala, presa por pela corrente fixada no teto. Sangue escorria de um corte em sua testa, uma mordaça tampava sua boca e o terror era explícito em seus olhos. Os olhos de Jemma Simmons.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Deixem sua opinião nos comentários. E por favor, não me matem! :)