Beautiful Accident escrita por Lovatic


Capítulo 3
Capitulo 2. Talks


Notas iniciais do capítulo

Enfim tive uma semana de bosta e ainda fui ver tfios ontem chorei tanto que to de cara inchada até agora, sério... me animem espero que gostem bjss



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–Você só pode estar brincando. – resmunguei encarando-a seriamente.

Eu nem tinha pensado em Stefan até aquele momento, quanto mais contar com ele pra alguma coisa. Sem chances. Não.

–Elena, ele é o pai! Você não pode guardar segredo disso.

–Quer ver só?- desafiei com a sobrancelha arqueada.

–Não seja idiota! Ele pode te ajudar...

–Ah Caroline, poupe-me. O que acha que eu vou fazer? Correr atrás do Stefan e dizer que estou esperando um filho dele? Uma criança que é fruto de uma noite que ele provavelmente nem se lembra?

Caroline me encarou com uma expressão dura.

–Você vai contar pra ele, Elena. Não pode esconder isso por muito tempo.

–Caroline, me diz uma coisa. Você acha que ele vai ligar? Olha só pra vida dele! É perfeita assim, pais ricos, irmão rico, casarão. Ele tem imagem! Imagina como eu vou parecer pra ele se disser que estou gravida.

–O que? Como assim?

–Não me diga que não pensou no golpe da barriga. – disse pra ela.

Caroline forçou uma risada.

–Você está soando ridícula, sabia?

–Seja como for, essa criança é minha. E se tudo der certo ele nunca vai saber.

Dois minutos com Caroline me encarando.

–Não acredito nisso, Elena.

–Tem alternativa melhor?

–Ir à casa dele, contar a verdade, esperar pela reação.

–E depois?

–Depois só. Você mesma disse que não quer nada dele, e que a criança é sua etc. Apenas conte a ele. Não sou a melhor fã do Salvatore, mas não o acho uma pessoa completamente ruim.

–Isso não soa tão bom quanto a minha ideia.

–Apenas... Conte a ele.

Esperei que Caroline tentasse me persuadir, mas ela não o fez. Ela preparou uma sopa pra mim e eu comi tudo, além de tentar não colocar tudo pra fora depois. Consegui dormir por uns 10 minutos naquela noite, e passei todo o tempo olhando para o teto, esperando uma luz vir dos céus pra me levar. Não veio. Na manhã seguinte a mãe de Caroline me abraçou com tanta força que eu quase perdi o ar. Ela prometeu me ajudar e disse que faria de tudo por mim, como se fosse minha mãe. Não posso explicar o tanto que quis chorar nessa manhã. Ela apenas me passou confiança e disse que tudo ficaria bem.

De qualquer forma, aqui estou eu. Na porta da casa dos Salvatore. Uma enorme mansão, cheia de carros no estacionamento, de todas as cores e marcas. Avistei o Porsche preto de Stefan ali, respirei profundamente para apertar a campainha. Uma vez.

Um minuto.

Alguns passos.

A porta se abre e eu avisto uma garota de aparentes 16 anos me encarando com o rosto emburrado. Eu tinha a vaga visão da casa por trás das costas dela, um verdadeiro luxo. Com mobília sofisticada, uma lareira, um sofá luxuoso e diversos empregados andando de um lado para o outro.

–Sim?- a garota perguntou, estranhando meu silencio.

Ela era assustadoramente parecida com Stefan. Os olhos verdes e o rosto delicado, cabelo castanho claro que caia pelas costas, parecia com raiva então a tensão no maxilar a fazia parecer séria, assim como ele.

–Ahn... Oi. Sou Elena. – eu disse completamente nervosa.

Ela me observou por um segundo.

–Está aqui pelo Stefan ou Damon?- perguntou com a sobrancelha arqueada.

–Eu... Stefan.

Então instantaneamente um sorriso apareceu em seus lábios e ela se afastou do vão da porta, dando espaço para que eu entrasse.

–Entre então. Ele está lá encima, vou chama-lo.

–Eu... Acho que prefiro esperar aqui. – respondi.

–Não seja boba, entre logo. Por falar nisso, sou Alexis. Irmã do Stefan. – ela disse contente.

Nem parecia mais com raiva como antes. Espere. Stefan tem irmã? Como eu não sabia... Ok. Obviamente eu não sei muito sobre ele.

Relutantemente entrei naquela enorme e assustadora casa. Sem brincadeira. Era intimidador. Havia um lustre enorme no teto, e a lareira estava bem polida e limpa, a cozinha que ficava em um dos cantos era grande e luxuosa. Tudo ali era. Até o piso era melhor do que qualquer coisa que eu já tinha visto.

Tentei procurar em minha memória algo sobre a família de Stefan. Acho que eles tinham uma empresa ou algo assim. Sei que o irmão mais velho dele é advogado e mora em Nova York, mas não sei absolutamente nada sobre seus pais...

–STEFAN. TEM UMA GAROTA AQUI PROCURANDO POR VOCÊ! – virou-se pra mim. – Qual seu nome mesmo?

–Elena.

–O NOME DELA É ELENA. VEM LOGO BABACA.

Então Alexis voltou-se pra mim novamente e sorriu.

–Quer algo pra beber?

–Hum. Não obrigada. Só vou... Esperar por ele.

Ela me observou mais um segundo.

–Sabe, Stefan nunca trás garotas aqui pra casa. Nunca. Eu sei disso porque a Sophie sempre me conta o que acontece por aqui.

–Você não mora aqui?- arrisquei perguntar.

Ela fez careta.

–Não. Odeio cidade pequena. Moro em Chicago com meus pais.

–Seus pais estão na cidade?- Ai cacete.

–Eles chegam hoje. Daqui a pouco pra ser exata. – e sorriu.

Meu deus. Preciso dar um fora daqui.

Estava começando a pensar em uma desculpa idiota pra sair correndo, quando ouvi passos. Um Stefan descendo as escadas. Ele estava lindo... O que? Não. Ele é lindo. O cabelo meio desgrenhado, o jeans surrado e a camisa cinza dobrada até o meio do braço. Ele me viu em pé conversando com Alexis e sua expressão mudou de serena para confusa, então para um meio sorriso. Pensei que ele não se lembraria da noite que passamos, mas com aquele olhar ele obviamente lembrava.

–Hey. – disse pra mim.

–Oi.

–Então... Vou deixar vocês a sós. – e lançou um sorriso malicioso para o irmão antes de sair.

Stefan revirou os olhos.

–Não liga pra ela. Lexi é... Bem idiota quando quer.

Dei de ombros e tentei um meio sorriso.

–Tudo bem.

Ficamos em um silencio constrangedor até que ele me convidou para sentar no sofá.

–Você quer me dizer algo?- ele perguntou finalmente.

Parecia que sua paciência estava se esgotando.

–Hum. Sim, na verdade. Preciso te contar algo.

Ele arqueou as sobrancelhas.

–E o que é?

–Eu... Hum... Lembra-se daquela noite que nós...

Stefan riu.

–Lembro. Por quê?

Ele parecia quase descontraído com o meu nervosismo.

–Então... Nós não... Você sabe... Protegemos-nos...

De repente ele franziu a testa e sua expressão ficou séria.

–Devo me preocupar com alguma doença...

–O que? Não! Não é isso! –Um minuto. – Por quê? Eu devo?

Stefan suspirou.

–Não. Nunca. Eu estava bêbedo naquela noite e você estava... Hum...

–Estava o quê?- de repente fiquei curiosa.

Ele encontrou meu olhar e seu maxilar estava tenso, os olhos negros e ele parecia estar lutando uma luta interna contra suas palavras.

–Esquece. – murmurou.

–Ok. O que eu estava dizendo é que...

–Elena, pode dizer de uma vez?

–Estou gravida! – disse por fim. Rápido demais.

Como se tivesse tirando cera da perna.

Stefan me encarou, sua face pálida como papel. E demorou uns minutos em silencio mortal na sala.

–Diz alguma coisa! – gritei.

–Mas que porra...

–Não exatamente isso, idiota.

Ele estava me encarando com a boca aberta. Sua expressão antes descontraída atingiu uma tensão que eu nunca tinha visto nele antes. E quando pensei que ele finalmente ia dizer algo, a porta da frente se abriu rapidamente.

–Oi filho! Como vai... Quem é essa?- olhei para a porta aberta e encontrei duas pessoas nos encarando.

Os pais dele.

Os pais dele estão aqui, e Stefan não para de me encarar.


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Notas finais do capítulo

looooooooooooool