Beautiful Accident escrita por Lovatic


Capítulo 24
Capitulo 24. Bônus Daroline.


Notas iniciais do capítulo

Capitulo por Care diva se passa três semanas antes do capitulo passado!
Totalmente dedicado á lia linda amorzinho q me perseguiu até q eu escrevesse ele.
boa leitura



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POV CAROLINE FORBES.

107 vezes. 107 palavras. 100 reviradas de olho. 106 bufadas. Ou o que prefiro: 107 vezes em que o nome Stefan Salvatore foi mencionado em uma única conversa de duas horas com Elena Gilbert, ou Elena Salvatore, seja como for.

Eu não posso aguentar, estou muito a fim de tacar um travesseiro na cara dela se ela suspirar mais uma maldita vez.

–Porra Elena, se você fizer isso de novo nessa maldita conversa, eu vou te mandar de volta para aquele hospital. Eu juro. – resmungo.

Minha melhor amiga murmura um pouco, então para de falar.

Eu não quero ser a chata, mas simplesmente estou mal humorada e fadigada e com uma porra de uma frustração das pesadas.

Eu quase não acreditei no momento em que olhei para minha amiga ao encontra-la. O que foi isso? Dois meses? Três? Uma porra de poucos meses e quando eu a vejo é como se não fosse a mesma.

É melhor.

É especial. É brilhante. Os olhos, a pele, o cabelo, o sorriso, tudo nela. Elena Gilbert, a garota solitária e órfã, agora é Elena Salvatore e ela é tão feliz. Tão malditamente feliz como eu desejei que ela fosse. E estou indo eu mesma beijar os pés daquele Salvatore por fazê-la brilhar assim.

Não que eu vá dizer isso a ela, obvio. O papel de melhor amiga é gritar nas horas certas e ser a racional, em outras.

–Ele disse que te ama? – pergunto.

Elena murcha um pouco, acariciando sem perceber sua barriga.

–Não. E nem sei se ele vai... Ele foi tão amoroso essas ultimas semanas. Tão romântico e tudo, mas realmente não se isso é amor, sabe? Quer dizer, estávamos transando.

Reviro os olhos.

–Não acredito, Lena. Você precisa amarrar ele! Ele está obviamente atraído e encantado, é agora, é agora que você o amarra e não solta mais!

Elena joga a cabeça para trás e solta uma gargalhada alta.

Ainda bem que estamos sozinhas em seu apartamento. Nos dois dias que cheguei à Nova York aprendi algumas coisinhas da rotina de Stefan e ela: as manhãs ela passa sozinha, porque ele está em aulas, ultimamente tem passado para o almoço e algumas pegações antes de voltar para a faculdade, então, ele sempre volta para casa ás 05h00min e ponto, com um maldito abraço carinhoso e algo que ele comprou para ela no caminho.

Eu consegui um apartamento mais ou menos por aqui, mas não tão “zona rica” assim, para poder estar com Elena o dia inteiro enquanto se recupera e claro para matar a saudade.

–Tudo bem, Care. Agora esqueça Stefan e eu. Eu quero saber de você. Como tem sido a faculdade? Caras gostosos? Festas?

Dá pra ver que Elena está se esforçando pra não parecer chateada com isso. Eu mesma estou. Eu queria minha melhor amiga no meu primeiro ano de faculdade, mas estamos ambas não conseguindo aquilo que imaginamos a vida inteira.

Dou de ombros.

–É, tem sido legal. Você sabe, na medida do possível sem você lá. Minha companheira de quarto se chama Sidney e ela é incrível! Faz música ou algo assim e tem um namorado cheio de amigos gatos pra cacete!

Elena ri.

–Você sabe o que dizem, nunca namore um músico, eles são insanos.

–É. Eu meio que fiquei com um deles em uma festa na outra semana, mas os universitários são uns imbecis. Tudo o que querem é embebedar você, droga-la e transar. Necessariamente nessa ordem.

Elena faz uma careta.

–Isso é ridículo.

Dou de ombros.

–Um saco. E agora estamos de recesso pela semana, mas estou precisando voltar para lá alguma hora.

Um minuto em silencio.

–Bem, então você não é fã de universitários. O que me diz de advogados atraentes de olhos azuis?

Balanço a cabeça, rindo.

–Oh, sem chances, Elena Gilbert. – digo.

Elena ri.

–Porque não? Você sabe que ele te ligou e deixou uma mensagem na sua caixa postal!

–É, eu sei, mas ele é a porra do irmão mais velho do seu marido!

–Mas você disse que achava ele um gostoso!

–É, mas aquele tipo de gostoso que você admira de longe e só, como um professor proibidamente atraente. Nem vem, Lena.

Minha amiga balança a cabeça, chateada, mas obviamente tentando esconder o sorriso.

–Ele pediu seu numero, Care. Acho mesmo que está a fim de te conhecer. – diz. – Você poderia ao menos dar uma chance a ele.

E é exatamente assim que Elena sempre consegue o que quer de mim. Ela é como aquelas criancinhas carinhosas e amáveis que conseguem te manipular com aquele olhar grande e cheio de expectativas.

É exatamente por isso que dois dias depois eu tenho um encontro com Damon Salvatore.

.

Damon me encontra no apartamento no horário certo, quase um minuto antes, o que me faz imaginar se ele estava do outro lado da porta, apenas esperando, com o relógio no pulso, pelo horário.

Sorrio ao encontra-lo. Devia ser proibido caras como ele usarem esse tipo de roupa. Ter esse tipo de rosto. Esse tipo de corpo. E esses malditos olhos.

Na verdade, eu apoiaria uma lei contra a existência de Damon Salvatore. Isso meio que faz mal para a saúde mundial.

–Você está linda. – ele diz rapidamente.

Franzo a testa. Ele soa nervoso. Porque diabos ele soa nervoso? Oh não. Ele consegue ser mais adorável assim.

Isso está muito errado.

–Obrigada. – digo. – Você também está.

–Obrigado.

Momento constrangedor de silencio. Respiro fundo.

–Então... Você quer entrar ou temos horário? – pergunto.

Ele momentaneamente me olha. Um pequeno sorriso aparece em seu rosto e oh já era. Vou agarra-lo agora mesmo.

Eu não sei se estamos saindo para jantar ou para alguma festa ou vamos ficar no seu apartamento e beber vinho ou qualquer coisa, Elena não quis me dizer nada, então apenas vesti um dos meus vestidos pretos colados no corpo, daqueles que toda mulher tem no guarda roupa depois dos 20, mas como sou Caroline Forbes então sim, tenho um desde os 15, mas esse Sidney me emprestou antes de eu viajar.

–Se você encontrar algum empresário gostoso por lá, não esqueça, eles são sempre os melhores. – disse enquanto jogava o vestido na minha cara.

Meu cabelo está solto e enrolado, como eu costumava usar no colegial. A maquiagem leve e o batom vermelho. O vestido fica um pouco acima da minha perna e o salto que estou usando valoriza bastante, como se eu tivesse coxas delineadas e perfeitas.

E devem estar fazendo seu trabalho corretamente porque Damon não para de olhar para elas.

–Então? – pergunto.

Ele encontra meu olhar rapidamente, devia estar constrangido por ter sido pego, mas ele me olha com malicia explicita para menos de 18.

–Claro. Podemos ir para o meu apartamento e tomar algum vinho antes do horário da nossa reversa, o que acha?

–Adoraria. – respondo.

Ele sorri aquele sorriso “vou transar com você essa noite” e eu respondo com outro “E eu com certeza vou deixa-lo”

O apartamento de Damon é o mais típico de solteiro cheio da grana. O maldito ocupa uma das melhores suítes do Empire. Totalmente diferente do estilo simples do de Stefan, o dele é moderno e cheio daquele clima escuro, como o dono.

As paredes têm cores sóbrias, uma mistura de cinza e preto e são cheias de detalhes minimalistas. O corredor central leva a sala de estar, ocupada por um sofá enorme e uma tv plasma, vídeo game e essas coisas que homens adoram. Ele me leva até a cozinha, onde há um balcão enorme ocupando metade do ambiente, pega o vinho e duas taças então me mostra seu lugar preferido dali.

–Eu não estou falando do meu quarto. – diz com um sorriso maldoso. – Ainda.

Eu não faço ideia do que ele está tramando até voltarmos ao corredor e adentrarmos uma sala que parece ser seu escritório. Então eu finalmente posso entender o que ele quis dizer antes.

A parede é totalmente de vidro e do outro lado eu tenho a melhor vista de Nova York que eu poderia imaginar. Eu não tenho tido muito tempo de visitar nada a não ser uma ou outra volta ao Central Park, mas isso... É incrível. Luzes. É tudo o que eu consigo ver. É como a própria cidade da luz. Ela brilha por si só.

Minha respiração está presa enquanto toco o vidro e absorvo a beleza disso.

–Eu imaginei que você fosse gostar. – diz, está perigosamente perto agora.

Mal me movo.

–É, isso é muito lindo.

Há satisfação no seu tom de voz.

–Comprei esse lugar por causa disso. Meu pai quase teve um surto com os gastos por aqui, mas enquanto eu tiver isso... Não consigo imaginar outro lugar.

Claro, penso em dizer, você é podre de rico.

–Posso imaginar o porquê. – digo ao invés disso.

Viro-me em sua direção novamente e prendo novamente a maldita respiração. Perto de demais, quero dizer. Violação de espaço pessoal, quero murmurar. Oh Deus, me agarre agora, quero gritar.

–Você quer vinho? – pergunta, enquanto inclina uma taça cheia em minha direção.

Aceito de bom grado.

–Eu imagino quantas garotas você já tentou seduzir com esse truque de luzes. – deixo escapar.

Percebo seu sorriso crescer.

–Eu diria que foi um número considerável.

–Por Deus me diga que eu não pareci como uma caipira do interior. – resmungo.

Damon solta uma gargalhada maldita. Maldita. Maldito. Eu odeio essa gargalhada rouca e sexy e que provavelmente dificultou a oxigenação no meu cérebro.

–Você foi adorável. –responde.

–Argh, não. Isso é pior.

Ele não deveria sorrir assim para mim. Quero sinceramente pedir que pare.

–Você pode, por favor, me deixar respirar um pouco e desmanchar esse sorriso arranca calcinha do seu rosto, obrigada. – eu digo mentalmente.

–Caroline Forbes, você foi fascinante de se assistir. Seus olhos brilham. – ele diz então. Deixando sua taça e a minha encima de sua mesa. Ele está mais perto agora, bem mais perto. Minhas costas batem contra o vidro e Damon me prende entre seus braços, que agora estão apoiados lá também. Sua respiração praticamente se misturando com a minha. – Mas, honestamente, eu não estava pensando em mais nada que não fosse beija-la aqui mesmo.

Oh. Claro.

Vamos lá, cérebro. Você sabe o que fazer. É só afasta-lo agora. Você já fez isso antes, seu maldito.

Puta merda.

Que se ferre.

Inclino-me rapidamente contra ele e nossas bocas finalmente se encontram. É fantástico e perigosamente bom. Ouço e sinto a surpresa e a excitação enquanto os lábios dele começam a se mover contra os meus, me levando e me trazendo de volta. Ele tem gosto de vinho e é tão, mas tão bom.

Minhas mãos estão no seu pescoço, puxando-o para mais perto e as dele estão na minha cintura, apertado, puxando, descendo e nas minhas pernas e Deus oxigênio.

Damon arfa e começa a traçar beijos por toda a minha mandíbula e pescoço, desce até meu colo e não vai muito longe até que eu o traga novamente para meus lábios.

–Seu cabelo cheira a morango. – murmura ainda contra a minha boca.

–É o meu shampoo. – digo.

Ele inclina a cabeça e inspira contra os fios de cabelo preso no meu pescoço, deixando qualquer chance de eu respirar por água abaixo.

–Eu gosto. – responde. – me faz ter vontade de devora-la.

Ergo a sobrancelha para ele, fazendo-o se afastar um pouco de qualquer lugar que ele esteja beijando.

Ele sorri pra mim.

–Em minha defesa eu não falo esse tipo de coisa com frequência, você é quem provoca esse tipo de reação em mim. – diz.

Faço-me de ofendida.

–Então eu sou a culpada?

Ele dá de ombros.

–É, mais ou menos.

Balanço a cabeça, incrédula, mas tentando esconder o sorriso estupidamente bobo que cresce no meu rosto.

–Bom, se você diz... – digo, enquanto minhas mãos descem até seu quadril, arranhando sua cintura com as unhas por cima da camiseta, puxando-o para mim novamente.

Damon fecha os olhos com força e suspira.

–Maldita. – murmura.

–Meu Deus, você é patético!

Ele balança a cabeça, chateado.

–Você vai se arrepender por isso.

–Oh, é mesmo?

Assisto enquanto Damon da um passo para trás e arregaça as mangas da camiseta preta que está usando. Algo nesse movimento me faz perceber que muito provavelmente não estamos saindo para jantar hoje.

–Vire-se. – diz.

–Desculpe?

–Vire-se.

Como sou a pessoa mais inteligente do mundo e a mais racional também, me viro.

–Satisfeito, Sr. Irritadinho?

–Mãos no vidro. – diz.

–O-O que? – gaguejo.

Seu tom é sério e rouco.

Eu posso nunca mais poder usar essa roupa intima novamente.

–Apenas faça, Care. Não vou machucar você. Eu prometo.

Como eu sei? Eu nem conheço você, seu imbecil.

Mesmo assim faço o que pede.

–Tudo bem. – murmuro.

São dois segundos necessários até que posso sentir as mãos dele na minha cintura novamente, então praticamente ofego. Ele se aperta contra mim, e oh, caramba. Caramba. Um beijo na altura no meu pescoço. Outro embaixo. Outro e outro e ele está deslizando devagar o zíper do meu vestido, abrindo-o e beijando minha pele exposta. Mordiscando. Sinto até sua língua e puta merda.

Eu nem estou respirando agora.

Maldito. Maldito. Maldito.

Minha cabeça está contra o vidro e mal me mexo. Não quero que pare nunca.

–Eu espero que saiba que posso fazer muito mais que isso, Care. E estou te prometendo tudo mais. – murmura contra minha pele.

Suas mãos ágeis me viram em sua direção novamente. As alças do vestido quase deslizando por meus ombros.

–Diga que vai voltar aqui. – continua.

Beija um ombro.

–Diga que vamos jantar e então continuar isso. – diz.

E beija outro.

Nossos olhos se encontram. Eu não sei qual tom de azul é mais forte, mas aposto que os dele vencem.

Suspiro, soltando o ar que nem sabia que guardava.

Então me inclino contra sua boca entreaberta, sua respiração rápida e escassa. Sofrendo por mim, como estou por ele.

–Mal posso esperar por nosso segundo encontro. – digo, fazendo-o sorrir tão lindamente que tenho de beija-lo.

Então o faço.


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Notas finais do capítulo

eaai? lol



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