SEM RÓTULOS - welcome to my world escrita por Jose twilightnmecbd


Capítulo 33
Bolinha


Notas iniciais do capítulo

Final... Final?? NÃO!! rs Sei q a história desses dois "inrrotuláveis" permanecerá viva c a gente, sempre! Obrigada pelos coments, pelas recomendações e postagens no meu Face, todas essas palavras, cada uma, foram a força q eu precisava para não desanimar. AMO TODOS VCS!!! ♥ E aguardem o EPÍLOGO ainda para esta semana!! ;) Bjkks no coração! Boa leitura, MOCINHAS!!! hehe



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Ah o olhar... Edward ficou parado observando enquanto Jane e Aro tiravam fotos ao redor da mesa do bolo e se lembrou de um trecho de uma música de Tom Jobim:

Ai, que bom que isso é, meu Deus

Que frio que me dá

O encontro desse olhar

E como mágica da vida, Isabella, ainda ajeitando o vestido de Jane, levantou o olhar para ele e ao ver que ele a olhava, sorriu. Jane merecia, depois de toda aquela armação para a surpresa de Isabella. Até agora Edward não entendia como ele tinha concordado em fazer aquilo. Teve de assistir ao filme “Missão Impossível” e testar aquele cabo de força várias vezes. Mas valeu a pena no final. Agora era a vez de Jane, o dia dela.

O vestido de noiva de Jane e o traje de Aro eram altamente tradicionais. Mas tudo parava por aí. Isabella vestiu seu vestido de madrinha de honra, adaptado, com apenas três meses de gravidez, a barriga ainda não era aparente, mas ela havia engordado um pouquinho, encorpado. O que fazia Edward quase salivar quando ela ficava nua. Ele nunca conseguiu ver sensualidade em nenhuma mulher grávida, mas algo lhe dizia que com Bella isso iria mudar. Ela ficava mais linda e mais sexy a cada semana.

Depois da cerimônia na igreja, todas as madrinhas e padrinhos trocaram de roupa. Ou melhor, As madrinhas voltaram “fantasiadas” de heroínas, vestidos temáticos, e cada uma foi até seu par e, abrindo a blusa por baixo do blazer deles, todos estavam com camisas de super-heróis ou de algum personagem de filme geek. Edward não havia escapado. Vestia uma camiseta cinza com um He-Man enorme na frente, empunhando a espada naquele momento em que grita: “Pelos poderes de Grayskull!”. O vestido de Isabella era o que mais parecia uma verdadeira personificação do da She-Ra, era branco com detalhes dourados. Afinal, ela teve um sonho para se inspirar...

A festa estava linda e o presente de casamento, como padrinhos de honra, era uma viagem de lua de mel para Fernando de Noronha. Jane estava louca para conhecer o Brasil e Edward pensava que isto ocorreria em breve. Ainda lhe dava um frio na barriga quando lembrava do dia em que voltou com Isabella a casa dos pais para dar a novidade pessoalmente e seu pai lhe entregou a escritura que constava a sua parte na fazenda, exatamente a parte em que ele sempre sonhou em ter. “Para uma filial, de luxo, da The Selection no Brasil.” – Dissera seu pai.

Eles passaram o natal com a família da Isabella, e o Ano Novo - Edward, Isabella e Mike - iriam passar no Brasil. Mike poderia ir na casa de seus familiares por parte de pai e todos estariam juntos de qualquer forma. Edward se distraiu com seus pensamentos e quando deu por si, Isabella não estava mais à vista. Ele olhou ao redor. A acompanhante, pois Jacob apresentara como amiga, de Jacob, estava sozinha. As duas únicas pessoas que faltavam no salão. Edward tentou controlar o ciúme. Conferiu o relógio. Resolveu dar 15... não, 10 minutos para que Isabella retornasse ou ele iria atrás dela.

– Jacob, não quero me demorar aqui fora. Edward vai dar falta de mim, e... – ela esfregou um pouco o braço – Está muito frio aqui.

– Não se preocupe. Não vou demorar, Bella. Só precisava falar com você antes de ir embora. Estou de viagem para Londres, amanhã, você sabe, mas não queria ir sem antes falar com você. – Jacob, como não era padrinho, estava atipicamente sem suas roupas de nerd. Vestia um elegante smoking esverdeado que ressaltava seus olhos e seu cabelo comprido estava um pouco mais curto, batendo nos ombros, e estava solto. Ele colocou as mãos nos bolsos e olhou para o chão. – Queria me desculpar, na verdade.

– Sobre o que exatamente? – Isabella ergueu uma sobrancelha e cruzou os braços. O vento gelado trazia finos flocos de neve e balançavam seu cabelo solto. O sobretudo, apesar de bem quente, não iria protegê-la por muito mais tempo ali fora.

– Por aquela semana, mais precisamente o fatídico dia 23 de outubro. – ele ergueu o olhar para ela.

Isabella torceu um pouco os lábios e olhou para o lado. Ela nem gostava de pensar naquele dia.

Jacob fora na sua casa, como sempre, à noite, e sua mãe havia saído com o namorado. Mike tinha ido assistir a um jogo com um coleguinha e iria dormir por lá. Jacob tinha bebido um pouco, o que não era comum. Mas Isabella até o achou engraçado. Ele levou comida japonesa e um conjunto para beber saquê, incluindo um masu, e foi logo retirando uma quantidade um tanto excessiva de garrafinhas de saquê de uma das sacolas. Mas, Jacob estava tão divertido, como nunca foi, nem na época que eles namoravam, que Isabella se deixou levar pelo amigo. A companhia agradável e a conversa solta. Ela até que estava precisando mesmo de uma noite assim. Jane estava com o noivo e Edward sumira novamente do mapa depois de sábado, então o jeito era aproveitar a atenção de Jacob.

Depois de terminar a comida, e muitas doses de saquê, acrescidas de risadas, o olhar de Jacob se modificou, ele parecia decidido a fazer algo, e logo foi falando de como estava incomodado com a aproximação do treinador, que ele percebeu os olhares no dia da final do jogo e tudo mais. Isabella começou a querer desconversar. Jacob não tinha o porquê estar chateado com aquilo, eles não estavam namorando. Jacob alterou a voz e o que estava divertido acabou ficando assustador. Ele dizia sobre tudo o que tinha feito por ela, e parecia estar reclamando alguns “direitos”.

Isabella se levantou, começou a juntar todo o lixo de cima da mesinha da sala, e dar a entender que já era hora dele ir embora. Ela tonteou um pouco ao levantar, provavelmente as doses de saquê já fazendo efeito, mesmo sabendo que não bebera nem metade do que Jacob, e já foi se encaminhando para a cozinha. Mal apoiou as coisas na bancada da pia, sentiu o bafo quente de Jacob em sua nuca. Ele começou a querer beijar o pescoço dela e ela foi se esquivando, mas ele apertou seu braço e a pressionou contra a bancada. Dizia coisas que ela nem estava entendendo direito, de tão nervosa, e foi quando ele a virou de frente para ele que ela realmente teve medo dele.

Jacob queria beijá-la a todo custo na boca, e parecia não se importar com o fato de que ela não o correspondia, começou a passar a mão pelo corpo dela, e colocando a mão por baixo de seu camisão, encontrou o botão do short dela. Isabella gritou com ele, quis bater nele, mas talvez fosse a bebida, talvez fosse ela própria que se sentia muito fraca, ele estava muito mais forte e totalmente fora de si. Ele ajoelhou trazendo Isabella consigo para o chão e foi se deitando sobre ela, fazendo força para que ela abrisse as pernas.

O choro foi inevitável, Isabella parou de se debater e ficou inerte. Debaixo dele, apenas deixando as lágrimas correrem, de olhos fechados, pedindo aos céus que aquilo tudo não passasse de um pesadelo e que ela logo acordaria. “Não pode ser, não pode... não o Jacob, ele não...” - ela pensava. E, de repente, ele parou. Estava tão bêbado que nem ao menos conseguiu tirar o short dela. Saiu de cima dela deitando ao seu lado em posição fetal e começou a chorar feito um bebê. Isabella abriu os olhos, o óculos tinha caído próximo a ela, ela esticou o braço, recolocou os óculos e virou a cabeça para olhar para ele. Ela poderia ter tido um milhão de sentimentos naquele momento, um de cada vez ou todos juntos. Mas o único que prevaleceu foi: pena.

Isabella se ajeitou, sentando-se no chão, e pedindo para que Jacob parasse de chorar, ela colocou a cabeça dele no colo, se recostou na porta do armário da bancada, e ficou mirando o nada, como se o estivesse ninando. Ele chorou ainda mais forte, sem conseguir falar, começou a soluçar e em alguns minutos, ele caiu num sono profundo.– Eu já o perdoei, Jacob. Caso contrário nem estaria aqui falando com você.

– Eu sei. Mas a gente não verbalizou nada. Eu acordei no meu apartamento e nem sei como eu cheguei lá.

– O Aro levou você.

– Eu sei. Ele me disse. Mas eu não consigo me lembrar até hoje do que aconteceu naquela noite. Lembro que levei comida japonesa pra você e que ficamos conversando na sala. Tem alguns flashes da gente discutindo...

– Eu não discuti com você.

– Tá, eu sei. Mas foi algo assim.

– Tem coisas que é melhor a gente não se lembrar mesmo, Jacob. Era só isso?

– Mas, você se lembra. E eu não vou me perdoar por isso. Por fazer você ter lembranças ruins de mim.

– Jacob, isso foi há dois meses, daqui a pouco será “no ano passado”, e sinceramente, eu não quero ficar relembrando, tenho certeza que será deletado da minha mente com o tempo. Eu te perdoei. Quando a gente libera o perdão, a gente se liberta, Jacob. Liberte-se você também. E que sirva de experiência. Para ambos.

– Você estava grávida, Bella... – ele passou a mão no rosto. Quase em pânico.

– Disso ninguém tem culpa. Eu não sabia e muito menos você.

Jacob ficou encarando Isabella, mas ela só olhava quando estava falando. Parecia não querer ficar mesmo ali sozinha com ele. E a culpa era dele.

– Incrível como você amadureceu tanto em tão pouco tempo. Quer dizer, sempre foi madura pra sua idade, a forma como você adotou o Mike, no nosso relacionamento... Mas agora, até seu semblante indica isso. Será que é o tal poder da maternidade?

– Pode ser. Esse poder nós adquirimos assim que algo é gerado em nós. Seja uma ideia, como foi o Mike, seja dentro da nossa barriga, como é agora. – ela automaticamente passou a mão na barriga e ficou com ela parada lá.

– Então, estou mesmo perdoado? Podemos ser amigos novamente?

– Pode, se não roubar minha mulher mais uma vez das minhas vistas. Aí, até eu penso no caso de tentar ser seu amigo, Jacob Black. Caso contrário, corre um sério risco de ter que fazer amizades no hospital mais próximo. – Edward surgiu de trás das árvores que faziam a cerca da entrada do salão e pegou os dois de surpresa.

Isabella soltou a respiração e prendeu a enorme vontade que teve de rir com a fala de Edward e a cara de pavor de Jacob. Edward soube pela tagarela da Jane o que tinha acontecido naquele dia, sorte ela ter percebido a besteira que estava fazendo e amenizou a história em tempo. Mas, mesmo assim, o pouco que ela contou serviu pra Edward ficar possesso. Motivos não faltavam para ele querer quebrar a cara do Jacob.

– Bom... – Jacob deu uma tossida e se recompôs. – Que bom que você apareceu, porque eu queria também pedir desculpas por aqueles enganos ao telefone, foi infantil e no final não adiantou em nada mesmo. – ele encolheu os ombros.

– Pera aí. – Isabella se virou para Edward, que estava com os punhos fechados e fuzilando Jacob com os olhos. – Que telefonemas?

Jacob arregalou os olhos quando viu que Isabella não estava sabendo.

– Vocês... – Jacob abriu um braço – Eu pensei que...

– Não, Jacob. Nós resolvemos não contar, depois que soubemos da gravidez da Isabella. Achamos desnecessário deixá-la ainda mais chateada com você. Isso poderia fazer mal para a bolinha, também.

– Mas que inferno, Jacob! – Isabella explodiu quando se deu conta do que eles falavam. – Eu posso te perdoar por várias coisas, por tudo! Pelas coisas sem noção que você faz, pelo quase estupro, até pelo sexo sem graça durante o tempo que a gente namorou, mas isso já é demais! Você sabia o quanto eu esperava uma ligação do Edward! O quanto eu fiquei repetindo que tudo seria mais fácil se ele ao menos me ligasse, você sabia! – Isabella deu um empurrão no peito de Jacob, que apenas deixou ser empurrado por ela.

– Calma, amor. – Edward segurou Isabella. – Não se altere, isso faz mal pra bolinha, você sabe. E pra você também. Já passou. Estou aqui, e o Jacob já teve o que merecia, não, Jacob?

Edward falou debochado fazendo referência às palavras que Isabella acabara de proferir. Teve até vontade de pedir que ela repetisse a parte “sexo sem graça”. Mas achou que seria demais.

Isabella puxou o ar com força e tentou se acalmar. A amiga de Jacob apareceu e parecia bem confusa com o que poderia estar acontecendo ali. Era uma menina bonita, devia ter uns 21 anos. Usava um vestido de noite que poderia ser da sua mãe, pelo comprimento e pela falta de sensualidade. O cabelo era curto, na altura do pescoço, encaracolado e um tom mais claro do que o de Isabella. Os óculos quadrados e o aparelho nos dentes completavam o visual.

– Perdão, Bella. – Jacob levantou as mãos como rendição. – Eu nunca quis te fazer mal, ao contrário. Eu achei que ele te fazia mal. Só queria te proteger.

– E será que você não podia me perguntar se eu queria ser protegida? Se eu queria esse tipo de proteção? Você estava sóbrio nesses telefonemas, Jacob. – Isabella colocou as duas mãos no alto da cabeça e apertou os cabelos. – Quer saber? Eu não vou ficar aqui discutindo isso. É a noite mágica da minha melhor amiga e eu não vou estragar nada. E nem quero ficar remoendo o que já passou. Isso é só mais uma prova de que quando algo está escrito no seu destino, nenhuma força contrária consegue impedir.

Jacob abaixou a cabeça e depois caminhou até Melody, sua amiga.

– Eu nunca quis te magoar, Bella. Você sempre foi o amor da minha vida. – Jacob disse e pegou a mão de Melody.

Edward cerrou o maxilar e olhou para o outro lado. Isabella uniu as sobrancelhas e respirou como “vencida”.

– Ok, Jake. Tudo bem. Você vai encontrar seu verdadeiro amor. Se é que já não encontrou. Seja feliz... – ela se virou e aceitou o braço que Edward estendia a ela. – Meu amigo.

Isabella e Edward entraram para o salão e não viram mais nem Jacob, nem sua amiga Melody naquela noite.

***

Depois do ano novo, Isabella começou a considerar morar no Brasil. As obras para a construção da filial da The Selection começaram a todo vapor logo na primeira semana de Janeiro. Ela não queria ser precipitada, nem Edward estava cobrando nada, mas ela via a angústia e ansiedade dele em querer participar de cada detalhe da obra. Ela agora trabalhava com ele no projeto e estava adorando a autonomia de colocar suas ideias em prática.

O terreno de construção pegava a parte do parque desativado, mas Edward prometeu que manteria alguns brinquedos, principalmente a nave em que eles fizeram amor pela primeira vez e onde eles tinham certeza que geraram a bolinha.

Fevereiro/2003.

– Mike vai ter milhares de histórias pra contar. Brasil na época do Carnaval... – Isabella balançou a cabeça e respirou fundo.

– A família do pai do Mike é do Rio Grande do Sul. O Carnaval não tem a mesma força e nem a mesma “folia” como no Rio ou em Salvador. Fique tranquila e deixe o menino curtir. – Edward sorriu e deu apenas uma olhada de soslaio para Isabella, apertando sua mão e voltou sua atenção ao volante.

Eles tinham deixado Mike no aeroporto, com Karen e Afton, e depois foram ao médico para uma ultra de rotina do pré-natal.

– 22 semanas e bolinha não deixa ver o sexo. – Isabella falou olhando para a estrada e passando a mão na barriga. Mudando repentinamente o assunto.

– Está muito curiosa? – Edward perguntou divertido.

Isabella olhou para ele e pensou um pouco antes de falar.

– Na verdade, não.

Edward virou o rosto rapidamente para ela com o cenho franzido.

– Pensei que você já quisesse começar a comprar roupinhas específicas, essas coisas.

– Você tem alguma preferência? Sempre diz tudo no feminino...

Edward sorriu.

– Não, meu anjo. É porque “bolinha” em português é uma palavra no feminino. Só isso. – Ele parou no sinal e olhou para ela. – Mas já você, sempre se refere no masculino.

– Ah, é porque quando penso “bolinha” lembro logo de uma bola de futebol. Só isso. – Isabella sorriu. – E o senhor, não vá pensando que, se for menino, irá vesti-lo de uniforme de futebol todos os dias!

– E, se for menina, não pense que deixarei transformá-la em um anime! – Edward tentou fazer uma expressão séria, mas acabou rindo.

Isabella deu língua pra ele.

– Então, está decidido. Não quero saber o sexo. Na próxima consulta falamos com a doutora e aí ela diz o sexo só a você.

Edward entortou um pouco os lábios e ajeitou os óculos de sol antes de falar.

– Se você não quer saber, então também não quero. Até porque, eu não vou conseguir guardar segredo mesmo! – eles riram.

Isabella ficou mirando Edward dirigir, a atenção dele à estrada, a mania de batucar uma vez na marcha antes de mudá-la, e sorriu.

– Eu amo você, coach.

Edward olhou para ela e deu aquele sorriso torto sedutor.

– Eu amo mais, mocinha.

Isabella se esticou e deu um beijo no rosto dele, recebendo um carinho na perna de volta.

Julho/2003.

Isabella finalmente encontrou uma posição confortável para receber a penetração de Edward. O sexo durante a gravidez era muito bom, ela estava inchada e muito sensível. Estava adorando a rapidez como chegava ao clímax. Edward era muito cuidadoso e ela sabia que ele se controlava ao extremo para não machucá-la. Por vezes, ela tinha que pedir para que ele fosse mais fundo, mais rápido... Sentia falta das pegadas brutas e até dos leves puxões no cabelo.

Apenas com relação aos seios é que ela se sentia limitada. Principalmente agora no final da gravidez. Os seios estavam enormes e os mamilos excessivamente sensíveis ao toque. E depois do dia que Edward quase se engasgou quando, sem querer, leite espirrou na garganta dele, eles decidiram evitar os seios, por enquanto.

Edward se posicionou para dar mais uma investida dentro de Isabella, ele estava quase gozando, mas via que ela também. “Primeiro as damas.” – ele dissera a ela. Recebendo o sorriso e as bochechas vermelhas mais lindas do mundo como resposta.

– Vai amor... – Isabella se contorcia, os olhos fechados. – Não pare, por favor...

Isabella reclamou quando, ao esperar uma bela estocada, viu que Edward hesitou.

– Bella? – ela apenas resmungou, não querendo nem abrir os olhos para que ele se “tocasse” de que devia continuar – Anjo, você gozou?

Isabella abriu os olhos.

– Não. Ainda não. – ela sorriu mordendo o lábio inferior.

– Então... – Edward estava sentado nas pernas, meio ajoelhado, próximo às pernas dela, e colocou as mãos no quadril. – Que água é essa no lençol?

Isabella franziu as sobrancelhas e se apoiou no cotovelos, tentando, inutilmente, olhar por entre as pernas. Quando se deu conta do que poderia ser, deitou de volta na cama, levando a mão à barriga.

– Minha bolsa estourou. – falou calmamente.

– E você diz isso assim? – Edward deu um pulo da cama. – Como dissesse “o arroz acabou”? Droga, Bella! Vamos logo pro hospital! Vou ligar pra doutora Cass.

Isabella se virou de lado e apoiou a cabeça na mão, olhando divertida para Edward que estava todo enrolado tentando se vestir e procurar o celular ao mesmo tempo.

– Isabella! – ele falou mais alto. Estava quase impaciente.

– Tá bom, tá bom! – Isabella riu e se apressou em sair da cama antes que Edward entrasse em pane.

No carro, Edward dirigia nervosamente, por vezes Isabella teve de segurar a mão dele no volante e pedir que ele se acalmasse.

– Edward, você não teve culpa, entendeu? Você sempre foi cuidadoso. Até demais... – ela piscou.

– Mas seu parto estava marcado pra daqui 2 semanas ainda, Bella...

– Olha, eu não entendo essa contagem dos médicos. Porque, eu sei muito bem qual o dia exato em que você colocou bolinha dentro de mim. 22 de setembro de 2002. Portanto, eu já completei nove meses desde o final de junho. – ela sorriu ao ver que o semblante dele havia se aliviado um pouco.

No quarto, as enfermeiras preparavam Isabella para um parto normal. Ela já começara a sentir as contrações e agora era Edward que estava calmo.

– Incrível, bolinha vai nascer no 4 de Julho. Eu devia ter trazido uma bandeira...

– Engraçadinho! – ela falou e gritou de dor ao mesmo tempo. Edward segurava a mão dela com força.

– Vamos, mamãe! Já está quase lá! – a médica falava e enfiava a mão por entre as pernas de Isabella. Edward contorcia o rosto. – Tem alguma coisa que lhe der força?

Força?” – Isabella pensou. A respiração agitada. No ritmo da dor. Edward olhou para ela com os olhos marejados e sorriu como que lhe dando coragem.

– Pelos poderes de Grayskull! – Isabella gritou o mais alto que pode e logo em seguida o único som que se ouviu na sala, foi o choro agudo e saudável de um bebê que acabava de chegar ao mundo.


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