Scorose - Será possível o ódio se tornar amor?! escrita por mistery


Capítulo 6
Não consigo te ver chorando


Notas iniciais do capítulo

Aahhh voltei! Nem demorei tanto né?
Esse cap é dedicado a:
geovanio, Lay e a Manu Sakamaki que comentaram o cap anterior (fiquei triste que tiveram poucos comentários)
E a: SrtaHastings, QueenPotterhead e a Pipoca do Malfoy, por favoritarem minha história!



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POV Rose W.

“Fodeu”

–Senhor Zabine, senhorita Potter, vocês já podem ir. Senhorita Weasley, Senhor Malfoy, permaneçam aqui por favor, temos que acertar algumas coisinhas – Minerva fala, e Lily e Antony saem deixando eu e o Malfoy sozinhos com Minerva.

–Diretora, por favor, me escute – eu falei assim que Lily e Antony fecharam a porta – A senhora sabe que isso não vai dar certo, a senhora tem conhecimento que eu e o Malfoy nunca nos demos bem, e que não conseguimos ter uma conversa que não acabe em brigas e em discutições. A senhora acha mesmo que eu vou conguir ensina-lo? A senhora acha mesmo que vamos sobreviver até o fim do ano tendo que nos ver todos os dias?!

–Sim, senhorita Weasley, eu acho que você é capaz de ensinar a matéria ao senhor Malfoy.

–Mas a senhora não está entendendo, é o Malfoy! Ele é muito implicante e perturbado! Isso não vai dar certo! – Eu falo praticamente apelando.

–O senhor Malfoy me prometeu se comportar durante suas aulas.

–E a senhora acredita NELE?!

–Sim senhorita Weasley, eu acredito, o senhor Malfoy me deu sua palavra de que irá se comportar. E como todos sabem a família Malfoy SEMPRE cumprem suas promessas – Minerva fala reforçando a palavra sempre – Por favor senhorita Weasley.

–Eu tenho escolha?

–É claro que tem. Nós sempre temos escolhas, mas eu lhe peço, por favor, senhorita Weasley.

Eu olho para o Malfoy que desde que eu cheguei não abriu a boca, ele ficou simplesmente lá sentado em uma das cadeiras de frente para a mesa de Minerva me observando.

–Você promete Malfoy? Promete se comportar durante minhas aulas? Promete se esforçar pra alcançar as notas necessárias? – Eu pergunto o olhando.

–Sim, Rose, eu prometo – Malfoy fala, mas sua voz sai em um tão...diferente ao pronunciar meu nome.

Respiro fundo e me viro para Minerva que me olha provavelmente esperando minha resposta.

–Tudo bem eu ajudo à senhora.

–Obrigada senhorita Weasley! Sua mãe deve ser uma mãe muito orgulhosa por te la como filha.

–Ela está diretora – eu digo sorrindo – agora se a senhora me permitir eu tenho aula daqui a dez minutos.

–Tudo bem, vocês estão liberados – Minerva fala sorrindo.

POV Terceira pessoa.

Rose e Scorpius saem em silêncio da sala de Minerva.

–Rose? – Scorpius a chama, mas ela sai andando pelo corredor sem nem olhar para sua cara.

–Rose! – ele chama mais uma vez, mas novamente Rose continua andar sem nem olhar para trás.

–Rose Jean Weasley! – Scorpius grita já perdendo a paciência, mas Rose nem se abala continua o ignorando como se ele fosse apenas mais um mosquito voando ao longe.

“Essa garota ainda não prendeu a não ignorar um Malfoy?!”, Scorpius pensa consigo mesmo.

E Rose continuaria o ignorando se o mesmo não a tivesse a prendido contra uma parede:

–Agora você vai me escutar.

Rose percebe que Malfoy está perto demais, tão perto que Rose consegue sentir seu hálito de menta e inevitavelmente memórias da festa passada invadem a mente de ambos.

POV Minerva

“Ah essas crianças, tadinhas tão inocentes.”

–Rose Jean Weasley!

Escuto Scorpius chamando Rose e começo a rir comigo mesma.

“Tão ingênuas, ainda não sabem o que sentem.”

POV. Rose W.

FlashBack On:

Scorpius me deita na cama e me da um selinho.

–Durma bem meu amor – ele fala afagando meus cabelos.

–Você também querido – eu falo fazendo carinho em seu rosto.

–Contanto que eu sonhe com você, dormirei feito um bebê. – Scorpius fala sorrindo.

FlashBack Off

POV. Terceira Pessoa

A lembrança afetou ambos e os dois ficaram em silêncio cada um perdido no olhar do outro.

Rose foi a primeira a se recuperar, se lembrando de que aquilo tudo foi uma aposta:

–O que você quer Malfoy?

Scorpius volta a realidade ao escutar Rose falando seu sobrenome:

–Me escuta?

–Tenho escolha?

–Não.

Rose suspira pesadamente e o encara:

–Temos aula de poções daqui a cinco minutos. Seja rápido.

–Rose... – Ele começou mais Rose o interrompe com uma voz fria e autoritária:

–Weasley.

–Quê? – Scorpius pergunta obviamente confuso.

–É Weasley para você Malfoy – Ela fala no mesmo tom anterior. Fria e grossa.

–Estamos com pressa, não estamos? Então me deixe falar logo e para de me interromper.

Rose bufa, mas concorda.

–Eu queria apenas agradecê-la, Rose sabe...por me ajudar com os estudos.

–Não estou fazendo isso por você. Faço pela Minerva.

Malfoy a olha com uma cara de interrogação e a mesma sorrir e continua a falar:

–É imagina, ela não ter que te aturar só mais uma mais dois anos além desse!

–Você é impossível Rose – Scorpius fala sorrindo e por mais duro que seja para Rose admitir era um sorriso lindo, simplesmente lindo.

–Melhor impossível, do que fácil como essas piranhas que você pega – Rose fala o provocando.

–Realmente, você é muito melhor que elas – ele fala se aproximando mais.

O cérebro de Rose parece pifar, Scorpius se aproxima dela e a mesma não se afasta.

–Nada é impossível Rose – Scorpius fala tão perto que seus lábios roçam um no outro fazendo ondas de choques se espalharem por ambos os corpos, mas é claro que nenhum deles irá admitir isso.

E quando o cérebro de Rose volta a “funcionar” Scorpius Malfoy já estava no final do corredor.

POV Rose W.

“Malfoy Cretino!”

–Malfoy! Volta aqui agora sua doninha júnior! – eu grito, mas Malfoy continua a andar até desaparecer na curva do corredor.

Suspiro me sentindo derrotada encosto-me à parede e deixo minhas costas deslizarem pela mesma, quando me sento suspiro novamente.

Malfoy desgraçado! Filho de um comensal da morte!

“Desgraçado que você beijou, já chamou de amor e não foi sarcasticamente e por pouco não o beija de novo.”

Cala a boca consciência! Também estou com muita raiva de você! Maldita hora que você em!

POV Scorpius M.

Sai do corredor o mais rápido que consegui, mas é claro não antes de escutar Rose gritando:

–Malfoy! Volta aqui agora sua doninha júnior!

Depois que sai do corredor andei por mais uns segundos e bufei irritado. Deixei minhas costas deslizarem pela parede mais próxima.

Essa garota está me deixando maluco! Ah como eu a odeio!

“Sério Scorpius? Ódio? É deve ser ódio mesmo, deve ser deve ser sim.”

Deixa de ser debochada sua consciência maldita! Também não estou muito feliz com você!

“Eeuu?! Mas porque, eu não fiz nada.”

Você quase pifou! Eu quase perdi o controle. Por pouco, por MUITO pouco eu não perco o controle e beijo aqueles lábios lin... da Weasley!

“Mas bem que você queria.”

Arg...olha aqui!

Ela definitivamente está me deixando maluco, agora estou discutindo COMIGO MESMO!

POV Terceira pessoa.

Scorpius busca mais uma vez com ódio de si mesmo. Por ódio de ter deixado Rose Jean Weasley fazê-lo ficar maluco, fazê-lo se sentir perdido, por deixa-lo sem saber o que fazer pela primeira vez na vida. Ele se levanta se sentindo derrotado e vai direto para seu dormitório na casa da Sonserina. Não estava com cabeça para nenhuma aula agora, muito menos a aula cuja seria junto da Grifinória, muito menos se teria que ficar em um cômodo junto da ruiva durante uma aula inteira.

Enquanto isso Rose Weasley armava um novo plano para se vingar de Malfoy, aliais agora ela poderia aproveitar o tempo “extra” que teria de ficar com ele a seu favor, ou seja, usar o tempo para provocá-lo mais. Rose se levanta, olha em seu relógio, a aula já tinha começado a cinco minutos. Era a primeira vez que Rose chegaria atrasada em uma aula.

POV Minerva

–Malfoy! Volta aqui agora sua doninha júnior!

Eu começo a rir ao escutar Rose gritar por Scorpius.

–Tomara que eles percebam antes de destruírem toda Hogwarts. – Minerva fala ainda rindo.

–Merlin te ouça Minerva – Autora

–Pobres crianças, mau elas sabem que estão caindo na armadilha do nosso querido amigo destino.

–Me surpreende logo Rose não ter notado ainda! Logo ela que ler tantos livros de trouxas – Autora.

–Quando acontece com a gente, nós nunca notamos...

POV Rose W.

Ao chegar à sala bati na porta e a abri.

Slughorn abre um sorriso para mim e fala

–Rose querida, o que aconteceu?

–Eu estava na sala da Minerva... - eu comecei a explicar meu atraso mais Slughron me interrompe.

–Ah, sim! Minerva me contou de seus planos de estudo. Pode entrar eu ia começar agora. – Slughorn falou e se virou para o resto da turma e começou a aula – Como eu ia dizendo abram o seu livro na página 17, onde vocês encontraram a ula teórica sobre as seguintes poções Amortentia...

Slughron continua a dar a aula, porém eu não consigo escutar o resto pois Albus me chama tirando a minha atenção a aula.

–Que história é essa de planos de estudos?

“Oh menino curioso!”

–Minerva pediu para eu dar aula para o Malfoy e Lily para o Zabine.

Eu simplesmente falo e volto minha atenção para aula continuando fazendo minhas anotações, mas Albus estava evidentemente estava determinado a me atrapalhar!

–Como assim? Aula de que? Por quê?

–Eles estão com notas baixa tipo muito baixas! Eles estão devendo nota do ano passado. Antony só falta uma matéria, mas o Malfoy falta todas! – eu falo e volto minha atenção para a aula, mas vejo Albus abrir a boca para falar algo e me volto para ele – Agora cala a sua maldita boca e me deixe aprestar atenção na aula!

–Ta, mas antes me responda uma pergunta?

Eu o fuzi-lo, mas acabo cedendo, estava curiosa!

–A onde Scorpius está?

Foi então que eu percebi que Malfoy não estava em seu lugar de costume (vulgo é a onde eu me encontro sentada) e em nenhum outro lugar da sala.

–Não sei.

E com essa resposta Albus parou de me perturbar e voltou sua atenção para a aula, mas mesmo ele tendo calado a boca eu não consegui mais aprestar atenção na aula de poções, pois contra minha própria vontade eu fiquei pensando onde aquele babaca estava.

“Preocupada Rose?”

Cale-se consciência eu não estou preocupada com o que aquele idiota, é só que vai ser mais matéria que eu vou ter que explicar pra ele, ou seja, mais tempo com aquele imbecil.

“Sei...até parece que não está pensando no que deve ter acontecido pra ele não ter vindo á aula.”

Provavelmente não aconteceu nada e ele só está matando aula para ficar com aquelas vadias de quinta pelos corredores.

“E você está ai, se corroendo de ciúmes por esse pensamento.”

–Rose! – Escuto a voz de Albus me chamando e me arrancando de minha discutição interna.

–O que foi praga?!

–Acabou a aula, vamos!

Olho em volta e percebo que todos já estão saindo.

–Droga, esqueci-me de fazer as anotações – eu penso auto.

–É eu percebi! – Albus fala e me entrega um caderno – Toma peguei as da Domi.

–Obrigada Albus! Você é o melhor primo de todos!

–Eu sei disso, mas não deixe Fred e James escutarem isso, eles são muito ciumentos.

Nós rimos e saímos para a nossa próxima aula, cada um para lados diferentes já que a minha próxima aula é herbologia com a corvinal.

O resto da manhã ocorreu tranquilamente. Consegui aprestar atenção em todas as aulas e fiz, como sempre, minhas milhares de anotações.

Saio de meu dormitório(no qual fui guardar meu material e pegar minhas anotações, pois depois do almoço iria para a biblioteca ensinar Malfoy.) e encontro Lily no salão comunal.

–Oi Rose!

–Eai Lil’s.

–Como foi depois que eu e o Zabine saímos? – Lily me pergunta enquanto nos dirigimos para o salão principal para almoçar com os nossos “irmãos” Grifinórios.

–Foi horrível! Eu vou ter que dar aula pra doninha o ANO INTEIRO!

–E o que ele disse a respeito disso?

Comecei a contar tudo que aconteceu para Lily desde quando ela saiu da sala de Minerva.

–Uau... – Lily fala quando eu acabo de contar – ele ta doido para ter aulas particulares com você!

–Tomara.

Lily arregala os olhos (exageradamente):

–Como assim Rose Jean Weasley?

–Calma Lily, não é o que você está pensando – eu falo rindo – Eu disse isso porque eu vou me aproveitar desse tempo que vou ter que passar com ele para botar mais ainda meu plano em prática.

Lily começa a rir e fala entre risadas:

–Você é terrível Rose!

–Eu sou sobrinha de Fred e Jorge Weasley, o que você esperava?

Começamos a rir e nos juntamos a Roxane e todos os outros Grifanos.

–Rosinha! Então os boatos são verdadeiros? – Fred II fala ao notar a minha presença.

–Que boatos? – eu pergunto.

–O que você finalmente veio para o nosso século! – Fred II fala e todos nós rimos.

–Boa tarde família! – A voz de Albus se faz presente atrás de mim.

–Boa tarde – Todos Potter’s e Weasley’s respondem.

–Boa tarde Rosa – Albus fala se sentando ao meu lado e me dando um beijo na bochecha.

–Boa tarde Albus, não vai se sentar em sua mesa hoje não?

–To esperando Antony e Scorpius.

–E a onde estão os babacas?

Albus abre a boca para responder, mas a voz de Antony responde por si:

–Estamos aqui Rosinha, sabe que eu também te amo, mas precisa se preocupar atoa não amor.

Eu ia responder falando que nunca disse que o amo, mas quando vi a cara de Scorpius se fechar ao escutar o Zabine falando “eu também te amo” e ficando mais emburrado ainda quando Antony me chamou de amor, lembrei que devia provoca-lo e o que é melhor pra provocar do que fazer ciúmes?!

Antony me olhou com um olhar de cúmplice e eu rapidamente entendi tudo, Antony Zabine queria se divertir com a cara do Malfoy.

“Ótimo, agora eu tenho um aliado forte, aliais que aliado melhor eu poderia pedir? Quem melhor para ser meu aliado do que o melhor amigo de Scorpius?”

–Eu sei que você também me ama querido – Eu levanto e dou um beijo em sua bochecha e vejo Malfoy ficar cada vez mais irritado e eu sorrio – Boa tarde amor.

–Boa tarde minha linda Rosa – Antony fala também sorrindo.

E bem acho que isso foi a gota d’água para Malfoy.

–Tá, já entendemos que vocês dois se amam, agora já podemos ir para nossa mesa? – Scorpius fala visivelmente irritado.

–Ciumento – Albus fala entre falsas tosses e todos nós rimos, menos é obvio o Malfoy que continua emburrado e com uma expressão de muita irritação.

–Vamos logo, antes o loiro aqui nos mate – Antony fala.

–Vamos – Albus fala se levantando – até mais pessoal, até mais Rose – fala me dando um rápido abraço.

–Até – eu falo voltando a sentar, mas rapidamente me lembro de que temos que estudar – Malfoy, Antony! – eu os chamo e eles rapidamente viram-se para trás – Hoje, depois do almoço na biblioteca.

–Okay, até mais Rose – Zabine fala e com isso os três vão em direção a mesa das cobras.

–Rose – Lily me chama em um sussurro.

–Oi – eu falo também sussurrando, pois pelo visto ela não queria que ninguém ouvisse nossa conversa.

–Lorcan está olhando para você, não olhe agora.

–Que droga.

–Rose?

–Quê?

–Cuidado – Lily me avisa ainda sussurrando.

–Por quê?

–Ele está te olhando fixamente, tipo sinistramente.

Me viro para a mesa da sonserina e lá estava ele sentado na mesa de sua casa me encarando e quando eu o olho ele desvia o olhar para sua comida.

E assim se passa nosso almoço na mesa da grifinória, nós rimos, conversamos, fizemos palhaçadas e ameaças (é claro que as ameaças foram apenas de James para Hugo, tínhamos conseguido convencer James a não matar Hugo, mas isso não significa que ele não iria ameaçar a machucar meu irmãozinho de várias maneiras diversas), mas eu não podia ignorar o olhar de Lorcan que ficou fixado em mim todo o almoço.

–Rose? – A voz de Lily me tira de meus pensamentos.

–Que?

–Ele ficou te olhando o almoço inteiro

–Eu reparei – falei inspirando – agora vamos, temos que ir a biblioteca.

–Eu preciso ir buscar minhas anotações no dormitório.

–Okay, vai lá. As minhas já estão aqui, eu vou lá separando alguns livros para ajuda-los.

–Okay.

Eu vou em direção da biblioteca, enquanto Lily vai em direção oposta seguindo para nosso dormitório.

Ao chegar lá dou boa tarde para a bibliotecária e vou para o final da biblioteca, onde nunca fica ninguém, ou seja, é o melhor lugar para se concentrar nos estudos. Coloco minha bolsa em cima da mesa e vou pegando livros que acho que será necessário.

Sinto braços passarem pela minha cintura e o meu primeiro pensamento é que é Scorpius de graça, mas percebo que o aperto está diferente...e ao mesmo tempo familiar...

–Minha Rosa – a voz mais que reconhecível de Lorcan se faz presente atrás de mim, ele cheira meus cabelos e continua a falar – estou com saudades.

–Me larga Lorcan.

–Mas eu estou com saudades minha Rosa - Lorcan fala e começa a distribuir beijos por meu pescoço, porém o arrepio que sinto não é de desejo nem de satisfação e sim de medo, medo das lembranças de meu passado.

–Me larga Lorcan – eu falo segurando o choro que quer teimar em sair.

Lorcan me vira para sua frente, ainda segurando minha cintura, e afastas mechas de meu cabelo que caem em meu rosto.

–Calma minha Rosa, está tudo bem.

–Me larga Lorcan, por favor.

–Não Rosa, eu nunca mais irei te soltar – ele me puxa para mais perto – Você vai ser minha, para sempre.

–Eu não quero Lorcan, me larga – eu falo e percebo que minha voz está chorosa. Não irei aguentar o choro por muito tempo.

–Você vai querer minha Rosa, eu vou fazer você me querer.

E com isso Lorcan posiciona uma de suas mãos em minha nuca e enquanto o mesmo me puxa para frente eu tento me afastar, mas para minha tristeza Lorcan é relativamente mais forte que eu.

–Me solta Lorcan, por favor – é a única coisa que eu consigo pronunciar antes de Lorcan colocar seus lábios no meu, mas graças a Merlin assim que Lorcan tenta aprofundar o beijo (o qual só ele participou) vejo uma mão pálida puxa-lo por sua veste e em seguida o dar um soco bem no meio da boca fazendo Lorcan cair e um filete de sangue escorrer pelo canto de sua boca.

–Ela disse pra você solta-la – Scorpius fala com uma voz que transborda ódio – vem Rose.

Ele fala com a voz bem mais calma para mim estendendo sua mão eu a pego e percebo que minha mão está tremendo, ele me puxa em direção da saída da biblioteca, mas antes de nos afastarmos ele vira para Lorcan e fala com a voz carregada com o mesmo ódio de antes:

–Não se aproxime mais de Rose da próxima vez não vou hesitar em te quebrar membro por membro.

Lorcan leva a mão até o filete de sangue que ainda escorre por sua boca, a limpa e da um sorriso sinistro e fala, ainda sorrindo, para mim:

–Até mais Rosa.

Malfoy tenta ir à direção de Lorcan mais eu o puxo por sua mão que ainda estava agarrada a minha fazendo-o olhar em minha direção.

–Só me tira daqui Scorpius – eu falo e minha voz sai em um sussurro, pois as lágrimas presas em minha garganta não deixam sair normalmente.

–Okay, vamos.

Scorpius sai me puxando pelos corredores de Hogwarts, porém eu não consigo ver a onde estamos indo, pois minha vista fica embaçada pelas lágrimas que eu ainda prendo. Só percebo que chegamos à sala precisa (na verdade na sala precisa só percebo depois que saímos de lá) quando Scorpius faz eu me sentar em uma cama e se senta ao meu lado me puxando para deitar em seu peito e me abraça enquanto eu afundo minha cabeça em seu peito e deixo as lágrimas escorrerem por meu rosto.

–Calma Rose – Scorpius fala afagando meus cabelos, com uma voz que me parece desesperada – Por favor, não chore – ele fala me apertando mais contra seu peito.

POV Terceira Pessoa

As lágrimas de Rose diminuem, mas não acabam e me parece que não vão acabar nem tão cedo.

–Por favor, Rose. Eu não consigo te ver chorando – Scorpius fala desesperando.

Rose para instantaneamente (estava surpresa demais para chorar) e se afasta um pouco de Scorpius, mais só um pouco, apenas o suficiente para olhar em seus olhos. E pergunta com a voz fraca:

–Por que não consegue?


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Notas finais do capítulo

Eai gostaram? Querem saber a resposta do Scorpius?
Comentem que eu posto semana que vem!