O Futuro Mitológico escrita por Rubi da Magia


Capítulo 1
Prólogo.


Notas iniciais do capítulo

Uma carta. Uma esperança. Uma profecia.
Que se inicie uma nova história. Que se inicie uma nova aventura.



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Ao que resta do mundo são apenas memórias. Eu sou David Ruby Strauss, um filho de Hécate, e o único possuidor de magia, e um dos mais poderosos semideuses dessa geração, devido a falta dos mesmos. Cerca de 40 semideuses e legados treinam diariamente no Acampamento Greco-Romano. Uma cidade flutuante criada a 8 anos atrás por filhos de Hefesto, já extintos. Não existem mais filhos de olimpianos, nem semideuses muito poderosos, como filhos de Hades, Hécate(com exceção de mim). O último filho de Ares e Atena, foram mortos por um gigante quando saíram pra completar uma missão. Legados, filhos de semideuses ainda existem, o que nos dá uma certa esperança de um dia possamos vencer as forças de Gaia. Em falar em carta...

Eu estava sentado ao redor de uma lareira. Era noite de domingo, poderíamos comer a vontade. A comida era escassa, a água também. Mas o dom de minha magia ainda permitia eu ter certas influências sobre tais coisas. É complicado lhe explicar o que acontece nesse mundo. Os deuses simplesmente desapareceram da terra. Minha mãe foi morta, minha mãe Hécate (a deusa da magia) sumiu também. Sei que deuses não podem simplesmente morrer, mas eles podem ser reduzidos a quase nada e sua presença ser quase extintas da face da terra. Segurei uma carta que me intrigava sempre. Eu lia tal carta todas as noites, quando eu me sentia mais poderoso. Meus cabelos negros brilhavam e radiavam a luz da fogueira, e meus olhos azuis estavam mais profundos do que o normal. Eu era completamente sozinho no mundo, apenas com poucos dos amigos que viviam comigo no Acampamento Greco-Romano.

- “Se estás lendo isso, pequeno herói, nosso lar já foi destruído. Os deuses passaram a sumir e a existência do mundo de hoje está prestes a ruir. Eu manterei a minha palavra a ti, Perseus Jackson. Tenho certeza que manterá a sua. Só não faça os pequenos heróis esperarem muito. A esperança está guardada e protegida, certamente em um local que o mal jamais irá encontrar. Eles nunca destruirão por completo. O lar é a vida, e eu protegerei o lar mesmo depois de meu desaparecimento.” -

Com os melhores votos, Héstia, a deusa da lareira.

Aquela carta simplesmente mexia com a minha cabeça. Eu conhecia a lenda dos heróis. A lenda dos 7 e da grande profecia. Perseus Jackson, o filho de Poseidon e um dos heróis mais bravos que já pude ler o conto. Era uma pena que ele e seus amigos haviam sido mortos após a guerra contra os titãs.

- Gaia... A deusa que eu mais desgostava. Ela domina o mundo e extingue uma espécie inteira. – Pensei comigo mesmo. – Por quê?! Eu não fazia idéia. – Suspirei e me levantei. Eu tinha um jantar para cuidar.

[...]

Segui ao saguão de jantar. Se você quer saber como era a cidade flutuante. Era enorme, mas não era belo. Parecia mais uma espécie de galpão gigantesco e super protetor que iria abrigar pessoas para caso tivesse uma explosão nuclear. Bem, quase isso. Mas pelo menos era aconchegante e estávamos salvos. Longe da terra, no ar, a deusa Gaia não poderia nos tocar. O saguão estava cheio. As pessoas me viam e me reverenciavam. Semideuses, legados... Filhos de Hipnos, Morfeu, Circe, Nike, filhos de náiades, dríades, alguns sátiros. De fato tinha uma área hospitalar e florestal, se não acabaríamos morrendo em meio aquela maldita cidade flutuante. Eu era um líder. Após a filha de Atena que comandava os sistemas de lá, morrer, fui obrigado a assumir o controle, já que eu também era um neto de legado e filho de uma deusa. Segui em direção ao galpão, o dia 1 de agosto, o dia da esperança era o mais importante para nós.

- Jantemos caros semideuses, caros mortais, caros legados e espíritos. Celebremos o dia da esperança. O dia que nos faz mais fortes e mais poderosos. – Algumas pessoas se remexiam. Acho que não acreditavam muito na esperança, devido à situação imposta a nós. Mas mesmo assim continuei a falar. – Eu quero que vocês esqueçam de problemas pelo menos hoje. Com certeza iremos lutar e batalhar até o último que nos reste. Até o último sangue derramado. Ou não iremos honrar nossos pais que foram mortos para nos salvar! – Gritei para todos. A multidão aplaudiu e eu ergui minha varinha. A névoa surgiu na sala, e agora comida e bebida a vontade surgiu por toda a sala, nos pratos e copos. Minha energia se esgotava. Eu não podia simplesmente usar magia sem uma fonte mágica, que era a minha mãe. Me sentei no pequeno trono de liderança, observando os semideuses. Algo inédito aconteceu, eu realmente não esperava por aquilo durante 10 anos.

- Você... – Arregalei os olhos enquanto observava uma garota ruiva, ela deveria ser uns 6 ou 7 anos mais velha que eu, parecia ter uns 25 ou 26 anos. Tinha algumas sardas no rosto. Ela sorriu pra todos e a multidão cessou e parou de comer e falar.

- Olá, jovens semideuses. – Ela disse e olhou diretamente para mim. Eu me levantei abruptamente.

- Sou Rachel Elizabeth Dare, A Oráculo de Delfos. É um prazer conhecê-los. – Arregalei meus olhos mediante a situação constrangedora. A própria oráculo, a profeta da geração passada havia adentrado o Acampamento Greco-Romano.


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Notas finais do capítulo

Agradeço. Esse foi apenas o inicio de uma jornada. Sei que foi um pouco rápida de mais. Mas eu pretendo melhorar a história conforme ela se desenvolve. Espero que gostem.
Em breve, novos capítulos.



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