Odeio não Conseguir te Odiar escrita por kirasren, Little Nicki
Notas iniciais do capítulo
Oi, puppies ♥
Uma coisa que eu queria falar é sobre os comentário, é sério que em (praticamente) um mês ninguém comentou? Olhem, eu SEI que tem gente que lê essa fanfic, e me incomoda muito saber que ninguém liga para os comentários. claro que desde o começo havia leitores fantasmas, mas todo mundo de fantasma é muito para eu aguentar >:(
Sei que tem autoras que reclamam que não conseguem 20 comentários, e acho isso ridículo. Mas eu tenho um motivo: Não houve NENHUM comentário. Agora eu peço, por favor, comentem. Me motiva a continuar a história.
Olhei em volta e percebi na hora que aquele não era meu quarto. Era enorme — gigantesco, na verdade — e, estranhamente, rosa. Por um momento, refleti sobre o que tinha feito no dia anterior: Eu tinha acabado de me embebedar e acabei parando na casa de um estranho — talvez estranha (?) — estando nua. Isso era completamente constrangedor e eu claramente não me orgulhava disso.
Lembrando que estava sem roupas, agarrei uma coberta que estava na cama. Isso era simplesmente patético, a coberta era muito grande, e parecia um vestido sem alça e horroroso. E rosa. Após cobrir o meu corpo, saí do quarto direto para o andar debaixo. Ouvi barulhos vindos da cozinha, então fui para lá.
Chegando lá, encontrei um homem — sem vestimentas, só de cueca box — tomando café em um mesa gigante. Ele falava com alguém no celular, então ele desviou os olhos para mim e logo desligou a ligação.
— Ainda bem que acordou. — Ele disse, me convidando para sentar ao seu lado. — Dormiu bem?
Assenti o convite e sentei-me na cadeira ao lado. Ainda confusa, perguntei:
— Onde diabos eu estou?
— Mais exatamente? Você está em Nova Iorque, no bairro de Queens.
Nova Iorque. Como eu fui parar aqui? Ontem mesmo, eu estava na minha casa em Nova Jersey, e agora estou em uma mansão rosa em Nova Iorque. Aquilo já estava começando a ficar medonho.
— Meu nome é... — O estranho começou, mas fez uma pausa pensando. — Bem, pode me chamar de Gumball.
— Gumball... — Eu repeti, ou melhor, chamei o nome. — C-como eu cheguei aqui?
— Bem — Ele começou a falar, se ajeitando na cadeira. — Eu não sei exatamente o que você estava fazendo, já que te achei fugindo, provavelmente bêbada, de um sujeito que estava com uma garrafa na mão. Te ofereci uma carona, e você aceitou. Você estava imunda! Então fiz o favor de tirar aquela roupa horrível e e lavá-la, minha empregada Menta irá te oferecer uma roupa nova, você poderá sair quando quiser.
Arregalei os olhos. Quem era o tal sujeito que me perseguia? Respirei fundo e fiz de tudo para não começar a chorar e desejar voltar para casa. Em vez disso, estendi a mão para Gumball e disse:
— Meu nome é Fionna.
Ele sorriu e não apertou minha mão. Ao contrário, a beijou. Corei, mas dei um sorrisinho de lado. Ele chamou por sua empregada, Menta, e ela subiu para o quarto comigo. Era íncrivel quantas opções de vestidos haviam ali — claro que preferiria uma calça jeans, mas vestidos também não eram nada mal. Acabei por escolher um dos mais simples: Ele era branco, e na parte de baixo haviam algumas listras pretas. Estava usando meu salto alto de ontem, o que não ficou tão feio como pensei que ficaria.
Gumball me levou para casa. Ao chegar e sair do carro, a única coisa que pude fazer foi abraçá-lo. Encostei minha cabeça em seu ombro, não aguentando mais e deixando algumas lágrimas escorrerem em minha face.
— Obrigada. — Eu disse em meio ao abraço. — Queria que houvessem mais de você no mundo.
Ele sorriu, mas não disse nada. Ele já retribuía, mas senti que agora ele me abraçava mais forte.
Entrei em casa e não falei com minha mãe, só queria ficar presa em meu quarto. Peguei meu celular e notei que havia várias mensagens de Cake perguntando se eu estava bem, e, no meio delas, havia uma que dizia:
Fique comigo, por favor
– Marshall Lee
Retorci os olhos e apaguei a mensagem. Não queria olhar para a sua cara. Marshall estava morto para mim. E, quando olhei, havia uma nova mensagem dizendo:
Eu esqueci de te avisar, mas peguei o numero do seu celular enquanto dormia :P
– Gumball
Gumball parecia uma nova oportunidade para mim, não para um namorado — talvez —, mas sim para um novo amigo. Uma nova confiança. Sem falar que ele era lindo. Fechei os olhos e murmurei "Pare" para mim mesma.
Então eu percebi, eu estava com medo. Medo de se apaixonar por Gumball. E, incrivelmente, medo de perder Marshall. Mas é claro, eu já tinha o perdido, mas eu não tinha perdido meu sentimento de um dia para o outro. E é obvio que eu não estava apaixonada por Gumball.
Encarei aquelas duas mensagens no meu celular e minha mente deduziu que aquilo era uma guerra para quem eu me apaixonaria. O que eu chamaria de 3ª Guerra Mundial.
Eu odeio meu coração. Eu me apaixono com muita facilidade. É impressionante. É como...
Um, dois, três, pronto. Três dias? Três horas? Não sei, provavelmente. Já que, em menos disso, meu coração já batia mais forte com a presença de um completo desconhecido.
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Espero que tenham gostado
Comentem por favor
Beijos e Melancias pra vcs :*