You Will Never Break Me Down escrita por juhricardo


Capítulo 3
The Storm


Notas iniciais do capítulo

E aí minha gente! Tudo bem com vocês? Mais um vez eu quero agradecer pelos comentários (ai que coisa melosa, mas o.k.), em especial ao da dona Mariana Siqueira, a pessoinha que fez essa bagaça virar realidade. Então, se tiverem que culpar alguém, culpem ela (Brincadeira gente). E, finalmente, chegamos ao capítulo 3 de "You Will Never Break Me Down"!!! Espero que aproveitem!

Boa Leitura!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/511682/chapter/3

16 horas antes (4h30min)...

Papéis. Pilhas de papéis rodeavam a mesa de Coulson. Ele largou a caneta que segurava havia horas e fechou os olhos, esfregando a têmpora. Como ele, um agente de campo, havia ido parar em frente a uma mesa, lendo e assinando documentos? Burocracia nunca fora o forte de Phill. Sua especialidade era em campo, participando da ação em si, e não tentando entender o significado de algumas palavras dos arquivos, quem eram, no mínimo, estranhas. Ok, ele era responsável por uma equipe agora, isso fazia parte do pacote, mas ele se perguntava por que um agente, tendo passado por experiência de campo, trocaria seu trabalho por um escritório fechado e monótono.

Melinda May. O nome surgiu repentinamente em sua cabeça. Ele suspirou, sentindo – se culpado. May havia trocado o campo pelo escritório, mas não por vontade própria. E ele não podia culpá – la. O que acontecera em Bahrein traumatizara May. A deixara sem chão. Não era de se admirar que tivesse escolhido se afastar daquela realidade. Mas ela estava de volta, por causa de Phil, que a resgatou de sua gruta solitário de rancor na última porta do Departamento de Documentação Level 7. Ela só deveria pilotar o Bus, mas logo na primeira missão da equipe, May teve que nocautear um guarda, além de claro, ser jogada contra uma parede por um Mike Peterson furioso e descontrolado. Tantas coisas aconteceram naquele dia e, ironicamente, depois de todas a correria e confusão daquele dia, Coulson jamais se esqueceria da primeira noite em que estavam como um time, logo depois da missão, do recrutamento de Skye e de salvarem o 0.8.4..

Naquela noite, May havia proferido todas as atrocidades conhecidas pelo homem contra Coulson, devido á propagando enganosa de “Apenas pilotar o Bus”. Ele nada podia fazer para aplacar a fúria da companheira de time, então deixou que ela desabafasse e se acalmasse gradualmente. Porém isso não aconteceu. May saiu do escritório de Coulson totalmente... Estressada? Atordoada? Em fúria? Ele não sabia dizer bem, apenas ficou para vendo a figura distanciar – se cada vez mais. Mais tarde, quando ele já se encaminhava para o dormitório, ouviu leves murmúrios vindos de um dos quartos. Tal foi sua surpresa ao ver que a origem do som era o quarto de May. Ele bateu à porta, mas não obteve resposta. Sem pensar muito ele abriu – a levemente, encontrando uma Melinda escorada no encosto da cama, abraçado aos joelhos e com lágrimas nos olhos. Aquilo fez o coração de Phil quebrar – se em cinquenta pedaços. Sempre conhecera uma May sorridente e durona. E agora ela estava lá, frágil como porcelana, prestes à quebrar. Melinda levantou a cabeça, encarando Coulson por alguns segundos.

– Eu não consigo esquecer aquele dia, Phil. Eu achei que pudesse superar, mas não posso. Não sou forte o bastante. Não sei mais o que fazer. – Sua voz saiu fraca e falha, como num sussurro.

– Sim você é, Melinda. E eu vou ajudá – la a superar isso. Vamos fazer isso, juntos. – Coulson sentou – se na cama, ao lado de May e envolveu – a num abraço. Ela aconchegou - se em seu peito, deixando que o calor que saía de Phill pudesse aquecer sua alma já há muito congelada. Nenhum dos dois ousou se mexer e acabaram passando a noite abraçados, servindo um ao outro de porto seguro. Não houveram mais lágrimas.

Coulson suspirou. Era por isso que nunca conseguia terminar suas pilhas de documentos. Ao invés de assiná-los, passava um bom tempo meditando e refletindo sobre sua vida. Tentou concentrar – se novamente no relatório de missão à sua frente.

De repente, a tela do escritório, que exibia o logo do S.H.I.E.L.D, abriu uma tela de vídeo chamada, algo como um Skype. Primeiro estática, depois apenas tela preta. E finalmente, um homem apareceu. Aparentava quarenta anos, com cabelos castanhos e bem penteados, mas barba por fazer. Estava no que parecia uma sala escura, com iluminação precária. Suas feições reservavam um sorriso sádico. Coulson levantou – se da cadeira. Ele não sabia se ficava assustado, furioso, ou preocupado. Optou por um pouco de cada.

– Boa tarde Agente Coulson. - O homem na tela falou. Sua voz era calma e controlada.

Coulson conhecia aquele rosto. Só não sabia de onde.

–Você invadiu meu sistema. Não é uma boa maneira de se começar uma conversa. – Coulson respondeu, sorrindo. Não sabia o que esperar, então decidiu ser cauteloso com suas palavras.

– Eu peço desculpas pelos meus maus modos, Agente Coulson. Vamos começar de novo. Meu nome é Anthony Robbins. E acredite, se eu tivesse outros modos de me comunicar com vocês, eu o faria.

– O que nos leva ao ponto. O que diabos você quer?

–Acalme – se, Agente Couson. Tudo no seu tempo. Primeiramente, gostaria que reunisse sua equipe em frente à tela da patética salinha de reuniões de vocês. Em 10 minutos retomaremos contato.

– E caso eu escolha não o fazer? - Coulson não era do tipo que gostava de receber ordens de homens que apareciam repentinamente na tela de seu escritório. Anthony abriu um enorme sorriso.

–Acredite em mim, Agente Coulson, você vai querer ver o que tenho pra você. – O sorriso sarcástico foi a última coisa que Coulson viu antes do preto preencher a tela novamente.

–---------*---------*----------*---------*---------*---------


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

As coisas começam a ficar um tanto, como posso dizer, tensas!
E aí, gostaram?!
Não esqueçam de deixar sua opinião nos comentários!