Beautiful Accident escrita por Lovatic


Capítulo 18
Capitulo 17. Sortuda.


Notas iniciais do capítulo

então gente, meu pc pifou, mas agora estou de volta!



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–AI MEU DEUS ELENA GILBERT. ESTOU DESFALECIDA NO CHÃO DO QUARTO. – Care grita ao telefone.

Preciso me controlar para não rir. Olho na direção da sala de estar e vejo que Stefan e Klaus ainda estão concentrados no jogo de futebol.

–Care você pode, por favor, parar de gritar. – peço.

–Eu te odeio, sua vaca! Como assim você tem uma noite de sexo inesquecível com o deus grego do seu marido e não me conta nada!

Respiro fundo varias vezes.

Sei que deveria ter contado á Care logo no dia seguinte, mas com Stefan sempre por perto e suas mãos em mim o fim de semana inteiro ficou difícil ter um momento em particular. Não que eu esteja reclamando, é claro.

É domingo de tarde e Stefan e Klaus assistem ao jogo na sala de estar enquanto esperam Kol Patt e Mike chegarem. Estou na cozinha beliscando o resto da lasanha do almoço.

Fecho os olhos brevemente e consigo recordar todos os míseros detalhes de todo o fim de semana com Stefan. Fomos á parques, shoppings, assistimos á filmes no cinema e no sofá de casa. Ele finalmente me mostrou partes da cidade.

–Prometo que vou te recompensar. – digo.

Posso ver Care revira os olhos.

–Acho bom mesmo. – uma pausa. – Então, como foi?

Sorrio involuntariamente.

Esse babaca não pode fazer sorrir desse jeito idiota.

–Foi ótimo. – digo. – Ele tem sido ótimo e isso é estranho.

–Porque é estranho?

–Care você se lembra de tipo, uma semana atrás, quando o odiava?

Care bufou.

–Só estou dizendo que ele pode ter mudado e percebido que está irremediavelmente apaixonado por você.

–Sem essa de filme clichê, Care. Não vamos confundir sexo e sentimento.

–Não estamos mais falando só em sexo, Lena. Vocês dois estão evoluindo disso.

Respiro fundo.

–Você provavelmente tem razão.

–Eu sei, sempre tenho razão.

–Eu te odeio.

Care ri.

Stefan e Klaus comemoram um ponto de seu time e posso ouvir os gritos da cozinha.

–O que é isso? Quem está aí? – Care pergunta.

–O melhor amigo do Stefan, Klaus Mikaelson. – digo.

–Espera, Mikaelson tipo Elijah, tipo nosso professor gostoso do colegial?

–Esse mesmo. Klaus é o mais provável para suceder a empresa da parte Mikaelson.

–E ele é melhor amigo do Stefan?

–Isso.

–E eles estão assistindo tv na sala? Agora?

–Exatamente.

–Eu oficialmente quero a sua vida.

Reviro os olhos.

–Falando na minha vida, a mãe de Stefan vai chegar à cidade amanhã. – digo.

–Uau. E onde ela vai ficar?

–Aqui. Ela e Lexi vão se hospedar aqui por um tempo.

Ouço a risada de Care.

–Juro que pagava para ver isso, inacreditável.

–Eu já disse que te odeio?

–Elena, vamos confessar que isso é uma piada.

Balanço a cabeça, rindo.

É mesmo uma grande piada. Acabo sorrindo. Levanto o olhar para a sala novamente, e vejo que Stefan está me observando.

Ele sorri pra mim.

Sorrio de volta.

Desvio o olhar rapidamente.

–De qualquer forma, o fato é que estou encarregada de fazer pipoca para os caras e...

–Que caras? Mais gatos vão aí hoje? Isso é... Não sei nem o que isso é.

Levanto da cadeira e abro a despensa, pegando vários pacotes de pipoca e pondo uma no micro-ondas.

–Kol, irmão do Klaus, Patt e Mike. – digo. – Todos amigos de infância.

–Todos gostosos, não é?

Começo a rir.

–Infelizmente sim.

–Isso é frustrante. – um segundo. – Acho que preciso ir ou alguém vai ficar sem roupas na próxima semana se eu não for lava-las agora.

–Tudo bem. Te ligo mais tarde.

–Não seja assediada. Beijos.

Desligo o telefone e coloco-o sob o balcão. Não consigo evitar uma risadinha idiota, Care consegue me fazer rir nos momentos mais estranhos.

–Do que você tanto ri aqui? – sinto suas mãos na minha cintura.

Stefan beija minha nuca e eu involuntariamente fecho os olhos.

–Bobagens. – digo. – Como vai o jogo?

Ele sobe um pouco minha camiseta e está encaixando suas mãos na minha cintura, fazendo com que minha pele queime por dentro.

–Estamos ganhando. – diz.

Ficamos assim uns segundos a mais do que deveríamos.

A pipoca fica pronta, mas não me movo.

A campainha toca.

–Vocês dois vão ficar se agarrando aí ou vão atender a porta? – Klaus grita da sala.

Stefan bufa.

–Ele é muito chato, não sei como aguento.

–Não sei como aguento vocês dois. – digo.

Stefan me da um selinho rápido e se vira.

Volto-me para o micro-ondas e tiro a pipoca para logo em seguida colocar um outro pacote.

Patt, Mike e Kol entram no apartamento e logo se encaminham para a cozinha.

–Olá senhora Salvatore. – Patt diz.

–Hey garotos. – digo, trazendo os dois pacotes de pipocas.

Coloco-as sobre a mesinha na sala, junto com as cervejas e já estou de saída quando uma voz me interrompe.

–Fica com a gente Lena. – Kol pede.

Viro-me para Stefan. Ele sorri e mostra um espaço vazio ao seu lado no sofá.

Sento-me com seus braços ao meu redor e assisto á um jogo de futebol americano sem não entender nada.

–Não entendo. – digo. – Não entendo nada disso.

Patt me olho divertido.

–Qual é Elena, seu homem foi capitão do time.

Olho para Stefan e reviro os olhos.

–Eu não via os jogos com frequência. Não encontro nada de interessante nesse esporte agressivo. – argumento.

–Então qual é o seu tipo de jogo? – Mike pergunta.

–Futebol. – digo.

Klaus bate com a mão no próprio rosto.

–Se fosse minha mulher eu não deixava.

Olho para Stefan.

–O que tem futebol?

Stefan sorri pra mim de um jeito meigo.

–Klaus acha que futebol é um jogo sem merecimento.

–É só um jogo onde os maricas ficam rodando e correndo atrás de uma bola, é ridículo. – Klaus argumenta.

–É bem melhor que ficar se batendo por causa de uma bola. – digo de volta.

Klaus olha pra mim e depois balança a cabeça, sorrindo.

–Essa garota é... Olha nem sei. – diz.

Sinto Stefan apertar um pouco meu ombro e me lançar um sorriso confiante.

Acabo assistindo todo o jogo. O time que todos torciam ganhou então os garotos estavam felizes. Pedimos pizzas e comemos na cozinha. Todos sentados ao redor da mesa.

–Você vai para qual faculdade, Elena? – Kol pergunta.

–Illinois em Chicago. – digo.

Klaus franze a testa.

–Você vai pra Chicago? – pergunta, revezando seu olhar entre mim e Stefan.

Sinto meu sangue congelar.

Olho para Stefan, mas ele já está olhando pra mim. Como se estivesse surpreso assim como os outros.

Ele sabe que vou pra Chicago, não sabe? Ele sabe.

–Estou pensando ainda. – digo. – Essa foi a faculdade que minha mãe frequentou então significa muito estudar lá também.

Klaus balança a cabeça concordando, mas sei que isso é confuso pra ele. Klaus não sabe que Stefan e eu estamos casados por contrato, ele provavelmente deve achar que fiquei gravida e que agora estamos juntos. Como um casal de verdade.

Patt é quem rompe o silencio.

–Tudo o que eu sei é que estou morto de cansaço. – diz.

Mike também está se levantando.

–Acho que vou dormir com vocês aqui. – diz.

Stefan revira os olhos.

–Deem um fora logo.

Patt e Mike riem. Cada um beija a minha bochecha antes de sair e Klaus me da um abraço forte.

–Se cuida. – diz. – E cuida desse rapazinho aqui, ou dama, claro. – diz apontando para minha barriga.

Sinto-me estranhamente feliz nesse momento. Vejo-os sair pela porta da frente e quero correr atrás deles, dizer que são o mais perto que já tive de irmãos mais velhos.

–Existe alguém que não te ame nessa minha vida? – ouço Stefan perguntar atrás de mim.

Viro-me para ele.

–Essa é uma boa pergunta. – digo.

Ele sorri e caminha até mim.

Suas mãos apossam-se do meu corpo novamente.

–Você é boa demais para isso aqui.

–Como assim?

–Estou falando dos meus amigos, de mim... Você merece mais do que isso. – diz. –Quero que saiba que não estou esperando que deixe de pensar em ir para Chicago antes do prazo. Gostaria que ficasse, mas não a impediria de ir.

Suas palavras me pegam de surpresa.

Encaro-o.

–Podemos falar sobre isso depois?

Ele franze a testa.

–Do que quer falar então?

Um mini sorriso insiste em aparecer em meu rosto.

–Não quero falar.

Então o beijo.


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Notas finais do capítulo

lool



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