Girls Just Wanna Have Fun escrita por Tahii


Capítulo 21
Embuste ao quadrado


Notas iniciais do capítulo

OIES! Gente do céu, é um milagre mesmo! Terceiro capítulo postado em um domingo hahahahaha que beleza, heim? Graças a Merlin minha unha parou de doer, sobrevivi à semana de provas e não tive nenhum bloqueio criativo, UHUUUU! Sem contar que recebi reviews adoráveis que me encheram de felicidade ♥
Muito obrigada a todos que comentaram, de verdade! E obrigada pelos novos leitores que se juntaram a essa história.

Espero que gostem do capítulo
Boa leitura! ♥



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CAPÍTULO XX

Embuste ao quadrado

 

Rose Weasley

[SÁBADO]

19:29

Às vezes a vida não segue o rumo que desejamos, ficamos confusos e só depois de um tempo percebemos que fazemos merda. Mas a coisa certa às vezes é a merda que achamos que fizemos, e nem nos damos conta. Esse era o caso de Rose Weasley.

No sábado ela acordou exatamente às nove horas da manhã e, metodicamente, fez todo o seu ritual matinal, que incluía dar comida para a calopsita de Hugo — cujo nome era Olga —, levar seus sapatos para o quarto e ler um livro. Porém, por volta das onze horas da manhã duas coisas aconteceram simultaneamente: Brian mandou uma mensagem perguntando se ela não gostaria de fazer algo mais caseiro, e Hermione bateu três vezes na porta para sugerir que Rose chamasse Brian para jantar com eles. E como, na verdade verdadeira, não faria a mínima diferença para ela, decidiu ser legal consigo mesma e poupar-se de preocupações desnecessárias, como a roupa que vestiria caso eles saíssem. Perfeito.

Conseguiu ler até a hora do almoço, e enquanto estava revirando a comida, seu celular fez um som singular: biruripipi. Não pensou duas vezes antes de olhar. “Bom dia, cabeça de tomate!”, era Scorpius enchendo o seu saco. “Não me diga que acordou agora”, ela disse. E ele: “Não me diga que você se importa com as minhas horas de sono”. E ela: “Você é estranho”. E ele: “Se você consegue ir dormir cinco horas da manhã e acordar cedo, a única estranha aqui é você”.

Porque sim, eles conversaram até cinco horas da manhã sobre diversos assuntos, como livros, relacionamentos, reality shows, receitas veganas, paramore e teorias da conspiração. O detalhe era que só pararam de conversar porque Scorpius, sendo frágil como um vaso de cristal, dormiu. Mas nada os impediu de voltar ao papo na parte da tarde.

Porém, Rose levou um pequeno susto quando o seu celular tocou de verdade enquanto estava lendo as palavras de Beatriz Boxam no livro “Os Contos do Chapéu de Sapo”.

Meus dedos já cansaram. — ela conseguiu enxergar o sorriso dele por trás de sua voz. — Eu já disse um zilhão de vezes e posso repetir quantas vezes você quiser: eu tive um tatu como bichinho de estimação.

— Que tipo de pessoa tem um tatu de estimação, Scorpius?

Eu sempre tive gostos peculiares.

— Você poderia ter um gato.

Mas eu tenho um gato. Ele chama Castor. — falou como se fosse óbvio. — Você nem deve saber o que significa Castor.

— Não faz parte do meu repertório, mas suspeito que deva ser algo muito retardado. — ela riu consigo mesma. — Deve ser porque ele parece um castor.

Apesar de eu achar castores muito dóceis, não. Castor é a segunda estrela mais brilhante da constelação de Gemini.

— Duvido.

É sério.

— E qual era o nome do seu tatu?

Tina.

— Tina?

É, ué. Eu gosto de Tina.

— Você é um à toa na vida, sabia? — Rose não se conteve em dar uma gargalhada.

Partindo do princípio que hoje é sábado e eu estou falando com você, sim, eu sou um à toa. E um amante de animais também, talvez por isso que no fundo nos damos tão bem. Você parece uma…

Uma…? — ele riu.

Você tem algum animal?

— Tirando você e o Hugo, não.

Hmmmmm. — ela rolou os olhos sabendo que viria alguma idiotice. — E eu sou o que? Um leão? Ah, não, acho que sou um tigre. Tigrão.

— Um jegue. Definitivamente um jegue.

Nesse percurso de conversa sem fim, Rose arrumou o seu quarto, procurou uma roupa satisfatória para vestir à noite, comeu várias besteiras e colocou o seu celular para carregar umas duas vezes. Quando deu seis horas da tarde eles desligaram a ligação e ela foi se aprontar para, às exatas 19:15 da noite, receber Brian em casa.

E lá estava ele, patético como sempre, com um sorriso que achava ser convincente o suficiente ao radar de Rose e um papo mole que lhe dava náuseas. Ela cumprimentou ele, sentaram-se no sofá e dali alguns minutos Hermione serviu o jantar. Seu celular vibrou no bolso e, disfarçadamente, olhou a mensagem. Scorpius, de novo. “Esqueci de te desejar boa sorte. Se for beijar ele lembre-se que tem resquícios da saliva da Britney na boca dele. Bjs.”

Rose Weasley odiava Scorpius Malfoy do fundo do coração.

— Sim, sim, eu lembro do seu pai na época de Hogwarts. — disse Ronald, um pouco nostálgico. — Ele era um ótimo jogador de futebol. Você joga também?

— É um assunto complicado, mas… Sempre gostei muito.

— E o que você pretende fazer de faculdade?

— Acho que engenharia de produção ou algo relacionado.

— Engenharia? Quem que pensa em fazer engenharia mesmo? — Hermione forçou um pouco a memória para conseguir lembrar. — Acho que Lily comentou algo uma vez, mas não engenharia de produção.

— Você é tão oposto à Rose. — Ronald deu risada. — Ela quer estudar letras. Não é, filha?

— Ahn, sim. — respondeu levantando a cabeça na mesma hora.

— Mas é um bom ramo, Brian. — Hermione disfarçou o desinteresse da filha, dando-lhe um cutucão por debaixo da mesa.

O problema era que Rose não estava nem aí se eles estavam gostando da conversa do Wood ou não, ou se ele estava confortável com a situação. Sua maior preocupação no momento era convencer Scorpius de que era impossível ter resquícios de saliva de uma pessoa na boca de outra depois de um tempo.

Rose sentiu outro cutucão.

— Desculpe, gente, a Domi está perguntando a matéria de algumas provas. — sorriu digitando um pouco rápido. — Ela está tão nervosa com os conteúdos que… Enfim. Eu gosto muito de literatura, por isso quero estudar letras.

Desligou o celular e colocou em seu bolso. Se era para fingir que tudo estava normal e bem, pelo menos fingiria bem.

 

Roxanne Johnson

Roxanne suspirou cansada enquanto olhava para o seu guarda-roupa. Era, definitivamente, um pesadelo o que estava acontecendo. Ela não tinha uma roupa boa para sair, apenas as de sempre. Chegou a cogitar a hipótese de ligar para Dominique e perguntar sua opinião, mas há coisas na vida pelas quais uma mulher tem de passar sozinha: como escolher uma roupa decente para sair.

Ela decidiu vestir uma saia e um cropped. Preto, claro. Poucas peças de roupa no seu guarda-roupa não era pretas. Arrumou o cabelo, passou maquiagem, pegou sua bolsa. E quanto menos minutos faltavam para oito horas, mais gelada ela ficava.

Sim, estava nervosa. Sair com alguém não significa, necessariamente, que aquela pessoa gosta de você, ou você dela, apenas que estão tentando ter um lance. Só que com eles era diferente, eles já tinham lance e estavam tentando ter um lance bem maior e, de certa forma, sólido. Ela não estava se contendo de alegria, nervosismo e, claro, amor.

Haviam combinado de se encontrarem lá às oito horas. Roxanne estava tão animada que não perguntou por que ele não poderia passar para pegar ela ou algo do tipo, apenas concordou. Desceu as escadas sorridente, triunfante; havia ganhado o joguinho de Fred, afinal, e estava muito plena por saber que ele teria que aguentar a sua felicidade enquanto dirigia em direção ao restaurante.

Talvez Roxanne tivesse se divertido mais caso ele não estivesse tendo uma DR com a namorada, Molly, enquanto dirigia. Fred estava com uma bermuda azul cheia de palmeiras cor de limão, uma regata amarela e um óculos de sol para disfarçar as olheiras monstruosas de quem foi dormir tarde e teve que levantar cedo para sair com os amigos. Embora o assunto da discussão não acrescentava em nada na vida dela, Roxanne sentiu-se feliz por estar engatilhando em um bom relacionamento com Lorcan. Por isso, quando era por volta de sete e cinquenta e nove, mandou uma mensagem para ele no whatsapp avisando que já estava chegando no lugar.

— Eu vou deixar a Rox aqui e vou pra sua casa para conversarmos direito, Molly. — ralhou Fred enquanto contorcia-se para ver a traseira do carro pelo vidro. — Ah, por que eu estou te chamando de Molly? Talvez por ser o seu nome? — puxou o freio de mão, irritado. — Olha, até daqui a pouco. — desligou o celular, tacando-o no banco dos passageiros. Encarou a sua irmã por cima dos óculos. — Acredito que o Lorcan vai te levar para casa, hum?

— Sim, senhor. — sorriu abrindo a porta. — Valeu pela carona, tente não estragar tudo com a Molly. Eu gosto dela.

— Você deveria falar para ela não estragar tudo comigo. E você deveria gostar mais de mim. — Roxanne riu saindo do carro. — Qualquer coisa, não me ligue. Juízo.

Fred era uma comédia. Além do seu incrível senso de moda, era um comediante nato. Logo ele mandando ela ter juízo?

Roxanne entrou no estabelecimento sorrindo para os quatro ventos, e escolheu uma mesa entre duas ocupadas perto da janela. Sentou-se, dependurou sua bolsa na cadeira e pegou o celular para distrair-se enquanto Lorcan não chegava. Eram exatamente oito horas e quatro minutos.

— Boa noite. — um garçom estendeu-lhe o cardápio. — Quer algo para beber enquanto escolhe?

— Não, obrigada, estou esperando alguém. — era uma frase tão boa de ser falada que quase se igualava a sensação de ir subindo céu afora dentro de um balão de gás. O garçom apenas assentiu e deu meia volta.

Inevitavelmente sentia as tais borboletas no estômago que Dominique vivia relatando. Algo parecia se espalhar em sua corrente sanguínea, um tipo estranho de felicidade misturada com prazer misturada com ansiedade. Sentia-se inquieta, batia as pontas das unhas na mesa e mexia o pé em movimentos circulares. E sorria, feito uma idiota.

Talvez Roxanne Johnson realmente fosse uma idiota, mas apenas não havia percebido.

Olhou para os lados, o restaurante estava cheio de gente. Grupinhos de amigas, casais, famílias, e ela, sentada sozinha em uma mesa há, aproximadamente, vinte minutos. Pegou o celular para mandar outra mensagem para Lorcan — “cadê você?” —, e percebeu que não havia visualizado a outra ainda. Respirou fundo.

Não era porque ele não tinha visto uma mensagem, ou estava vinte minutos atrasado que significava que ele daria um bolo nela. Não. Ele chegaria em breve provavelmente colocando a culpa do atraso em Lysander.

Dez minutos para as nove horas.

O garçom havia perambulado pela mesa dela umas quatro vezes, e ela tinha sorrido cínica para disfarçar seu constrangimento. Sim. Já havia esperado as meninas meia hora sozinha em um lugar. Meia hora. Mas, no caso, já havia passado de quarenta minutos.

Decidiu ligar para ele.

Tum… Tum… Tum…

Sua chamada está sendo encaminhada para a caixa postal, e estará sujeita a cobrança após o sinal. Piiii.

Apertou o botão vermelho para cancelar e respirou fundo. Poderia ter acontecido algo realmente grave, como um acidente, um assalto ou… Algo muito grave mesmo.

Cruzou os braços, fitou a mesa, um pouco incomodada e já sentindo que o seu castelo de cristal estava prestes a desmoronar, de novo. O garçom petulantemente parou ao seu lado e perguntou se desejava algo para beber, ela negou com a cabeça sem tirar os olhos da mesa. Ficou ali por bastante tempo, e quando olhou o horário no celular de novo, decidiu que não era idiota para permanecer esperando alguém que, provavelmente, não chegaria nunca.

Eram exatamente vinte para as dez da noite e Roxanne Johnson deixava o estabelecimento. Além de profundamente baqueada e irritada, faminta. O que faria?

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Angels

Domi, Rose, Rox

Rox

Vocês topam ir comer um lanche ou algo assim? (21:43)

Domi

Minha mãe não vai deixar… (21:44)

Sem contar que comecei a estudar agr (21:44)

Affff (21:44)

 

Rose

O Brian ainda está aqui em casa (21:45)

Parece que não pretende ir embora tão cedo (21:45)

Está muito entretido contando da irmã que mora (21:45)

Sei lá onde (21:45)

 

Domi

Mas não era pra vc estar em um date???? (21:45)

Aconteceu alguma coisa??? (21:45)

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Roxanne apenas bloqueou a tela do celular, não querendo falar sobre o assunto. Pior do que isso era ter que ligar para o seu irmão ir lhe buscar. Humilhante. Então decidiu ficar parada na calçada até avistar um taxi.

Depois de uns dez minutos, conseguiu que um gentil senhor parasse ao seu sinal. Entrou no banco traseiro e fez esforço para não explodir de raiva, ou de constrangimento.

— Por que uma menina tão bonita está com essa cara? — o motorista perguntou encarando-a pelo retrovisor. — Não vale dizer que é por causa de rapazes.

Rapaz. — disse sorrindo com a tentativa do senhor de aliviar a tensão. — Pseudo-relacionamento.

— Meninos da sua idade são idiotas, filha, não ligue para eles. Saia com as suas amigas, vá para alguma festa, pode ter certeza que passa. Amanhã com certeza ele vai aparecer com a maior cara lavada dizendo que teve um imprevisto urgente na casa dele.

Roxanne sentiu medo das palavras do senhor serem verídicas.

Ao chegar em casa, notou que seus pais estavam na cozinha, então foi o mais silenciosamente possível para seu quarto, colocou um pijama e deitou desligando o celular. Não queria ver whatsapp, e muito menos ver que ele poderia estar vazio.

Acordou péssima no domingo, parecia que tinha vinte Britneys Parkinson em suas costas tagarelando sem parar a ponto de fazer sua cabeça explodir de dor. Pensando na possibilidade de ser fome e não tristeza ou raiva, foi tomar café e ligou o celular.

5 chamadas perdidas de Lorcan. 6 mensagens de Lorcan. 11 mensagens de Angels.

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Angels

Domi, Rose, Rox

Ontem

Domi

Definitivamente aconteceu alguma coisa (22:00)

O que o Lorcan fez???? (22:00)

Onde vc tá????? (22:00)

Não dá para eu sair de casa (22:01)

MERDA (22:01)

 

Rose

Domi, deixa ela (22:10)

Amanhã ela conta (22:10)

Vamos que horas mesmo estudar? (22:10)

 

Domi

Ah, n sei (22:23)

Umas duas horas da tarde?? (22:23)

 

Rose

Por mim ok (22:43)

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Rose Weasley

Às duas horas da tarde daquele domingo nublado, as três garotas estavam na sala de jantar da casa dos Delacour estudando álgebra. Dominique mexia o lápis constantemente e às vezes pegava o celular para checar se tinha alguma mensagem de James, Rose digitava por longos segundos e voltava a atenção para a apostila como se nada tivesse acontecido, e Roxanne olhava seu caderno como alguém prestes a fazer uma loucura.

Ela havia se recusado a falar algo sobre o acontecido, e queriam ficar quietas para mostrarem que realmente estavam estudando. Só que a curiosidade estava corroendo Dominique aos poucos.

— Por favor, eu não consigo me concentrar se não contarem logo sobre ontem à noite. Please. — disse em um tom mais baixo, porém um pouco angustiado. — Você primeiro, Rox.

— Levei um bolo do Lorcan. — murmurou contragosto. Dominique e Rose trocaram um olhar desconfiado. — E acordei morrendo de dor de cabeça porque a idiota aqui nem lembrou de comer algo antes de dormir.

— Hm. Como você está se sentindo?

— Ótima. — disse irônica. — Sua vez, Rose.

— Certo. — a ruiva terminou de fazer algumas anotações e sorriu. — A parte ruim foi que o Brian enrolou para ir embora e tive que beijar ele umas duas vezes e fingir que estava super interessada nas asneiras que ele estava falando. A parte boa foi que eu e o Scorpius chegamos a uma conclusão sobre o plano.

— Você e o Scorpius, heim? — Dominique riu arteira, fazendo a amiga rolar os olhos. — Conte-nos mais.

— Vocês vão ter que dar um jeito de conseguir acesso ao celular da Britney, tirar print das mensagens e mandar para o Scorpius. Vamos dar um jeito de mandar para a escola inteira junto com um gif dela. A ideia é conseguir fazer isso na sexta-feira antes do show, mas vai depender de vocês e do Lorcan para fazer o gif. Simples.

Super simples. — ironizou Roxanne.

— Mas como vamos pegar as mensagens? Ela deve ter senha por impressão digital, e se tiver senha de números… Nós… Não sabemos.

— Vocês vão ter que dar um jeito. — Rose disse simplesmente dando ombros, como se já tivesse feito a parte difícil na elaboração junto com Scorpius. Dominique, embora um pouco duvidosa, concordou.

Rose e Scorpius estavam se dando bem, isso era óbvio e estava claro o suficiente para qualquer um perceber. Algumas pessoas ficam amigas quando descobrem um amigo em comum, ou inimigo; outras se aproximam ao confabular planos de vingança, ou justiça. E eles se falavam o dia inteiro, não obrigatoriamente sobre planos, e não conseguiam mais não contar o menor dos acontecimentos para o outro.

Assim, na segunda-feira de manhã, Rose se viu obrigada a compartilhar com ele a dúvida de Dominique.

— Ah, não sei, elas tem que observar ela colocando a senha e em um momento oportuno pegarem para tirar os prints. — Scorpius respondeu de braços cruzados, olhando para os lados. — Não é tão difícil quanto parece, você mesma já fez isso. Elas só precisam estar no lugar certo na hora certa.

— Foi o que eu disse, mas…

— Mas está duvidando da minha engenhosidade e pensando em um plano Y para se o meu der errado. — Rose soltou todo o ar de seus pulmões para sorrir. — Vai dar tudo certo. Qualquer coisa a gente tenta pegar com o idiota do seu namorado ou com a Lysander.

— Lysander não.

— Lysander não. — o rapaz lhe imitou com uma voz fina e uma careta, levando um tapa no braço em seguida. — Por favor, Weasley, seja civilizada. Desse jeito você amarrota a minha roupa.

— Eu odeio você.

— Eu também, cabeça de tomate. — Rose riu, mas voltou a ficar séria quando percebeu que o Wood estava vindo em sua direção. — Acho que você vai precisar de sorte. Aguentar com um ebuste logo de manhã não é fácil. Ainda mais por ser segunda. Boa sorte. — ela limitou-se a arrumar o cabelo enquanto Scorpius caminhava até a sala de aula.

— Bom dia. — disse ela tentando continuar sendo uma linda e plena namorada, mas a cara de Wood não era das melhores.

— Por que você está de papinho com esse imbecil?

— Estávamos falando de provas, Brian, temos a maior parte das aulas juntos.

— Pelo tanto que ele sorria, não parecia que estavam falando de provas.

— Hm, e estávamos falando de que então? — perguntou arqueando uma sobrancelha e pedindo paciência aos céus. — Formas de dominar o mundo?

— Não sei, e nem quero saber. Só não quero ver os dois de papinho.

Rose não aguentou, mas não aguentou mesmo. Junto com o sinal que anunciava o início do primeiro período, ela gargalhou ironicamente, dando tapinhas no ombro do rapaz, que estava muito, muito emburrado.

— Vamos fingir que não tivemos essa conversa, ok? Boa aula.

Era só o que faltava mesmo. Brian Wood, um traidor de quinta categoria, tentando regrar Rose Weasley. Ele nem gostava dela de verdade para fazer isso. Pelas cuecas de Hugo!

Rose entrou na sala e sentou-se ao lado de Scorpius, dando risada da idiotice que acabara de ouvir. Não pensou duas vezes antes de contar para ele.

Infelizmente, a conversa fora interrompida pela prova de álgebra. Mas continuariam depois, sem problema algum.


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Notas finais do capítulo

Gente, eu até mudei o nome do capítulo porque achei que embuste cairia melhor, afinal, tivemos dois. COMO ASSIM LORCAN, VOCÊ FAZ UMA COISA DESSAS COM A ROX? Nem eu esperava por essa gente, era tão loxanne :(

Mas, e vocês? O que acharam do capítulo? Espero que me contem o que gostaram, o que não gostaram, se passaram raiva ou não, scorose shipper's se ficaram felizes com esses dois sendo lindos nesse cap... Enfim, não sejam tímidos e me contem o que acharam ♥

Bjs no core de vocês! ♥

Ahhh, domingo que vem tem atualização ;P



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