Girls Just Wanna Have Fun escrita por Tahii


Capítulo 20
Eis a questão


Notas iniciais do capítulo

OIES! Acho que quem viu o cap domingo passado nem acreditou, e agora vendo esse muito menos hahahahahaha Mas eu prometi e acho que pela primeira vez cumpri na moral (uhu). Fiquei muito feliz pelos novos leitores que se achegaram (embora fantasmas ((mas vcs ainda estão no meu core)), pelos comentários e por tudo! Espero que gostem desse cap! ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/511327/chapter/20

CAPÍTULO IXX

Eis a questão

 

A cada meia hora que se passava, as mensagens não lidas aumentavam em cinquenta por cento. Roxanne estava deitada na sua cama, com os braços cruzados, olhando para o nada e pensando em, com certeza, tudo. Em tudo que o seu irmão lhe disse e em tudo que estava sentindo.

Em uma perspectiva de certezas e incertezas, ela tinha apenas um irmão maldoso que poderia estar brincando com ela e um melhor amigo que sempre foi melhor amigo e nada mais. Ela não sabia em quem acreditar, queria fingir estar plena para o seu irmão — e até para consigo mesma —, e não vomitar tudo no WhatsApp de Lorcan como uma louca destrambelhada que poderia estar sendo testada.

Sem contar que Roxanne sempre bancou a durona, confiante, e parecia ser mais ousada e indiferente do que Dominique e Rose. Como que ela poderia, de repente, dizer que estava insegura? Não podia mentir para si mesma, estava realmente insegura porque ter um relacionamento sério — ou pelo menos a hipótese dele — com alguém que ela realmente gostava nunca fez parte do repertório da sua vida. E eles sempre foram amigos, ele teve uma vida antes dela perceber que gostava dele. Porque sim, Roxanne já tinha engolido essa verdade.

Porém, o problema não era se ela tinha ou não aceitado os fatos da vida. Ela estava com um problema e duas ramificações dele. Foi pensando nisso que ela pegou um papel e uma caneta para esquematizar a situação.

Fred pode estar falando a verdade com o objetivo de acabar com a minha vida.

Lorcan pode estar realmente brincando comigo por eu ser só a melhor amiga dele.

Mas Lorcan não era desse tipo. Brincar. Não. Ele tinha lá o seu senso de humor, mas nunca que iria jogar sujo com ela. Eles não tinham nada concreto, na verdade. A verdade verdadeira mesmo era essa. Roxanne poderia simplesmente chegar para ele e dizer: “Fiquei sabendo disso, disso e disso, é verdade?”, se ele jurasse de pé junto e mindinho que era mentira, vida que segue. Se não, já era.

Fred pode estar tentando acabar com a minha vida.

Lorcan é inocente nessa história.

Só que Fred nunca foi retardado. Qual seria o objetivo dele em dizer isso do Lorcan sabendo que a Rox poderia ir falar com ele e sair convencida do contrário? Ou seja, Lorcan não era inocente.

MERDA.

E assim jogou o caderno bem longe da cama, e decidiu dormir para não pensar em nada.

No outro dia, porém, assim que viu Dominique chegando no colégio, contou toda a história como se fosse uma metralhadora.

— Por que você me trouxe dentro da cabine de um banheiro para me contar isso? — sussurrou Dominique sentada na tampa do vaso sanitário, enquanto Roxanne estava de pé encostada na porta.

— É impossível o Lorcan me achar aqui. Eu não entrei no WhatsApp desde ontem, e não quero ver a cara dele.

— Ótimo. — rolou os olhos. — Olha, Rox, o seu irmão tem muitos interesses nessa história. Então ele pode ter jogado para ver a sua reação. Porque, com certeza, se vocês não estivessem nesse lance que eu não sei bem definir, você teria olhado para a cara dele e dado risada. Mas, como vocês estão, surtiu um efeito contrário.

— Só que e se ele estiver mesmo falando com outra?

— Rox, não tem nada demais nisso. — deu ombros. — Você acha que, por exemplo, o James… Você acha que não tem um monte de menininha que vai atrás de conversar com ele? Mas qual é o problema? Nenhum. Eu tenho muitos amigos, e nem por isso significa outra coisa. Você mesmo já disse isso um zilhão de vezes. — Roxanne suspirou. — E outra, se você está com dúvidas em relação a alguma coisa, chega nele e conversa, sabe. Ninguém melhor do que ele para esclarecer tudo. Simples.

— Às vezes a vida é uma bosta mesmo. — rolou os olhos. — Não quero parecer idiota.  

— Não é questão de parecer ou deixar de parecer, é questão de ser humano. Você sente, Rox, simples. Insegurança? Medo? Não sei. Mas a comunicação serve para isso, para resolver problemas. — Dominique sorriu com um aspecto de cansada. — Quer um exemplo? Ontem à noite eu conversei com a Rose no skype, e ela estava me contando do você-sabe-o-que. E ela disse que o Scorpius falou de não sei o que com a Lysander, só que ela achava burrice porque não ia conseguir nada sendo tão retardado. Isso cheira o que?

— Sei lá. — sorriu de canto. — Eles vivem nesse plot de “odeio você mas no fundo te amo”.

— Exatamente! — exclamou levantando-se do vaso sanitário e apertando a descarga. — Ele falou pra testar ela, e ela caiu feito uma patinha. Daí eu cheguei a uma conclusão sobre o porquê dela ter ficado tão esquisita ontem. Eu disse que eles não faziam o tipo um do outro, lembra?

— Você está insinuando que

— Eu não estou insinuando nada, estou comentando fatos reais. — Dominique olhou-se no espelho, ajeitou o cabelo e lançou um olhar para Roxanne. — Ou seja, comunicação serve para um monte de coisas. E é o que eu recomendo para você e para o Lorcan. — suspirou cansada indo em direção à porta.

— Ok, darling. E o que você se recomenda para essas olheiras nunca antes vistas?

— O amor dá olheiras, Rox. Fiquei até muito tarde conversando com o James. — sorriu apaixonadamente. — Ele é tão incrível e maravilhoso.

— Aliás, vocês já ficaram?

— Não. — suspirou. — Ainda não.

 

Dominique Delacour

Apesar de estar completamente apaixonada por James, Dominique não entendia porque a vida tinha que ser tão injusta com ela. Só de olhar aquele rostinho de deus grego, aqueles olhos verdes maravilhosos e sentir o seu perfume… A sua verdadeira vontade era guardar James em um potinho, levar para a sua casa e deixar ao lado da sua cama. Ela não ia apressar as coisas nem nada, era uma adepta a deixar o tempo desenhar sua vida — mas que ela estava ansiosa para esse momento chegar, sem dúvidas estava.

Porém, as coisas vão assumindo uma intensidade perigosa às vezes… Foi o caso daquela sexta-feira que Dominique não apostava nada. Antes de ir para casa, lembrou-se que havia deixado sua presilha da sorte no vestiário, e foi até lá pegar. Quando estava saindo, deu de todo com o seu pedaço do céu.

— Não acredito que a desaparecida apareceu. — disse James um pouco de longe. Ele estava com alguns rapazes do time, que não evitaram fazer aquela cara. Aquela cara besta de “hmmmmmmmmmm”. — Por onde andou? Não te vi em nenhum corredor. — ele parecia estar um pouco boladinho, o que fez Dominique agir da maneira mais madura e inteligente: abriu um sorriso que parecia que ia rasgar seu rosto.

— Sério? — mas depois lembrou que não poderia falar que perdeu duas aulas dentro da cabine do banheiro feminino ouvindo sua amiga falar dos problemas com o boy. — Eu estava menos andante hoje. — “andante, Dominique? Sério?”, pensou constrangendo-se no mesmo instante.

— E o que veio fazer aqui?

— Ah, só pegar um negócio. — mostrou a presilha na mão rapidamente e, vendo que os meninos esperavam ele, decidiu falar algo que fizesse nexo e que não fosse atrapalhá-lo. — Mas já estou indo.

— Que pena. — James sorriu e, maldosamente, deu um beijo na bochecha dela outra vez. — Nos vemos amanhã, então. — mas ela deveria ser maldosa também. Ou ousada? Maldosa ou ousada? Ousadamente maldosa. Assim ela decidiu também dar um beijo na bochecha dele, mas mais para baixo. Afinal, ela não era de aço e era melhor James já começar a entender que ela queria algo para, quem sabe, semana que vem e não para dali oitenta anos.

Foi o suficiente para ele dar aquele sorriso que acabava com o equilíbrio de suas pernas. E então ela foi, realmente, embora, mas não olhou para trás — não queria dar tão na cara assim.

O caminho até a sua casa nunca havia sido tão cor de rosa e encantado, conseguia ver os olhos de James em qualquer lugar e lembrar do seu sorriso maravilhoso. Quando chegou em casa, não pensou duas vezes antes de se jogar no sofá da sala e suspirar bem fundo.

— Já chegou, querida? — perguntou Fleur descendo as escadas. — Cedo.

— Hoje não tem treino, graças a Deus.

— Está mais sorridente hoje ou é impressão minha? — Fleur acomodou-se na poltrona perto da filha.

— Estou feliz, apenas. A vida é maravilhosa, mamãe. Ah, e falando em vida e felicidade, domingo já vou começar a estudar com as meninas para a minha linda semana de provas.

— Que bicho te mordeu, Dominique? — perguntou Victoire juntando-se à conversa. — Você feliz por ter que estudar mais do que o normal?

— A felicidade move as pessoas, Vic, você sabe como é.

— Deixe a sua irmã ser feliz. — Fleur cruzou as pernas. — Como foi o seu dia, falando nisso?

— Ah, normal. — Victoire deu ombros.

Victoire era chata demais. Victoire era Victoire demais.

Dominique sabia como ela e a irmã eram diferentes e iguais ao mesmo tempo. Victoire era mais doida, realmente, mas quando tinha a idade de Dominique vivia atrás do príncipe encantado e todas as baboseiras de conto de fadas. Porém, ela achou um pouquinho mais rápido esse tal príncipe. Só que em algumas situações, ela era muito mais chata do que Dominique. Ao invés de continuar um papo, por exemplo, ela preferia começar um em que ela era o centro das atenções, a verdadeira rainha do universo. Então, não sobrava alternativas disponíveis a Dominique ao invés de, inevitavelmente, pensar em James.

Algum sábio um dia disse que o amor faz as pessoas agirem ridiculamente. Dominique lembrou disso quando sentiu o seu celular praticamente pinicar no bolso para mandar uma mensagem para Roxanne.

 

—-----------------

Angels

Rose, Rox, Domi

Domi

@Rox, você vai fazer alguma coisa depois das seis? (17:29)

Rox

Não (17:31)

Domi

Ah, sério? :( (17:31)

Rox

Nem se eu fizesse daria para você fazer também kkkkkk (17:31)

A princesa está de castigo, lembra? (17:31)

Domi

Ok, grossinha, já entendi (17:31)

Rox

kkkkkkk, brincadeirinha, Domilinda (17:32)

Acho que a minha mãe vai fazer macarrão para a janta (17:32)

Se você quiser dar uma passadinha (17:32)

É o único plano da noite (17:32)

Pelo menos meu, né (17:32)

Talvez o James e o (17:32)

Porra!!!!!!!!!!!!! (17:33)

PFVR, VEM PRÁ CÁ (17:33)

NÃO QUERO VER A FUÇA DO LORCAN (17:33)

Domi

Vou ver se falo com a minha mãe (17:35)

Rox

Faz um esforço (17:36)

@Rose, se quiser vir também… (17:36)

A não ser que tenha outros planos... (17:37)

—-----------------

Certo.

Dominique então tinha conseguido uma oportunidade de encontrar com James casualmente na casa da sua melhor amiga. O único problema, porém, era que ela estava lindamente de castigo e haveria pouca probabilidade da sua mãe deixar.

Como já dizia seu pai: quem não arrisca, não petisca.

— Mãe, posso ir comer macarrão na casa da Rox? — ela usou as palavras certas. Se ela tivesse dito “posso ir lá na Rox” ou “posso ir ver o meu crush lá na Rox”, com certeza não teria nem potencial de dar certo. Fleur olhou séria para ela, mas ficou um pouco compadecida. Comida sempre foi um assunto sério.

— Só porque hoje é sexta. — Dominique levantou em um pulo do sofá e foi abraçar a mãe. — Mas não é pra voltar depois das dez horas.

— Tudo bem, mãezinha.

Dominique ficou enrolando um tempo na sala ouvindo a conversa fiada de sua irmã, mas logo foi para o seu quarto feliz da vida. Precisava tomar banho, ficar linda e maravilhosa, como quem casualmente está na casa da melhor amiga e foi surpreendida pela aparição super não esperada do seu crush.

Ela poderia explodir de felicidade à qualquer instante.

Mas como já havia falado para Fleur que estava, simples e inevitavelmente, feliz, sua mãe nem lhe deu muita moral e apenas disse “antes das dez” assim que a deixou na frente da casa da Johnson quando era perto das sete e meia da noite.

A Delacour nem precisou anunciar que havia chegado, o portão já estava aberto e sua amiga estava largada em uma rede na área da casa.

— Mudança de planos. — Roxanne comunicou a loira que se aproximava. — Meu pai chamou a minha mãe para ir na casa da minha avó e agora a nossa janta vai ser, por sorte, um lanche que a gente vai ter que fazer.

— Podíamos pedir uma pizza. — Dominique deu ombros ajeitando-se na rede junto com a amiga. — Ou pedir o lanche.

— Tomara que esteja na promoção. Mas estando ou não estando, o Fred paga. — riu imitando uma risada maléfica. — Hoje é sexta, noite da reunião dos idiotas, ele que se vire porque não sou obrigada.

— Eu sei que você está… Bolada. — sussurrou a última parte. — Mas os amigos do seu irmão são tão legais quanto ele.

— Aham, claro. Sabe o que o você-sabe-quem-fez? — Roxanne olhou para Dominique com a maior cara de quem estava per-ple-xa. — Ele teve a capacidade de olhar na minha cara e dizer “e aí?” e ainda vir me dar um selinho.

— Se ele não fizesse isso você acharia ruim do mesmo jeito.

— É verdade, Roxanta, se eu não pagasse a pizza você acharia ruim do mesmo jeito. — Fred imitou a voz da irmã em um tom muito mais alto e contrastante à vibe da conversa. — Tosca.

— Idiota.

— Não sei como uma pessoa tão legal e educada como você, Domi, é amiga dessa lesada. — os irmãos fizeram careta um para o outro, e Fred entrou de volta na casa com uma almofada que estava em cima de uma cadeira da área.

— Eu te odeio, garoto.

— O James tá aqui? — sussurrou Dominique quase querendo morrer de felicidade ao espiar a porta por onde Lorcan entrou.

— Claro que ele tá aqui, Dominique. — Roxanne rolou os olhos. — É por isso que você veio, né? Nem pelo macarrão da minha mãe e nem por mim. Por ele.

— Para de drama. Você sabe o quão árduo tem sido esse lance, preciso aproveitar cada oportunidade que aparece na minha frente.

— Sabe o que você parece?

— Hm?

— Uma louca.

— Mas eu sou louca. — Dominique disse como se fosse óbvio. — Por ele.

— Se eu não fosse uma amiga maravilhosa, não diria para irmos perguntar que sabor de pizza eles querem só para você ter um pequeno privilégio. — sim, os olhos de Dominique brilharam com as palavras da amiga. As duas se levantaram, e Roxanne foi na frente. — E aí, seus viados, vão querer qual sabor de pizza?

— Nem te conto, Rox. — James respondeu daquele jeito. Daquele jeito que faz o coração de Dominique falhar de vez em quando.

Na sala havia um grande sofá, e os três rapazes estavam sentados no chão jogando videogame. A mesinha de centro estava com algumas latinhas de cerveja e salgadinhos. Lorcan estava tão absorvido no jogo, que era fácil de deduzir que sequer ouviu a pergunta. Fred observava a corrida, e James, ah… James estava apenas sendo James.

Dominique entendeu o que Roxanne quis dizer quando viu que o Potter estava, simples e lindamente, sem camisa. Fred estava com uma camisa com os botões abertos, mas… Ele não era bem o foco.

— Acho que queijo seria uma boa. — comentou Dominique. Instantaneamente, James sorriu e perdeu a corrida por alguns instantes de insight. — Ou calabresa.

— Você que manda, princesa. — disse Fred pegando o controle da mão de James. — Se quiser até de rúcula com tomate seco a gente come.

— Quero ver se for de brócolis. — Roxanne sacou o celular para discar o número da pizzaria mais perto de sua casa: o Forno Furado. — Uma de queijo, uma de calabresa e uma de strogonoff de carne.

— Eca. — seu irmão resmungou.

Dominique tomou a liberdade de sentar-se na ponta do sofá enquanto Roxanne apropriava-se de uma poltrona. E não demorou dois minutos para James estar ao seu lado.

— Acho que está faltando uma integrante do grupinho das meninas superpoderosas. — James sorriu inclinando-se para ver onde estava sua camiseta.

— Ah, meu bem, se você acha que a sua prima está à toa em plena sexta-feira, o senhor está redondamente enganado. Ela provavelmente está confabulando formas de dominar o mundo com o novo amigo bitolado dela. — gargalhou Roxanne, discando o mesmo número pela terceira vez.

— Que amigo?

— Scorpius. — respondeu Dominique não resistindo à expressão engraçada de Roxanne. — Nunca pensei que chegaria o dia em que seria mais provável ela estar conversando com ele do que estudando.

— Devem estar descobrindo que a loucura deles se parecem.

— Falando em loucura, você não estava de castigo? — Fred perguntou.

— Digamos que eu ainda estou, mas minha mãe me deu uma folguinha hoje. Até as dez. — frisou bem a última parte. Essa seria a hora ideal para James dizer “ah, sério? quer que eu te leve?”, mas essa hora não chegou, infelizmente.

— Eu vou ter que levar minha irmã em uma festa por volta desse horário, se quiser eu te deixo na sua casa. — propôs Lorcan, fazendo Dominique ficar obrigada a concordar porque (1) precisava mesmo de uma carona e também porque (2) seu príncipe não faria as honras, infelizmente.

 

Roxanne Johnson

A vida de Roxanne nunca foi simples, e nunca seria.

Depois de um tempo analisando o comportamento de Lorcan, ela começou a ficar um pouco chateada consigo mesma por ter levado em consideração o que Fred havia dito. Eles estavam, sim, mais pra lá do que prá cá. Era contrastante a diferença da vibe deles e da vibe de James e Dominique, que ficavam trocando olhares e palavras-chave significativas. Ela ficou o mais distante possível de Lorcan, e depois que pensou que poderia realmente estar errada, não viu chances de se aproximar dele de repente.

A pizza demorou quarenta minutos para chegar, e depois que comeram Fred determinou que ela lavaria a louça, já que ele havia pago.

E lá estava ela, plena, quando sentiu o corpo de Lorcan se aproximar do seu e depositar um beijo em seu ombro.

— Posso te falar uma coisa? — ela apenas assentiu enquanto era abraçada por ele, que basicamente fingiu que ela não estava estranha. — Eu pensei sobre o nosso encontro e… O que você acha de ir comer comida japonesa? — ele a conhecia bem, muito bem.

— Pode ser.

— Então amanhã, às oito.

Roxanne sorriu aliviada. Talvez essa fosse uma investida do universo para que ficassem juntos e bem, no final das contas. Ou se não, poderia ser uma oportunidade de pôr um fim em tudo — só que ela não considerou essa possibilidade.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Sdds scorose, EU SEI! Mas tiveram que ficar para o próximo cap, infelizmente. Se eu fosse vocês, eu prepararia o miocárdio porque vocês terão uma oscilação drástica entre puro lov e puro ódio.

Eu estou com dois problemas essa semana: 1 - última semana de provas, e 2 - estou com uma dor doida na minha unha do dedo anelar. Então, vamos torcer para que eu vá bem nessas provas e que a minha unha melhore e que eu ainda esteja viva para terminar o cap de domingo PORQUE VAI TER CAP DOMINGO SIM!

E EU QUERO TODO MUNDO COMENTANDO, FALANDO O QUE ACHOU, O QUE GOSTOU, O QUE NÃO GOSTOU para que o meu dia fique mais felizzzzzzzzz ♥ Também estou no tumblr (tahiifanfics.tumblr.com) e no twitter @itstahii ♥

Bjs no core de vcs! ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Girls Just Wanna Have Fun" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.