Oxigênio - [One-Shot] escrita por Serena Bin


Capítulo 1
CAPÍTULO ÚNICO - OXIGÊNIO


Notas iniciais do capítulo

Olá Hunger's >
Quanto tempo. Bem, eu estava de bobeira de madrugada então começei a escrever e de repente saiu um diálogo.
Algo como um pensamento de Katniss sobre sua vida, numa noite qualquer.
É bem curto mas achei válido postar.
Espero que gostem.
Boa leitura.
:)



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EU GOSTO DO AR FRIO DA MADRUGADA. Gosto mais ainda do som que a noite faz.

Tantos anos dormindo com a janela aberta, me fizeram ficar acostumada com tal frescor; no entanto nunca vou deixar de me sentir estranha quando o beijo frio da noite encontra minha pele ainda quente pelo aconchego do corpo de meu marido. Peeta Mellark.

O garoto do pão, o meu aliado, o meu amigo e agora, mais do que nunca, toda a minha vida.

Em momentos como agora, me reporto ao inicio de tudo. Me transfiro novamente àquela tarde chuvosa, em que todas as minhas esperanças se esvaiam na lama, então ele vem e atira para mim o fio que nos conectaria para o resto de nossas vidas. Um pão.

Jamais imaginei. Nunca foi planejado - pelo menos não de minha parte - que um dia estivéssemos realmente e integralmente um nos braços do outro, como estamos agora.

Não amei Peeta logo de cara. Ele foi crescendo em mim, como ocorreu com Finnick e seu amor por Annie Cresta. E demorou até que eu me convencesse que o amava, mas houve um momento em que não pude mais negligencia-lo. Meu coração começou a falar por mim.

Me sinto aliviada de não ter que impedir, porque Peeta foi com o tempo, deixando de ser algo substituível para se tornar algo imprescindível para mim, tão necessário quando o próprio oxigênio, ou melhor - Peeta tornou-se o meu oxigênio.

É por ele que me mantenho viva. É por amor a ele que reconstruo dia pós dia meus pedaços, é por ele que tento levar adiante toda essa ideia de recomeço que de fato recomeça, todas as manhas; quando ao primeiro raio de sol, vejo seu olhar cintilar no azul mais profundo que conheço.

Ele sorri.

E é aqui, diante de seu rosto ainda corado pelo prazer que proporcionamos um ao outro momentos antes que consigo responder a pergunta que sei que ele detém em seus pensamentos todos os dias.

- Voce me ama. Real ou não real?

Não há necessidade alguma de resposta, meu beijo por si só já bastaria, mas ele mais uma vez precisa saber que eu o amo, incondicional e eternamente.

Há um sorriso em meus lábios quando olho em seu rosto, então eu lhe entrego a única palavra que ele espera ouvir. A palavra que repito a quase quinze anos:

- Real.


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Notas finais do capítulo

Gostou? Deixe um comentário, é rapidinho e o melhor...é de graça.
:)

Obrigado por ler.