Separate Ways - Requiem escrita por WofWinchester


Capítulo 17
Fantasma, part I


Notas iniciais do capítulo

Queria novamente agradecer aos comentários lindos e inspiradores, muito obrigada! Esse capítulo foi dividido em duas partes, pra não "jogar" informação demais pra vocês absorverem de uma vez só.
Espero que gostem.



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E como na fração de segundos anterior, o anjo que mantinha o braço firme contra as minhas costas me puxou de lado, me colocando atrás dele com um só movimento ligeiro.

– Fechem os olhos! – gritou ele e eu prontamente obedeci. Por baixo das pálpebras dava pra ver, e inclusive sentir, a luminosidade morna no local.

Quando tudo ficou em silêncio por segundos, eu arrisquei e abri os olhos devagar, vendo que todos os demônios do lugar haviam sido exorcizados. Sam, Dean, Maison e Jimmy estavam perplexos, enquanto Balthazar chutava o corpo de um homem que jazia no chão e respirava ofegante.

– Esse bastardo – disse o anjo, inspirando fundo e exibindo um sorriso – Me deu uma canseira daquelas.

– Estão todos bem? – perguntei, ainda sentindo gosto de sangue na boca. Procurei os olhos de todos pela sala, que já estavam levantando do chão e se recompondo do quase massacre demoníaco. Eu podia ver Castiel pelo canto do olho, mas não me arriscava a manter um contato visual direto agora, pois eu estava terrivelmente constrangida com o que aconteceu há segundos.

– Sim, a princípio – respondeu Dean, analisando uma barra de ferro que tinha em mãos.

Castiel – entoou Maison arqueando uma sobrancelha.

Aniel, há quanto tempo – respondeu o anjo depois de um momento.

– É Maison agora – disse a garota inexpressiva.

– Acho que todos os demônios já eram – comentou Sam, olhando em volta.

– Todos dentro do prédio – afirmou Castiel – Não sinto nenhum por perto.

– Estão todos bem, todos felizes, que ótimo. Mas eu preciso ir – interrompeu Balthazar – E Cassie, parabéns pelo plano suicida, pegou seu demônio. Só não me inclua mais neles, eu quase morri.

– Espera – interrompeu o moreno, confuso - Plano? Pegar demônio?

– Ops – sibilou o anjo antes de sumir.

– Que plano? – perguntei, e dessa vez me vi obrigada a me virar para Castiel. O mesmo girou o corpo para me fitar.

– Foi extremamente necessário.

– O que foi necessário, Castiel? – indagou Dean, alterando a voz. Ele me encarou em silêncio e então a ficha caiu.

– Foi armação desde o início – falei descrente, querendo que eu estivesse terrivelmente equivocada - E você sabia que os demônios estavam trabalhando com os nefilins!

– Eu precisava pegá-los antes que eles pegassem você – explicou ele - Anastácia era bem inteligente, e muito perigosa.

– Você sabia do sacrifício da casca, e mesmo assim me pediu pra ajudar nesse feitiço! – acusei totalmente irritada. Agora eu entendia porque de Balthazar deixar tudo para a última hora, era uma estratégia. Ele queria que nós estivéssemos aqui dentro com Anastácia e assim pegá-la numa armadilha.

– Dean nunca convenceria Jimmy a tirar a própria vida, e quando eu recebi a marca, essa se tornou a única casca habitável – expôs Castiel calmamente, encarando o braço onde tinha a marca do guardião.

– Eu nunca o convenceria a fazer uma coisa dessas!

Intencionalmente não – falou o anjo, abaixando um pouco a cabeça e me fitando com um olhar enigmático.

– Cass, isso... – murmurou Sam, deixando a frase morrer antes de conseguir terminá-la.

– Cass, você passou dos limites, cara... – falou Dean com a voz baixa. Eu podia ver nos olhares deles o quanto estavam descrentes com aquela situação, nós fomos todos enganados e colocados de isca. Uma mistura de raiva e decepção ardiam como fogo no meu peito.

– Você me usou pra pegar demônios! – balancei um dedo para ele, irritada - Você me fez praticamente matar um cara que só queria voltar pra família dele!

– Eu lamento – disse o anjo.

– Você lam... – mordi a boca com raiva antes de terminar a frase, e compelida apenas por esse sentimento, eu fechei o punho e acertei nele. Castiel não se moveu um centímetro e a minha mão ficou doendo como se eu tivesse socado a parede, mas eu me sentia um pouco melhor. Ele apertou os olhos.

– Você está com raiva – falou com um misto de surpresa e confusão.

– Raiva não chega nem perto! – berrei prestes a dar as costas e sair dali. Então o anjo segurou meus pulsos com força, juntando-os presos em uma mão só e me puxou pra si. Perguntei-me o que diabos ele estava fazendo, e então Castiel aproximou os dedos da minha testa e eu vi tudo ficar escuro.

Quando abri os olhos novamente, me deparei com um par de íris azuis me fitando à centímetros do rosto. Com o susto eu tentei me afastar, e acabei batendo a cabeça em algo que reconheci como a cabeceira da minha cama. O anjo estava parado próximo a cortina, encarando a rua fixamente.

– Que diabos! O que você está fazendo aqui?– vociferei enquanto levava a mão no ponto dolorido.

– Esperando você acordar – respondeu com a calma de sempre.

– Pra?

– Conversar – falou fitando a janela.

– Não temos nada pra conversar – declarei com uma careta de frustração.

– Não seja infantil, Esther – disse grave e baixo.

– Não seja idiota, Castiel – falei ridicularizando seu tom. O anjo se virou para mim num movimento rápido e então caminhou até a cama, parando de pé a minha frente.

– Você precisa saber... – começou, mas eu o interrompi gesticulando com uma mão em frente ao corpo.

– Não, não preciso.

– Eu tive que fazer o que fiz, estamos em guerra. – expôs - Mais cedo ou mais tarde Anastácia chegaria até você, e eu tinha que impedi-la.

– Se algo tivesse dado errado, eu podia ter morrido lá, todos nós – falei amargamente - Você nos colocou na toca dos demônios com um aviso em neon nas costas.

– Eu nunca te colocaria lá se não tivesse 100% de certeza de que poderia te proteger. – discordou o anjo balançando a cabeça, e então se sentou na cama ao meu lado – Por isso pedi que Balthazar os auxiliasse. Eu lamento por ter que omitir isso pra você, mas não acho que faria o que era preciso se soubesse de toda a verdade. E eu lamento por Jimmy, ele era um bom homem. Mas ele rezou pra isso acontecer.

– Rezou pra ser morto – ironizei.

– Rezou pra ajudar a salvar pessoas. – corrigiu Castiel - Você mesmo disse que às vezes as pessoas escolherem se sacrificar pelas outras. Bem, Jimmy escolheu proteger você no último momento.

– Mas eu não quero que as pessoas morram pra me proteger! – vociferei novamente - E espera aí... Eu disse isso pro Dean então como... – apertei os olhos, confusa - Você estava me espiando?

Não – falou rapidamente, mal me dando tempo de terminar a pergunta, e foi assim que eu soube que era mentira.

– E era você no meu quarto aquela noite? – arrisquei arqueando uma sobrancelha, tentando confirmar a teoria de que eu podia perceber sua presença quando não estivesse usando o octeto de rubi - Invisível?

Não – respondeu novamente com a mesma expressão de antes. Dei uma risada breve, achando certa graça naquela atitude.

– Espiar é feio – comentei gesticulando com a mão.

– É. Eu sei... – murmurou desviando os olhos por um instante - Mas não estamos falando disso.

– E do que estamos falando mesmo? Ah, é verdade, sobre como eu me sinto culpada por ter a morte de um cara na consciência! – disse colocando os pés para fora da cama, eu não estava mais afim de conversar. Nada que pudesse ser dito me faria sentir menos pior do que eu já estava. Quando eu fiz menção de me levantar, Castiel me puxou pelo cotovelo, me fazendo cair sentada no colchão.

– Eu vou fazer tudo o que for necessário pra te manter a salvo, e você não pode me bater toda vez que isso ir contra o que você acha correto – prometeu o anjo, com a voz baixa e me fitando fixamente.

– E eu simplesmente devo fechar os olhos e ver as pessoas morrendo pelo caminho? – indaguei descrente, sentindo que ele havia apertado meu braço com mais força ao falar.

– É exatamente o que você vai fazer – sentenciou Castiel.

– Ótimo! – falei sarcástica, apertando os olhos e me desvencilhando da sua mão.

– Ótimo! – ele imitou meu tom de voz e nós ficamos nos encarando por segundos como duas crianças pirracentas, até que o som de farfalhar de asas me despertou a atenção.

– Eu odeio interromper o namoro, mas...

– Cale a boca! – proferimos em uníssono, fazendo Balthazar ficar com uma expressão surpresa no rosto.

– O que você quer? – indaguei me levantando da cama e dando uma olhada para Castiel, que tinha a cara amarrada.

– Nós temos um acordo a cumprir – lembrou o anjo – E eu não vou descer lá embaixo sozinho, seu irmão está lá e eu não confio no Tom e Jerry – falou sarcástico.

– O manual – refleti rapidamente, me lembrando de um dos motivos para termos topado essa aventura nada divertida. Coloquei meu all star e sai em direção à porta, sabendo que os anjos estariam lá embaixo assim que eu a fechasse.

Desci as escadas e vi Maison empurrar Dean da poltrona e sentar-se, o loiro fez uma carranca e se colocou de pé, cruzando os braços.

– Esther, você está bem? – perguntou Sam, vindo na minha direção.

– Só com dor de cabeça, mas logo vai passar – respondi com uma careta e me sentei no braço do sofá, de frente para eles - Então, e as novidades?

– Tem uma recompensa pela cabeça de Maison e Jimmy, oferecida pelas seitas de caídos e nefilins, por traição. – começou Bobby irritado enquanto enchia um copo de uísque - Anna ainda pretende estourar o gatilho pra guerra e nós temos um monte de nada em cima de uma pilha de corpos – ele deu um gole na bebida e se recostou com força na cadeira.

– Isso não é bom – comentei fechando os olhos e massageando as têmporas. Realmente, a diversão nunca para. Fitei Jimmy com um olhar baixo, o mesmo estava sentado numa cadeira próxima a Maison e ao lado de Dean, ele tinha o semblante calmo, porém abatido. Acho que eu ainda não me acostumei com a ideia dele estar aqui comigo, mas ao mesmo tempo eu o sentia tão distante.

– Cadê o Cass? – perguntou Dean olhando para os lados e constatando que Castiel não estava presente. Eu estava prestes a responder com sarcasmo quando ouvi o típico barulho de asas. E então o anjo se materializou logo atrás do loiro.

– Aqui – respondeu fazendo Dean dar um pulo para trás. Ele ainda estava com a cara amarrada, mas agora que eu estava mais calma, pude perceber que ele parecia exausto.

– O que discutimos sobre invadir o espaço pessoal dos outros? – indagou o Winchester mais velho, colocando um braço entre eles e pedindo distância.

– Desculpe – sibilou Castiel, dando alguns passos para trás.

– Você passou por lá, não é? – questionou Maison, encarando-o - Está com cara de quem passou por ela.

– Passou por onde? – perguntou Jimmy, despertando do transe de encarar o nada.

– Pela sala da queda – revelou a loira, nos fazendo adquirir uma expressão confusa.

– Você caiu? – perguntei franzindo a testa - Digo...

– Não – respondeu Castiel, seco - Mas quase.

– Se ele tivesse as asas arrancadas não estaria aqui de pé, conversando com a gente. – começou Maison - Estaria perdido e rastejando de dor em algum milharal por semanas. É uma dor insuportável.

– Insuportável quanto? – quis saber Dean, a loira encarou-o pensativa.

– Arranque seu pênis com uma faca cega centenas de vezes, consegue imaginar a sensação? – perguntou fazendo o Winchester mais velho ficar com uma expressão desconfortável - Agora multiplique por mil.

– Isso é... – ele caminhou até a mesa e encheu um copo de uísque - Terrível só de imaginar.

– Por que arrancar as asas? – indagou Bobby - Digo, por que não simplesmente matar?

– Por que eles querem nos fazer penar sobre os pecados, e as asas são a coisa mais importante para um anjo. São como sua alma, pode se dizer isso. – respondeu a garota calmamente - Quando elas são arrancadas, a dor é excruciante e dura semanas até que você enfim possa se levantar do chão.

– E você passou por tudo isso – afirmei encarando-a com pena.

– Sim, muitos anos atrás. – ela deu um suspiro pesado e então se voltou para Castiel novamente - Não é, Cass?

– Só pra esclarecer uma dúvida, vocês se conheceram lá no céu, não é? – questionou Sam, gesticulando para os dois. Lembrei que quando ainda estávamos nas celas, ele a havia chamado de Aniel. Com certeza um nome angelical.

– Éramos amigos. – revelou Maison, adquirindo um tom sobrecarregado - E então ele me entregou e assistiu a minha queda.

– Temos uma inimizade aqui – comentou Dean, tomando uns goles da bebida.

– Castiel sempre foi o melhor soldado que conheci – falou a loira num tom amargo - e isso é uma pena – emendou num sussurro. Nos encaramos, sentindo uma tensão se estabelecer no ar. O anjo, que estava imóvel e inexpressivo, se virou para trás dando de cara com Balthazar que acabara de se materializar ali com um papel em mãos.

– Ops, embaraçoso – sibilou com uma expressão divertida enquanto colocava uma plaquinha escrito “nerd” sobre a mesa de Bobby. Bem, até mesmo anjos têm suas brincadeiras meio humanizadas.

– Então Balthazar, é pra hoje? – exigiu Castiel.

– Não Cassie, é pra amanhã – retrucou sarcástico.

– Engraçadinho – comentou Dean revirando os olhos.

– É sério, eu escondi tão bem que vou precisar de um tempo para encontrar – revelou pegando a garrafa de uísque da mesa e tomando direto do gargalo.

– Maravilha! – chiou Bobby, fiquei em dúvida se ele se referia ao manual ou a sua bebida.

– Mas antes eu quero uma garantia – falou o anjo.

– O que é dessa vez? – perguntou Sam.

– Eu quero um acordo legítimo – disse se virando para Jimmy – Um acordo de sangue, inquebrável. Se eu lhe der o manual, eu não quero você me caçando

– Esqueça – sibilou Jimmy, mexendo as mãos.

– Você que sabe, a irmã é sua – o anjo gesticulou na minha direção.

– Alguém pode me explicar do que diabos eles estão falando? – pedi totalmente avulsa.

– Acordos de sangue podem ser feitos entre anjos, nefilins e anjos caídos. Quem os fizer ficará ligado à promessa para sempre, e se quebrá-la, ele morre – explicou Castiel, encarando os dois.

– E você prefere uma vingança estúpida à sua própria irmã? – indagou Dean, perplexo.

– Ele matou a minha mãe, você quer que eu sente pra comer bolinhos com ele? – questionou Jimmy irônico.

– Ordens, garoto – sibilou Balthazar. Fazendo o moreno lançar um olhar mortal na direção dele.

– Não interessa! Ela é sua família, você sabe o que é isso?

– Você espera que eu me importe com alguém que eu mal conheço como se tivesse passado a minha vida inteira com ela? – devolveu Jimmy friamente, me fazendo desviar o olhar pra longe. – Você só pode estar brincando – chiou com desdém. Eu não esperava que ele chegasse correndo e tivesse um amor incondicional como se nós realmente tivéssemos passado uma infância agradável juntos, mas será que era muito pedir o mínimo de consideração? Comprimi os lábios, tentando não deixar transparecer que as palavras dele haviam me machucado pra valer.

Filho da puta – falou Dean trincando os dentes.

– Olha como fala comigo, não se esqueça que eu sou muito mais forte do que você – ameaçou dando alguns passos em direção ao loiro.

– Calados – interveio Castiel com a voz autoritária, caminhando até os dois e ficando de frente para Jimmy. Notei que o mesmo estava com a lâmina angelical nas mãos, e aquilo que me causou certo receio – Ou você faz ou você morre, a escolha é sua.

O nefilim encarou o objeto metálico pelo canto do olho e então deu uma risada de escárnio.

– Você não pode me matar com isso, eu não posso morrer – proferiu.

– Você não vai ser imortal quando eu separar seus membros por todos os cantos do planeta – murmurou o anjo fixamente, fazendo o sorriso de Jimmy desaparecer – Ou você faz ou você morre, última chance – sentenciou.

Foram alguns segundos de completo silêncio e então o nefilim deu uma breve olhada na direção de Maison, que já estava de pé e pronta para intervir caso algo saísse do controle, e caminhou até a cozinha, voltando com uma faca e se prostrando no meio da sala. Ele puxou a manga da camisa para cima e fez um corte no braço direito, em seguida arremessando o objeto para Balthazar.

– Bom garoto – elogiou o anjo andando ao centro do cômodo até ficar de frente para o nefilim, e então fez um corte no braço esquerdo.

– Você ainda vai morrer no final – rosnou Jimmy, arrancando uma risada do anjo.

Cassie, uma ajudinha aqui? – pediu e no mesmo instante Castiel se materializou em frente aos dois.

Eles seguraram um no braço do outro, enquanto o moreno falava algumas palavras em uma língua estranha. Percebi que o sangue que estava pingando no chão começava afluir na horizontal, formando duas linhas retas, ligando os dois cortes, como ímãs que se atraem. Uma troca de sangue.

– Façam – disse Castiel, encarando-o um de cada vez.

– Eu juro entregar a placa da revelação aos Winchester, e ajudar no que for possível para decifrá-la – falou Balthazar.

– Eu juro não caçar mais você, não tentar acorrentá-lo e nem matá-lo – proferiu Jimmy, com os dentes trincados.

– E nem mandar ninguém fazer isso por você – emendou Balthazar, sibilando para Maison.

– E nem mandar ninguém no meu nome – acrescentou o nefilim a contragosto. Dito isso, Castiel falou mais algumas palavras e então seus olhos se acenderam brevemente, junto com as linhas de sangue que se iluminaram e desapareceram, assim como os cortes.

– Certo crianças, agora eu tenho uma promessa a cumprir – disse Balthazar sorridente – Eu volto assim que achar – e então desapareceu junto com o barulho de asas.

– Maison e eu vamos resolver algumas pendências – falou Jimmy se dirigindo em direção à porta.

– Ei, espera – chamei dando alguns passos na direção dele – Obrigado – agradeci, embora ele tenha feito de incrível má vontade e de livre e espontânea pressão. O nefilim me encarou por um momento e então saiu pela porta, seguido por Maison.

– Ele é um idiota – comentou Sam, inclinando a cabeça para me fitar.

– Infelizmente, mas ainda é meu irmão – disse com um suspiro enquanto voltava a me sentar no sofá.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Jimmy se mostrando cada vez mais filho da mãe, onde será que isso tudo vai levar?



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