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Me afastei encontrando minha mãe que ainda estava ali me olhando com ternura, antes que falasse algo, ela se adiantou.

Mary: Cuidarei dela -disse com cuidado. Assenti concordando e logo me retirei.

.....

POV Mac

Realmente o laboratório estava um caos, funcionários conversando sobre o ocorrido, simplesmente horrorizados por um criminoso conseguir despejar um corpo no local de trabalho. Avisto Flack andando em minha direção.

DF: Sinto muito -disse caminhando ao meu lado. Somente assenti concordando

MT: Causa da morte?

DF: Disparo na cabeça, porem ele a torturou antes de mata-la

MT: Que tipo de tortura?

DF: Cortes pelo corpo, tipo de tortura básica. Até agora nenhuma pista foi encontrada.

MT: E o noivo? -perguntei

Ao entrar em minha sala encontrei Danny e Lindsay investigando a cena do crime.

LM: Sinto muito Mac, sei como deve estar se sentindo

Respirei fundo e assenti concordando.

MT: E então?

DM: Nenhuma pista Mac, não temos nada.

MT: E a caixa?

LM: Estava com muito sangue, provavelmente ela foi morta ali, mesmo assim mandei uma amostra de sangue para a analise.

DM: Verifiquei as câmeras de segurança e ele conseguiu entrar como entregador. Ao sair do laboratório ele usou o carro do entregador que foi encontrado a quatro quarteirões daqui.

MT: Alguma evidência no carro?

DM: Nenhuma -respondeu frustrado

No mesmo momento Adam entrou na sala eufórico

LM: Conseguiu alguma coisa?

AR: O sangue na caixa não era somente da Peyton, mas também do seu noivo

DF: Outra vitima?

SH: Não necessariamente -respondeu entrando na sala – Sid encontrou embaixo das unhas da Peyton sangue de Carlos Thompson

AR: O noivo...

MT: Possível agressor?

SH: Sim, mas não é só isso, fiz uma pesquisa e descobri que ele se chamava Marco Odell mas a dois anos atrás mudou o nome para Carlos Thompson

MT: Eles são irmãos -disse surpreso - Precisamos encontra-lo

BS: Taylor -disse Sinclair na porta - Na minha sala. Agora.

Ele se retirou e todos me olharam

DF: Boa sorte

MT: Vou precisar.

Sala de chef Sinclair

BS: Estou perdendo a confiança em sua competência Taylor. Como pode deixar as coisas chegarem a esse ponto?!

MT: Como?

BS: As noticias correm Taylor e chegam rápido a imprensa -respondeu nervoso - Já ouviu falar que na maioria das vezes eles distorcem o que falamos? -Perguntou irônico.

MT: Estou ciente disso, mas não posso fazer nada até que chegue uma pista concreta sobre o caso

BS: Você pode ser um detetive útil e resolver esse problema, é isso o que você deve fazer! -Disse alterado- Onde esta a segunda no comando? Perdeu a competência também?

MT: Primeiro, abaixe o tom e fale direito comigo, segundo, Stella pode ser uma de suas vitimas, se ele conseguiu entrar no laboratório, aqui não é um lugar seguro para ela e terceiro, pouco me importa o que a impresa esta dizendo, o que me importa é concluir esse caso e impedir que mais alguém se machuque.

Ele abriu a boca para dizer algo mas antes que pudesse me retirei da sala batendo a porta atrás de mim. Respirei fundo claramente nervoso. Comuniquei a alguns detetives que eram "famosos" no laboratório pelo bom trabalho e a minha equipe sobre uma pequena reunião.

Minutos depois estavam todos sentados, quando Flack começou a falar.

DF: O suspeito Jhonnatha Odell deve viver na área onde tem mais acessibilidade a detetive Bonasera.

MT: Achamos que ele esta no fim dos 30 anos, começo dos 40. Ele é sofisticado e já teve experiência com crimes violentos.

DM: Vocês devem procurar trapaceiros e não podemos descartar que ele tem treinamento policial.

SH: O sr Odell teve acesso a conhecidos da detetive Bonasera mas de alguma forma não deixou pistas.

AR: A cada vitima suas táticas vão piorando. Primeira vitima atropelamento, segunda vitima tortura, terceira vitima atropelamento novamente, um atentado a detetive Monroe com uma bomba e por fim a tortura e morte a legista Peyton Driscoll.

SH: Isso o torna logicamente mais perigoso.

XX: Mas porque isso tudo? Porque escolheu a detetive Bonasera? -Perguntou um detetive

DF: Motivos pessoais da detetive, porem isso não se trata apenas de vingança mas acreditamos que ele seja um psicopata.

DM: Os psicopatas causam sofrimento, porque não têm consciência moral e, também, empatia.

MT: Ele procura atingir Stella vendo-a sofrer perdendo pessoas próximas, mas acreditamos que isso não será o suficiente para ele.

SH: Nao sabemos o seu próximo passo mas ele poderá fazer outra vitima ou alcançar Stella

POV Lindsay

Assim que acabou a reunião a única coisa em que pensava era em um delicioso prato de comida exótica, já havia passado do horário do almoço e até certo momento não havia me alimentado.

Estava no estacionamento com a chave do meu carro em mãos, o restaurante exótico ficava um pouco longe como Mac permitiu minha saída achei melhor ir rápido. Assim que iria entrar no carro escutei um lamento baixo, procurei com o olhar algo diferente, mas nada fora do normal, mesmo não vendo nada pressentia que havia algo errado.

Coloquei minha mão sobre a arma e comecei a andar olhando entre os carros até que avistei um carro preto com o porta malas aberto e um homem amarrado, com uma mordaça sobre a boca, claramente assustado, ele me olhava fixamente. Logo me aproximei, o soltando.

Peguei o celular com as mãos tremulas mandando uma mensagem para Danny.

LM: Quem fez isso com você? -perguntei o ajudando a sair do carro

XX: Eu não sei, ele não me disse o nome

LM: Vai ficar tudo bem -disse enquanto ligava para emergência.

Antes que alguém pudesse atender senti uma forte pancada em minha cabeça e tudo ficar escuro.

POV Stella

Mary tentava me distrair com assuntos aleatórios e realmente estava funcionando, porém percebi o quanto ela estava cansada.

SB: Vá descansar, ficarei bem

Mary: Disse ao meu filho que cuidaria de você

SB: Mas eu ja estou melhor

Mary: Certeza? -perguntou um pouco sonolenta

SB: Vá tranquila -respondi sorrindo

Mary sorriu em resposta e se retirou. Uma hora se passou e eu estava em completo tédio. Trocava o canal da televisão mas nada de bom encontrava.

Quando um estrondo terrível fez meu coração disparar. Olhei para a porta saltando do sofá, a tempo de ver Jhonnatha vindo em minha direção com fúria nos olhos. A porta praticamente caiu no chão, o policial que estava de vigia veio correndo com o rosto sangrando o que comprovava que ele tentou evitar a entrada, já o outro policial estava caído inconsciente sobre o chão. Antes que ele pudesse tentar aproximação Jhonnatha lhe deu um chute certeiro que o rapaz caiu duro no chão.

JO: Finalmente estamos a sós minha Stella

A entrada do Jhonnatha daquela maneira não era sinal de que ele queria conversar. Eu saltei para trás e me afastei o máximo que pude mas não adiantou, ele me jogou contra a parede me deixando desnorteada.

SB: Porque tudo isso? -perguntei a voz falha o olhando fixamente

Foi quando ele riu. Aquele sorriso, aquele desdém. Eu sentia meu coração saltar em desespero foi quando ele puxou-me para ele e bateu com força minha cabeça sobre a parede. Uma forte dor, e minha visão turva, foi quando não aguentei e tudo ficou escuro.

......