Snakeskin-Tomione escrita por Ellie G


Capítulo 4
Crúcio


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente, eu peço desculpas pela -incrível- demora, mas havia começado a Copa, digamos que eu tive de me dedicar mais a faculdade e também vieram as tão esperadas Férias, minha família acabou inventado de ir viajar pra um lugar que não havia sinal de rede, então...
Enfim, sem mais enrolações, muitoooo obrigado a todos que comentaram, eu amei cada um dos reviews, e também aqueles que favoritaram a história.
Amei a recomendação Luana!! Muito obrigado flor :)



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Três minutos e quarenta segundos, era o tempo em que Riddle estava a minha frente - aparentemente esperando uma resposta-, sim eu havia contado e acabado de descobrir o quão paciente ele poderia ser.

O quão surpreendente ele pode ser?

Lembrando-me das aulas que havia tido com Dumbledore, me deixei relaxar. Meu corpo ficou levemente mais pesado e fazendo minhas pálpebras caírem 50%, minhas mãos automaticamente pararam de soar e tremer.

Passei a me concentrar em lugar especial; O Limbo.

Assim como a Sala Precisa, um lugar vazio e sem vida, aonde nada se perde e nada se encontra. Com todos os meus pensamentos no lugar determinado, senti minhas pupilas dilatando e minha mente se esvaziando.

Então eu soube. Minha barreira estava levantada.

Riddle poderia ser paciente, mas não todo o tempo, estava consciente que quando a calmaria se esvaziasse, uma medida especial seria tomada por ele, Legilimência.

Como previsto ele abaixou sua varinha e guardou-a no cós de sua calça. E em questão de milésimos já estava ao meu lado, começando a rodar em torno de mim, e eu sabia qual método ele tomaria para arrancar as informações.

Por que se Dumbledore desconfia de mim então ele também deveria se sentir ameaçado

–Digamos que o Professor Dumbledore - Ele dizia calmamente, ainda sim com seu tom frio, mais leve como uma brisa-, geralmente aceita de braços abertos novos alunos, e por que você seria uma exceção?

Quando cada silaba saia de sua boca, eu tentava me concentrar ainda mais naquele lugar perdido.

–Dumbledore é sempre seguro de si, então se você representa uma ameaça a ele - Agora ele estava a minha frente, olhos verdes nos castanhos, um passo e eu encostaria em sua pele-, significa que esconde algo.

Eu sabia o que estava acontecendo, Riddle é e sempre será um dos maiores penetradores de mente do mundo bruxo. Se minha barreira vacilasse, em questão de segundos ele conseguiria reter meus segredos, pensamentos e minha missão.

E era isso que ele estava fazendo, apontando fatos, querendo que eu pense em Dumbledore e o porquê dele desconfiar em mim, pois assim meu cérebro não estaria vazio e era disso que ele precisava, mais algo que eu não daria.

Eu simplesmente não me agarrava em suas palavras, não havia feito e treinado tudo para deixar-me ser derrota na primeira oportunidade, ser fraca.

E gostando ou não, eu sabia que ele pensava da mesma forma. Sabendo que eu não sairia do Limbo, ele usaria outra forma.

–Eu tentei de uma forma ser simpático na sua presença - Seus olhos estavam se transformando neste momento, sua pupila estava dilata e suas Iris com leves tons vermelhos sangue. -, mas como não consegue cooperar teremos de tomar outra medida.

Meu corpo não conseguiu estremecer diante a sua velocidade, sua mão estava no cós de sua calça e no momento seguinte, eu estava agonizando no chão.

Sentia como se meus órgãos estivessem sendo levemente cortados e perfurados internamente, se esticando e curvando como se para livrar da dor, medida que não funcionava. Meu coração passou a bombear o sangue de meu corpo em uma velocidade incrível, o que apenas fazia com que o sangue fosse se derramando mais rapidamente em tornos dos órgãos, e em breve um filete saísse pelo meu nariz.

Eu poderia morrer, mas a missão iria junto comigo..e eu jurei a mim mesma, que se conseguisse sobreviver, se Riddle algum dia descobri-se sobre a minha missão eu o mataria na primeira oportunidade.

–Sr.ª Werneck – Olhei para Riddle que havia parado de executar o feitiço - Sr.ª Werneck?

Aquela não era uma voz masculina, rouca e baixa mais ainda sim feminina, e acompanhada de estrondosas batidas.

Ao tentar olhar para meu travesseiro, levando em conta minha visão turva, passei a arquitetar um plano de como pegar minha varinha.

Plano que nunca foi usado.

Ao piscar meus olhos, já não me encontrava no mesmo lugar, do chão lamuriando de dor, agora eu estava na cama suando exageradamente.

– Sr.ª Werneck? Poderia abrir a porta?! – Escutei a voz de Martha e deduzi que era a mesma de alguns minutos atrás

Quando Riddle ainda estava aqui olhando fixadamente para mim.

Tal pensamento me fez arrepiar, levantei-me rapidamente e notei que meu cabelo estava totalmente armado e desarrumado, e possuía filetes e restigios de suor no pescoço e colo.

Ao abrir a porta vejo seu semblante duro e frio, alias o que ela estava fazendo ali?

– Peço desculpas pelo incomodo a tais horas – Começou a dizer de uma forma calma, mas seus olhos mostravam o quão irritada estava por ter estar ali-, mas me senti na obrigação de vir vê-la pessoalmente e perguntar se há algum problema, levando em conta que não apareceu no jantar pela segunda noite seguida?!

Depois de explicar-me dizendo que não era acostumada a jantar e sim apenas comer uma fruta - desculpa da qual eu mesma não acreditei-, disse que também ainda esta abalada pelo morte de meus pais.

–Entendo sua posição, mas espero que tente comparecer as próximas refeições, alias não queremos que alguém morra de fome, certo? –Seu sarcasmo era praticamente palpável, e por um minuto entendi a raiva de Riddle e decidi que não gostava dela, e que não iria fazer esforços para mostrar o contrario.

Quando estava fechando a porta, seu pé entrou na frente da mesma e depois de colocar levemente a cabeça para dentro ela me informou.

–Creio que deva se apreçar, levando em conta que hoje é seu único dia para comprar seus materiais, e ele não parece ser tão paciente.

Depois de ouvir a porta se fechando com um clique, eu soube a quem se referia ele.

Indo em direção a meu malão comecei a separar uma roupa, querendo ou não seria estranho se eu não o acompanhasse, por que para todos, seria minha primeira vez no Beco.

E de repente me veio à cabeça sobre o que havia acontecido:

Legilimência, Conversa, Tortura

E a única coisa que me veio à cabeça no instante seguinte foi:

Realmente aconteceu, ou simplesmente não se passou de um horrível pesadelo?


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Notas finais do capítulo

Bom, desculpa mais uma vez!!
Mais espero que não abandonem a história e espero que comentem, não fiquem acanhados, eu não mordo!
E alias...vocês preferem que seja um sonho ou realmente tenha acontecido?