Identidade Homicida escrita por ninoka


Capítulo 41
Aliança com o inimigo


Notas iniciais do capítulo

(3 vez que to tentando postar essa car@lhaaaaa
o nyah simplesmente tá zoando toda a formatação // se houve algum erro me avisem!!)

Oi, meus queridos! Tudo bem com vocês?

RECAPITULANDO O NECESSÁRIO DEPOIS DE TANTO TEMPO:
> durante o evento de 30 anos do colégio Elsie impede Lysandre de lascar com o Armin, matando-o
> detalhe: ela nn se lembra disso
> outra informação relevante: durante esse mesmo evento, o senhor Castiel tinha metido a porrada no baterista da banda e basicamente m a t a d o ele (Kentin viu tudinho)
> depois do evento e vários dias de aula, armin tá se recuperando na enfermaria do colégio por motivos de BRAÇO DESLOCADO
> Kentin tá ''''evitando'''' a Elsie
> No meio dessa loucura, a jay, detetivezona, aproveita a oportunidade e chama Elsie pra almoçar com ela
> Durante o almoço, elsie descobre que o molequin que tava na foto do relicário junto com a agatha era ninguém menos que o INSPETOR JACK, mais novo

e acho que essas são boas informações pra se ter na mente hehe


Me perdoem MAIS UMA VEZ por demorar taaaanto pra postar e quebrar tanto o raciocínio de vocês. Eu sei que isso é uma merd@
Mas pra quem ainda tá por aqui: Beijinhos e muito obrigada s2 s2 s2 vocês são o que nunca me deixam desistir dessa fic!!!



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[Nathaniel]

— Não creio que ele não me contou sobre. — Jay batucava impacientemente a mesa do grêmio com a ponta da unha roída (o esmalte vinho estava todo descascado), o peso do rosto sobre o antebraço oposto.

— Jack não costuma falar sobre a própria vida, quanto mais sobre a vida amorosa. Não dá pra esperar muito. — respondi, ri, e beberiquei um gole da garrafa de chá-verde. A revolta eufórica de Jennifer era cômica, e o chá... revigorante. Estava largado sobre a cadeira giratória mais almofadada que já tinha recostado em toda minha existência (tinham chegado modelos novos no colégio e eles eram um máximo).

— Eu sei, mas… Mm! — inflou ambas as bochechas feito um baiacu.

Não havia o que contestar. Jack nunca, nunca falaria a respeito de si sem que se desse muita corda. A discussão estava encerrada ali.  

— A lanchonete rendeu mais alguma coisa além da sua descoberta acerca da vida amorosa do inspetor? — brinquei.
— Só um milkshake de pistache. — bufou.

— Não brinca.

— É sério. Fiquei falando sobre seus maus hábitos pra ela pra ver se saía alguma coisa, mas nada.

— Meus maus hábitos?! No que isso ajudaria a fazê-la falar? E por favor, Jay, não quero minha reputação manchada.

“Não quero minha reputação manchada”. — envesgou os olhos e forçou a voz. Foi uma tentativa de imitação? Porque foi ridícula. Rumf. — Me poupe, senhor-certinho.

— Eu? — banquei o incrédulo. — Não sei do que está falando, tsc.

Jay permaneceu algum tempo me olhando; com o rosto ainda apoiado na mão e o cotovelo na mesa. Sua expressão parecia bastante... Reflexiva.

— O que ganha sendo assim?

— Sarcástico? — e dei outro gole bem grosso na garrafa.

— Não. “Certinho”.

— Deixa eu ver…  

Revirei os olhos para o lado e para o outro como se procurasse alguma resposta, bastante teatralmente na verdade (estava doido nos sarcasmos nesse dia):

— Auto-realização, talvez?

— Jura?

— Uhum. Acho que se eu ficar na minha e fazer tudo certo, talvez, ninguém vai vir e reclamar ou questionar o porquê das minhas decisões. — tinha sossegado com a acidez na hora de responder. — Talvez seja isso.

— Besteira. As pessoas vão questionar o tempo inteiro as coisas que você faz. Eu mesma tô fazendo isso agora. — ela abriu um sorriso bastante convencido e cretino. Ora, Jennifer.

— Bom, se é assim, não sei te responder.

— Não tem vontade de… Sei lá. — ela se levantou de repente. — Xingar um professor ou roubar lanche na cantina?

— O quê?

— Deixar o cabelo sem gel ou ficar sem gravata. Sabe? — aproximava-se, vindo em minha direção com uns gestos meios sinistros, intensos, até.

— Mas que cacete você tá falando, Jay?

Jay foi para trás da cadeira giratória e me tocou nos ombros com as mãos:

— Eu tô falando que você diz que Jackelino é isso ou aquilo, mas acho que no fundo você é igualzinho a ele. Você nunca fala sobre o que sente até que isso exploda pra fora de você.  

— Aonde quer chegar?

Não sei se expandi muitos as intenções de Jay; mas a única coisa de que tenho certeza é que assim que lhe indaguei, e ela, abrupta e literalmente, me abraçou por trás do pescoço, senti algo mágico. Não sei se devo ou consigo explicar, mas algo bombardeou forte lá dentro, de repente. Senti minhas mãos formigarem e meu pé saiu do chão. Era inexplicável.

Mas meu devaneio durou pouco; maldito fosse Jack, abriu a porta do grêmio sem nem ao menos bater. Quase pulei da cadeira.

— Talvez eu esteja atrapalhando alguma coisa... — disse ele.

— Você aí! Me deve explicações. — Jay se desgrudou rapidamente, apontando para Jack com seu dedo imponente. — Como que você me deixa escapar algo tão crucial?

— Sobre o que ela tá falando, moleque? — Jack me fitou, coçando a barba rala sob o queixo.

— Sobre “o que” eu tô falando? Sobre sua crush-Cotton!

— O quê?

— Isso mesmo! A tia da Cotton! Se você tem relação tão próxima com alguém ligado a uma das nossas principais suspeitas, por que nunca soltou na roda?

Jack de repente fechou a cara mais que o hábito permitia:

— Não faz sentido meter Agatha nisso. Ela não tem nada haver com o que está acontecendo.

Completou, com algum remorso:

— … E nós não éramos um par amoroso.

Eu e Jack já tínhamos tido uma conversa sobre Agatha Cotton numa ocasião bastante anterior. E, chega a ser triste a forma com que ele sempre suspira quando retoma seu não-desabrochado-romance-adolescente. Jack é uma pedra, mas eu tenho certeza de que essa menina já deve ter feito ele aguar por noites no travesseiro.

— Vim aqui pra falar outra coisa. — declarou, pigarreando. — É sobre o baterista que tocou durante o evento de 30 anos.

— O da banda de Lysandre?

— O que houve com ele? — Jay já chegou com suas perguntas mais sensatas.

— Isso; Ex-integrante da banda: John Lambrini. Uma queixa foi dada na polícia dias atrás. Está desaparecido desde o concerto.

— “Desaparecido”... — fiquei pensando alto enquanto balançava um pouco a cadeira com o a força dos calcanhares.

— Acha que isso tem algo a ver com o caso que estamos?

— Você me relatou sobre Castiel estar com um roxo no olho; John desapareceu e Lysandre, da noite pro dia, foi transferido pela direção. Talvez eu tenha meus motivos pra acreditar nisso. — respondeu Jack.

— A banda sofreu um atentado? — Jay resmungou. — Como isso responde o fato de Castiel ainda estar vivo? Por que ele não ligaria pra polícia? E o papel vermelho que achei no palanque?

— Honestamente, eu também não consigo pensar em nada que possa responder essas perguntas. — Só essa conversa já tinha deixado Jack inquieto, vagando de um lado pelo outro na sala do grêmio, pensando e brincando com uma bolinha de papel amassado (que juro que não sei de onde apareceu) na mão; erguia para o alto e tomava. — O fato, é que precisamos entender o que aconteceu depois daquele espetáculo. E vocês se lembram? Quais foram as últimas pessoas que os viram…

— Cotton, Armin. — Jay disse enquanto olhava para o chão e mordiscava a unha, com um suspiro entrecortado na voz que fazia parecer que tudo aquilo tinha muito sentido na sua cabeça.

— Exatamente. — disse Jack, desta vez apanhando a bolinha de papel e retendo-a na palma da mão.. — Redobrem o olhar em cima deles.

Por sorte, ou mera coincidência, Jack tinha parado de falar. Abriram a porta do grêmio naquele instante. Por mais conveniente que pareça, tratava-se de ninguém menos que…  Elsie.

— Boa tarde, Jay, Nathaniel... — acenou pelo vão entreaberto que estava na porta.

— Boa tarde. — cumprimentamos ela também.

 

Ela se voltou para Jackelino:

— Inspetor, eu tava te procurando. Gostaria de falar com o senhor.

Primeiro eu e Jay nos olhamos, depois foi Jack quem nos olhou. Ficamos os três sem reação.  

— Particularmente, de preferência. — completou com um risinho.

— Claro. — Jack disse, meio esquisito e hesitante, mas leve de um jeito que nunca o vi; era como se ele estivesse esperando muito tempo por aquilo.
Elsie se retirou. Jack passou por nós sem mirar, acertou a bolinha de papel na cesta de lixo, e saiu.

 

[Jackelino]

Elsie e eu nos dirigimos até o corredor principal

— Estou surpreso que tenha me chamado, assim, de repente, Cotton. — me encostei na parede e cruzei os braços.

— Pois é. — riu com timidez. — Já faz uns dias que estou querendo falar com o senhor.

— Vá em frente, então.

A menina tacou a mão pra dentro do bolso da calça, procurando alguma coisa nas entranhas. Agatha Cotton—- foi dela quem me lembrei naquele momento. A semelhança entre as duas era impressionante: os moletons largos, o cabelo com tintura e os três dedos de raiz escura presentes. Pareciam mãe e filha.

Elsie tirou algo da calça; um colar. Eu o reconheci instantaneamente.

— O senhor conhece as pessoas dessa foto? — abriu o pingente relicário; a minúscula fotografia de Agatha e eu, intacta, como se nem mesmo a acidez do tempo fosse capaz de destruir nossas memórias e meu sentimento.  

— Conheço sim. — respondi. — Éramos eu e sua tia. — falar sobre Agatha sempre me fazia ficar com uma coceira na ruga dos lábios, que mecanicamente gerava um sorriso tosco na minha boca.

— Eu sei. — riu. Era uma pergunta retórica, então? — Vocês eram...

— Colegas.

— Colegas?

— Grandes colegas.

— Tipo... "Melhores amigos"?

— Algo assim.

— Hm... — pareceu um pouco pensativa. — Eu jurava que eram namorados ou coisa do tipo. — observou.

E acho que doeu.

— Bom... — algo deixou ela bastante energética, conseguia ver que ela não conseguia conter seu sorriso. — Já que eram tão amigos, queria pedir um favor pro senhor. Posso?  

Um favor?

— Claro. Que tipo de favor?  

— Eu preciso que o senhor me diga tudo o que se lembra sobre a minha tia.

Estranhei o pedido, mas não me incomodei.

— Sua tia... — tentei conter alguns comentários que queriam escapar, olhei para os lados, pensativo, apertando o queixo. — O que você quer saber sobre ela, exatamente?

— Me fala qualquer coisa. Como se conheceram, como viviam, o que achava dela, quem eram os outros amigos dela, os inimigos...

— Bem, a sua tia... — respirei fundo, inflando o peito e limpando toda a poeira que cobria meus pulmões. Pensar naqueles tempo me deixava... inspirado. A juventude me fazia ficar inspirado. — Nós nos conhecemos aqui, nessa escola.

— Em Sweet Amoris?

— Sim. Quando isso ainda era só uma escola primária.

— Uma escola primária? Aqui?

— Sim! Desde pequenos, éramos nós três: Agatha, Faraize, e eu. Éramos um trio em tanto. — ri, lembrando.

— Então vocês conheciam Faraize também? Eu nunca pensei numa coisa dessas, chega a ser engraçado!

— Sim. Nós três costumávamos ser bons amigos.

— E aconteceu alguma coisa? Nunca vi você e o professor Faraize interagindo pelos corredores, por exemplo.

— Isso é uma longa história. Mas as coisas começaram a ficar um pouco frias depois que sua tia se afastou de nós.

— Ela... Se afastou?

— Sim.

— Por quais motivos? Sabe me dizer?

— Um namorado dela.

— ... Namorado?

— Sim. Ele estudava conosco.

— Pode me dizer qual era o nome dele?

— Christopher. — esse nome me trazia mágoa, raiva, admito. — Christopher Teodor, se bem me lembro. — espremi o olho direito; como de costume, quando tentava buscar informações ocultas em meu inconsciente.  

— Como que esse cara conseguiu gelar a amizade de vocês três?

Parei -- talvez naquele momento eu estivesse prestes a soltar informações a qual meu trabalho não permitisse; mas avaliei, mentalmente. E relembrei: aquelas informações eram de conhecimento público e, portanto, não tinha mal em revelá-las.

— Algum tempo um pouco antes de nos formarmos, quando essa escola já tinha sido projetada para o ensino médio, houve um acidente aqui dentro.

— Um acidente?

— Sim. O telhado de uma das salas tinha desabado. Eles precisaram interditar a escola por alguns meses.

— Hm...

— Foi nessa época que Agatha de repente desapareceu.

— Minha tia? Desaparecida...?

— Sim. Ela e outros integrantes colégio, entre alunos e servidores.
Cotton parecia extremamente desconfortável a medida que eu narrava os fatos. Todavia, continuei.

— Foi durante essa época de seu desaparecimento, que eu e Faraize começamos a nos afastar. Acreditávamos que quem achasse Agatha primeiro teria seu amor. Éramos adolescentes bestas, afinal. — nesse momento, olhar para trás, ver o passado e tirar conclusões, me fez enxergar as coisas de uma maneira menos rancorosa do que encarei durante os últimos anos. Foi terapêutico, de certa forma.

— Mas... E minha tia? O que houve com ela? E o tal namorado dela?

Ver que Elsie não sabia desses detalhes familiares me fez pensar se era certo em continuar com aquela conversa. Afinal, se ela não tinha conhecimento daqueles pormenores depois de tantos anos de vida, era porque alguém, possivelmente, não queria que ela soubesse.

No entanto, prossegui; de muito bom agrado. Ela parecia bastante sedenta em obter informações sensatas de Agatha, embora eu ainda não entendesse o porquê.

— Christopher foi um dos alunos desaparecidos. — cocei atrás da orelha. — No começo, todos pensavam que Agatha e ele tinham fugido por conta própria. Até que outros alunos também começaram a desaparecer. Não sei se esse assunto já foi mencionado em suas rodas de família, Cotton, mas sua tia, até hoje, foi a única das desaparecidas a reaparecer.

Comecei a me lembrar do dia que Agatha foi encontrada. Estava desnutrida, pálida. Dizia coisas sem sentido.

— ... Ela foi levada para uma clínica de reintegração.
— ... Minha tia?
— Sim...?
— Não. — mexeu a cabeça, sem ânimo. — Ninguém nunca me disse nada do tipo.
— Lembro de tentar visitá-la, mas não deixaram que eu entrasse. Então encomendei esse colar aí. — apontei para o bolso da menina, onde estava a bijouteria. — Foi uma forma de dizer que eu não tinha me esquecido dela. Uma forma de mostrar que ela sempre podia contar comigo. Você sabe... pelo tempo que passamos juntos.

— Nossa... — suspirou, sorriu, meio forçadamente; notei. Até o sorriso forçado dela me lembrava Agatha. — Ela deve ter ficado muito feliz quando viu.

— Você acha? Bom... Pensei que ela fosse me contatar de alguma forma, depois de tudo. Mas, como pode ver, tantos anos se passaram e nós nunca mais nos vimos. Juro, cheguei a pensar que ela tivesse jogado o colar fora; ou que não tivessem entregado pra ela. Mas... desde que vi esse colar nas suas mãos pela primeira vez, confesso que me senti um pouco mais leve, garota.

Ela parou. Parecia tonta em seus pensamentos; não me olhava cara-a-cara:

— Toda essa história... ela é verdade?

— Não acredita em mim? Acho que sua tia poderia te esclarecer melhor tudo isso. Embora eu duvide que ela se sujeite a falar sobre essa parte da vida dela.

— Você não tá entendendo, inspetor. — balançou a cabeça. — Minha tia faleceu.

A notícia veio como um baque.

— Como assim...?

As vivências dessa vida sempre me forçaram a aguentar o limite do que achava que pudesse aguentar. Um pai alcoólatra e violento e uma mãe injustiçada foram os ingredientes que ajudaram a me fortalecer e os motivos de querer lutar por um mundo melhor. Treinamento árduo e esdrúxulo e anos com envolvimento em casos pesados, me fizeram perceber que lidar com a humanidade é difícil e, muitas vezes, humilhante. A humanidade é um lixo. E quando se mexe com lixo, você precisa se encapar pra não ser contaminado.

— Quando isso aconteceu..?

Foi assim que lidei com o mundo: me encapando, me dopando. Nada me afetaria. Nada me contaminaria.

— Faz alguns anos. Cinco, talvez, inspetor.

Mas perder Agatha, definitivamente, foi um baque.

— Ela foi morta. Cheguei em casa e ela estava morta. Foi uma cena que... nunca vai sair da minha cabeça.

Agatha era um anjo. Agatha não merecia a vida que teve.

Meu nariz fungou, instintivamente. Cotton parecia afetada também.

— Até hoje ninguém me deu nenhuma notícia sobre o caso. Por isso tô aqui te perguntando. Tô desesperada procurando por alguma pista faz anos.

Meu senso de justiça -- ou vingança -- bravejou dentro de mim.

— Eu realmente não esperava ser pego de surpresa por essa notícia, garota. Você deve ter notado, mas sua tia sempre significou muito pra mim, e eu ficaria muito feliz em poder ajudar.

Na atual conjuntura do caso que vinha trabalhando, cooperar com a sobrinha de Agatha era deliberadamente um crime. Mas estava certo de que era isso que eu queria. Seja egoísmo ou pura burrice da minha parte, eu estava certo de que faria de tudo para encontrar o monstro que matou Agatha, mesmo que isso significasse jogar todo o meu futuro no lixo:

— Me chame quando precisar. Anote meu contato se for necessário.






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Notas finais do capítulo

cadê a galera que já tirou carta aqui? Tô nessa etapa da vida, confesso estar um pouco perdida wwooo
E as aulas? Voltaram?
As minhas teoricamente voltam amanhã
POR SORTE (ou não), pensei bastante na fic durante as férias então aguardem surpresinhaaasss ~~ * *