Girls Just Wanna Have Fun escrita por Tahii


Capítulo 10
Pelas cuecas de Hugo!


Notas iniciais do capítulo

HEY! Demorei? Sim, eu admito. Novamente, me distraí com um novo projeto e tal. Vocês sabem como é quando a inspiração vem e não vai embora, né? Então, relevem, hehe. Obrigada a todos que comentaram, favoritaram e começaram a acompanhar, vocês são incríveis!

Boa leitura pra vocês ♥



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CAPÍTULO IX

Surprise, videogame, disney

 

Roxanne Johnson

Felicidade talvez fosse uma palavra muito pequena e com um significado minúsculo perto do que a mais nova dos Johnson estava sentindo. Felicidade deveria ser agregada com animação e empolgação, porque aí sim seria um conjunto perfeito para explicar Roxanne.

Ela continuou falando com Dominique e Lorcan após a saída de Rose para alguma coisa super wow que ela não disse e deixou uma ponta de curiosidade nos três, só que não demorou muito para Fleur mandar a loira ir almoçar e depois lavar a louça — uma forma de se redimir.

Sobrou então o novo “casalzinho’’.

Ainda bem que é tarde e a Lysander já comeu. — disse o Scamander suspirando enquanto olhava para outra direção. — Não iria cozinhar pra ela nem se me pagasse.

— E ela não sabe cozinhar? — encararam-se, gargalhando em seguida. — Anyway. O que vai fazer agora à tarde?

Depende. — Roxanne arqueou as sobrancelhas. — O que você quer que eu faça?

— Por que acha que eu sempre quero que faça algo?

Estamos falando de você, Rox. — a garota revirou os olhos rindo. — Mas já que não há nada pra fazer, eu vou dar uma volta e ver se acho uma mulher que possa suprir as minhas necessidades…

— Você é um idiota. — Lorcan riu mexendo na tela de seu celular.

Eu sei. — ele sorriu de canto e suspirou olhando para a câmera. — Por que eu, você, a loira e o capitão não vamos ao cinema agora à tarde? Ele pediu para eu dar uma ajudinha pra ele, então…

— A loira está de castigo. — relembrou. Lorcan fez uma cara de “ah, verdade’’ e pareceu mandar uma mensagem para o amigo.

Mas você não. — concluiu olhando novamente para a câmera. — Eu, você, cinema e depois vou te levar em um lugar hiper legal.

— Se for um…

Não é. — interrompeu gargalhando alto. — Quinze pra uma da tarde, certo, tem uma sessão às três. Então quando for duas e quinze eu passo aí pra te pegar. Então você se troca, desce, aí a gente vai ao cinema do shopping e assistimos, hmm, sei lá. O que tiver pra assistir.

— Pelo jeito não tenho escolhas. — Lorcan piscou para a garota. — Sem contar que isso vai ajudar muito com Fred, sabe como é.

Por que eu sempre sou seu ajudante maligno?

— Porque essa é a função dos melhores amigos, é claro.

Rose Weasley

A ruiva olhou para o lado e viu uma grande casa, sabia então que tinha chegado.

Talvez fosse a primeira vez que ia até a residência dos Malfoy sem Alvo. Normalmente tio Harry levava o filho, e raramente Rose pedia para ele lhe levar também — porque não era algo que ela gostava ou fazia com frequência. Se ela não estava enganada, só pisou lá dentro umas quatro vezes.

E nas quatro malditas vezes teve pesadelo a noite.

Tudo bem que ela era uma grande medrosa, mas aquela mansão lhe assustava pra caramba. Não sabia se era o jardim na frente, a escuridão lá de dentro ou a imensidão — que achava desnecessária.

— Certo, eu te ligo pra vir me buscar. — respondeu Rose dando um beijo na bochecha de sua mãe, logo saindo do carro. Encarou o grande portão por alguns segundos e andou até o interfone.

Quem é? — uma voz cansada atendeu.

— Rose Weasley, eu…

A que veio fazer o trabalho?

— É.

O senhorzinho Malfoy me avisou. — e logo os portões se abriram. — Pode entrar.

A Weasley quis gargalhar assim que ouviu “o senhorzinho Malfoy’’, mas como estava em território inimigo preferiu rir internamente. Andou pelo caminho que havia entre a grama até chegar à entrada e ver uma porta exageradamente grande, que logo fora aberta e deu a visão de uma mulher baixinha.

Ela não parecia ser infeliz, mas não parecia estar contente. Rose achou aquilo, no mínimo, estranho. Uma senhora estranha, em uma casa estranha de um cara estranho. Se fosse analisar bem, não havia nada realmente estranho naquele lugar, talvez ela que não se adequava aos padrões do ambiente.

— Ahn, boa tarde? — apesar de tudo, Hermione deu muita educação para seus filhos. Em território inimigo ou não, ela seria educada e ponto.

— Boa tarde. — respondeu seca e Rose respirou fundo, sorrindo amarelo. — O senhorzinho Malfoy está na biblioteca. Suba a escada, vire à esquerda siga o corredor depois vire para a direita e entre na única porta que tem ao lado do banheiro.

Rose não teve tempo de sequer pedir para ela repetir, pois a mulher deu as costas a ela, que ficou sozinha na sala.

Era uma grande sala.

Tinha um jogo de sofá incrível e um tapete que ela daria tudo para deitar, sem contar os móveis e a janela que tinha uma grande cortina. Ela adorou.

Não que tivesse que adorar, mas era uma grande fã de decoração.

Subiu as escadas e viu que era daquele piso chique que ela nunca soube o nome. Foi reto, como lembrava da mulher ter lhe falado. Virou a esquerda e depois para a direita.

Tinha uma parede que dava fim a sua aflição. Uma porta de um lado e duas do outro.

Respirou fundo por ter conseguido achar e tocou a maçaneta das duas partes da porta, abrindo-a devagar e logo tendo em seu campo de visão dois garotos concentrados na frente do computador que ficava embaixo de uma janela.

— Com licença, senhorzinho Malfoy. — disse ela sorrindo malvada.

— Toda, plebéia… Digo, Weasley. — respondeu não tirando sua atenção da tela luminosa.

Enquanto ela  ia até eles, ignorando a resposta idiota do Malfoy, não pôde deixar de notar as estantes lotadas de livros e dentre todos eles, ela não pôde deixar passar a capa que mais reconhecia e adorava.

Dirigiu-se automaticamente para ele e o pegou vendo que havia um marcador no meio do livro.

— Estou surpresa por você realmente saber ler, Malfoy, e ainda mais uma história tão… — ela diria magnífica, perfeita, linda.

— Idiota. — completou, virando-se para ela de uma vez. — Eu odeio essa Elizabeth, ela é uma retardada.

— Elizabeth? — perguntou pasma. — Acho que seria uma grande surpresa se você realmente tivesse a habilidade de leitura. O sr. Darcy é muito pior do que a Elizabeth, não sei como você não se identificou com ele, Malfoy.

— Digo o mesmo sobre você e Elizabeth, Weasley. — ela deixou o livro onde estava e sentou-se na cadeira ao lado de seu primo.

— Acho que deveriam ler de novo esse tal livro, — comentou Alvo digitando algumas coisas. — e rever a ideia de serem parecidos com esses personagens.

— Por quê? — resmungou irritada.

— Intuição.

Rose achou aquilo estranho.

Bom, talvez pudesse levantar um estudo sobre todas as coisas normais que ficavam estranhas dentro daquela mansão. Como conclusão, teria uma lista imensa.

Resolveu deixar os pensamentos de lado e se concentrar no trabalho. Demorou um pouco até Alvo e Scorpius explicarem o que havia de errado, mas quando ela percebeu que teria que fazer quase tudo outra vez, trocou de lugar com Alvo e assumiu o comando.

Rose Weasley nasceu para mandar, um fato, e adorava fazer isso. Primeiro porque sentia uma satisfação interna muito boa e também porque era legal ver as pessoas fazendo tudo o que dizia.

E tudo estava correndo perfeitamente bem, até ela ter um furo em seus pensamentos.

É, um furo.

Perdeu-se lendo a questão quando percebeu que tinha um par de olhos cinzas lhe encarando. O pior era que não era encarar no sentido de “eu quero te matar’’ ou “por que você não morre?’’, parecia mais que o Malfoy estava lhe analisando.

Por que, pelas cuecas de Hugo, ele estaria analisando-a?

Rose cerrou os olhos.

Haviam várias teorias:

a) Ele era maluco e em sua casa ficava pior

b) Estava apenas usando a cabeça dela como um ponto fixo para ficar em outro mundo

c) Poderia estar bolando um plano maligno para fazer ela, sem querer, quebrar as pernas

d) Todas acima.

É, ela ainda não tinha pensado que Scorpius poderia ter ficado realmente bravo por ela ter estragado seus planos com Britney e estava pensando em estragar algo que lhe diz respeito. Entretanto, não havia nada para ser estragado.

Brian, talvez, mas o Malfoy nem era tão inteligente assim para conseguir estragar algo que… Estragaria-se sozinho.

Era uma questão de tempo.

Dominique Delacour

Minhas unhas estão um lixo, pensou Dominique enquanto subia as escadas para seu quarto. Já que estava de castigo e não faria nada pelo resto do dia — nada que lhe atrapalhasse —, seria uma boa diversão fazer suas unhas.

Pegou seu kit e se sentou na cama, tirando o esmalte que já não estava na unha completa, graças às louças sujas. O silêncio estava completamente instalado em sua casa, e o único barulho que tinha era uma música do McFly que vinha do quarto de Victoire.

Nada de anormal.

Após entrar no ritmo da música com seus ombros, ela ouviu o vibrar de seu celular que estava ao seu lado.

Olhou para o aparelho e viu “James: Dominique? Soube que você...”.

Suspirou e tampou o esmalte antes mesmo de começar a passar. Não seria inteligente falar com ele com as unhas molhadas.

Ela pegou o celular e entrou no whatsapp.

—--------

James

Hoje

James

Dominique? Soube que você está de castigo (13:45)

Dominique

Hey. Pois é, que triste, não? =( (13:45)

James

Muito! (13:45)

Lorcan havia cogitado a ideia de irmos no cinema, (13:45)

mas… Já que não pode sair de casa (13:45)

Dominique

Você não topou? (13:45)

James

Prefiro não me meter nos planos dele e de Roxanne. (13:46)

Dominique

É o melhor que você faz, hahahah (13:46)

Parece que não, mas a Rox tem um grande poder (13:46)

de manipulação (13:46)

James

Rose é outra que também manipula os outros (13:46)

Dominique

Não posso discordar (13:46)

James

Sabe do que estou sabendo? (13:46)

Dominique

Do que? (13:46)

James

Sabe o Brian? (13:47)

Dominique

Wood, hm (13:47)

James

Vai na casa dos meus tios "conversar’’ (13:47)

Dominique

Fala sério! (13:47)

James

Sério (13:47)

Dominique

Então era isso! (13:47)

Rose saiu quase louca do skype (13:47)

James

Pelo visto até amanhã já estará comprometida (13:47)

Dominique

Tenho dó dela (13:48)

James

O Brian é um cara legal (13:48)

Dominique

Imagine o chilique que ela vai ter se, sei lá… (13:48)

James

Se o brilhante Scorpius se meter (13:48)

Dominique

Vai dar até para fazer um filme (13:48)

Acho que digno de Disney (13:48)

James

Falando em filmes da Disney, (13:48)

eu fiquei com o seu salto, Cinderela... (13:48)

Dominique

Eu notei depois que você foi embora (13:49)

James

Pois é, ele vai ficar comigo até que nos encontremos de novo (13:49)

—---------

Foi nessa hora que Dominique quis explodir sua casa.

Não, ele não podia estar falando sério. Quer dizer, justo quando ela fica de castigo ele inventa de chamar ela pra sair indiretamente? Ah, isso não era bom, não mesmo. Dominique respirou fundo e voltou sua atenção para o capitão.

—---------

James

De quanto tempo é o seu castigo? (13:50)

Dominique

Um mês (13:50)

James

Então nem no show do Paramore você vai? (13:50)

Dominique

Você vai também? (13:50)

James

Fred está me obrigando a ir para eu seguir Roxanne e Lorcan (13:50)

Dominique

Então você vai? (13:50)

James

É, vou (13:51)

Dominique

Então eu vou também (13:51)

James

Como? (13:51)

Dominique

Não sei, mas eu vou (13:51)

Lorcan vai me ajudar (13:51)

James

Boa sorte (13:52)

—---------

A memória da Delacour não era fraca, lembrava-se bem da conversa em que Lorcan disse que tinha uma ideia para ela ir ao show. Então tudo estava certo afinal.

Se o destino cooperasse, logo ela estaria junto com o seu capitão.

Pena que o destino nunca coopera.

Roxanne Johnson

Quando a Johnson olhou no relógio já era duas e quinze e ela ainda nem tinha pegado sua sapatilha. Assim que ouviu a buzina do Scamander, apressou-se mais e pegou o primeiro calçado que viu na frente.

Desceu as escadas correndo e pegou seu celular que estava em cima da mesa.

— FRED, EU TÔ SAINDO COM O LORCAN, NÃO SEI QUE HORAS VOLTO, AVISE A MAMÃE! — gritou ela apertando o botão para abrir o portão. Saiu e bateu a porta, em seguida o portão e depois a porta do carro de seu amigo.

— Quero meu óculos de volta, ladra. — disse ele assim que ela acomodou-se no banco.

— Uh, sorry, baby, ele está lá no meu quarto. — respondeu colocando o cinto de segurança.

O Scamander não a poupou de um lindo sermão sobre ser uma ladra barata de óculos caros e preciosos e em seguida começou a falar sobre o plano de levar Dominique no show do Paramore. Primeiro ele disse como levaria e depois disse por que levaria.

Logo chegaram ao shopping e foram decidir qual filme iriam assistir.

— Eu quero assistir ‘’Um Amor Para Recordar’’. — disse Roxanne decidida.

— Por que está passando essa coisa nesse cinema? — questionou Lorcan para a moça da pipoca.

— Uma longa história, creio que não queira saber. — respondeu em um tom cansado. Com certeza já havia explicado para várias pessoas naquele mesmo dia.

No entanto, ele a fez começar a falar e pelo pouco que Lorcan entendeu da moça da pipoca, o cinema estava fazendo sessões de filmes antigos porque várias pessoas haviam pedido e etc. Em outras palavras, a filha do dono quis assistir, mas não se contentou com dvd e televisão.

— Eu amo esse filme, Lorcan, por favor. — pediu juntando as mãos.

— Você ama o Chris Evans também e ele está no filme ’’Capitão América’’, então por que não vamos para a sala dois? Eu poupo a minha cabeça de drama, você vê o Capitão e eu a Viúva Negra! — sugeriu e ela negou com a cabeça cruzando os braços. — Os dois saem ganhando, Rox!

— Não, eu quero assistir ‘’Um Amor Para Recordar’’. — teimou indo pegar os ingressos.

Foram então assistir Um Amor Para Recordar.

E foi a pior ideia do século.

Quer dizer, além dela começar a chorar… Lembrou-se de um amor que não deveria ser recordado e isso lhe tirou do sério. Enquanto o Scamander achava que ela chorava pelo filme, ela chorava por sua realidade.

Aqueles flashes não saíram de sua cabeça, inclusive um em que ela acendia uma luz e via o rosto dele se perguntando se a garota estava ou não bêbada. E o escuro do cinema a fez lembrar disso.

Cinema nunca tinha bons resultados na cabeça da garota, principalmente quando Lorcan era o seu acompanhante.

Eu disse para você não se apaixonar por mim.

Foi com essa fala que a Johnson desabou de vez. Claro, porque quem não chorasse no filme provavelmente era desprovido de sentimentos. A ideia de assistir ao seu ídolo lhe pareceu muito boa naquele momento.

— E eu disse para você que era melhor assistir Capitão América — sussurrou Lorcan olhando a garota secar as lágrimas.

A líder de torcida respirou fundo e olhou para o lado, tendo bem na frente o rosto dele. Não, não, não, ela não iria fazer nada. Não ia porque ele era seu melhor amigo, seu melhor amigo que lhe ajudava em planos, seu melhor amigo que ia continuar sendo apenas seu melhor amigo.

Bests Friends Forever, afinal.

— Eu estou bem, não precisa perguntar.— ela pegou um punhado de pipoca. — E da próxima vez vamos assistir o que você quiser. — disse fazendo-o sorirr e voltar sua atenção ao filme.

Não demorou muito para acabar, então os dois amigos deram uma volta pelo shopping, passaram pela praça de alimentação e entraram no carro rindo de algo que o Scamander falou.

Assim que ele ligou o carro, ela ficou olhando qual música que tocaria após uma chatinha que estavam ouvindo quando vieram.

— Meu Deus, Lorcan! — exclamou ela fazendo-o ler as letrinhas em azul.

— Just be mine, just be mine, just be mine, boy. — cantou ele fazendo a garota gargalhar. — Estou com a leve impressão que você ou Lysander tiraram todas as músicas boas do meu carro.

— Ah, você quer dizer aqueles minutos de tédio resumido em músicas clássicas? — ele a olhou sério e ela sorriu. — É, talvez eu tenha colocado umas músicas novas no seu pen drive há um tempinho. E nem adianta falar que não gosta das músicas da Cher Lloyd, eu sei que você vai estar blefando.

— E se eu falar que eu gosto vou parecer uma garota. Então prefiro ficar quieto. — Roxanne sorriu em cumplicidade com ele e ficou mais atenta ao caminho assim que ele virou na esquina antes da sua casa.

— Onde estamos indo, Scamander?

Surprise, Johnson, surprise. — e sorriu maroto.

Roxanne respirou fundo.

Ele não faria nada com ela, claro, mas… Duvidava que ela não faria nada com ele.

Rose Weasley

O dia para a pequena Rose Weasley passou bem rápido.

Após corrigir todo o trabalho, os três ficaram a toa no videogame do Malfoy. Alvo e Scorpius tentaram ensinar ela a jogar, mas não deu muito certo porque… Rose Weasley levava a sério coisas novas e sempre saía-se bem.

— UHU! — gritou assim que apareceu ‘’Game Over’’ para Scorpius.

— Isso que dá ensinar nerds a jogar videogame, Alvo. — ralhou Scorpius colocando o controle ao seu lado. — Tem certeza que nunca tinha jogado antes, Rose?

— Ah, algumas vezes com o meu irmão, mas sempre é de corrida e tal. — respondeu sorrindo.

— Falando em meu irmão, o James vai vir me buscar. — suspirou Alvo olhando para o celular.

— Ele não ia vir só sete horas? — Rose levantou-se do chão com a ajuda de Scorpius.

— Que horas você acha que é, Rose? — a Weasley arregalou os olhos e olhou para o garoto loiro em sua frente. Ai, merda. — Brian, não é? — e então ele gargalhou. — São cinco para as sete, cabeça de cenoura, se tiver sorte ele não chegará na hora.

Rose entrou em desespero.

Primeiro porque James não chegava, e segundo porque estava ficando nervosa. Simplesmente correu corredores e escadas na frente dos dois garotos, torcendo para que James estivesse esperando no portão.

E por sorte ele estava.

Se Alvo não tivesse sido bem rápido, Rose não teria dó de deixá-lo ali e forçar o primo a voar até a sua casa — literalmente.

— Me deixa em casa o mais rápido possível, James! — pediu colocando o cinto de segurança. Olhou para frente e não viu sua casa. — JAMES!

— Espera um pouco porque… Eu… Estou conversando. — disse ele enquanto digitava no seu iPhone. A Weasley não tinha tempo para sequer respirar. Precisava chegar em casa.

— James, é urgente! — implorou e ele fez um sinal para ela esperar. — Eu faço o que você quiser, mas, por favor, voa!

— Você me dá uma força com Dominique? — Rose assentiu prontamente. — Então partiu. — respondeu colocando o celular no meio de suas pernas. — Meu irmão está…

— Aqui. — Alvo ergueu a mão e James pisou no acelerador.

Por sorte não teve nenhum impedimento no meio do caminho. Sem trânsito, sem polícia, sem nada, apenas uma linda rua que ia se encurtando aos poucos.

Não demorou para eles chegassem em frente a uma casa com um jardim bonito na frente e um caminho permitia chegar até a porta de entrada.

Rose agradeceu e deu tchau, mais aliviada.

Não havia um carro por ali que não fosse o que ela estava saindo.

— MÃE, O BRIAN APARECEU POR AQUI? — gritou Rose da porta, mas Hermione pareceu não ouvir. Rose entrou em sua casa, já pensando que poderia ter jogado mais uma partida de videogame com Scorpius. — Ainda bem que ele nã-Brian. — ela parou de falar e sorriu forçadamente para o cara que estava sentado com seus pais.

— Oi, Rose. — ele se levantou e veio até ela. — Eu estava conversando com seus pais, mas resolvemos te esperar. — ela assentiu engolindo a seco. — Onde você estava?

A única coisa que lhe restava era torcer para que suas orelhas não ficassem vermelhas, denunciando a mentira que estava por vir.

 


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Notas finais do capítulo

HOHOHHHO! Tive ideias malignas pra Loxanne e Scorose e.e E, ah, se preparem: O show não vai demorar pra chegar!

Me contem o que acharam, do que gostaram e o que pode ser melhorado ♥
Conto com vocês, heim?

Um beijão,
Tahii ♥

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